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Blairo Maggi deve levar à Cosalfa estratégia de retirada da vacinação contra aftosa no Brasil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/02/2017

2 MIN DE LEITURA

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O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), deverá anunciar na reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) 2017, o cronograma da mudança da vacina contra a febre aftosa e maiores detalhes da retirada gradual da vacinação no país, com a apresentação das ações que serão adotadas para isto. A reunião da Cosalfa será realizada entre 3 e 7 de abril, em Pirenópolis (GO).

O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Marques, destaca que “a reunião será um divisor de águas pela sinalização que o Brasil vai dar no sentido de que é possível a retirada da vacinação, e de que os outros países podem utilizar a estratégia, desde que tenham condição sanitária para tanto”. Além do Brasil, são integrantes da Comissão Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.

Na terça-feira (15), Guilherme Marques reuniu-se com representantes dos fabricantes de vacinas, integrantes das áreas do ministério ligadas à sanidade (Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários - DFIP) e laboratórios, para receber sugestões de como fazer a mudança do tipo da vacina e de prazos compatíveis para retirada gradual da vacinação. O Mapa trabalha com a possibilidade de retirar a vacinação de 80 milhões de cabeças a partir de novembro de 2018.

Segundo o diretor Guilherme Marques, “a retirada da vacinação está decidida, o que é preciso agora é definir como e quando será realizada. E, para isso, serão promovidas reuniões no país com todos os integrantes da cadeia produtiva. “Não haverá surpresas, tudo será feito de maneira organizada e tecnicamente defensável, respeitando também a situação sanitária dos estados”, garantiu.

Marques explicou que, primeiro a vacina será modificada, pois será retirado o vírus “C” (inativado) da composição do produto, que foi erradicado há mais de 13 anos na região, não sendo mais necessária imunização. A retirada do vírus C é possível e viável na avaliação do diretor do departamento. Atualmente o produto é trivalente e protege o rebanho dos vírus A, C e O. Em 2018, o produto será bivalente contendo apenas as cepas A e O. Com isso, a dose do produto também deverá diminuir de 5 ml para 2 ml, sem perder qualidade e com os antígenos (substância que provoca a produção de anticorpos, ativando o sistema de defesa do organismo) necessários à manutenção da erradicação da doença. Ele enfatiza que todo estoque da trivalente poderá ser totalmente utilizado.

“Estamos em uma posição muito confortável, tanto pela inexistência de circulação de vírus da aftosa, no país e na região (países que integram a Comissão), quanto à resposta imunológica alta dos nossos rebanhos, o que viabiliza mudanças na vacina, além da retirada gradativa do produto”, completou o diretor.

Com a nova vacina, Marques prevê redução no custo do transporte, no armazenamento e na conservação das doses, tanto no processo de fabricação e distribuição, quanto na comercialização. Também haverá menor gasto com o manejo nas propriedades e menos reações nos animais, como os eventuais caroços no couro, que podem provocar perda de até 2 kg na toalete (preparação dos cortes).

As informações são do Mapa. 

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GILSON SANTANA FILHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/02/2017

  Boa tarde!  É um avanço para pecuária  brasileira  , livre de aftosa sem vacinação toda cadeia tende a lucrar . Mas as barreiras sa barreiras sanitárias e fiscalizações tem que serem realmente eficientes  !


MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/02/2017

Vacinação tem seu preço , mas nas circunstâncias brasileiros atuais , trânsito de animais , javaporco etc etc o prejuízo poderá ser incalculável se acontecer uma infestação . Infelizmente .

Continuo ser favorável a vacinação e aí sim a aquosa .
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/02/2017

Seria atitude de alto risco fazer isso sem resolver o crescente problema de javaporcos circulando de fazenda para fazenda. Ungulados são suscetíveis para aftosa, porcos entre eles, e um país que não tem seguro rural e não consegue eliminar uma praga como é o javaporco, não poderia sugerir a retirada da vacinação.  

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