Gráfico 1. Evolução dos indicadores de preços líquidos de Santa Catarina no MilkPoint Radar (2017).
O cenário de alta foi a realidade para a maioria dos produtores que participam do sistema: entre os usuários que inseriram os dados tanto de abril quanto maio, 57,1% apontaram altas nos preços enquanto 22,5% declararam estabilidade e 20,4% baixa nos preços. Contudo, é importante ressaltar que este resultado é pouco diferente do que observamos no último mês, quando 74,5% dos participantes apontaram aumentos no preço.
Essa também pode ser observada em grande parte das faixas de produção, variando entre 1 e 5 centavos. A exceção está entre os produtores de 1.000 a 3.000 litros diários com uma pequena queda de 1 centavo – gráfico 2.
Gráfico 2. Preços líquidos por faixa de produção (leite pago em maio)*.
* Dados da faixa de 3.000 a 6.000 foram insuficientes para os cálculos da faixa
No mês de maio, o sistema contou com 69 dados de venda de leite em Santa Catarina, um aumento de cerca de 28% em relação ao número de dados válidos do mês anterior. O valor monitorado alcançou mais de 52 mil litros por dia, um aumento de cerca de 30% em relação a abril. Em termos gerais, Santa Catarina é o sexto estado com maior número de participantes no MilkPoint Radar, sendo responsável por cerca de 8,5% do total de dados monitorados.
Os dados também indicam um novo aumento na produção de leite: os produtores catarinenses que inseriram dados nos dois últimos meses apresentaram uma alta no volume diário médio de 1,2% em abril em relação a março. Essa variação é menor do que a média nacional do MilkPoint Radar, que apontou aumento de 2,8% e difere, ainda, dos dados historicamente observados no IBGE para Santa Catarina, que mostram uma variação média esperada de -5,1%. - gráfico 3.
Gráfico 3. Variação de oferta entre os meses – médias de Santa Catarina x Brasil.
Quanto aos dados de qualidade, os teores de gordura e proteína apontaram pequenos aumentos, fechando em 3,92% e 3,30% respectivamente. Os demais indicadores também apontaram altas neste mês: os dados de CBT apontou média de 132 mil UFC/ml e o CCS, 432 mil células/ml. Acompanhe a evolução dos indicadores gerais de Santa Catarina na tabela abaixo:
Tabela 1. Indicadores de Santa Catarina – Pagamento de maio x abril.
Oeste Catarinense
Dentre as mesorregiões de Santa Catarina, a que possui maior representatividade no sistema é o Oeste Catarinense, responsável por cerca de 84% dos dados válidos do estado e cerca de 7% de participação nacional.
Quanto a evolução da produção, o Oeste Catarinense, segue a mesma tendência dos dados estaduais: aumento de 1,6% no volume diário de leite produzido em abril. É a primeira variação positiva na oferta em 2017 – gráfico 4.
Gráfico 4. Variação de oferta entre os meses – Oeste Catarinense.
Gráfico 5. Evolução dos indicadores de preços líquidos do Oeste Catarinense no MilkPoint Radar (2017).
O MilkPoint Radar é um sistema gratuito de compartilhamento de informações entre produtores de leite, desenvolvido pela AgriPoint. Nele, os produtores inserem mensalmente dados relativos ao volume, preço e qualidade do leite e tem acesso a relatórios comparativos a sua região e estado.
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