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Manejo dos sistemas de produção de leite a pasto

POR JUNIO CESAR MARTINEZ

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/01/2011

6 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 01/12/2022

Requisitos básicos para obter eficiência na produção leiteira

Alguns dos requisitos básicos para atingir eficiência elevada em sistemas de produção de leite são:

  • explorar vacas especializadas;
  • manejo sanitário adequado;
  • ter bom manejo reprodutivo;
  • ter bom manejo nutricional;
  • oferecer condições adequadas de conforto para os animais.

Estes requisitos independem do sistema de produção adotado, seja ele baseado em pastejo ou em confinamento total, com alto ou baixo nível de concentrado, com vacas holandesas, Jerseys, Pardo Suíças ou mestiças, etc. Produtores de leite eficientes tanto dos Estados Unidos e Canadá como da Europa e Oceania têm em comum o fato de terem estes requisitos atendidos de forma satisfatória.
 

Sistemas de produção de leite brasileiros

Entretanto, a grande maioria do leite produzido no Brasil é proveniente de sistemas que exploram vacas não especializadas, mantidas em pastagens tropicais mal manejadas, ocorrendo severa restrição nutricional destes animais no período da seca. A suplementação com concentrados é muitas vezes feita de forma inadequada, tanto em termos quantitativos como qualitativos. O resultado é a pequena escala de produção, índices zootécnicos medianos e a baixa rentabilidade do setor.

A necessidade premente de intensificação da pecuária leiteira nacional tem gerado discussões acaloradas quanto ao sistema ideal de produção de leite para as nossas condições. A discussão tem sido polarizada no sentido comparativo, entre a exploração de animais em sistemas intensivos a pasto ou em confinamento.

Infelizmente, essa discussão tem sido desvirtuada, guiada por argumentações sem embasamento científico devido à falta de dados comparativos gerados dentro das condições brasileiras. Essa discussão se torna improdutiva à medida que pesquisadores, consultores e produtores polarizam a questão em torno da tentativa de se estabelecer para o país como um todo, um modelo ideal, único e padronizado de produção de leite.

 

Sistema de produção a pasto também é intensificado?

A grande diversidade das condições edafoclimáticas, sociais, culturais e econômicas vigentes no país, propiciam e justificam a presença de diferentes sistemas de produção de leite em nosso meio. O importante é que a tomada de decisão quanto ao sistema de produção a ser adotado, seja técnica e considere as condições particulares de cada propriedade rural.

Infelizmente, tem sido difundido o conceito equivocado, de que sistemas tropicais de produção a pasto são necessariamente extensivos, capazes de explorar apenas gado mestiço, enquanto sistemas confinados são sinônimos de intensificação e a única maneira de se explorar vacas especializadas de alto mérito genético.

A tendência de abandono de sistemas de produção de leite a pasto com o crescimento de sistemas confinados até meados da década de 90 parece estar sofrendo uma reversão significativa. A vocação natural de grande parte das nossas bacias leiteiras, para a produção a pasto, em função das condições favoráveis para o crescimento de gramíneas tropicais de alta produção, associada às condições impostas pela atual conjuntura do sistema agroindustrial do leite, têm levado um grande número de produtores que pretendem intensificar sua produção, a adotarem o uso de pastagens manejadas intensivamente. O estado de Rondônia é um grande exemplo disso na atualidade.

A proposta básica desses sistemas é explorar o potencial elevado de produção das gramíneas tropicais, que permitem lotações entre 4 a 15 vacas por hectare durante o verão, dependendo da espécie utilizada, nível de adubação e disponibilidade hídrica.

Com produções por vaca/ano entre 3 a 7000 kg de leite, em função do potencial genético do rebanho e do manejo adotado, principalmente no que diz respeito ao nível de fornecimento de concentrado e qualidade do volumoso suplementar de inverno, este sistema tem como atrativo, permitir elevada produção de leite por unidade de área a um custo inferior que o obtido no sistema de confinamento total.

O menor custo de produção deve advir não apenas do menor custo de alimentação, mas também de uma estrutura mais simples em termos de máquinas, implementos e instalações.
 

Potencial de produção e qualidade da planta tropical


O grande potencial de produção das plantas forrageiras tropicais, entre 20 a até 60 toneladas de matéria seca (MS) por hectare/ano, permite explorar sistemas intensificados de produção com alta lotação animal, da ordem de 6 a 15 UA/ha durante 180 a 200 dias por ano, possibilitando produções de leite superiores a 10.000 kg/ha por ano.

Pastagens temperadas manejadas intensivamente na Nova Zelândia produzem em média 8.300 kg de leite por hectare/ano.

A superioridade das gramíneas tropicais, quando comparadas com as de clima temperado em termos de produção de forragem por área é inquestionável, permitindo lotações 2 a 6 vezes mais elevadas. Em contrapartida, a qualidade inferior das gramíneas tropicais tem sido apontada como um fator limitante a um elevado desempenho individual de vacas leiteiras mantidas nesses sistemas.

Pastagens de clima temperado quando bem manejadas, apresentam valores de proteína bruta (PB) entre 20 a 25% e FDN entre 40 a 50% indicativos de uma forragem de altíssima qualidade. Em contrapartida, os dados com plantas tropicais têm mostrado valores bem mais modestos que os normalmente observados com plantas temperadas. Teores de PB entre 8 a 14% e 60 a 75% de FDN são valores normalmente relatados na literatura.

Adubação, frequência de pastejo e resíduo pós pastejo, são alguns dos fatores de manejo que quando conduzidos de forma inadequada, concorrem de forma decisiva para um baixo valor nutritivo da forragem tropical e podem em parte explicar o conceito generalizado de que a planta tropical é de baixa qualidade.

Entretanto, em condições de manejo adequado, diversos autores têm reportado resultados que de forma alguma permitem classificar a gramínea tropical como tendo baixo valor nutritivo, uma vez que teores de PB da ordem de 13 a 20% e FDN de 53 a 65% têm sido observados em trabalhos experimentais e em amostras feitas em propriedades comerciais.

Esses dados indicam sem dúvida que estamos trabalhando com uma planta altamente exigente em manejo e que existe um campo ainda vasto a ser explorado pela pesquisa, no sentido de aprimorar as práticas de manejo para as diferentes gramíneas tropicais, com o objetivo de se maximizar a qualidade da forragem colhida pelo animal.


Potencial de produção de leite em pastagens tropicais


O potencial de produção de leite de vacas pastejando exclusivamente gramíneas temperadas pode chegar a 30kg/d. A Tabela 1 mostra os dados de produção de vacas de alto mérito genético, mantidas em regime da pastejo com plantas temperadas e suplementadas com concentrado nos Estados Unidos.

Tabela 1. Dados de produção de leite em pastagens temperadas.



Os resultados obtidos em pastagens tropicais têm sido bem mais modestos. O potencial de produção individual de vacas mantidas nessas pastagens, sem suplementação com concentrado, tem se situado entre 8 a 15 kg de leite/dia. A Tabela 2 apresenta os dados de produção de leite de vacas mantidas em pastagens tropicais e suplementadas com concentrado no Brasil, Costa Rica e Austrália.

Tabela 2. Dados de produção de leite em pastagens tropicais.



Os dados da Tabela 1 com pastagens temperadas foram obtidos com vacas de alto mérito genético e o período de lactação médio analisado foi dos 80 aos 150 dias. A produção média observada de 30,46 kg de leite/d foi obtida com um consumo de 8,1 kg de MS de concentrado.

Já os dados da Tabela 2, com pastagens tropicais, mostram para os experimentos conduzidos no Brasil e Austrália, um nível médio de produção de 19,35 kg de leite/vaca com 4,7 kg de MS de concentrado.

Quando consideramos os trabalhos com produções acima de 20 kg de leite/vaca e fornecimento de concentrado parcelado em 2 vezes ao dia, a produção média observada é de 21,6 kg de leite com 5,6 kg de MS de concentrado por vaca/dia. A relação kg de leite/kg de MS de concentrado observado tanto para gramíneas temperadas como tropicais é idêntica, ao redor de 3,75:1.

Considerações finais

Um dos principais desafios que se apresenta aos pesquisadores e produtores de leite nas regiões tropicais, é dentre tantos, o de aprimorar as técnicas de manejo de pastagem e de conforto animal, visando maximizar o consumo de forragem de alta qualidade, uma vez que a obtenção de lotações elevadas já são uma realidade em diversos sistemas intensivos implantados no Brasil.

JUNIO CESAR MARTINEZ

Doutor em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ), Pós-Doutor pela UNESP e Universidade da California-EUA. Professor da UNEMAT.

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PEDRO LUIZ MARTIMIANO

CACHOEIRA PAULISTA - SÃO PAULO

EM 21/03/2016

bom dia a todos e parabéns a todos e esse gande site milk-point todos estão corretos mas temos que entender nossos erros de pastagens de maneja vaca mas também pedir incentivos quanto aos preços praticados no mercado como adbaçao seja calagem calcareos implementos para o pequeno e médio produtor essas casa de lavouras dos municípios não atendem nada e so estão ali por concurso nos falta ainda atenção e modelos propios pacada sito chácara ou fazenda quanto se gasta por há para corrigir o solo as semntes são difícil acesso nas compras ex o capim gordura e outros leva se um mês para respostas de analise de solo  penso que tudo isso dificulta nossa vidas em torno dess discussão mas sinto gratificante a todos com essas informações e que tenham grande sucesso a todos
EMÍLIO CINTRA IOVINO

JAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2014

Gambin,

obrigado pelo conselho, vou fazer o fosso.

Gambin, Mudando de assunto, eu morava em CAÇAPAVA-SP,  perto aí de Jambeiro, no bairro Santa Rita,   caminho aí de Piedade,  e também eu estudei no colégio agrícola de Jacareí.

Voltando ao assunto, qual é a medida do fosso, corredor aonde fica o bezerro e lugar da vaca a ser ordenhada,  tudo isto para 2 vacas por vez também, igual a citada acima por vc.
EMÍLIO CINTRA IOVINO

JAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/03/2014

estou iniciando pequena sala de ordenha,  e por enquanto é ainda ordenha manual,   e preciso de informações sobre as medidas da sala de ordenha, alguem pode me ajudar, afim de eu não errar aqui ?
LEONARDO DE OLIVEIRA NEVES

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 15/02/2014

Caro Victor,lendo a sua colocação,peço que pesquise sobre o programa balde cheio que te dará uma certa noção de como implantar seu sistema de pastejo.Att.Leonardo Neves.
VICTOR SCHIMIDT

COLINAS DO TOCANTINS - TOCANTINS

EM 05/02/2014

prezado Junio Cesar Martinez

tenho uma propriedade de 12 alqueires em colinas do Tocantins, terra muito boa e com muita agua, que produzir leite somente a pasto, com capim adubado e irrigado, você teria algum projeto nesses moldes, ou algum artigo , para que eu possa dar uma olhada?

grato
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/10/2011

Prezado Corbulon,


A qualidade bromatológica varia grandemente em função da época do ano e adubação. Acesse o site da ESALQ (https://www.esalq.usp.br) e na aba biblioteca, procure pelas dissertações e teses sob orientação do Prof. Dr. Sila Carneiro. Acredito que as melhores informações poderão ser encontradas lá.
CORBULON SOARES DE MACEDO

EUNÁPOLIS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/10/2011

Prezado Junio Martinez, trabalho a 4 anos com extensão rural em propriedades leiteiras na região do extremo sul da BAHIA, nos municípios de Eunapolis, Itabela e Porto Seguro.

Existem algumas delas que manejamos pastagens de brizanta com alturas de entrada e saídas de 25 e 12 cm, e como concentrado milho misturado com 20 a 25 % de casca de café. Ainda não fizemos analise da forragem, porém temos exemplos de vacas fechando lactação entre 4000 mil a 5500 litros e com reprodução em dia, 12 a 14 meses de IEP, com essa dieta.

Gostaria de saber se tem informações dos teores de PB e NDT do brizanta nesse tipo de manejo.

Agradeço atenção,



Corbulon Macedo

FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBIN

JAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/09/2011

Um bom artigo do Martinez provocou um belo debate (vamos provocar outros?).


Com muitas divergencias e convergencias dou o parabens aos participantes, pois, pelo visto os produtores de LEITE ainda vão ser "unidos"´ apesar das divergencias de opinião.


Um abraço   Franco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2011

Prezado Olímpio Gomes Aguiar: Minhas críticas ao Projeto Balde Cheio (não ao seu idealizador, Arthur Chinellato, figura de escol na pecuária leiteira nacional) é que o mesmo poderia se dedicar a, ao invés de limitar-se a contrabalancear as contas do produtor, voltar-se ao lucro consistente, com a adoção de um sistema mais produtivo e melhor estruturado, que é o confinamento integral de bovinos de leite, passando-se a chamar, ao invés de "Balde Cheio", Tanque Cheio (rsrsrs).

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMAIRA - OLARIA - MG
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2011

Prezados Nagila Silva Dal Poz da Silveira e Adrian Martins Ferreira: Sugiro a vocês que procurem a asistência de um Engenheiro Agrônomo ou de um Médico Veterinário para que lhes oriente quanto à melhor nurição para seus rebanhos, já que minha experiÊncia pesSoal - empírica e, não, técnica - não pode ser tomada como uma receita a ser seguida. Cada rebanho tem suas características individuais e, tal como acontece com os seres humanos, cada receita é destinada a um só indivíduo. Adrian, meus telefones são (32) 9943-0325 e 3234-5032. Meu e-mail: guilhermefranco@oi.com.br.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
ADRIAN MARTINS FERREIRA

AVANHANDAVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/07/2011

Tenho um pouco de informações sobre o sistema de pastejo rotacionado (com suplementação).

Gostaria que o Sr. Guilherme entrasse em contato comigo p/ me orientar sobre o sistema de confinamento, particularmente em pequenas propriedades. Grato a todos!

Email: ferreira-adrian@bol.com.br
Adrian
OLÍMPIO GOMES AGUIAR

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2011

Prezado Sr Guilherme,  outro dia lí os seus comentários aqui no milkpoint  fazendo duras críticas ao sistema Balde Cheio e a seus seguidores, acredito eu que 90% do volume de leite captado pelos laticinios são de pequenos produtores, e com certeza é produzido em sistemas de semi-confinamento e intensivos (a pasto), vejo que os mesmos não possuem condições financeiras para um investimento alto em instalações e gado holandês ou jersey, para o confinamento total. Portanto acho que seria plausível direcionar sua tese  para os produtores dos 10% de volume restantes, orientando-os e debatendo com os mesmos, melhorias no sistema. Abraço.
NAGILA SILVA DAL POZ DA SILVEIRA

CAMPINA DA LAGOA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2011

prezado Guilherme Alves de Mello Franco





quero que vc relata pra min  qual o trato diario que vc fornece


aos seus animais, recentemente adquiri novilhas holandezas com


potencial para 30 litros, estou pensando em semi-confinamento, ou


confinamento total, para isso quero saber que alimentacao vc fornece aos


seus animais, para ver se tenho condicoes de fornecer aos meus.





abraco





JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/05/2011

Prezado Walter,



Do ponto de vista químico, modificar a qualidade da fibra de forrageiras tropicais não é tarefa fácil. Entretanto, o manejo adequado do pastejo permite aos animais ingerir fibra de alta qualidade destas forrageiras.



Teor de PB em Mombaça de 19% é difícil de se conseguir, mas não impossivel. Nestes casos, o adequado fornecimento de concentrado poderá proporcionar adequada utilização dessa proteína e produzir leite com alto teor de caseina, baixando o N-uréico para niveis adequados.



Sim, em pastos bem manejados , a energia poderá ser o fator limitante. Neste caso, não só o milho poderá ser utilizado como fonte de energia. A poupa cítrica peletizada é uma excelente alternativa. A casquinha de soja também.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/05/2011

prezada Nagila Silva dal Pos da Silveira: Concordo com você e não há sistema em que a vaca seja melhor alimentada que o do confinamento integral. Por isso, as grandes produções de até 70 quilogramas de leite/dia, como a citada pelo amigo Mário Sérgio Pereira Zoni.


Um abraço,








GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
NAGILA SILVA DAL POZ DA SILVEIRA

CAMPINA DA LAGOA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/05/2011

prezado Guilherme





vejo que  vc enche o peito para falar que seu gado e confinado e tem media de 46 litros dia, estou patinando para definir o meu sistema, mais ja aprendi que a alimentacao boa e constante e o mlhor sistema para se oferecer a uma vaca.





abraco





WALTER JARK FLHO

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/05/2011

Prezado Junio ! No final do ano passado comecei a fazer análise do leite na APCBRH .


Fiquei surpreso com um dado . O teor de uréia no leite estava alto . Entre 16 e 18 mg /l.


Na sequência  , veterinário da CAPAL fez coleta da pastagem de mombaça na qual os animais estavam pastando . Outra surpresa .Teor de proteina de 19% que é um valor alto em forrageira tropical. Entretanto o NDT de 52 %  é baixo mesmo que  alguns técnicos o considerem bom para forrageira tropical (não sei tua opinião ). Portanto foi constatado o que especialistas em nutrição dizem . O problema das pastagens tropicais não está na falta de proteina e sim na falta de energia . Até ai tudo bem .


A pergunta que fica é : Já existem pesquisas para melhorar a qualidade da fibra em pastagens tropicais? Isto é possivel ?


Esqueci de informar que os animais estavam recebendo concentrado com teor  de proteina de 18% . Resultado : um total desbalanceamento da dieta .  Substituir parte do concentrado por milho foi uma das orientações . Entretanto altos teores de amido tambem podem trazer problemas. Se você puder me ajudar, agradeço.


   Walter
CARLOS EDUARDO CARVALHO DE CASTRO

LAMBARI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/05/2011

Caros amigos, esse assunto sobre qual é o melhor sistema de produção nunca vai ter fim. Para cada produtor há uma realidade diferente. Entretanto, existe apenas um denominador comum, todos nós queremos exercer a atividade ganhando dinheiro. Todos nós queremos o melhor para nós e nossos familiares. Não importa se esse ou aquele sistema seja melhor, nós visamos o lucro da atividade. Vamos mudar o foco da discussão, várias vezes amigos acima teceram comentários sobre vacas de 40 kg confinadas e vacas a pasto com 10 kg. Pense nas crias que essas vacas irão gerar nos próximos 5 anos. E as crias das crias. O FOCO esta apenas na produção de leite, esquecendo-se outra atividade que agrega valor ao produtor, que é a venda da cria, isso também tem que entrar na conta da receita da propriedade. PRODUTIVIDADE têm que se levar em conta a área de produção. Então, a discussão deveria ser: QUANTO EU PRODUZO POR HECTARE. OU MELHOR... QUANTO GANHO POR HECTARE? Nessa conta quem faz confinamento tem que levar em consideração as áreas destinadas a produção de volumoso, que não são pequenas. Cada sistema tem seus prós e contras. Mas, todos queremos o bem estar de nossa família. Pensem nisso. Até mais...
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/03/2011

Prezado Júnio César: Agora, começamos a nos entender. O que ocorre é que, como pequeno produtor, não posso dar um passo tão quilométrico - de 1603 para 7000 litros/dia - sob pena de inviabilizar o empreendimento. Tenho que caminhar aos poucos e limitado, para manter controlado o lucro. Assim, ano que vem, chego aos 2000 litros/dia, com a aquisição de mais sete animais holandêses (não pretendo aumentar o plantel de Jersey, por enquanto), nos mesmos moldes dos que já possuo. Em 2013, ao topo do sistema, com uma população de vacas ideal ao funcionamento do mesmo, que são cinquenta vacas holandesas em lactação (tenho baias construídas só para este número). Com cinquenta vacas em lactação e mantida a média, chego a 2325 litros/dia, mais as jersey, que devo chegar a vinte, num total de 400 litros/dia. Com 2725 litros/dia (81.750 litros/mês) estagno minha produção e vivo feliz. Crescer mais é problemático porque, a partir daí, a seleção se torna muito mais difícil e a homogenização do rebanho quase impossível. Como vê, é um sistema pequeno, mas eficiente.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/03/2011

Prezado Roberto Trigo Pires de Mesquita: O objetivo principal não é, como já afirmei em outras ocasiões, apenas e tão somente, o leite, mas, sim a venda de genética, que já tenho efetuado, comercailizando novilhas até os quinze meses de idade, vazias. Por isso, quando chegar aos quarenta animais, terei, em média dezoito (hoje, oito) todo ano, para venda, o que aumentará a performance financeira do sistema. Aí, sim, o lucro poderá ser substancial.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

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