Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Efeito da concentração de potássio no balanço ácido-base de vacas no pré-parto |
JUNIO CESAR MARTINEZ
Doutor em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ), Pós-Doutor pela UNESP e Universidade da California-EUA. Professor da UNEMAT.
7 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/02/2010
Prezado Sidney e prezado Walter,
Também sou agrônomo por formação e entendo um pouco de adubação. Mas, logicamente que a ideologia aqui apresentada não mudará toda a rotina de uma fazenda no tocante a adubação das pastagens, até porque, estamos nos referindo a um grupo específico de vacas, que compõem uma pequena percentagem do rebanho, e que portanto, não tem poder para tal. Notem também, que embora o feno do tratamento de baixo potássio não tenha sido cultivado com adubação deste elemento, o seu preparo não foi feito da forma convencional, e sim em piso, visando justamente evitar o contato com o solo. Então, o número de animais é pequeno (proporcionalmente falando), e os dias de alimentação também são poucos. Desta forma, acredito que a produção para atender a essa demanda não afetará de forma vertiginosa a adubação das pastagens como um todo, e sim, um talhão específico para produção de feno especificamente para vacas próximas do parto. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/02/2010
Prezado Alexandre,
O início da lactação impõe à vaca grande demanda por cálcio. Algumas vacas não conseguem se adaptar a esta súbita demanda e entram em quadro de hipocalcemia, chamado de paresia da parturiente, que reduz em 14% a produção total de leite na lactação, tem associação com outras doenças do período periparto, como distocia, retenção de placenta, cetose e mastite, reduz a vida produtiva da vaca leiteira em mais de 3 anos, e apresenta uma incidência de 8 a 9% em rebanhos leiteiros dos Estados Unidos. No Brasil, eu encontrei só um dado na literatura, de um único rebanho, que revelou incidência de 4,25%. O uso de sais aniônicos, ou a manipulação do balanço catiônico-aniônico da dieta (BCAD) tem sido utilizado e apontado como um método efetivo na manutenção dos níveis de Ca durante a parição. Mas, tem trabalhos demonstrando que as vezes não se tem resultado. Em resumo, o problema é complexo. Talvez essa complexidade se deva ao fato de que somente os minerais sódio (Na), potássio (K), cloro (Cl) e enxofre (S) têm sido utilizados no cálculo do BCAD, devido a suas respectivas importâncias no metabolismo, que está associada à participação de cada elemento no balanço osmótico, balanço ácido-básico, mecanismo de bombeamento e integridade de membranas. Mas, e o papel dos outros minerais? Minerais como Calcio, fósforo (P) e magnésio (Mg), ainda não estão completamente entendido no equilíbrio ácido-básico, e talvez por isso ainda não somos capazes de elucidar por completo o problema. Por hora, a minha resposta seria, reduzir somente o teor de potássio ajuda, mas não elimina 100% das chances da vaca apresentar hipocalcemia. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/02/2010
Prezado Cláudio
Esse assunto já foi e ainda está sendo muito estudado pela comunidade científica. Existem vários trabalhos que não observaram resultados, e uma grande quantidade que observaram efeito desse tipo de manejo. Tentando tomar partido na história, talvez o efeito preventivo da dieta aniônica sobre a hipocalcemia subclínica seje mais presente quando a dieta apresenta altos níveis de Calcio, por exemplo 1,2% na dieta. Digo isso porque em alguns estudos onde não foi observado efeito, o nível de Ca na dieta aniônica ficava por volta de 0,70%. Eu, por enquanto, continuo acreditando que o manejo catio-aniônico promove bons resultados e pode ser empregado com sucesso. |
WALTER JARK FLHOSANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/01/2010 Como agrônomo e produtor de leite (Produção a pasto ) gostaria de fazer algumas observações a respeito. O K tem importantes funções na planta. Cito apenas algumas diretamente relacionadas as forrageiras : - Síntese de proteinas; -Reserva de carboidratos nas raizes de forrageiras ,melhorando sua capacidade de rebrota; -Teor de açúcar (muito importante na cana ) -Resistência a doenças; -Resistência a doenças Como extensionista tenho observado que a maioria dos produtores que adotam sistema rotacionado, adubam exclusivamente com adubos nitrogenados . A partir de um determinado momento ,a resposta ao N tem sido muito pequena. As análises de solo revelam baixos teores de K . Tenho recomendado adubações em que a relação N:K é de 1:1 com exelentes resultados. Vale ressaltar que o K é o elemento retirado em maior quantidade ,em forrageiras. Com essa medida ,e com pastoreio rotacionado, há uma tendência de se manter o K em níveis adequados no solo. A dúvida que fica ,conforme relato do autor , é o nível adequado na forrageira para não causar problemas aos animais. Dados de literatura mostram que o teor adequado de K na forrageira para um bom desenvolvimento, está em torno de 1,5 %. A pergunta que faço é : Este é tambem um bom teor para os animais ? Walter |
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 23/12/2009
Prezado Martinez,
Em virtude de estudos de várias análises de solo que chegam as nossas mãos de produtores rurais que se encontram dentro da realidade da maioria, isto vem a constatar que potássio não é um fator limitante de produção de forragem ( com excessão para produção de milho silagem). A maioria das análises de solo que tenho visto o potássio se encontra de bom a ótimo e os nutrientes limitantes encontrados são Ca, Mg e fósforo considerando os macronutrientes ( Minas Gerais). Como estratégia poderia se sugerir adubações sem potássio barateando o custo da adubação. Grato Sidney |
ALEXANDRE M. PEDROSOPIRACICABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 21/12/2009
Martinez, muito bom o artigo. Qual o nível de produção das vacas avaliadas? Você acredita que a redução no teor de potássio da dieta de vacas no pré-parto é suficiente para reduzir a incidência de hipocalcemia em animais de alta produção?
Abs, Alexandre M. Pedroso |
CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHOCÁSSIA - MINAS GERAIS EM 15/12/2009
Caro sr. Martinez. Inicialmente, gostaria de parabenizar pela matéria. Trata-se de tema muito interessante e, muitas vezes, pode se tornar complexo.
Em nossas orientações técnicas muitas vezes há grande dificuldade em termos de manejo nutricional, principalmente nessa época do ano, quando o desafio pelo potássio é alto, pois há incidência de altos teores de brotações nos piquetes. Isso dificulta o balanço cátion-aniônico da dieta, sem dúvida. Você tem procedimento diferenciado em relação à dieta no pré parto quando se trata de primíparas? Pode-se observar que, no experimento citado, somente multíparas foram utilizadas. Há algumas linhas de pesquisa demonstrando que devemos trabalhar com dietas catiônicas para primíparas. Qual sua opinião a respeito? Obrigado e abraços. Att., Cláudio H. O. de Carvalho. Zootecnista. |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex