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O desafio da gestão

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

EM 29/04/2013

6 MIN DE LEITURA

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No final do ano passado, dei uma palestra no Congresso Internacional do Leite, em Goiânia, sobre os desafios da cadeia do leite sob a visão do produtor. É um tema complicado, até porque não sou produtor e não vivo as dificuldades do dia-a-dia da atividade.

É evidente que são muitos os desafios, a começar pela imprevisibilidade do mercado, pela ausência de infra-estrutura adequada em muitas regiões, pela ausência ou insuficiência de políticas públicas que sejam adequadas ao momento atual. Tudo isso, porém, faz parte do negócio e não é exclusivo do leite. Fazer negócios no Brasil não é fácil em nenhum segmento, a não ser que você tenha canais previlegiados de acesso a informação e facilidades que, infelizmente, prevalecem no Brasil desde a época de colônia.

Na referida palestra, procurei enfatizar o desafio da gestão das propriedades. Considerando que a base produtiva é feita de pequenos produtores, como garantir a continuidade da oferta de leite e, mais do que isso, como qualificá-la, se há uma lacuna de gestão?

Em interessante evento organizado na semana passada pela Biogénesis Bagó, em Foz do Iguaçu, um dos palestrantes apresentou esse desafio quando falou sobre a cadeia de valor no leite. Sempre tivemos uma visão produtivista – como aumentar a produtividade, como explorar melhor os ativos terra e animal, e por aí vai.

Porém, se analisarmos o desempenho da produção como um todo, não é possível concluir que fomos bem sucedidos. Há uma diferença enorme entre aquilo que é possível fazer a partir do estoque de tecnologia e o que efetivamente obtemos em relação à produtividade. Maurício Silveira Coelho bem sucedido produtor de leite e genética, disse no vídeo do Porteira Adentro que, no leite, ainda se vê gente que faz o que o seu avô fazia, enquanto em outras atividades isso não ocorre mais. Todos os levantamentos e diagnósticos setoriais apontam índices muito abaixo daquilo que poderiam ou deveriam ocorrer.

Essas questões tornam-se mais críticas se analisarmos a atual conjuntura, em que a elevação do preço da terra e da mão-de-obra colocam um peso adicional na necessidade de elevar a produtividade. Elevar a produtividade, por outro lado, envolve mais investimentos, mais intensificação, maior risco. E, para lidar com tudo isso, é necessário que haja uma estrutura gerencial tal que permita lidar com essas variáveis.
E aí está o desafio da gestão.

Nem a maior parte dos produtores e nem os técnicos estão preparados para isso. A formação dos técnicos de agronomia, zootecnia e medicina veterinária, via de regra, tem uma visão tecnicista. Claro que o domínio da técnica é revelante, mas por si só não é suficiente, uma vez que para lidar com a complexidade atual da atividade é preciso que se tenha um gestor.

Vejamos um simples exemplo dessa complexidade que caracteriza a atividade hoje: a genética. No passado distante, tudo que um produtor precisava fazer era adquirir um touro capaz de cobrir as vacas, filho de uma vaca mais produtiva do que as existentes no rebanho, e gerar uma prole numerosa. De tempos em tempos, esse animal era substituído. Basicamente, era esse o desafio genético. Depois, veio a inseminação, exigindo um outro ferramental decisório: que caracterísicas enfatizar no animal? Que bateria de touros utilizar? Que raças utilizar? Hoje, o produtor profissional de leite tem de lidar com desafios muito mais amplos e com decisões que impactam a atividade por um longo tempo – sêmen sexado, transferência de embriões, seleção genômica, e por aí vai. Quem conseguir entender esse cenário e tomar as decisões corretas estará muito na frente dos demais.

Assim como vemos na genética, diversas outras áreas do conhecimento também se tornaram mais complexas, e mesmo a atividade hoje precisa se submeter à exigências que antes praticamente inexistiam, como a questão ambiental, por exemplo.

Para tudo isso, é necessário um produtor com nível gerencial e formação que, analisando a média, estamos distantes.

A gestão é fundamental ainda para viabilizar o crescimento. Para crescer, é preciso gerenciar pessoas. Não basta saber lidar com o pasto, com as máquinas e com as vacas. É preciso lidar com pessoas. Muitos produtores de 200, 300 litros/dia param de crescer quando atingem um tamanho que torna impossível a aplicação unicamente de mão-de-obra familiar. Além do salto de escala necessário para pagar o funcionário, muitos deles são bons para lidar com a produção, mas ruins para lidar com pessoas, e aí o crescimento patina.

Dessa maneira, um dos desafios que temos como setor produtivo é preparar os produtores para a gestão. Como organizar uma empresa produtora de leite, como estabelecer rotinas, como controlar e recompensar, como fazer um planejamento estratégico, como contratar, como organizar um fluxo de caixa, como entender a propriedade a partir de medidas de desempenho econômico que são comuns a outras atividades. Todas estas tarefas fazem parte do que se chama de gestão.

Sim, essa realidade parece distante da produção de leite brasileira, marcada por pequenos produtores cuja atividade muito pouco se parece com a de uma empresa. Ainda, mesmo produtores maiores muitas vezes não se envolvem com a gestão do negócio, deixando-a a cargo de um encarregado.

Esse aspecto é realmente importante? Julgo que sim, analisando o futuro. Considerando o baixo índice de desemprego e a dificuldade cada vez maior de contratar e manter funcionários, há a necessidade de aumentar a produção para que seja possível haver continuidade e sucessão na atividade. Hoje, o filho do produtor de leite de 200 litros/dia não ficará na atividade, salvo se tiver uma escala tal que viabilize sua permanência. Ficando nesse tamanho, não é possível contratar funcionários cada vez mais caros e, da mesma forma, manter a sucessão, com algum filho ou filha se interessando por manter a atividade ao invés de se dedicar às inúmeras oportunidades que o mercado de um país emergente oferece.

Da mesma forma, o incremento do valor da terra verificado nos últimos 10 anos força o aumento de produtividade. O efeito de terras mais valorizadas, fruto de outras opções de exploração desse ativo, pode ser visto no decréscimo da produção de leite em São Paulo, maior mercado consumidor do país. De 1990 em diante, a produção paulista decresceu 19,32% em valores absolutos, enquanto a produção brasileira cresceu 121,56% no mesmo período. Além da mudança de leite pasteurizado para leite UHT, que permitiu a coleta de leite proveniente de regiões mais distantes dos grandes centros, o fator que definitivamente minou a produção paulista foi o crescimento da cana-de-açúcar. O produtor que permaneceu no leite por questões econômicas só tinha um caminho: elevar a produtividade e manter uma rentabilidade que fosse competitiva quando comparada com a cana-de-açúcar. Ou então ficar em áreas marginais, com uma exploração muitas vezes marginal. Da mesma forma, a valorização de áreas com boa aptidão agrícola em outros estados e a expansão da cana-de-açúcar colocam desafio adicional para áreas que antes poderiam se manter com baixa produtividade de leite. Em cima de um ativo caro, não faz sentido econômico produzir 1000, 2000 ou mesmo 5000 litros/hectare/ano. Fatalmente esse produtor sairá da atividade.

O pacote de aumento da produtividade precisa ser acompanhado de estruturas de financiamento compatíveis. Na realidade, um produtor que investe para sair de 200 litros para, digamos, 1000 litros diários com meta, está entrando em um outro negócio, em que o trabalho com as vacas é apenas um dos aspectos. Endividamento, gestão de equipe, instalações, tudo isso fará parte de sua nova realidade.

Tudo isso parece muito longe do leite atual? Concordo, mas na conjuntura de crescimento do agronegócio e da economia brasileira, quem é que produzirá o leite do país, de forma competitiva e sustentável?

Está aí, portanto, o principal desafio da produção de leite nacional.
 

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

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MARIA APARECIDA DE SOUZA MELO

GOIÂNIA - GOIÁS - PESQUISA/ENSINO

EM 25/09/2013

Achei o artigo interessante e fiquei pensando que nós consumidores do leite não temos sequer a preocupação com a sua qualidade. Certamente consumimos leite misturado com os remédios que os produtores aplicam em seu gado, sem dizer de outras questões como a higiene e os produtos utilizados em sua conservação. A inovação tecnológica precisa chegar no elo produtor desta cadeia e penso que isso é um grande desafio que precisa ser enfrentado pelo setor!
MURILO GUIMARÃES ULHÔA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/05/2013

Estou em uma região que à lavoura está tomando conta, mas que ainda possui pequenos produtores que precisam de ajuda para à area de gestão para darem continuidade e aumentarem à produção. Muito bom o artigo, mas qual à sugestão que podemos procurar para ajudá-los através da nossa assossiação de produtores.

Também tenho dificuldades nesta àrea e a resposta me interessa muito.

Nossa querido Municipio é Cristianópolis-GO.  
LUCIANA NOIA DE OLIVEIRA GUEDES

RONDÔNIA

EM 02/05/2013

Acredito sim que a Gestão é um fator importantíssimo em qualquer setor.

O produtor rural, em sua maioria, ainda não vê sua propriedade como uma empresa rural, e convence-lo que ela deve ser tratada como tal é um grande desafio para nós gestores, principalmente em se tratando do segmento leiteiro, que é bem mais complexo e exige dedicação constante de todos os envolvidos nessa produção.

Além disso, aqui no Estado de Rondônia, a pecuária de corte e principalmente a soja vem tomando cada vez mais o espaço e trazendo retorno financeiro tentador, muitos produtores estão migrando "do leite" para essas atividades, produzindo ou arrendando a terra a terceiros. Mas, como produtora de leite e gestora, posso dizer com certeza que produzir leite da forma correta, tratando a propriedade como uma empresa que tem que dar lucros, é sim uma atividade rentável e satisfatória, principalmente para pequenas e médias propriedades. Só que o produtor tem que planejar, traçar suas metas e focar nos objetivos que ele quer alcançar, tem que ter foco, e gostar do que faz, não é só trabalhar e trabalhar.








JOSÉ COELHO PINTO

ARAPUTANGA - MATO GROSSO

EM 02/05/2013

Todos nós da área da administração sabemos que gestão não é ciência exata, ela depende de várias variáveis, principalmente o tipo de negócio o seu mercado o ambiente em que está inserido. por isto a propriedade rural principalmente a de leite precisa ser tratada de forma específica para este tipo de negócio. O produtor trabalha de forma empírica é o que ele sempre fez e precisa ser respeitado a sua experiência, mas com ferramentas administrativas que seja praticáveis e de forma aplicáveis ele se adapta rápido. O problema é que não existe essas ferramentas de gestão voltada para o produtor de leite, precisa também adaptar a realidade do produtor e sua família.

José Ceolho Pinto Profs. de Administração e produtor de leite
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 01/05/2013

Obrigado a todos que estão contribuindo com essa importante discussão. Tenho certeza que esse tema será cada vez mais relevante e, espero, abordado.
ANTONIO FELIPE

BICAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/04/2013

muito bom!
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 30/04/2013

Marcelo,



Muito oportuno teu artigo. Creio que todo ele de grande valor, mas destaco dois pontos para os leitores:



1) " Para crescer, é preciso gerenciar pessoas. Não basta saber lidar com o pasto, com as máquinas e com as vacas. É preciso lidar com pessoas."



Este é um gargalo que vamos longe para resolver e estou para concluir que tal coisa se traz de berço. Ou se é do tipo que valoriza as pessoas, as trata bem, tem consideração, se coloca no lugar delas, sabe cobrar sem humilhar e sim desafiando e estimulando etc., ou não. Isso é válido para relação patronal e familiar também. Muitos filhos se afastam do negócio dos pais por este ponto mal resolvido.



Solução: seleção natural. Um pouco vamos melhorar com bons exemplos e batendo na tecla, mas não muito. O salto se dará quando as tranqueiras tiverem saído fora, já sem conseguirem sobreviver e tiverem ficado os que transformam o "limão" da "mão-de-obra" na limonada dos recursos humanos.



2) "... Um produtor que investe para sair de 200 litros para, digamos, 1000 litros diários com meta, está entrando em um outro negócio, em que o trabalho com as vacas é apenas um dos aspectos".



Tema pouco conhecido no setor. Em economia se estuda isso (principalmente o conceito de custo marginal), mas infelizmente não chega nunca em nível de aplicação no rural.



Um exemplo do que dizes é quando a propriedade atinge um limite de produção e para aumentar esta, tem que aumentar vacas (p.ex. de 40 para 50). Parece nada, mas este salto muitas vezes requer importantes investimentos, que por sua vez mudam a configuração do negócio que, ao invés de melhorar o resultado, piora. Por que? Porque a escala necessária para justificar o novo investimento é normalmente bem maior (p.ex. 150 vacas no caso acima) do que o pequeno salto que se queria dar naquele momento. Passar de 40 para 50 vacas é uma coisa, de 40 para 150 é outra totalmente diferente.



Concordo com os demais colegas leitores: a carência de gestores traz novas oportunidades, sim. No caso dos cursos de administração, o aluno terá que ter buscado, por meios próprios, se aproximar do rural durante o curso (estágios, trabalho de conclusão etc.), pois via de regra, os cursos de ADM não preparam para essa realidade. Fui professor tanto da graduação como da pós em ADM, por isso falo conhecendo por dentro. As pós-graduações ajudam muito, mas neste caso apenas as lato sensu (aplicadas), não as stricto sensu (acadêmicas).



Sou otimista, Marcelo, pois os poucos que notam e se desviam do que tu, e também eu, temos apontado são notados, trazem resultados, fazem acontecer e serão seguidos e copiados. A iniciativa Porteira Adentro é um passo nesse sentido.



Parabéns pelo artigo.
ROSÂNGELA SOARES WILLRICH

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/04/2013

Muito bom o texto e seus comentários.

Cara Nayhara, gostei de suas colocações em especial. Pelo visto estás fazendo, faculdade de administração. Trabalho em uma propriedade leiteira, sou uma das proprietárias e sou formada em Administração Rural. Além de mim, meu irmão veterinário também trabalha conosco, e quando precisamos contatamos um agrônomo ou técnico agrícola. Como podem ver é um trabalho de equipe, precisamos de gestão e técnica trabalhando juntas. Infelizmente ainda tem gente que não entende isso.
JOSÉ COELHO PINTO

ARAPUTANGA - MATO GROSSO

EM 30/04/2013

Muito bem observado e oportuno este artigo sobre gestão na produção de leite. Todos os aspectos elencado pelo o autor é evidente nas propriedades leiteiras do nosso país. Mas enquanto o poder público tanto municipal estadual e federal e também os laticínios principalmente as cooperativas não mudar a sua forma de relacionamento com o produtor, priorizando o aumento da produtividade com ajuda na forma de gestão qualificada será muito difícil haver uma mudança mesmo a longo prazo. Todos os agentes ligado de uma forma ou de outra a produção de leite sabem que precisa qualificar os filhos dos produtores para que  a continuidade do negócio. A mão de obra que está reduzida nesta  área e é quase que total desqualificada, onde aumenta o problema. Desculpa mas a tendência é termos uma inversão no aumento da produção de leite se não haver mudanças na forma de abordagem com o pequeno produtor.

José Coelho Pinto - Profs. Ms em Administração e produtor de leite.
SIDNEY

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2013

Concordo com os amigos.

Precisamos gerenciar bem nossas informações. Utilizar a tecnologia a nosso favor.

Profissionalizar nossos produtores. Construir um mercado sadio e inovativo.

Goiás, como no resto do país sofre com as práticas ultrapassadas.

Mas creio que nem que seja pela "teoria da inveja" devemos popularizar as boas práticas.
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/04/2013

Gestão é o maior complicador. Quantas pessoas ainda produzem leite e quando questionadas não conseguem responder corretamente quantos animais possuem ao todo em sua fazenda.



Imaginemos o resto.
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/04/2013

Talvez os novos colonizadores que estão começando a chegar. Por que os verdadeiros donos desse terra ainda não estão aqui. E com o nível de educação de temos em nossas escolas, e em nosso meio, a mudança é impossível de ocorrer. Ou então acharmos que tudo vai mudar fazendo as coism as sempre do mesmo jeito: simplesmente o cúmulo do absurdo! Se a educação não muda os paradgmas continuam. Mas a dinâmica da economia global não. Essa é implacável. E os melhores vão ocupando o lugar dos menos preparados. No nosso setor então nem se fala. Se não temos ações planejadas, estamos lançados a sorte! Ou melhor dizendo: ao azar!
NAYHARA MIRELLA SILVA BRAZ

BETIM - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 29/04/2013

Esse artigo pode ser considerado um estímulo aos profissionais da Administração, pois, em geral a impressão que se passa é que a formação acadêmica desse profissional é voltada para o setor da Indústria e Comércio, entretanto, o Agronegócio, em especial o setor Leiteiro, apresenta agora grande espaço para aplicação das ferramentas de gestão, contribuindo para o desenvolvimento deste setor. O agronegócio é um nicho de mercado não só para produtores, mas também para nós, Administradores! Acredito que propriedades e os outros elos da cadeia que conseguirem aperfeiçoar a associação entre desenvolvimento Técnico e de Gestão, obterão processos mais eficientes e eficazes, e consequentemente melhores resultados.

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