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Deputado e veterinária defendem uso do colostro bovino na alimentação humana

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/08/2016

2 MIN DE LEITURA

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colostro bovino alimentação humana O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) e a médica-veterinária Mara Helena Saalfeld defenderam, nesta terça-feira (23), o aproveitamento do colostro bovino na alimentação humana. O tema foi discutido em reunião técnica promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Considerado a primeira vacina natural, o colostro é uma forma de leite secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. A utilização em humanos da versão bovina da substância não é, porém, permitida no Brasil.

Autora de estudos sobre os benefícios do uso do colostro bovino, Mara Helena Saalfeld comentou que a utilização do produto é liberada em diversos países. Para ela, a proibição brasileira, em vigor desde 1952, trata-se de uma medida retrógrada.

"Temos um produto com alto valor agregado e que está sendo jogado fora por causa de um decreto (30.691/52) da década de 1950. Não há justificativa para essa proibição”, disse a veterinária. “No momento em que mudarmos essa legislação, nosso agricultor, que já é tão penalizado, terá um novo produto para vender. Isso gerará empregos e aumento de arrecadação para o País”, continuou.

Segundo alguns especialistas, o leite e o colostro precisam ser manipulados separadamente para que eles não coagulem. Isso seria um dos motivos para que, na época do decreto, ele tenha sido proibido. Representantes do Ministério da Agricultura e da Anvisa, por outro lado, afirmam que a evolução do manuseio do colostro e dos equipamentos de higiene garantem sua utilização pelo homem.

Desperdício

Autor do requerimento para realização do encontro de hoje, Alceu Moreira ressaltou que o aproveitamento do colostro bovino é importante por trazer benefícios para a saúde e também para os agricultores, além de evitar o desperdício de milhões de litros de colostro anualmente.

“O mundo inteiro usa o colostro em larga escala. É um alimento de ótima qualidade, com poder de nutrição cinco vezes maior que o próprio leite normal e está sendo jogado fora. A Anvisa não libera porque o decreto não permite, e o Ministério da Agricultura não faz porque ninguém até hoje tinha pedido para mudar", comentou o parlamentar.

A produção atual de colostro bovino no Brasil chega a 1,9 bilhão de litros, dos quais metade alimenta os filhotes e a outra metade é descartada. Países como Noruega, Finlândia, Canadá e Austrália utilizam o colostro como suplemento alimentar e como produto medicinal.

Alceu Moreira acredita que a modificação do decreto que libera o colostro para alimentação humana poderá ser feita pelo Ministério da Agricultura até o fim do ano. 

As informações são da Agência Câmara. 

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MARA HELENA SAALFELD

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/09/2016

O Colostro é utilizado em vários países do mundo como alimento, medicamento e suplementos. Isso gera renda, emprego e tributos. Atualmente em países como a Nova Zelândia o produtor recebe 5 vezes mais pelo litro de colostro do que pelo leite.

Não devemos limitar nada. Tem empresas querendo entrar no Brasil e gerar lucro aos produtores.  

A legislação deve ser igualmente para o colostro e para o leite em termos de sanidade animal e qualidade de obtenção. O que devemos é tratar como produtos diferentes, que tem pasteurização diferente. A União europeia importa colostro de muitos países, mas não do Brasil pois não temos legislação. Vamos mudar o texto da legislação e abrir mercado para outro produto lácteo e derivados que terão grande valor agregado.

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