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Embrapa faz radiografia da produção agropecuária no Brasil com base no censo 2006

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/06/2016

4 MIN DE LEITURA

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O agronegócio brasileiro em radiografia detalhada da produção nos 26 Estados e no Distrito Federal é apresentado em estudo inédito que a Embrapa Monitoramento por Satélite divulgou nesta terça-feira, 31. O levantamento mostra a distribuição do valor da produção agropecuária pelas 558 microrregiões do Brasil, apontando a maior ou menor concentração de valor de cada Estado em determinadas cadeias produtivas e microrregiões. Os valores apurados, no entanto, referem-se à media anual apurada entre os anos de 2006 e 2008, período escolhido por ser o mais próximo do último censo agropecuário realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo levantamento, os Estados com maior valor de produção agropecuária no período foram, nesta ordem, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Neste último Estado, apenas quatro cadeias produtivas, de soja, bovinos, algodão herbáceo e milho, foram responsáveis por 75% do valor da produção agropecuária. Nos demais, a concentração foi menor.

Em entrevista ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a coordenadora do estudo e supervisora do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa (Gite), Lucíola Alves Magalhães, relativizou o fato de o estudo considerar dados que não retratam com fidelidade a realidade do agronegócio atual. "Preferimos trabalhar com dados de anos mais próximos ao do censo para evitar apresentar dados muito distorcidos", explicou. As séries divulgadas anualmente pelo IBGE, de acordo com Lucíola, não trazem valores para a cadeia pecuária, apenas para a agrícola. No estudo, os pesquisadores corrigiram todos os valores presentes no censo de 2006 para os anos de 2007 e 2008.

Em São Paulo, nove produtos responderam por 75% do valor total da produção agropecuária entre 2006 e 2008, que foi R$ 23,399 bilhões: cana-de-açúcar, com R$ 10,589 bilhões, laranja (R$ 4,124 bilhões), bovinos (R$ 2,701 bilhões), e também milho, galinhas e frangos, ovos de galinha, leite de vaca, café, com valores menores. O valor total do Estado diz respeito a 69 cadeias.

Em Minas Gerais, o G75 (como é classificado no estudo o grupo dos 75%) era composto por café (R$ 4,997 bilhões), leite de vaca (R$ 4,338 bilhões), bovinos (R$ 2,465 bilhões), milho (R$ 2 bilhões), assim como cana-de-açúcar, soja, carvão (silvicultura) e feijão em menores proporções. O valor total, de R$ 23,817 bilhões, era formado pela receita de 73 cadeias de produtos.

Em São Paulo, o valor do G75 se concentrava em 27 das 63 microrregiões estudadas, localizadas principalmente na porção central e setentrional do Estado; em Minas, em 29 das 66 microrregiões avaliadas, especialmente nas porções sul e oeste do Estado.

O Paraná foi o terceiro Estado com maior valor de produção agropecuária no período contemplado pela pesquisa, R$ 23,252 bilhões. Deste montante, 75% correspondeu às cadeias de 9 produtos: soja (R$ 5,947 bilhões), milho (R$ 3,805 bilhões), bovinos (R$ 1,741 bilhão), leite de vaca (R$ 1,425 bilhão), cana-de-açúcar (R$ 1,364 bilhão), e também madeira em tora, feijão, trigo, suínos. O valor total é proveniente de 79 cadeias. A produção das nove cadeias se concentra em 20 das 39 microrregiões analisadas no Estado.

No Rio Grande do Sul, o valor total foi de R$ 21,962 bilhões; 75% do valor foi gerado por oito cadeias de produtos: soja (R$ 4,226 bilhões), arroz (R$ 3,008 bilhões), bovinos (R$ 2,511 bilhões), fumo em folha (R$ 1,915 bilhão), milho (R$ 1,548 bilhão), leite de vaca (R$ 1,499 bilhão), suínos (R$ 1,166 bilhão) e galinhas e frangos (R$ 770,2 mil). Diferentemente do observado nos demais Estados com maior valor de produção agropecuária, a do Rio Grande do Sul está menos concentrada. Vinte microrregiões das porções central e setentrional do Estado, de um total de 35 consideradas no estudo, foram responsáveis por gerar 75% do valor da produção gaúcha entre 2006 e 2008.

Em Mato Grosso, as quatro cadeias de produtos responsáveis por gerar três quartos do valor da produção agropecuária do Estado, de R$ 15,776 bilhões, foram as da soja (R$ 6,509 bilhões), bovinos (R$ 3,311 bilhões), algodão herbáceo (R$ 1,802 bilhão) e milho (R$ 1,617 bilhão). A maior concentração também se destaca na análise das microrregiões responsáveis por 75% do valor de produção: seis de um total de 22.

Norte e Nordeste

Além dos Estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste já mencionados, a pesquisa mostra ainda a distribuição da produção no Norte e no Nordeste. No primeiro caso, o Pará foi o Estado com maior valor de produção agropecuária, com R$ 8,839 bilhões no total. Deste montante, 75% foram gerados por apenas 8 cadeias: de bovinos (R$ 1,595 bilhão), madeira em tora (R$ 1,033 bilhão), mandioca (R$ 615,2 mil) e leite de vaca, pimenta do reino, milho, banana e arroz em menores volumes. No total, 72 cadeias do Estado foram avaliadas. Do ponto de vista de distribuição por microrregião, houve menor concentração: 10 foram responsáveis por 75% do valor total, de 22 microrregiões consideradas.

No Nordeste, a Bahia apresentou o maior valor de produção, R$ 12,257 bilhões. A receita, contudo, provém de uma gama mais diversificada de produtos, com 15 cadeias de um total de 82: soja (R$ 1,231 bilhão), bovinos (R$ 1,220 bilhão), algodão herbáceo (R$ 1,013 bilhão), leite de vaca (R$ 626,5 mil), e também banana, milho, madeira tora/papel, feijão, café, cacau (amêndoa), mandioca, cana-de-açúcar, mamão, galinhas/frangos e manga. A produção do G75 se concentrou em 14 microrregiões, de um total de 32.

Acesse aqui a íntegra da pesquisa

As informações são do Estadão.

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MARCELO SANTANA SANTANA

SANTA FÉ DO SUL - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/06/2016

Sem dúvida um trabalho importante para o país, inclusive para direcionar investimentos, pesquisas, mostrar a importância da agropecuária por estado, entre outros. Pena que não está atualizado.

Parabéns.

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