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O desafio da gestão |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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MARIA APARECIDA DE SOUZA MELOGOIÂNIA - GOIÁS - PESQUISA/ENSINO EM 25/09/2013
Achei o artigo interessante e fiquei pensando que nós consumidores do leite não temos sequer a preocupação com a sua qualidade. Certamente consumimos leite misturado com os remédios que os produtores aplicam em seu gado, sem dizer de outras questões como a higiene e os produtos utilizados em sua conservação. A inovação tecnológica precisa chegar no elo produtor desta cadeia e penso que isso é um grande desafio que precisa ser enfrentado pelo setor!
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MURILO GUIMARÃES ULHÔAGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/05/2013
Estou em uma região que à lavoura está tomando conta, mas que ainda possui pequenos produtores que precisam de ajuda para à area de gestão para darem continuidade e aumentarem à produção. Muito bom o artigo, mas qual à sugestão que podemos procurar para ajudá-los através da nossa assossiação de produtores.
Também tenho dificuldades nesta àrea e a resposta me interessa muito. Nossa querido Municipio é Cristianópolis-GO. |
LUCIANA NOIA DE OLIVEIRA GUEDESRONDÔNIA EM 02/05/2013
Acredito sim que a Gestão é um fator importantíssimo em qualquer setor.
O produtor rural, em sua maioria, ainda não vê sua propriedade como uma empresa rural, e convence-lo que ela deve ser tratada como tal é um grande desafio para nós gestores, principalmente em se tratando do segmento leiteiro, que é bem mais complexo e exige dedicação constante de todos os envolvidos nessa produção. Além disso, aqui no Estado de Rondônia, a pecuária de corte e principalmente a soja vem tomando cada vez mais o espaço e trazendo retorno financeiro tentador, muitos produtores estão migrando "do leite" para essas atividades, produzindo ou arrendando a terra a terceiros. Mas, como produtora de leite e gestora, posso dizer com certeza que produzir leite da forma correta, tratando a propriedade como uma empresa que tem que dar lucros, é sim uma atividade rentável e satisfatória, principalmente para pequenas e médias propriedades. Só que o produtor tem que planejar, traçar suas metas e focar nos objetivos que ele quer alcançar, tem que ter foco, e gostar do que faz, não é só trabalhar e trabalhar. |
JOSÉ COELHO PINTOARAPUTANGA - MATO GROSSO EM 02/05/2013
Todos nós da área da administração sabemos que gestão não é ciência exata, ela depende de várias variáveis, principalmente o tipo de negócio o seu mercado o ambiente em que está inserido. por isto a propriedade rural principalmente a de leite precisa ser tratada de forma específica para este tipo de negócio. O produtor trabalha de forma empírica é o que ele sempre fez e precisa ser respeitado a sua experiência, mas com ferramentas administrativas que seja praticáveis e de forma aplicáveis ele se adapta rápido. O problema é que não existe essas ferramentas de gestão voltada para o produtor de leite, precisa também adaptar a realidade do produtor e sua família.
José Ceolho Pinto Profs. de Administração e produtor de leite |
WAGNER BESKOWCRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 30/04/2013
Marcelo,
Muito oportuno teu artigo. Creio que todo ele de grande valor, mas destaco dois pontos para os leitores: 1) " Para crescer, é preciso gerenciar pessoas. Não basta saber lidar com o pasto, com as máquinas e com as vacas. É preciso lidar com pessoas." Este é um gargalo que vamos longe para resolver e estou para concluir que tal coisa se traz de berço. Ou se é do tipo que valoriza as pessoas, as trata bem, tem consideração, se coloca no lugar delas, sabe cobrar sem humilhar e sim desafiando e estimulando etc., ou não. Isso é válido para relação patronal e familiar também. Muitos filhos se afastam do negócio dos pais por este ponto mal resolvido. Solução: seleção natural. Um pouco vamos melhorar com bons exemplos e batendo na tecla, mas não muito. O salto se dará quando as tranqueiras tiverem saído fora, já sem conseguirem sobreviver e tiverem ficado os que transformam o "limão" da "mão-de-obra" na limonada dos recursos humanos. 2) "... Um produtor que investe para sair de 200 litros para, digamos, 1000 litros diários com meta, está entrando em um outro negócio, em que o trabalho com as vacas é apenas um dos aspectos". Tema pouco conhecido no setor. Em economia se estuda isso (principalmente o conceito de custo marginal), mas infelizmente não chega nunca em nível de aplicação no rural. Um exemplo do que dizes é quando a propriedade atinge um limite de produção e para aumentar esta, tem que aumentar vacas (p.ex. de 40 para 50). Parece nada, mas este salto muitas vezes requer importantes investimentos, que por sua vez mudam a configuração do negócio que, ao invés de melhorar o resultado, piora. Por que? Porque a escala necessária para justificar o novo investimento é normalmente bem maior (p.ex. 150 vacas no caso acima) do que o pequeno salto que se queria dar naquele momento. Passar de 40 para 50 vacas é uma coisa, de 40 para 150 é outra totalmente diferente. Concordo com os demais colegas leitores: a carência de gestores traz novas oportunidades, sim. No caso dos cursos de administração, o aluno terá que ter buscado, por meios próprios, se aproximar do rural durante o curso (estágios, trabalho de conclusão etc.), pois via de regra, os cursos de ADM não preparam para essa realidade. Fui professor tanto da graduação como da pós em ADM, por isso falo conhecendo por dentro. As pós-graduações ajudam muito, mas neste caso apenas as lato sensu (aplicadas), não as stricto sensu (acadêmicas). Sou otimista, Marcelo, pois os poucos que notam e se desviam do que tu, e também eu, temos apontado são notados, trazem resultados, fazem acontecer e serão seguidos e copiados. A iniciativa Porteira Adentro é um passo nesse sentido. Parabéns pelo artigo. |
ROSÂNGELA SOARES WILLRICHBAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/04/2013
Muito bom o texto e seus comentários.
Cara Nayhara, gostei de suas colocações em especial. Pelo visto estás fazendo, faculdade de administração. Trabalho em uma propriedade leiteira, sou uma das proprietárias e sou formada em Administração Rural. Além de mim, meu irmão veterinário também trabalha conosco, e quando precisamos contatamos um agrônomo ou técnico agrícola. Como podem ver é um trabalho de equipe, precisamos de gestão e técnica trabalhando juntas. Infelizmente ainda tem gente que não entende isso. |
JOSÉ COELHO PINTOARAPUTANGA - MATO GROSSO EM 30/04/2013
Muito bem observado e oportuno este artigo sobre gestão na produção de leite. Todos os aspectos elencado pelo o autor é evidente nas propriedades leiteiras do nosso país. Mas enquanto o poder público tanto municipal estadual e federal e também os laticínios principalmente as cooperativas não mudar a sua forma de relacionamento com o produtor, priorizando o aumento da produtividade com ajuda na forma de gestão qualificada será muito difícil haver uma mudança mesmo a longo prazo. Todos os agentes ligado de uma forma ou de outra a produção de leite sabem que precisa qualificar os filhos dos produtores para que a continuidade do negócio. A mão de obra que está reduzida nesta área e é quase que total desqualificada, onde aumenta o problema. Desculpa mas a tendência é termos uma inversão no aumento da produção de leite se não haver mudanças na forma de abordagem com o pequeno produtor.
José Coelho Pinto - Profs. Ms em Administração e produtor de leite. |
SIDNEYGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/04/2013
Concordo com os amigos.
Precisamos gerenciar bem nossas informações. Utilizar a tecnologia a nosso favor. Profissionalizar nossos produtores. Construir um mercado sadio e inovativo. Goiás, como no resto do país sofre com as práticas ultrapassadas. Mas creio que nem que seja pela "teoria da inveja" devemos popularizar as boas práticas. |
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRAQUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/04/2013
Gestão é o maior complicador. Quantas pessoas ainda produzem leite e quando questionadas não conseguem responder corretamente quantos animais possuem ao todo em sua fazenda.
Imaginemos o resto. |
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADEROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/04/2013
Talvez os novos colonizadores que estão começando a chegar. Por que os verdadeiros donos desse terra ainda não estão aqui. E com o nível de educação de temos em nossas escolas, e em nosso meio, a mudança é impossível de ocorrer. Ou então acharmos que tudo vai mudar fazendo as coism as sempre do mesmo jeito: simplesmente o cúmulo do absurdo! Se a educação não muda os paradgmas continuam. Mas a dinâmica da economia global não. Essa é implacável. E os melhores vão ocupando o lugar dos menos preparados. No nosso setor então nem se fala. Se não temos ações planejadas, estamos lançados a sorte! Ou melhor dizendo: ao azar!
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NAYHARA MIRELLA SILVA BRAZBETIM - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 29/04/2013
Esse artigo pode ser considerado um estímulo aos profissionais da Administração, pois, em geral a impressão que se passa é que a formação acadêmica desse profissional é voltada para o setor da Indústria e Comércio, entretanto, o Agronegócio, em especial o setor Leiteiro, apresenta agora grande espaço para aplicação das ferramentas de gestão, contribuindo para o desenvolvimento deste setor. O agronegócio é um nicho de mercado não só para produtores, mas também para nós, Administradores! Acredito que propriedades e os outros elos da cadeia que conseguirem aperfeiçoar a associação entre desenvolvimento Técnico e de Gestão, obterão processos mais eficientes e eficazes, e consequentemente melhores resultados.
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