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Área de milho deve cair na próxima safra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/06/2017

2 MIN DE LEITURA

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A supersafra de milho do ciclo 2016/17 no Brasil vai se confirmando ao mesmo tempo em que as previsões climáticas apontam para uma grande colheita do cereal também nos EUA. Esse cenário, segundo analistas e produtores, deve levar a uma menor área plantada no ciclo 2017/18 no Brasil.

Se o patamar das cotações do milho no segundo semestre de 2016 ajudou na decisão do agricultor de ampliar a área destinada ao milho na safra atual, o quadro agora deve levar a uma decisão inversa. Há um ano, o bushel do milho estava ao redor de US$ 4,0225 na Bolsa de Chicago. Na sexta-feira, o contrato com vencimento em julho fechou a US$ 3,5775 o bushel. "Com toda certeza, essas cotações podem afetar a decisão do plantio. O que temos percebido é que o produtor tende a ficar mais cauteloso", disse o analista do Rabobank, Victor Ikeda. 

Os preços altos em 2016 levaram à expansão de 8,9% da área destinada ao milho no Brasil na safra 2016/17 - considerando o plantio de verão e o de inverno, a área alcançou 17,3 milhões de hectares, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O produtor Cesar Giacomolli, de Água Boa (MT), já avalia que uma redução de área para a próxima safra de milho é inevitável. "Eu acho que, talvez, nem plante milho. O preço da saca não está pagando o custo de produção", afirmou.

Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo de produção do milho de alta tecnologia na safra 2016/17 no Estado ficou em média em R$ 2.718,55 por hectare. Considerando uma produtividade média de 73,7 sacas por hectare, o custo por saca fica em R$ 36,88. Na última sexta-feira, segundo o indicador Esalq/BM&FBovespa, a saca de milho ficou em R$ 26,82.

O produtor que fez a comercialização antecipada do cereal conseguiu cotações melhores. "A gente conseguiu fechar parte da produção a R$ 23 a saca. Devemos fechar a safra com um lucro, mas nada excepcional", disse Rodrigo Pozzobon, produtor de Sorriso (MT). No início da semana passada, o preço médio da saca em Mato Grosso era de R$ 14,51, segundo o Imea.

A crise no setor de carnes, causada pela Operação Carne Fraca e pela redução dos abates da JBS, também pressionou as cotações internas do milho. "O pior é que fica muita incerteza se haverá demanda para o milho no mercado", afirmou Ikeda. O milho é um dos principais insumos para a ração de frangos e suínos.

Além da redução da área, as cotações mais baixas do milho podem levar a uma redução no uso de tecnologia no próximo ciclo e à consequente redução de produtividade, avaliou o Banco Pine.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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