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Especial Consultorias, Transpondo: "O produtor de leite brasileiro está no rumo de conquistar seu lugar de respeito"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/02/2016

12 MIN DE LEITURA

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O MilkPoint lançou em novembro de 2015 o Especial Empresas de Consultorias para conhecer quais são as empresas brasileiras que hoje prestam consultoria no campo, onde atuam, quais são os desafios atuais, como fazem o acompanhamento dos clientes, entre outros.

A sexta participante é a Transpondo, empresa de pesquisa, treinamento e consultoria agropecuária, especializada na busca de soluções para os desafios da cadeia produtiva do leite, como um todo. Formalizada em 2012, sua história tem raízes em 1993 quando seus sócios fundadores, Wagner e Angela Beskow conheceram, in loco, o sistema de consultoria e de produção agropecuária da Nova Zelândia.



Confira abaixo a entrevista realizada com Dr. Wagner Beskow, pesquisador, consultor e sócio-diretor da Transpondo: 

MilkPoint - Quando foi criada a empresa, quais são as áreas de atuação e em que localidade(s) atuam?

Wagner: “A Transpondo é uma empresa de pesquisa, treinamento e consultoria agropecuária, especializada na busca de soluções para os desafios da cadeia produtiva do leite, como um todo. Formalizada em 2012, sua história tem raízes em 1993 quando nós, seus sócios fundadores, Wagner e Angela Beskow conhecemos, in loco, o sistema de consultoria e de produção agropecuária da Nova Zelândia. Ao todo, tivemos 7 anos de estudos, treinamento e trabalho naquele país, que é a referência mundial da produção competitiva de leite, sobretudo naquela época. Fomos procurados e prestamos serviços de consultoria ao governo da Nova Zelândia, ao então New Zealand Dairy Board, à Embaixada do Brasil em Wellington, ao Ministério da Agricultura do Brasil (interesses brasileiros lá) e, no final, ao maior produtor de leite deles, que desejava se instalar em nosso país. Um início bem desafiador e instrutivo.

Wagner e Angela Beskow, na Nova Zelândia (1993-1995; 1998-2001).
Fotografia tirada de um quadro de recordações no escritório da Transpondo. *Clique na imagem para ampliar. 

Finalizada essa etapa, de volta ao Brasil, passamos a nos concentrar no desenvolvimento de um sistema de produção pensado para as nossas condições, mas bebendo em várias fontes, com destaque para o conhecimento americano em nutrição e ao neozelandês em eficiência econômica. A meta era atingir alta produtividade por cabeça (que o sistema neozelandês não tem), alta produtividade por hectare (que não se falava no Brasil), com baixo custo por litro (que o sistema americano e europeu nunca tiveram), mínimo esforço das pessoas (um tabu no leite, por aqui) e melhoria ambiental (não podíamos nos contentar com a preservação de algo empobrecido e que é base de sustentação do produtor).

Em 2006, trabalhando no RS com pesquisa e ensino formais e consultoria autônoma, chegamos a um sistema de produção que hoje denominamos SIPS: sistema intensivo a pasto com suplementação. Em 2007 fomos desafiados a implantar tal sistema na CCGL (Cooperativa Central Gaúcha Ltda), cuja filosofia de trabalho e visão do setor leiteiro coincidia com a nossa. Como a instituição sabia o que buscava, tinha equipe e conselho técnico muito bons, deu certo e todos avançamos muito com tal experiência (produtores, cooperativas associadas, cadeia gaúcha de leite e nós próprios, também). O SIPS derrubou a guerra cega do "confinamento versus pasto", mostrando que ambas escolas tinham muito a aprender uma com a outra. Cumprida essa missão, em fevereiro de 2012, partimos para criar nosso próprio negócio, pois desejávamos que os benefícios de tantos anos de estudo e trabalho pudessem atingir mais pessoas e mais regiões.

O modelo de empresa que concebemos é enxuto, visando atingir um número grande de clientes, mas com mínima estrutura fixa e de pessoal, praticando o que sempre pregamos. Para isso ser possível, concentramo-nos em atender um número pequeno de clientes presencialmente e um número maior à distância, com ênfase nos "multiplicadores de conhecimento e tecnologia", que são todas as pessoas físicas e jurídicas que lidam com o produtor rural, direta ou indiretamente.

Como o foco da Transpondo está no desenvolvimento do produtor, nosso critério para aceitar ou não uma missão é: 1) ética profissional; 2) viabilidade técnica e econômica, e 3) se o produtor ganharia ou não com o que é proposto. Se o produtor perderia, ou se a proposta é incompatível com nossos valores, a Transpondo não se envolve. Já deixamos de fazer vários trabalhos por não passarem neste crivo. Nossas principais áreas de atuação e as atividades que desenvolvemos podem ser descritas assim (clique na tabela para ampliar):

Atuamos em todo o país, com foco nos problemas de cada cliente, pois uma das deficiências que detectamos, desde o início, era um certo descaso que existia no setor para as diferenças regionais, como profissionais do Brasil tropical, por exemplo, falando em "período seco" no sul ou os do sul falando em "tambo" e criação de "terneiras" acima do PR. Tanto nossos cursos, como nossa consultoria, trabalham problemas e soluções locais.

A imagem abaixo ilustra de onde têm vindo nossos clientes do Curso SIPS Online. Os treinamentos presenciais e a consultoria (tanto presencial como à distância) seguem esta mesma distribuição, com maior concentração no sul”.



MilkPoint - Quantos profissionais fazem parte do quadro da empresa e qual é o perfil desses profissionais?

Wagner: “Fixos internos somos três: um coordenador de projetos e relações institucionais (até então Max Ramoa, que assumiu recentemente uma missão no Chile e estamos em fase de substituí-lo); Angela Beskow, como sócia-administradora (áreas de estratégias e finanças); e eu, sócio Wagner Beskow, como responsável técnico e diretor geral. Terceirizados fixos (através de contratos com pessoas jurídicas): um programador, um especialista em marketing, uma empresa de gestão financeira, uma empresa de CRM (customer resource management), uma empresa de contabilidade e uma empresa de assessoria jurídica, marcas e patentes. Terceirizados temporários: bastante variável, de acordo com a demanda e com os contratos, mas normalmente técnicos de nível médio, com experiência de campo”.

MilkPoint - Quais as vantagens e desvantagens de atuar em uma empresa de consultoria x trabalhar de forma autônoma?

Wagner: “O trabalho autônomo oferece muitas restrições, inclusive impede de se atender quase que a totalidade das pessoas jurídicas, pois estas, por motivos legais (tributação, documentação contábil e questões trabalhistas), necessitam contratar pessoas jurídicas, sendo que o objeto do contrato social tem que ser compatível com o serviço contratado. A menos que se trate de algo passageiro ou que possa ser suspenso a qualquer momento, não vejo outra forma se não a constituição de uma empresa.

Embora a Transpondo tenha, inicialmente, grande vínculo com nosso trabalho e formação pessoais, ela foi concebida para evoluir além desse horizonte. O primeiro passo foi escolher um nome impessoal vinculado a sua missão e o segundo foi registrar sua marca, processo que levou três anos no INPI.

É importante mencionar que empresas baseadas em áreas de conhecimento profissional específico não podiam ser optantes do simples nacional e, agora que podem, não compensa. Assim a Transpondo paga PIS, Cofins, ISSQN, IRPJ, CSLL, INSS, FGTS etc. em guias separadas. Possui também registro de PJ no sistema CREA/Confea (obrigatório), de empresa de pesquisa no CNPq (opcional), além de outras licenças usuais para qualquer empresa. Todo faturamento vem de uma ordem de serviço e origina uma NFS-e (nota fiscal de serviços eletrônica) e esta os impostos sobre a receita”.

MilkPoint - Quantos produtores de leite atendem (em volume de leite) e quais são os principais desafios encontrados hoje no campo?

“Não utilizamos essa medida, por termos a maioria de nossos clientes nos outros elos da cadeia. Indiretamente, porém, se somarmos o leite dos clientes diretos com o leite dos clientes indiretos (atendidos por nossos clientes diretos, fixos) temos forte impacto, digamos assim, sobre como é produzido um volume de 3,442 milhões de litros/dia (103,26 milhões de litros/mês), distribuídos em 15 estados e em laticínios que vão de 30.000 litros a 1,3 milhão de litros/dia (tanto cooperativas, como empresas mercantis).

Os principais desafios, reunindo todos os tipos de clientes, são: produtividade (vaca, terra, capital e pessoas); escala de produção (em parte devido ao primeiro); custo de produção; eficiência do rebanho como um todo; qualidade do leite (não apenas quanto aos limites da IN 62, mas de desequilíbrios nutricionais, também); viabilidade econômica do fomento e da assistência técnica (para o empregador dos técnicos e para o produtor, quando esta é paga diretamente); eficácia de produtos e a percepção do produtor sobre esta; ausência de cultura de planejamento; e gestão excessivamente informal”.


Do RS (esq.) à Amazônia Legal (dir.), a Transpondo tem se desafiado a encontrar soluções para todos problemas que lhe chegam.

MilkPoint - Qual é o porte médio das propriedades atendidas hoje pela empresa?

Wagner: “Usando o mesmo critério da resposta anterior, 90% fica na faixa de 5 a 150 ha para o espectro Brasil, com média de 18 ha de área útil (24 ha no total) no sul, e 42 ha de área útil (52 ha área total) nas demais regiões atendidas. Os outros 10% inclui produtores onde o leite não é a principal atividade, chegando a 3.350 ha de área total”.


MilkPoint - Qual é o método de trabalho (fases do programa de trabalho) utilizado pela empresa?

Wagner: “Na consultoria, recebemos a demanda, que nos chega tanto por e-mail como por telefone; fazemos uma triagem para identificar nossa capacidade de atender ou se devemos encaminhar a outra empresa (como tem acontecido); é providenciado um contrato prevendo as atividades, prazos, entrega e pagamento. Como tratamos de problemas sensíveis para pessoas e empresas, todos nossos contratos têm cláusula de sigilo e isso nos limita na divulgação de nomes, localização e resultados (por isso e por questão ética, normalmente não podemos divulgar); realizamos o estudo (de dias a meses de duração); apresentamos um parecer verbal e, na maioria dos casos, um relatório final com recomendações. A maioria dos contratos prevê um acompanhamento para a implantação das medidas, o que denominamos de assessoria, que pode ter prazo determinado ou indeterminado.

Na pesquisa, definimos os objetivos; elaboramos um orçamento e cronograma; montamos a equipe; realizamos o trabalho de campo, análises e dois tipos de relatórios: um interno, de uso exclusivo do cliente contratante e outro na forma de boletim, para divulgação dos resultados (clique aqui para um exemplo).

Os treinamentos presenciais são totalmente customizados e abertos em termos de possibilidades. Os treinamentos à distância se dão por cursos online que resumem nossa filosofia própria de trabalho, nossos resultados e recomendações. São cursos eminentemente práticos, muito focados e restritos ao SIPS (sistema intensivo a pasto com suplementação). As palestras sempre são preparadas para cada evento (não repetimos palestras) e, como visto na tabela acima, versam sobre diversos temas de nossa área de atuação”.


MilkPoint - Como é feito o acompanhamento dos clientes e quais são os principais indicadores utilizados para avaliar os resultados?

Wagner: “Em trabalhos presenciais, sejam de clientes produtores, empresas ou cooperativas, fazemos uma visita por mês. Pela diversidade de clientes, há uma diversidade de acompanhamentos e indicadores. Em todos temos três momentos: (a) o de escutar, anotar e registrar; (b) o de analisar; e (c) o de falar, aconselhar e orientar. Em 95% dos casos são gerados dados para análise em escritório. Para os clientes mais avançados, usamos ferramentas de colaboração online, de forma que Transpondo e cliente acessem os mesmos dados e as alimentações e modificações que uma parte faça, a outra visualize”.

Escritório da Transpondo em Cruz Alta, RS.

MilkPoint - Como é feita a gestão e o planejamento da empresa e quais são os principais desafios encontrados pelo estabelecimento atualmente?

Wagner: “Fazemos um planejamento estratégico com dois horizontes: para o ano seguinte (nosso curto prazo) e para três anos à frente (nosso médio prazo). A condução atual de nosso país não está nos permitindo planejar além desse horizonte. Apesar disso, nossos principais desafios somos nós mesmos: a empresa e seus sócios. Como nosso trabalho é todo baseado na solução de problemas, somos especializados em pensar e enxergar onde outros não conseguiram ou já desistiram. Temos recebido casos sem respostas em termos mundiais e, para a maioria, apresentamos soluções após período previsto de estudo e de pesquisa. O desconhecido, o difícil e o não compreendido nos motivam e justificam a existência da Transpondo”.

MilkPoint - O que vem mudando na consultoria e no perfil dos produtores ao longo dos anos?

Wagner: “Considerando o período de 1995 para cá, vem mudando o produtor que está cada vez melhor informado, com mais expectativas, mais exigente e melhor preparado para receber orientação (embora muito aquém do que desejamos ver); a concorrência entre empresas, que vem aumentando gradativamente (o que tende a qualificar o setor); e o nível dos profissionais recém formados que, salvo algumas boas exceções, vem caindo significativamente. O maior desafio está deixando de ser do produtor e passando a ser do profissional em conhecer os reais problemas (não as aparências), em acompanhar a evolução das tecnologias e propor soluções eficazes e viáveis, em todos os sentidos”.

MilkPoint - Deixem um recado para os produtores de leite.

Wagner: “Aos produtores, a Transpondo deixa o seguinte recado, neste momento de aperto que o setor passa: Produzir leite não é para qualquer um! É para aquele que desempenha o papel da formiga, que trabalha de maneira inteligente, coordenada e previdente e não o da cigarra, que aproveita o momento de bonança para desfrutar do que julga ter direito, esquecendo-se do inverno e não fazendo nada por onde.

Note, porém, que o tempo da valorização do suor na testa, calo nas mãos e do trabalho de sol a sol foi-se. É hora de trabalharmos cada vez mais com a cabeça para termos mais tempo livre para a família, com mais resultados por unidade de esforço e consequente satisfação. Tempo é o recurso mais escasso e valioso que temos e fazer as coisas "do jeito que papai fazia" não propiciam mais os resultados que papai obtinha. Que bom que não! Sinal que o mundo mudou.

O produtor de leite brasileiro está no rumo de conquistar seu lugar de respeito. Façamos cada um nossa parte. A sua é a de obter lucro e fazê-lo com leite de qualidade. Queixar-se dos governos, dos preços ou da mão-de-obra não ajudarão em nada, pelo contrário. Produtividade, escala, custo, qualidade, menos trabalho e mais constância devem ser sua obstinação. Ver você atingindo isso é a nossa”.


Wagner, Angela e Augusto Beskow, a família por trás da Transpondo (2012, ano de fundação da empresa).



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WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 13/07/2016

Leandro, em no máx. 10 dias vou publicar aqui no Blog Transpondo do MilkPoint resultados que te ajudarão a reforçar teu trabalho. Contraste muito grandes de desempenho econômico de propriedades que seguem o bem conhecido "tradicional RS" versus a com base efetiva em pasto bem manejado e adubado (no caso, o sistema intensivo a pasto com suplementação).



Obrigado mais uma vez.
LEANDRO EBERT

SERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/07/2016

Obrigado pelo conselho Wagner Bescow! Pra quem tá iniciando nesse trabalho há menos de 2 nos, como eu, é bom ter referências de quem tem resultados práticos a campo. Nesses menos de 2 anos já tive bons resultados, mas ver um trabalho mais sólido dá confiança de que é possível sim obter sucesso a longo prazo (apesar de muitos achar que sistemas de produção a pasto são somente poesia e estão com os dias contados). Desejo todo sucesso com a Trasnpondo! Abraço
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 11/07/2016

Muito obrigado Leandro. Fico feliz pelo feedback. Como bem sabes, trabalhar diretamente com produtores é desafiador, mas se com o método certo e focando naqueles que realmente querem, tudo ficam muito mais fácil e gratificante para todos. Grade abraço e sucesso aí na Emater-RS.
LEANDRO EBERT

SERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/07/2016

Parabéns pelo trabalho Wagner! Além de conterrâneo, vejo que temos mesmo ideais na produção leiteira e tenho feito muito esforço para repassar esses conhecimentos aos bovinocultores. Grande Abraço!
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 08/03/2016

GUILHERME LEÃO: Muito obrigado pelo feedback. Vejo que também trabalhas assistindo produtores. É um trabalho nobre, que requer persistência, mas gratificante quando se tem o prazer de encontrar produtores determinados, que só lhes faltava uma orientação. Grande abraço.





VALTER GALAN: Economista da AgriPoint, grande contribuição tem trazido não só ao MilkPoint, mas a toda cadeia do leite brasileira. Valter tem facilidade em pinçar o que mais interessa, interpretar e explicar de uma forma que todos compreendam. Muito obrigado Valter. Teu trabalho, junto com Marcelo, vale ouro, literalmente.





ANGELO CALGARO: Cliente e amigo, presidente da COOPERATIVA DE LATICÍNIOS VILA NOVA (Laticínios Vila Nova) em Mangueirinha, PR, produtor de leite (Jersista) e grande conhecedor de mercado de leite (um expert de mercado, diga-se de passagem). Com Angelo à frente esta organização conheceu outra dimensão do agronegócio. Hoje coloca seus produtos em grandes mercados, tem uma fábrica modernizada, com gestão e resultados, consistentemente distribuindo sobras a seus associados, anos após anos.



Muito obrigado pelo apoio, Angelo. Contem sempre com a Transpondo.





CARLOS VILLANOVA: Méd. Vet., atualmente cliente nosso, o conheci no Conselho Técnico da CCGL quando lá representava a cooperativa que trabalhava (Santiaguense/Cocpell). Hoje trabalha com consultoria e está ajudando a formar grandes propriedades no RS. Profissional experiente, preocupado com as mesmas questões que nós.



Muito obrigado Villanova, por tuas palavras, pela confiança e clientela. Sucesso para ti.





EDUARDO HARA: Eng. Agrônomo, consultor no leite, e cliente Transpondo. Muito ativo no Centro-Oeste. Profissional que está fazendo a diferença em seu meio. É ávido por conhecimento, sempre atualizado, é do tipo de profissional que nos estimula a seguir em frente. Acompanha de perto nosso trabalho e está sempre ajudando a recarregar nossas baterias. Aliás, energia tem de sobra, pois o homem é atleta de atuação internacional, especialmente como maratonista.



Pessoa de grande valor e princípios, um exemplo de cidadão e orgulho de tê-lo como amigo. Muito obrigado pelo feedback, Eduardo. Grande abraço.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 08/03/2016

Seguindo.



JOÃO RICARDO A. PEREIRA: Professor e pesquisador de renome. Nosso maior especialista brasileiro em silagem de milho e, se ainda continua, produtor de leite também. Já assisti várias palestras e dias de campo do Dr. João Ricardo. Tem agregado muito conhecimento e orientações importantíssimas em nosso meio leiteiro além das centenas de alunos que já formou, muitos ativos no leite também.



Colega João Ricardo, muito obrigado por tua mensagem. Seguimos de perto teu trabalho, que sei não ser fácil nesse nosso ambiente tão atrasado, mas em ambientes desafiadores as conquistas sempre tem um gostinho melhor. Continue nos abrilhantando com seus ensinamentos!



ESTEVÃO D. DE OLIVEIRA: Méd. Vet., consultor respeitado no Centro Oeste, cria da pós-graduação da Esalq (normalmente são feras!), profissional com quem também temos muitas coisas em comum. Ainda não tivemos o prazer de nos conhecer pessoalmente, mas graças a AgriPoint e seus Interleites, não faltará oportunidade.



Muito obrigado Estevão. Estamos no mesmo barco e com os mesmos desafios. Sucesso ao colega!



MARCELO DE REZENDE: Está aí um profissional sem igual. Os resultados falam por si só.

Marcelo encabeça a Cooperideal, onde conseguiu reunir uma plêiade de profissionais preparados e motivados que está revolucionando as pequenas e médias propriedades do Brasil leiteiro. Acompanho os trabalhos do grupo e impacto que se vê nas várias regiões onde atuam é marcante.



Falamos a mesma linguagem, temos os mesmos valores e isso é muito gratificante, pois as forças se somam. A batalha no campo não é fácil. As lamúrias de gente que é rica e não sabe precisam ser tratadas ao mesmo tempo com severidade, método e energia construtiva. A Cooperideal conseguiu isso. Produtores que acreditam, baixam a cabeça e colocam mãos à obra nunca mais voltam a ser o que eram. Temos experiências similares, como tem também a CCGL e sua equipe. Esforços assim ainda colocarão nosso país e nossa gente no lugar que merecem.



Marcelo, me tratas por professor, mas te digo: professor aqui és tu. Um forte abraço e muito obrigado por tua mensagem e por nossa amizade.





GLAUCO R. CARVALHO: pesquisador da Embrapa Gado de Leite, em doutoramento nos EUA. Havia sumido, enterrado numa gigante biblioteca, certamente. Que bom ver um sinal de vida!  Glauco, Marcelo Carvalho e eu, por muito tempo tocamos juntos um projeto do Marcelo e de um australiano que foi um grupo de analistas do mundo todo (GDEG) compartilhando informações de mercado de lácteos a cada três meses via boletim. Imaginem profissionais da Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, UE (como um todo), França, Alemanha, Holanda, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos todos colaborando e trocando informação. Foi muito interessante.



Glauco é cirúrgico no que pensa e coloca. Preciso, técnico, um verdadeiro cientista. Muito obrigado Glauco, por tua mensagem e pela confiança. Sucesso no doutorado. Volta logo que estás fazendo falta.



(Sigo ...)
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 08/03/2016

Amigos, respondo um a um na sequência.



JAIR MELLO: Colega de profissão, ex-colega de trabalho com quem aprendi muito e continuo aprendendo. O trabalho que Jair faz, silenciosamente na CCGL, é exemplo para o nosso país.



Quando cheguei na CCGL em 2007, para a missão que cito no texto, duas pessoas me marcaram no primeiro contato:



Caio Vianna (presidente) por enxergar atrás da montanha e conseguir que todos acreditem que lá atrás tem aquilo que ele descreve (e só ele vê -- não é atoa que dizia ser possível montar uma fábrica para 1 milhão de L/dia e hoje ela está indo para 2 milhões).



Jair Mello (Gerente de Suprimento de Leite) por ser, de longe, o maior agregador de pessoas e profissionais que conheço, além do maior conhecedor de como funciona "produzir leite no complexo sistema de cooperativas" no Brasil. As barreiras que a CCGL venceu e continua vencendo são inimagináveis e, na área de suprimento, sem Jair, simplesmente não teria chegado onde chegou. Sem palavras, Jair.





MARCOS SOUZA DE FREITAS: Méd. Vet. da Coopermil (Santa Rosa) e produtor de leite. Escreve aqui como produtor. Conhecido entre os amigos por Caco. Um grande irmão, de armas, de guerra e de muitas coisas em comum. Profissional seríssimo e, com sua esposa Angela, grandes entusiastas da atividade leite (são criadores e melhoristas da raça Jersey). A Coopermil é nossa cliente fixa a quase 3 anos e é com Marcos que mais interagimos na consultoria. É o veterinário mais matemático da face da terra. Pense num sujeito que fique brabo em ver outros usarem calculadora, ainda mais um agrônomo como eu. Mente brilhante, grande contribuição para a cadeia gaúcha de produção de leite. Tenho aprendido MUITO com ele.



Obrigado, Marcos, por confiar e apoiar nosso trabalho.





MARCELO P. DE CARVALHO: Esse aí é um mito e dispensa apresentações. Só gostaria de registrar, Marcelo, a enorme importância de teu trabalho e da AgriPoint para a cadeia brasileira de lácteos. O impacto, hoje vai além do Brasil, mas aqui posso dizer que, sem dúvida, não estaríamos onde estamos sem o MilkPoint, sem o Marcelo e equipe. Humildade é tua marca, Marcelo. Os grandes por dentro são sempre humildes por fora. Saber ouvir é outra característica que todos temos a aprender contigo. Não é por acaso que tens conseguido reunir tanta gente, tantas ideias conflitantes em tantos espaços e momento por tantos anos. Somos gratos pelo apoio que sempre tivemos de ti e da AgriPoint e orgulhosos de poder contribuir com um tijolinho nessa obra. Muito obrigado por tuas palavras e, mais que as palavras, pelo apoio de sempre.



(Sigo no próximo).
EDUARDO HARA

GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/02/2016

Parabéns prof. Wagner Beskow, tudo o que foi escrito acima é o espírito do curso SIPS (excelente por sinal), continue sua jornada junto aos produtores e nós técnicos do setor.

Aguardo com ansiedade o módulo do SIPS intermediário e avançado!

Saudações, Eduardo Hara
CARLOS VILLANOVA

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/02/2016

Muito boa matéria. Conhecendo um pouco da trajetória do Wagner só posso elogiar o Milk Point por divulgar pessoa que desenvolve o setor de leite com profissionalismo e dentro da realidade atual e futura deste setor tão importante do pais. Além de lucro a preocupação com o trabalho do dia-a-dia do leiteiro tão discutido atualmente e que definirá quem irá continuar na atividade ou não num futuro próximo.

Saudações ao Wagner e família que constroem o futuro deste setor.
ANGELO CALGARO

MANGUEIRINHA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 25/02/2016

parabéns pela matéria wagner


VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/02/2016

Prezado Wagner,



Parabéns pelo excelente trabalho! Forte abraço!



Valter
GUILHERME FERNANDO MATTOS LEÃO

CASTRO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/02/2016

Parabéns Wagner e família pelo profissionalismo e ética! Excelente matéria.
GLAUCO RODRIGUES CARVALHO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 25/02/2016

Muito legal a matéria. Parabéns Wagner, sabemos de sua competência e dedicação. Sucesso nos negócios e no apóio a cadeia produtiva.
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/02/2016

Parabéns a Transpondo! Me sento realmente feliz por ter em nosso setor uma empresa competente e comprometida com resultados como  a Transpondo. E mais ainda em ver prosperar o trabalho sério e honesto de uma pessoa como o Prof. Wagner Beskow. O setor leiteiro exige pessoas assim, verdadeiramente comprometidas com o desenvolvimento. Em um momento em que se fala tanto da falta de representatividade no leite, eis aí uma grande opção de liderança, verdadeiramente capaz de elevar o nível do nosso setor.

Conte conosco para o que precisar!

Um grande abraço e sucesso!
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/02/2016

Parabéns.



O lucro deve ser sempre buscado, caso contrário a atividade necessariamente exigirá subsídios de outras áreas. Isso nunca foi sustentável.



Muito boa a mensagem de vocês!!
JOAO RICARDO PEREIRA

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 24/02/2016

Parabéns Wagner, pela forma como vem inovando e profissionalizando a pecuária leiteira no Brasil. Certamente fazendo a diferença. Sucesso...Abraço
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 24/02/2016

Parabéns Wagner, profissionais como você já estão fazendo o futuro da atividade no país. Os frutos virão em número e qualidade cada vez maiores.
JAIR DA SILVA MELLO

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/02/2016

Parabéns a equipe do MilkPoint por oportunizar, através desta coluna, a divulgação de empresas que trabalham com a produção leiteira. Está posto nesta matéria, uma grande empresa, com pessoas de muito talento, capacidade, conhecimento e acima de tudo transformadoras de realidades e de "cabeças" de técnicos e produtores. O RS e o país precisam de mais pessoas desse calibre. O RS e, principalmente os técnicos e produtores das Cooperativas, aprenderam muito e mudaram seus conceitos e resultados, após a chegada do Wagner até eles. Parabéns a Transpondo, Wagner e Ângela, pelo profissionalismo e pelas excelentes pessoas que são! Sucesso. Abraço.

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