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Vale a pena ler de novo! Vacina contra helmintos: alta tecnologia para o controle parasitário

POR DÉBORAH ARAUJO SANTOS PONDELEK

E MARCELO BELTRÃO MOLENTO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/08/2012

7 MIN DE LEITURA

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Introdução

Sabe-se que a vacinação é a intervenção humana mais cheia de sucessos tanto na Medicina, como na Medicina Veterinária, pois mais vidas têm sido salvas e maior produtividade animal tem sido alcançada por seu uso do que por qualquer outra atividade. Como exemplo de eficiência e eficácia no controle de doenças infecciosas pelo uso de vacinas, temos a erradicação da varíola do mundo, a eliminação da cólera suína e brucelose da América do Norte, e o controle de doenças como a febre aftosa, pseudorraiva entre outras, que não seriam possíveis sem esta incrível interferência iatrogênica (resposta induzida por uma vacina).

Dois critérios devem ser preenchidos para a indicação da vacina para o controle de uma doença específica. Em primeiro lugar, deve-se levar em conta a capacidade de o sistema imune responder positivamente à vacinação sem promover danos aos indivíduos vacinados e, em segundo lugar, os riscos decorrentes do seu uso devem ser menores do que os riscos associados à chance de contrair a doença propriamente dita.

No tratamento de parasitoses, são inquestionáveis os benefícios das drogas antiparasitárias com a redução da contagem de ovos nas fezes (Figura 1) e a melhoria sanitária do rebanho. Porém seu uso não se provou ser sustentável a longo prazo em virtude da emergência de resistência a antiparasitários, havendo a necessidade de novas alternativas para seu controle. As informações sobre o advento de produtos alimentícios geneticamente modificados, de doenças emergentes (ex. Escherichia coli, encefalopatia espongiforme bovina, febre aftosa), de resíduos químicos e de antibióticos nos alimentos chamou a atenção dos consumidores sobre a qualidade do que se está comendo. Há também um interesse mundial sobre os indesejáveis efeitos ambientais gerados pela produção e uso de produtos químicos.

Neste panorama, a vacina contra parasitas (internos e externos) se apresenta como uma grande solução, principalmente por ser segura, livre de resíduos químicos, ambientalmente aceitável e ser aplicável a seres humanos e animais. Antes das etapas de produção e futura síntese industrial da vacina, se deve buscar o melhor antígeno (proteína que induz a melhor resposta imune), através de técnicas de biotecnologia, realizando testes in vitro e in vivo.

Figura 1 - Ovos de estrongilídeos com aumento de 10x. Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 



Perspectivas otimistas

As parasitoses zoonóticas que são doenças entre animais e seres humanos são o foco de muitas pesquisas cujos resultados são otimistas até o momento. No caso da cisticercose em humanos, um candidato vacinal promoveria maior impacto no controle por induzir imunidade dos hospedeiros intermediários (suínos), removendo a fonte de infecção em seres humanos. Assim, este seria capaz de interromper o ciclo de vida do parasita e indiretamente eliminar o agente causador da neurocisticercose, caracterizada pela presença das larvas do parasita Taenia solium no cérebro e outros tecidos nervosos e que é uma importante causa de morbidade e mortalidade em seres humanos.

Estudos em animais apresentaram resultados promissores em que a proteção alcançada foi de 94,5 a 100% pós-desafio em suínos, refletindo a redução do número de cisticercos encontrados na necropsia, o que garante uma base sólida para o desenvolvimento de uma vacina que auxilie e, potencialmente erradique, a neurocisticercose humana e a cisticercose animal. Futuros desafios consistem na produção de vacinas contra cisticercose e teniose humana.

Outra zoonose reemergente, contra a qual se reforça a necessidade de desenvolvimento imediato e comercialização de vacinas industriais, é a Fasciolose. Esta enfermidade é comum em pequenos ruminantes nos estados do RS e SC e em algumas áreas do RJ, PR, SP e MS. Além de apresentar enorme importância na saúde pública, é imprescindível encontrar uma maneira de contornar as perdas econômicas, decorrentes desta enfermidade na pecuária, estimadas em US$ 2 bilhões anuais afetando mais de 600 milhões de animais no mesmo período.

Alguns estudos com a fasciola, utilizando proteínas do próprio parasita para imunização, demonstraram redução de 42 a 69% de carga parasitária quando comparado ao grupo controle. Além disso, houve redução de 60% na viabilidade dos ovos liberados pelos parasitas sobreviventes e 98% dos ovos recuperados de parasitas do ducto biliar de animais vacinados, não apresentaram bom desenvolvimento, demonstrando mais um mecanismo de interrupção do ciclo do parasita.

A principal característica da infecção gastrintestinal por helmintos é a severa depressão da capacidade digestiva e de absorção na mucosa do local da infecção. Dentre os parasitas exclusivos de animais que merecem destaque pelos avançados estudos para a produção de vacinas pode-se incluir o Haemonchus contortus, responsável por grande prejuízo na ovinocultura caprinocultura (Figura 2), Oesophagostomum radiatum, Ostertagia osteratagi, O. circumcincta, Taenia ovis e o verme pulmonar de bovinos Dictyocaulus viviparus ou D. filaria em ovinos e caprinos. Neste último, a produção da vacina já atingiu a etapa comercial (Huskvac® da Intervet e Dictol® da Schering Plough Animal Health) para ser utilizada em bovinos.

Figura 2 - Ovino apresentando edema submandibular (papeira) causado por Haemonchus contortus, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

 



Alternativa contra resistência

A resistência que os vermes vêm adquirindo a todos os anti-helmínticos disponíveis no mercado tem sido um grande entrave no controle das verminoses em animais de produção. A resistência anti-helmíntica é o principal problema enfrentado na Parasitologia Veterinária e um fator limitante para a cadeia produtiva animal no Brasil, sendo uma atividade que demanda investimentos constantes em tecnologia. Vale ressaltar, entre outros fatores, a necessidade por alternativas no controle parasitário visto a falta de novos produtos, demonstrando claramente a importância de estudos com vacinas para beneficio dos animais.

O futuro do controle de parasitas, em especial dos helmintos, baseado em vacinas será possível graças a algumas técnicas moleculares (Figura 3) existentes: isolamento e clonagem de determinados genes; sequenciamento de DNA; a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) que permite a produção de milhares de cópias de um fragmento do DNA do parasita; e a expressão recombinante (produção de proteínas a partir do gene específico sob condições laboratoriais controladas) de antígenos, possibilitando assim a produção em larga escala do candidato vacinal.

Informações como tamanho molecular, sítio ativo, estrutura de ligação, localização celular, solubilidade, regiões transmembrana, conservação estrutural, presença de modificações pós-translacionais, inserção ou deleção de aminoácidos entre outras poderão ser obtidas e melhor estudadas. Quando combinado com informações sobre imunogenicidade do antígeno e características imunológicas do hospedeiro em estudo, profundos conhecimentos permitirão a produção e comercialização de vacinas contra helmintos.

Figura 3 - Pipetagem (esquerda) e preparo da solução para amplificação de DNA pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) no termociclador (direita), Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 



Vacina contra Haemonchus contortus


A tentativa de produzir uma vacina contra H. contortus é antiga e atualmente os trabalhos tem se dedicado ao estudo da função da proteína H11 que existe na parede intestinal deste parasita. Esta proteína é responsável pela digestão do sangue ingerido e as primeiras tentativas com a vacina induziram altos níveis de imunidade, mediada pela produção de anticorpos. Estes ensaios também demonstraram redução de 90% no número de ovos nas fezes e de 75% da carga parasitária. As proteínas que compõem o complexo H11, também conhecido como antígeno oculto, não foram reconhecidas pelo hospedeiro após infecção natural.

Experimentos realizados com H11 in vivo, na sua forma nativa para controle da haemoncose, resultaram em uma redução de 65% da carga parasitária em ovelhas. Dados mais recentes demonstraram que a imunização de animais em pastejo natural resultou em aumento da resposta imune (IgG1 e IgG2) e que estão associados com baixos níveis de ovipostura do parasito.

Um consórcio de pesquisadores ingleses e australianos divulgou em 2009 o patenteamento do processo e a produção comercial da primeira vacina contra H. contortus já para o ano de 2010. O futuro chegou finalmente!

Conclusão

O controle parasitário ou mesmo a erradicação de helmintos por meio de uma vacina permitirá um melhor desempenho dos rebanhos comerciais. O desenvolvimento de uma vacina não é fácil e para complicar existe a necessidade de que esta vacina seja eficiente contra um grande número de parasitas, para que se possa competir economicamente com os medicamentos de largo espectro. Então, o desenvolvimento de um complexo torna os resultados ainda mais demorados.

A expectativa agora é continuar a descobrir novos locais de ação para outras vacinas mais eficientes com o objetivo de reduzir os problemas encontrados em áreas de grande ocorrência de parasitas. A biologia molecular permite a redução de custos na produção de vacinas, fator determinante na comercialização do produto. Esta ramificação da ciência é uma ferramenta de apoio para produção da maior parte das vacinas que se tornará disponível, pois viabilizará sua produção em larga escala.

O lançamento comercial de uma vacina está gerando grande euforia quanto a possibilidade de melhoria do estado sanitário em ovinos e caprinos. Descobertas como esta são de grande relevância para produtores rurais e para a saúde pública comunitária.

Quer aprender mais sobre controle de verminoses?

Participe do curso online Controle Parasitário em Ovinos e Caprinos que terá início no dia 18/09 e será ministrado pelo médico veterinário Marcelo Beltrão Molento. Aprenda a reconhecer o impacto econômico das parasitoses e a escolher estratégias para identificar, controlar e retardar a resistência parasitária.

Para fazer sua inscrição, acesse: https://www.agripoint.com.br/curso/controle-parasitas/

DÉBORAH ARAUJO SANTOS PONDELEK

Mestranda do Programa de Pós-gradução em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná

MARCELO BELTRÃO MOLENTO

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MARCELO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 01/12/2014

Olá José Cesar,

O produto Vacina é um sonho para o mercado brasileiro. Ela já pode ser comprada na Austrália porém aqui eu não tenho nem idéia. Ainda não chegou no MAPA para registro. Sugiro que vc procure um Veterinário/a na sua região para dar conta das "papeiras".

Um abraço.

Marcelo
JOSE CESAR ANDRADE DA PURIFICAÇÃO

BAHIA - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 28/11/2014

Onde posso encontrar essa vacina e o valor pois tenho duas ovelhas que apresenta essa papeira. Já apliquei injção contra a falta de iodo.

MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 14/04/2013

Olá Sr. Plínio,

O problema da papeira pode ser causado por vermes. Entretanto é importante

ter o comentário do Veterinário. No caso dos vermífugos, sugiro que você

faça um teste de eficácia para ver a melhor opção. Caso necessite de mais

alguma orientação, pode entrar em contato.

Um abraço.

Marcelo
PLINIO

VERA CRUZ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 09/04/2013

Tenho problemas com papeira nos ovinos.qual o melhor vermifugo que posso usar?
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 07/08/2012

Oi Juliano,

Concordo plenamente com você e coloco mais, de que o universo das

estratégias de controle podem ser melhor exploradas. A fitoterapia na

Veterinária poderá trazer bons frutos.

Um abraço e sucesso nas pesquisas.

Marcelo
JULIANO SANTOS

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/08/2012

Parabéns aos autores, belíssimo trabalho, porém como qualquer nova tecnologia creio que inicialmente seja um pouco oneroso para o produtor rural, principalmente para o pequeno produtor, por isso defendo também as pesquisas com fitoterápicos, por serem funcionalidade e de baixo custo. Em minha tesse de doutorado pesquiso alternativas para o controle de ecto e endoparasitas em ruminantes, os primeiros resultados foram satisfatórios, espero que no decorrer da pesquisa continuem assim, porém ressalto que ainda falta muito para estudar em fitoterapia.



Att; Juliano Costa dos Santos

Doutorando em produção Animal na UFSM

e-mail: julsantos2003@yahoo.com.br

MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 24/09/2010

Prezado Paulo de Cerqueira Sampaio,

Os medicamentos disponíveis no mercado e que são produzidos por empresas
já conhecidas não oferecem risco quanto ao seu uso. Sugerimos que o Sr.
tome alguns cuidados quanto ao tratamento de animais prenhez quanto ao
estado nutricional, a administração do medicamento em horário de
temperatura mais amena e jamais utilizar doses acima do recomendado.
No caso específico de animais prenhez sugerimos ainda o uso de somente 70%
da dose dos medicamentos, assim evitando qualquer risco, aumentando a
segurança para os animais, melhorando sua qualidade de vida e reduzindo
qualquer sinal de parasitose.

Um abraço.
Marcelo e Déborah
PAULO DE CERQUEIRA SAMPAIO

MACAJUBA - BAHIA - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 23/09/2010

Doutores, Déborah e Marcelo: é fantástico imaginar que num horizonte não muito distante os produtores terão a disposição uma vacina contra verminose ovina. Gostei muito da matéria.

Quero nesta oportunidade fazer uma consulta, seguindo orientação do Farmpoint. Possuo um grupo de matrizes ovinas prenhes a cerca de 40 a 60 dias. Gostaria de saber se existe no mercado anti vermífugo que possa ser administrado a esses animais sem comprometer o desenvolvimento fetal. Antecipó meu agradecimento pela orientação. Grato, Paulo C Sampaio- Macajuba-Bahia
PAULO DE CERQUEIRA SAMPAIO

MACAJUBA - BAHIA - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 23/09/2010


Prezados Doutores, Déborah e Marcelo

Faz menos de um ano que ne iniciei na ovinocultura. A matéria referente a vacina contra helmintos me pareceu de elevada importancia tanto
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/04/2010

Prezado Sr. Ananias,
O mecanismo de ação das vacinas e até dos organismos genéticamente modificados (OGM) podem surpreender de tão simples mesmo.

Nos OGM´s, existe a inclusão de um ou mais genes oriundos de outras espécies para ampliar uma característica desejável na planta. O que difere das vacinas recombinantes é o fato da técnica em si. A expressão de uma proteína (a característica desejada para o "novo" organismo) ocorre no meio ambiente, de forma que a interação deste OGM é imprevisível a longo prazo e por isso há a polêmica no assunto.

Como esse fato se diferencia da vacina contra helmintos é a técnica de
"expressão da proteína". A vacina tem produção artificial, processo chamado de recombinante, e não apresenta risco biológico decorrente da variação genética a campo, como ocorre no OGM. Isso porque o que é utilizado em nossos animais é a proteina resultante do parasita, sem resultados negativos para o hospedeiro.

Para se entender melhor, o animal terá resposta imune do tipo alérgica específica quando imunizado com a vacina recombinante. Isso é altamente desejável sob condições controladas (dose, época de vacinação, idade, via de administração) pois a resposta imunológica existirá antes do contato com o parasita e terá efeito temporário sem malefícios fisiológicos evidentes. Isto sempre ocorrerá e até com efeito acumulado. Então o parasita nem vai saber como ele saiu de lá... e morreu!

Esperamos ter ajudado com a explicação.
Grande abraço.
Déborah e Marcelo
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/04/2010

Prezado Thales,
Agradecemos a leitura e suas palavras.
Trabalhar com genética e biologia molecular é muito interessante e como regra geral, ocorre muita diferença entre o que se faz lá fora e resultados daqui. O que os estudos estrangeiros mostram é que, mesmo quando se determina um antígeno (componente da vacina capaz de induzir resposta imune), o resultado para o produtor é uma eficácia inferior à demonstrada experimentalmente. Isto se deve a variaçao genética da proteína utilizada na vacina e da mesma proteina-alvo no parasita. Imagine agora entre continentes e com diferentes processos de seleção natural (e artificial).

Então para pensar em extrapolar resultados de produtos estrangeiros precisaríamos saber qual a similaridade genética entre a proteína, da qual
foi produzida a vacina estrangeira, e a proteina nos parasitas presentes no campo no Brasil. Estudos moleculares são necessários para se chegar a um resultado satisfatório e sem perdas econômicas e isto tomará muito tempo ainda.

Sem querer adiantar muita coisa, a vacina contra Haemonchus sp. que chegar por aqui deverá sem dúvida ser amplamente testada antes que seja liberada.
Um abraço.
Déborah e Marcelo
CAPATAZ ASSESSORIA RURAL

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 20/04/2010

Prof Beltrão, o "modus operandi" dessa vacina seria algo parecido com o que ocorre com a soja transgênica? Isrto é: a lagarta come a folha da soja e morre de "dor de barriga"!
Abraços!
THALES DOS ANJOS DE FARIA VECHIATO

SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 20/04/2010

Prezada Deborah e Prof Marcelo,
Parabéns pelas brilhantes informações prestadas neste artigo.

Realmente acredito que com a pressão de resistência por parte dos vermes estamos fadados a buscar alternativas econômicamente viáveis e com grande eficácia para cair nas graças dos criadores cuja finalidade é livrar ovinos e caprinos deste extrondoso mal que acarreta tamanho impacto produtivo e econômico às fazendas de ovinocaprinocultura, no entanto, gostaria de saber se tem experiência quanto ao uso destas vacinas no Brasil? Existem teste nacionais quanto a isto mostrando eficácia ou poderíamos extrapolar as informações internacionais para nosso meio?

Mais uma vez parabenizo-os pelo artigo.
Abraços,
Thales
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 08/04/2010

Prezado Sr. Francisco,
Agradeço suas palavras e lhe desejo sucesso na criação.
Grande abraço.
Marcelo
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 07/04/2010

Prezado Sr. Gustavo,
A incidência de vermes pulmonares em ovinos e caprinos é mais importante logo após o inverno seco e ocorre em algumas regiões pontuais no Brasil e no mundo. Tenho relatos de infecção grande no RS, SP, ES em animais jovens, entretanto ocorre em todas as idades. As duas vacinas que você mencionou nunca tiveram grande circulação.
A incidência de D. viviparus é séria mesmo e não temos relatos confiáveis sobre sua distribuição e impacto econômico. Existe uma vacina disponível na Inglaterra e mesmo lá seu uso não é difundido. Isto é devido a baixa eficácia somente.
Um abraço.
Marcelo
GUSTAVO MAXIMO MARTINS

JACAREÍ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/04/2010

Boa tarde Prof. Molento,
Procurei informações sobre as vacinas HUSKVAC e DICTOl e não achei no site da empresa. As duas são voltadas d. filaria em ovinos e caprinos? A incidência destes vermes na criação de ovinos é grande? Quais as categorias mais cometidas? Ouço falar bastante de <i>D. viviparus</i>, principalmente em bezerros na desmama, correto?
Grato pela atenção e um abraço,

Gustavo
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 07/04/2010

Prezado Thiago,
Está é uma pergunta difícil de responder pois existem vários pontos para serem resolvidos antes que ocorra um comércio local e depois internacional. Teremos que esperar novos acontecimentos. Prometo lhe manter informado.
Um abraço.
Marcelo
MARCELO BELTRÃO MOLENTO

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 07/04/2010

Prezado Sr. César Bassetto,
Informo que todo o material que escrevo para esta Empresa tem caráter técnico, sendo adequado aos leitores do Farmpoint, desta forma meus artigos não trazem referências como o formato científico. Realmente acho inoportuno pois que tem a chance de realizar buscas científicas deve procurar esta informação em outro local. Dito isto, poderemos lhe passar todas as referências que desejar referente a redação do artigo acima.
A afirmação que fiz quanto ao patenteamento da vacina ocorre do fato de eu estar presente durante a apresentação de resultados científicos em Calgary, ano passado. Conversei com os pesquisadores e creio que o objetivo é comercializar o produto. O Dr. Smith é a pessoa que mais pesquisa vacinas em <i>H. contortus</i> do mundo e o resumo dele está nos Anais do evento (WAAVP, 2009). Entretanto a afirmação é minha, decorrente de um dialogo e você não irá encontrar lá e sim aqui.
Atenciosamente.
Marcelo Molento
THIAGO ALVES DE OLIVEIRA

REGISTRO - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 07/04/2010

Para que ano essa vacina pode estar no mercado no brasil?
FRANCISCO DE ASSIS DE CARVALHO PIRES

MIRANDIBA - PERNAMBUCO - OVINOS/CAPRINOS

EM 05/04/2010

Como sempre os artigos do Prof. Marcelo Molento são de grande importancia para todos nós ovinocaprinocultores. Mais uma vez o sr. está de parabéns e obrigado pelas informações. Espero que em breve esta vacina esteja sendo comercializada,o que provocará com certeza um grande impacto nos nossos métodos de criação.

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