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Brasil renova com Argentina acordo para importação de leite em pó |
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CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHOCÁSSIA - MINAS GERAIS EM 13/06/2016
Mais uma vez a mesma história! Um verdadeiro absurdo. Agora que o produtor realmente poderia pensar em algum retorno (apesar dos elevados custos de produção que temos visto, principalmente em relação à alimentação concentrada). Acho, sinceramente, um desrespeito com toda a cadeia. Essa história que o motivo da comercialização com a Argentina, ou outro país qualquer, seria para manter estoque, pois poderia faltar leite, sinceramente, não acho real. O único motivo, como sempre, é para regular preços. Principalmente por se tratar de produto de cesta básica, com influências, inclusive, políticas.
Tanto que, na mídia, já se iniciam alguns comentários em relação a motivos de inflação ser o custo do leite. |
ELISEU NARDINOMARIPÁ - PARANÁ EM 11/06/2016
Se a importação continuar do jeito que vem acontecendo, o desestimulo ao produtor só vai aumentar, pois não da nem tempo do produtor começar a sobrar um pouco que o preço ja baixa, parece que as entidades e nem governo percebem que a cadeia produtiva está diminuindo.
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PECUÁRIA BOA VISTAITARANTIM - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/06/2016
produtor de leite nunca tem sua vez!!soja, milho, adubo etc. tudo fica caro e escasso e o leite nada.
tem sempre alguém para facilitar nossa falência. no dia a dia acordamos primeiro e terminamos por ultimo, melhoramos a cada minuto, enfrentamos esse descontrole do clima, economizamos cada centavo, mas o lucro fica cada dia mais longe. um absurdo importar mais e mais. DA PRA DEIXAR O PRODUTOR DE LEITE SER FELIZ PELO MENOS UM SÓ DIA??? |
DARLANI PORCAROMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/06/2016
Só pode, essa turma do controle de leite brasileiro, estar mamando alguma coisa nessas compras , o Sr. Macri da Argentina já está dando uma grande ajuda ao produtor argentino para não quebrar, aquí ao contrário , já estamos passando dificuldades, e vão trazer leite subsidiado, para nos acabar de matar , ainda mais o pequeno produtor.
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ANANIASITABERAÍ - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 09/06/2016
A importação desenfreada de leite em pó do Uruguai e da Argentina não colabora em nada para o desenvolvimentos da pecuária de leite brasileira e desestabiliza os preços pagos aos produtores.
Não entendo como as entidades que deveriam defender os produtores de leite aceitam um aumento nas cotas de importação da Argentina de quase 20%, passando das atuais 3.600 toneladas mês para 4.300 toneladas mês. O leite em pó importado destrói o pequeno produtor brasileiro. A questão não é apenas econômica, mas também de ordem social. O pequeno produtor brasileiro não é competitivo se comparado ao produtor argentino, mas aqui representam mais de 1,3 milhões de empregos diretos. Hoje mais da metade lo leite em pó consumido no Brasil (seja para uso industrial, seja para consumo direto) vem da Argentina e do Uruguai. Um verdadeiro absurdo, pois o leite in natura que deveria ir para o leite em pó produzido no Brasil, deixa de ser consumido aqui porque o produto importado é mais barato. Esse leite in natura migra para os queijos e o leite longa vida, fazendo com que na época de safra, o mercado fique abarrotado de produtos e os preços ao produtor sejam diminuídos. Isso cria um enorme desestímulo para a cadeia láctea, fazendo com que pequenos produtores familiares deixem a atividade e migrem para as grandes cidades aumentando o desemprego, a violência e a criminalidade nos grandes centros. O produto importado da Argentina e Uruguai deveria ser sobretaxado da mesma forma como é sobretaxado o leite em pó europeu. Isso daria condições para as industrias brasileiras produzirem leite em pó na época da safra, estocá-lo sem baixar os preços aos produtores e na época da entressafra este produto poderia ser reconstituído como acontece em diversos países, criando uma estabilidade e equilíbrio na produção, nas vendas e no consumo do produto. Esta estabilidade garantiria um cenário favorável ao produtor para investir na atividade e fazer com que a produção nacional crescesse em volume e qualidade, elevando o patamar do Brasil para exportador de produtos lácteos. Ananias Jayme Vice Presidente do Sindileite de Goiás e Industrial |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 09/06/2016
Felipe, nesses limites propostos, o impacto é pequeno, eu diria, pelo menos no momento atual em que o déficit de leite é muito maior do que esse. Já em uma época de mercado equilibrado ou com excedentes, aí pode contribuir para reduzir mais preço, embora o interesse pelas importações caia também.
Vale lembrar que o grosso do leite importado está vindo do Uruguai, que não tem acordo. Outro ponto importante é que, com o aumento dos preços para o consumidor, o leite começará a afetar a inflação e é possível que tenhamos um incentivo para importações, por parte do governo. Vamos ver... |
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