À exceção dos óleos vegetais, todos os alimentos tiveram alta no mês passado, segundo a FAO, com destaque para os cereais, que subiram 2,5% e chegaram ao maior valor desde junho de 2016. "As cotações do trigo aumentaram 3% devido à maior intensidade no comércio mundial e problemas logísticos nos EUA. O milho e o arroz mantiveram os preços em alta em função de uma demanda forte", afirma a FAO. O indicador de lácteos chegou ao maior valor desde agosto de 2014, com alta mensal de 0,6%, também devido ao aumento da demanda por leite e derivados.
As carnes subiram 1,1% em fevereiro ante janeiro, sendo que as de bovinos e ovinos se valorizaram mais que a de aves e suínos.
Já o indicador para os óleos vegetais caiu 4,1% em fevereiro. Essa é a primeira queda desde outubro de 2016. "Enquanto houve um aumento na produção de óleo de palma na Ásia, a demanda pelo produto manteve-se estável. A cotação da soja caiu em razão da expectativa de superprodução no Brasil e Argentina e pelos grandes estoques de óleo nos EUA e Argentina", diz a FAO.
As informações são do jornal Valor Econômico.
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