ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Manejo e alimentação de vacas em transição

POR ALEXANDRE M. PEDROSO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2015

7 MIN DE LEITURA

15
0
Em meu último artigo publicado neste radar o tema foi a suplementação de metionina para vacas no período de transição. Recebi muitas perguntas sobre o assunto, de forma que achei interessante voltar a falar do tema, mas de uma forma mais ampla. Falar de vacas em transição tem sido uma constante em minha vida profissional nos últimos anos, e de fato trata-se do período mais crítico para as vacas leiteiras.

Classicamente o período de transição compreende as 3 semanas imediatamente pré-parto e as 3-4 semanas pós-parto, e é um período crítico para toda e qualquer vaca leiteira. O stress fisiológico a que esses animais são submetidos no final da gestação e no início da lactação é muito grande. Diversas são as mudanças hormonais que ocorrem para preparar as vacas para uma nova parição. Dessa forma, se não estiverem muito bem preparadas para suportar esse desafio, podem sofrer grandes problemas, que irão resultar em saúde comprometida e quebra na produção de leite, gerando prejuízos significativos aos produtores de leite.

No Período de Transição a vaca passa de um estado gestante, não lactante, para um estado em que a gestação já se encerrou, e a produção de leite está em ritmo crescente. Nesse período, diversas e profundas alterações ocorrem no metabolismo animal para dar suporte a essa mudança de status fisiológico, sendo as mais significativas a redução no consumo de alimentos e a inversão entre demanda e suprimento de energia. Isso impõe uma grande dificuldade à vaca no início da lactação, uma vez que ela não consegue consumir o que precisa para atender à demanda energética, gerando uma condição de balanço energético negativo (BEN). Com isso a vaca precisa mobilizar suas reservas adiposas para utilizar a gordura armazenada como fonte de energia. Dependendo da magnitude dessa mobilização, a vaca pode ter dificuldades para metabolizar essa gordura no fígado, e isso pode levar à ocorrência de distúrbios metabólicos importantes, como cetose e fígado gorduroso.

Para minimizar os efeitos desses distúrbios, e prevenir a sua ocorrência, é preciso entender o funcionamento do fígado, e como a gordura é metabolizada. Os lipídios são a forma de armazenar a gordura no tecido adiposo. Um lipídio é composto por uma molécula de glicerol e três moléculas de ácido graxo. A mobilização das reservas gordurosas tem início com a lipólise, liberando-se o glicerol e os ácidos graxos, que entram na corrente sanguínea em forma livre (ácidos graxos livres, ou não esterificados – AGNE). No início da lactação estima-se que os AGNE respondam pela produção de 40% da gordura do leite.

Dessa forma, a concentração de AGNE no sangue aumenta na mesma proporção da intensidade do BEN. Quanto mais intenso o déficit energético, maior a necessidade de mobilizar reservas, e maior a liberação de AGNE no sangue. Esses AGNE chegam ao fígado para serem oxidados a fim de se produzir energia para atender à demanda da lactação. Se a quantidade de AGNE que chegam ao fígado não for muito elevada, não há problemas, o órgão é capaz de oxidar quase que integralmente o pool de AGNE que chega pela corrente sanguínea.

No entanto, a capacidade de metabolização desses compostos pelo fígado é limitada, e se a quantidade de AGNE for muito grande (mobilização excessiva de reservas, indicando BEN pronunciado) o fígado pode ficar saturado, e aí começam os problemas. Num primeiro momento, o excesso de AGNE que não pode ser oxidado pela rota normal, passa a dar origem a compostos chamados de corpos cetônicos (CC). Se os CC forem produzidos em pequenas quantidades, também não há problemas, eles podem ser utilizados por diferentes tecidos como fonte de energia. Os principais corpos cetônicos são a acetona, o acetoacetato e o -hidroxi-butirato. Porém, se a produção de CC no fígado for muito intensa, esses compostos passarão a se acumular na corrente sanguínea, causando redução ainda maior no consumo de alimentos, com consequente queda na produção de leite. Se o acúmulo de CC na corrente sanguínea for muito elevado, o animal poderá sofrer danos neurológicos, que podem levá-lo à morte.

Pelo exposto até agora fica evidente que o metabolismo de gorduras, especialmente os processos relacionados ao fígado, têm profundos impactos na saúde das vacas, e isso é decisivo no desempenho no início da lactação. Basicamente, a origem de tudo é a queda no consumo de alimentos que ocorre antes do parto. Quanto maior essa queda, pior para a vaca, pois ela terá que mobilizar mais gordura. Animais que chegam ao período seco muito gordos (ECC excessiva) normalmente têm o consumo ainda mais deprimido, o que agrava a situação.

Logicamente esses eventos serão tão mais importantes quanto mais produtiva for a vaca, pois o volume de leite produzido determina a intensidade do BEN no início da lactação. Porém, independente do nível de produção das vacas, é fundamental estar atento a esse tipo de problema, pois o diagnóstico precoce garante uma boa chance de recuperar animais doentes. De qualquer forma, a chave para minimizar esses problemas é prevenir. E a prevenção passas obrigatoriamente por práticas de manejo que reduzam a queda no consumo de alimentos pré-parto.

Como maximizar o desempenho pós-parto

Eu entendo que nas primeiras 3 semanas pós-parto, que ainda compreendem o chamado período de transição, temos que focar mais na sanidade das vacas, do que em maximizar a produção de leite. Se dermos a elas as condições adequadas para se recuperarem do parto de forma, maximizando o consumo de alimentos com menor stress metabólico, poderão expressar todo o seu potencial produtivo, sofrerão menos com os distúrbios metabólicos e, muito provavelmente, apresentarão ótimos índices reprodutivos.

Para que as vacas iniciem bem a nova lactação, um aspecto muito importante do manejo é tentar minimizar os efeitos da redução de consumo iniciada nos dias que antecedem o parto. A ideia é compensar de alguma forma essa queda na ingestão de alimentos de forma que a ingestão de nutrientes, especialmente energia, não seja tão prejudicada. Uma estratégia lógica é aumentar a oferta de concentrados, especialmente fontes de carboidratos não fibrosos (CNF), como milho, sorgo, polpa cítrica, etc. Mas o ideal é oferecer volumosos de altíssima qualidade, com alta digestibilidade, de forma que a ingestão de energia seja elevada, sem impor à vaca riscos significativos de sofrer de acidose, por exemplo. Aumentar um pouco a oferta de CNF junto com um volumoso de alta digestibilidade é a melhor alternativa. O objetivo nessa fase é manter o teor de energia da dieta das vacas entre 1,41 - 1,45 Mcal/kg ELL, se o lote for composto por vacas e novilhas. Se for um lote só com vacas adultas, que normalmente apresentam consumo mais elevado, a recomendação é manter a energia em 1,35 a 1,39 Mcal/kg ELL.

O foco do manejo das vacas nos primeiros 20-30 dias de lactação deve ser no conforto e na sanidade. Não importa o sistema de produção – pasto ou confinamento – as vacas recém-paridas precisam ser tratadas “a pão-de-ló”. O conforto nas instalações onde irão ficar é fundamental. Manter a saúde do rúmen também, de forma que as dietas dessas vacas devem ser menos agressivas do que as do lote de alta produção. Costumo trabalhar e recomendar o uso de pelo menos 28% de FDN na dieta (em base matéria seca) dessa categoria, prestando muita atenção à fibra fisicamente efetivo da dieta. Se o volumoso for silagem de milho, é altamente recomendável inserir alguma fonte de fibra longa – feno, bagaço de cana, etc. – para estimular a mastigação, pois a fração fibrosa da silagem de milho pode ser de alta digestibilidade, com pouca efetividade física para estimular a mastigação. Como sabemos, a produção de saliva é totalmente dependente da atividade de mastigação, e a saliva é o principal agente controlador do pH ruminal. Como regra geral costumo acrescentar cerca de 1 kg de MS de uma boa fonte de fibra longa nas dietas à base de silagem de milho.

Outro ponto importante é o agrupamento das vacas. Se a separação entre primíparas e multíparas for possível, certamente haverá um benefício em termos de consumo, pois vacas de primeira cria via de regra são dominadas pelas mais velhas, de forma que vacas primíparas geralmente não conseguem ingerir todo o alimento que necessitam. No que se refere à alimentação, há algumas particularidades no manejo dessa fase, que merecem uma reflexão mais aprofundada.

Assim, para garantir às vacas uma transição tranquila para uma nova lactação, é preciso estar atentos aos pontos chaves do manejo de vacas secas:
  • Oferecer conforto às vacas. Elas precisam de sombra e água fresca. Os estudos mais recentes sobre o tema recomendam manter espaço em cocho mínimo de 75 cm para vacas grandes nessa fase.
  • Minimizar a queda no consumo de matéria seca pré-parto. Para isso é fundamental oferecer volumosos de alta qualidade e formular corretamente as dietas.
  • Monitorar de perto o ECC. O ideal é que as vacas cheguem ao parto com ECC entre 3,25 e 3,5. Vacas parindo muito magras ou muito gordas têm muito mais chances de ter problemas ao parto e no início da lactação.
  • Aumentar a densidade energética das dietas das vacas em transição, adequando o valor para cada fase . Isso ajuda a compensar a queda no consumo, e a adaptar as vacas às dietas do início da lactação.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

ALEXANDRE M. PEDROSO

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência Animal e Pastagens, especialista em nutrição de precisão e manejo de bovinos leiteiros

15

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ERASMO LELES

LUZIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/12/2016

Parabéns pelo artigo!
MARIANA POMPEO DE CAMARGO GALLO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 30/07/2015

Olá pessoal,



Já estão abertas as inscrições para o Curso Online: "Manejo e alimentação de vacas em transição" com o instrutor Rodrigo de Almeida.



Neste curso você aprenderá a identificar os principais problemas que acometem as vacas nessa fase, como minimizar a ocorrência de distúrbios metabólicos e conhecerá as necessidades nutricionais das vacas neste período, de forma a oferecer a elas uma dieta adequada e balanceada para cada etapa, a fim de maximizar o seu desempenho produtivo e reprodutivo.



Para conferir a programação completa e garantir a sua vaga, acesse o link:

https://www.agripoint.com.br/curso/transicao/



Ou, entre em contato: cursos@agripoint.com.br / (19) 3432-2199
MARIANA POMPEO DE CAMARGO GALLO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 25/05/2015

Para aqueles que quiserem aprofundar os conhecimentos em sanidade de vacas no período de transição e saúde uterina, na próxima semana começará o Curso Online "Sanidade e Monitoramento de Vacas em Período de Transição" com o prof. Ricardo Chebel da Universidade da Flórida.



Para conferir o conteúdo completo e se inscrever, acesse:

https://www.agripoint.com.br/curso/sanidade-vacas/



Ou entre em contato: (19) 3432-2199/ cursos@agripoint.com.br
ALEXANDRE M. PEDROSO

PIRACICABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 13/02/2015

Bom dia a todos. Desculpem a demora em responder, muitas viagens nas últimas semanas. Fico muito satisfeito por terem gostado do artigo, vou tentar responder a todas as perguntas abaixo.



Com relação ao uso de Drench, entendo que é uma alternativa interessante, mas não para uso rotineiro, como tenho visto em algumas fazendas. Fazer em vacas com maior desafio metabólico no pós-parto imediato acho positivo, e o custo é baixo.



Sobre a cevada, eu gosto bastante, pois tem potássio baixo. Sempre que possível, procuro usar de 10 a 15% da MS total para vacas no pré-parto.



Sobre a energia na dieta, como destacado no texto, o objetivo no pré-parto é manter entre 1,41 - 1,45 Mcal/kg ELL, se o lote for composto por vacas e novilhas. Se for um lote só com vacas adultas, que normalmente apresentam consumo mais elevado, a recomendação é manter a energia em 1,35 a 1,39 Mcal/kg ELL. Para vacas pós-parto esses níveis podem ser elevados para até 1,65 Mcal/kg, mas é preciso muita atenção à sanidade ruminal, de forma que é importantíssimo garantir níveis mínimos de fibra efetiva, como também destacado no texto,



Com relação a gordura, entendo que é uma estratégia interessante, mas alguns cuidados devem ser tomados, pois gordura em excesso pode deprimir o consumo, o que é desastroso nessa fase. Se o teor total de gordura na dieta não for maior do que 5,5% (teor de EE na MS total) não haverá riscos. Se a fonte de gordura suplementar for inerte, é possível usar um pouco mais, mas é preciso monitorar muito bem o consumo desse lote. Fontes de gordura insaturada normalmente interferem muito mais com o consumo, de forma que o uso de grãos de oleaginosas, como a soja ou algodão, deve ser analisado com muito cuidado, respeitando os limites de inclusão recomendados. Fontes de gordura à base de ácidos graxos saturados, como o óleo de palma, via de regra produzem resultados melhores. De maneira geral as vacas precisam de 1,1 Mcal de energia metabolizável (EM) e 45 g de PM por kg de leite, fora os requerimentos de mantença. Esses valores podem ser usados como parâmetro para formular adequadamente as dietas das vacas.



Abs a todos!
JOCIMARA MOURA FREITAS

RUSSAS - CEARÁ - ESTUDANTE

EM 06/02/2015

Excelente artigo  Alexendre M.Pedroso.
ANGELA MARIA

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/02/2015

preço de leite muito baixo. Quando estava pensando em comprar vacas de qualidades o valor do leite diminui a cada dia
GLAUCO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2015

Eduardo

O que eu calculo qui eh o seguinte, como tenho epoca de parto sincronizada, eu penso o quanto me custa o suplemento pra que uma novinlha esteja em excelente condicao corporica comparado aos dias a mais em leite que vou ter se ela emprenhar nas primeiras 3 semanas de inseminacao.

Novilhas sofrem muito depois do parto e se nao tiver elas em boa condicoes ao parto, a perda de peso se da ainda maior e fica mais dificil colocar codicao corporica em clima frio e humido mais as caminhadas pra duas ordenhas no dia. Novilha abaixo do peso no vai ovular em tempo pra as 3 primeiras semanas de inseminacao, o que no final das contas pra mim eh perda de rendimento financeiro.

nao estou dizendo que a tecnica daqui eh a mais correta do mundo, mas eh uma ideia a ser pensada.

Abraco
EDUARDO CRESPI ALVES PEREIRA

VALENTIM GENTIL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2015

Caro Alexandre parabéns pelo excelente artigo, com a inclusão de gordura protegida para a melhora desse quadro desfavorável das novilhas é interessante até que ponto devido ao alto valor do produto?
ROBERT FERREIRA BARROSO DECARVALHO

PEDREIRAS - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/01/2015

Qual o valor  da  densidade energética na dieta das vacas em transição, ou seja, no pré e pós-parto?
GLAUCO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2015

Prezado Alexandre

com certeza esse eh um tema pra se discutir por horas ou dias. A transicao aqui na Nova Zelandia se da em 6 semanas pre parto. Eu forneco 20% da alimentacao diaria em fibra pra ir dilatando o rumen, assim apos o parto as vacas tem uma capacidade maior de ingerir o pasto e gerar mais leite.

O sistema que trabalho aqui eh pasto com silagem de pasto ou palm kernel  em janeiro pq nao chove e julho pq nao par de chover. A transicao de uma vaca prenha comendo 14kg/dia para uma vaca em lactacao que deve comer 22kg/dia exige tecnica e atencao no rebanho.

Quanto ao fornecimento de silagem de milho com pasto nfresco de qualidade, pra mim aqui, eh a chave.



abraco
ALBERTO DUQUE PORTUGAL

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2015

Excelente artigo. Concordo totalmente que conforto (sombra e água fresca) faz muita diferença. Tenho uma pergunta:



Cevada fresca ou ensilada é um alimento que tem alguma vantagem nesta fase de transição (pré ou pós-parto)? se sim, em que quantidade ?
TULIO GOMES SCHERR ZOUAIN

IÚNA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/01/2015

Caro Alexandre parabéns pelo artigo, gostaria de saber sua opinião sobre o uso de drench e nutrição injetável para vacas de alta produção!
HUGO LENNON CORREA

PARINTINS - AMAZONAS - PESQUISA/ENSINO

EM 29/01/2015

Ótimo artigo.
SIDNEY

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2015

Eu também gostei muito do artigo. Ele chama atenção para coisas que normalmente não observamos. Já na próxima cria vou observar esses detalhes.
LUCAS LIMA

LAGOA FORMOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2015

Parabéns pelo excelente artigo.  

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures