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Desempenho de cordeiros e borregos da raça Corriedale submetidos à dieta de alto concentrado

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/03/2014

8 MIN DE LEITURA

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Autores do artigo:


1) Rafael Sanches Venturini - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
2) Sérgio Carvalho - Zootecnista. Doutor. Professor Adjunto do Departamento de Zootecnia da UFSM.
3) Cleber Cassol Pires - Médico Veterinário. Dr. Professor Titular do Departamento de Zootecnia, UFSM.
4) Ana Carolina Ribeiro Sanquetta de Pellegrin - Médica Veterinária. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
5) Guilherme Meneghello Carvalho Bernardes - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
6) Jusecléia Ferreira Lopes - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
7) Anderson Bortoluzzi Moro - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
8) Robson Rodrigues Simões - Eng° Agronomo. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).



A ovinocultura está ganhando destaque na pecuária nacional novamente, principalmente na cadeia da carne. Além disso, Almeida Jr. et al. (2004) comentam que existe a possibilidade de expansão, principalmente no consumo interno de carne ovina e que o país tem atributos necessários para se tornar grande exportador desse produto que cada vez mais vem sendo procurado, não somente em quantidade, mas principalmente em qualidade, devido a uma grande exigência do mercado consumidor. Conforme Osório e Osório (2008) existe uma mudança nos consumidores de carne, pois estão cada vez mais procurando carne ovina, principalmente em restaurantes, casas de carne, supermercados entre outros.

Dentro da produção ovina, existem vários fatores que são importantes para o sucesso na atividade. Podemos citar alguns, como a nutrição animal, sistema de terminação, raça, categoria, etc.

Do ponto de vista da produção animal, o desempenho zootécnico é um dos itens mais interessantes a ser levado em consideração, já que é por meio dele que temos em valores o resultado. Para isso, voltamos e novamente nos reportamos aos fatores que influenciam nesse desempenho.

Não podemos pensar em qualquer sistema de produção ovina se antes não nos preocuparmos com a nutrição animal. Esta nutrição tem que atender as exigências nutricionais para que os animais possam desempenhar seu máximo potencial genético e responder a um desempenho zootécnico satisfatório, além de estar atrelada a economicidade, já que o produtor tem que visar o lucro da atividade. Dessa forma, Ortiz et al. (2005) comentam que a utilização de tecnologias que permitam uma economicidade com redução dos custos de alimentação e maior eficiência é uma necessidade nos sistemas de produção para obter maior rentabilidade.

A isso ligamos aos sistemas de terminação a ser escolhido, os quais são variados e podem ter eficiência na produção de carne ovina. No entanto, temos que levar em consideração que existem os pontos positivos e negativos que cada sistema de terminação possui. Não podemos nos fixar a apenas um sistema e afirmar que somente aquele tem boa viabilidade econômica. Certamente existem muitos sistemas de terminação com custos baixos, porém com baixos lucros. O que temos que ter em mente é alta viabilidade econômica: se o custo de produção for alto e o lucro também for alto, temos boa viabilidade econômica na produção e é isso que nos interessa. A esse ponto nos referimos à utilização do sistema de confinamento para a terminação ovina, muitas vezes penalizada pelo alto custo, mas podemos obter com ele uma excelente viabilidade econômica.

O confinamento permite a terminação de ovinos em períodos de carência alimentar ou quando as pastagens ainda não estejam prontas por atender com maior facilidade as exigências nutricionais dos animais, visto que, o desempenho produtivo de um rebanho depende da disponibilidade de alimentos em proporções e quantidades adequadas aos seus requerimentos (PEIXOTO et al., 2011).

A escolha da raça sem dúvida é importante na eficiência produtiva. Por exemplo, a raça Corriedale é considerada de dupla aptidão e bem adaptada às condições do Rio Grande do Sul (RS), de fácil manejo e bom desempenho, e sem comentar que é a raça ovina mais criada no estado, que inclusive é o que possui o maior número de ovinos no Brasil. Segundo Mendonça et. al. (2003) o pouco conhecimento da produção de carne, avaliação da morfologia e dos componentes do peso vivo, dos mais importantes genótipos criados no Rio Grande do Sul, como a raça Corriedale, são limitantes sobre o potencial de produção que elas podem apresentar.

Outro fator de grande influência no sucesso da produção ovina é a categoria animal a ser trabalhada, já que as principais categorias comercializadas no RS são os cordeiros (animais dentes de leite) e os borregos (animais com 2 dentes). As categorias apresentam resultados diferentes, já que o metabolismo dos animais altera conforme sua idade, sendo que animais mais velhos apresentam menor eficiência produtiva que os animais mais novos. No Brasil, a carne de animais abatidos até 12 meses de idade apresenta características sensoriais especiais, alcançando um bom valor de mercado, em contraste com a carne de animais adultos, principalmente inteiros (machos reprodutores) e de descarte (velhos), mais difíceis de serem comercializados, por apresentar menor maciez, textura mais firme e um sabor e odor característico mais intenso (MADRUGA, 2005).

Apresentamos alguns resultados obtidos no trabalho de mestrado desenvolvido no Laboratório de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), compreendido de 18 de novembro de 2013 à 6 de janeiro de 2014. Foram utilizados 32 ovinos da raça Corriedale provindos da Agropecuária LP (Município de São Gabriel – RS) sendo 16 cordeiros (Figura 1) e 16 borregos (Figura 2), machos castrados. Os animais foram confinados em baias individuais, totalmente cobertas, com piso ripado, com dimensão de 2 m² por animal. Todas as baias eram providas de comedouros e bebedouros individuais, onde foi fornecida alimentação e a água para os animais. A dieta foi constituída de palha de aveia branca (Avena sativa) e grão de milho (Zea mays) ou sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) fornecido inteiro aos animais. Para atender as exigências das categorias de proteína bruta e minerais foi adicionado farelo de soja (Glycine Max) e calcário calcítico, respectivamente, de acordo com o NRC (2007). Também foi utilizado bicarbonato de sódio (NaHCO3) responsável por regular o pH ruminal no total de 1% do oferecido da MS e monensina sódica, responsável pela prevenção de distúrbios metabólicos. O sal mineral foi fornecido à vontade em recipientes individuais.

Os animais foram divididos em: 8 cordeiros alimentados com dieta de alto concentrado de milho; 8 cordeiros alimentados com dieta de alto concentrado de sorgo; 8 borregos alimentados com dieta de alto concentrado de milho e 8 borregos alimentados com dieta de alto concentrado de sorgo. O abate foi realizado no momento em que cada animal atingiu o Escore de Condição Corporal (ECC) pré-definido 3,0 (escala de 1 a 5).

Na Tabela 1 apresentamos os resultados de desempenho de cordeiros e borregos da raça Corriedale submetidos à dietas de alto concentrado:

Tabela 1 - Valores médios para peso vivo inicial (PVIni), escore de condição corporal inicial (ECCIni), peso vivo final (PVFin), escore de condição corporal final (ECCFin), ganho de peso médio diário (GMD), dias necessários para o abate (DA) e conformação corporal (Confor) de cordeiros e borregos, da raça Corriedale, submetidos a dieta de alto concentrado.



Obviamente que os resultados de PVIni são significativos estatisticamente (P<0,05) já que a categoria de cordeiros são de animais com aproximadamente 10 meses de diferença de idade. Para o ECCini e ECCFin, não podemos encontrar valores significativos, pois estes animais foram alocados uniformemente dentro de seus tratamentos, assim não havendo favorecimento para nenhum resultado.

Os resultados de PVFin foram significativos (P<0,05) entre as categorias, resultado importante do ponto de vista econômico, já comentado anteriormente, pois o borrego pesou em média 36,85 kg e o cordeiro 30,48 kg, assim tendo 6,37 kg de diferença entre as categorias. De forma que esta diferença sendo multiplicada pelo valor do kg pago no PV, que em média no RS está em torno de 4,00 R$ kg/PV, temos o resultado de R$ 25,48. Do ponto de vista produtivo consideramos uma baixa rentabilidade, pois temos que ficar com este animal na propriedade até a categoria de borrego, praticamente 1 ano a mais. Será que estes R$ 25,48 de renda por borrego em relação aos cordeiros é viável? Acreditamos que não, já que os custos diretos de uma propriedade com vermífugos, alimentação, mão-de-obra, entre outros devem estar próximo a este valor. Sem falar nos custos indiretos, os quais poderíamos colocar uma fêmea parindo um cordeiro no local desse borrego, entre outros fatores.

Também demonstramos os melhores resultados do cordeiro em relação ao borrego para GMD e Conformação (Figuras 3 e 4).  Eles apresentam um metabolismo mais acelerado, o que consequentemente nos traz melhores resultados zootécnicos, pois os cordeiros, por serem animais jovens, possuem boa formação muscular aliado a uma desejável deposição de gordura se bem manejados nutricionalmente. De acordo com Pires et al. (2000) o cordeiro é a categoria animal que fornece carne de melhor qualidade e apresenta, nesta fase, os maiores rendimentos de carcaça e maior eficiência de produção devido à alta velocidade de crescimento.



Portanto, os resultados obtidos na terminação de cordeiros foram superiores a terminação de borregos, tanto na utilização de dieta de alto concentrado de milho com de sorgo.

Referências bibliográficas

ALMEIDA Jr. G.A. et al. Desempenho, características de carcaça e resultado econômico de cordeiros criados em creep feeding com silagem de grãos úmidos de milho. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.33, n.4, p.1048-1059, 2004.

MADRUGA, M. S. Processamento e industrialização dos produtos da caprinocultura. In. SEMINÁRIO NORDESTINO DE PECUÁRIA, 9., 2005, Fortaleza, CE. Anais... Fortaleza: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, 2005. 15 f. Seção Caprinoovinocultura. CD-ROM.

MENDONÇA, G. et al. Morfologia, características da carcaça e componentes do peso vivo em borregos Corriedale e Ideal. Ciência Rural, v. 33, n. 2, p. 351-355. 2003.

ORTIZ, J.S., et al. Efeito de diferentes níveis de proteína bruta na ração sobre o desempenho e as características de carcaça de cordeiros terminados em Creep Feeding. Revista Brasileira de Zootecnia. v.34, n.6, p.2390-2398, 2005.

OSÓRIO, J.C.S e OSÓRIO, M.T.M. Situación Del Sector y Perspectivas em Brasil. In: SAÑUDO, C. y GONZALES, C. Aspectos estratégicos para obtener carne ovina de calidad em El cono sur americano. Univ. Nacional Del centro de La Provincia de Buenos Aires, 1ª Ed., 222p. 2008.

PEIXOTO, L.R.R., et al. Características físico-químicas e sensoriais da carne de cordeiros de diferentes genótipos terminados em confinamento. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, Salvador, v.12, n.1, p.117-125 jan/mar, 2011.
PIRES, C.C. et al. Cria e terminação de cordeiros confinados. Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.5, p.875-880, 2000.
 

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ANDREI MAYER

ELDORADO DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/08/2017

Parabéns pelo trabalho, muito bom. Estou usando o artigo nas minhas aulas de Ovinocultura aqui na faculdade IDEAU em Passo Fundo.
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 24/06/2014

Caro Leonardo Adolfo dadalto

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

Existe uma confusão de terminologias nesse caso.

Quando se trata de uma dieta com 85% de milho e o restante 15% de núcleo comercial concentrado (específico para dietas de alto grão) não há necessidade de entrar com a fonte de fibra (volumoso). Sugiro ler o artigo publicado nesse site "Características produtivas de cordeiros confinados com dietas de alto grão" este trabalho foi realizado por nossa equipe e de responsabilidade do colega Zootecnista, Guilherme Meneghello Carvalho Bernardes.

Caso tu queiras entrar com uma pequena quantidade de fonte de feno (podemos denominar isto de dieta de alto concentrado) dependendo nível de concentrado que ira disponibilizar na dieta dos animais, nesses caso há a utilização de volumoso.

Falo isso pelo seguinte fato, como tu me comentas-te que fornecerá 85% de milho e 15% de núcleo, isso totaliza 100%. Aí te pergunto, vais fornecer mais de 100% para o animal, não é possível.

Voltando ao assunto de dietas de alto grão, deves ter um cuidado grande quando utilizar esta ferramenta, visto que como o ovino é ruminante, e no caso estamos fornecendo somente concentrado para esse animal pode ter problemas fisiológicos, que no caso o núcleo é responsável para evitar esses problemas além de outras funções. Porém o ovino e altamente seletivo, e muitas vezes pode não consumir o núcleo comercial vindo a apresentar algum problema metabólico.

Creio que te sugeriram essa porção diária de feno, como forma de garantia do metabolismo dos animais, porém se o trabalho é bem conduzido não há a necessidade, como pode notar no texto que te indiquei.

Obviamente se tu trabalhar com uma participação grande de volumoso na tua dieta, mais seguro atender as necessidades fisiológicas dos animais. Porém muitas vezes o desempenho dos animais em confinamento esta diretamente ligado ao nível de concentrado, claro que deves ver a relação custo/benefício.

Att,

LEONARDO ADOLFO DADALTO

JAGUARÉ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/06/2014

show, show, muito bem esclarecido. Irei sugar sua experiencia mais um pouco.

Recomendaram que fizesse uma mistura de 85% de milho e 15% de ração alto grão, e submeter os animais a 4% do peso vivo dos mesmos e uma porçao diária de feno. Está correto? grato
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 17/06/2014

Caro Leonardo Adolfo dadalto

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar

Concordo contigo, que a utilização do milho quebrado ou moído ou machado poderia apresentar resultados diferentes.

Uma das possibilidades que evitaria o processo de seleção dos alimentos pelo ovino, pois a ração farelada englobaria todos os ingredientes, e assim diminuiria a seleção animais, visto que é uma espécie altamente seletiva.

Outra possiblidade, seria o fato de que ao quebrar o milho em partículas menores, o grão é mais exposto e apresenta uma maior facilidade de aderência bacteriana, e consequentemente pode causar uma degrabilidade mais rápida do alimento.

Porém, quando se trata de dietas somente de grãos (alto grão) não recomentaria utilizar somente grãos moídos, pois pode ocasionar distúrbios metabólicos nos ruminantes.

Um dos motivos de não utilizar grãos moídos para este trabalho em questão, está ligado a este ultimo fator citado, mesmo sendo uma dieta de alto concentrado com o mínimo de forragem existente (neste caso uma proporção de volumoso total de 10% na MS da dieta). E também pelo fato, que utilizar o grão inteiro é uma alternativa pratica, no caso é apenas retirado da lavoura e pode ser fornecido aos animais, assim eliminando custos com mão de obra, um dos problemas enfrentados nas propriedade rurais, a defasagem de recursos humanos.

Att,

LEONARDO ADOLFO DADALTO

JAGUARÉ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/06/2014

amigo, boa noite. por que o uso do milho inteiro? não seria mais aproveitável, se o fosse feito moido? desculpe pela ignorancia,,,
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 15/03/2014

Caro Alex Cicinato Paulino de Oliveira

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar



Não peças desculpas, é um prazer tentar esclarecer suas dúvidas.

Responderei as suas perguntas pela ordem.

1 - Não foi avaliado o desperdício de milho nem do sorgo de uma maneira individual dos ingrediente da dieta, somente o consumo total da dieta de cada animal.

2-  A adaptação foi de 21 dias. O consumo era regulado através da sobra de 10% do consumo do dia anterior. Era pesado individualmente por animal todo o alimento ofertado, bem como a sobra de alimento do dia seguinte. Explicando melhor, o animal recebia um quantia de alimentação e teria que sobrar 10% da dieta ofertada, caso esta sobra fosse abaixo dos 10% aumentava a quantidade de alimento ofertado, o contrário também era válido, se a sobra fosse acima dos 10% diminui-se o volume de alimento ofertado.

3-4-5 - Primeiramente, o trabalho foi realizado com dietas de alto concentrado, milho ou sorgo, e não uma dieta de alto grão, porque existia uma fonte de volumoso na quantia de 10% da MS na dieta total. Ainda não foi calculado os valores de viabilidade econômica do trabalho. Mas será calculada com valores médios dos alimentos aplicados na região.

6- Nesse tipo de dieta não observamos lesão de rúmen. Até porque existia uma fonte de volumoso. Mas em um trabalho com dietas de alto grão de milho, aveia branca, aveia preta e arroz que foi realizado por um colega de Pós-graduação, observamos algumas lesões no rumem.



Espero que tenho sanado suas dúvidas.

Peço desculpas por algumas que ainda não possuo os resultados para apresentá-los.

Estamos sempre a disposição.

Att,
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 15/03/2014

Cara Elusa Santos de Andrade

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

Muito obrigado pelo elogio. Será um prazer participar dos eventos que vocês organizam, pois são sérios e com grande finalidade para o produtor.

Um grande abraço
ALEX CICINATO PAULINO DE OLIVEIRA

RIO BRANCO - ACRE - INDÚSTRIA FRIGORÍFICA

EM 14/03/2014

Saudações Rafael Sanches



           Parabéns pelo trabalho, pois este tipo de informações engrandecem a criação de ovinos... Gostaria de saber se possível for:

1 - Qual foi a porcentagem de desperdício de milho não consumidor (grão inteiro)?

2 - Quantos dias de adaptação e como era calculado as sobras no cocho?

3 - O resultado do custo do alto grão referente ao outro tratamento?

4 - Ficou viável?

5 - Qual o preço da saca de milho?

6 - Foi observado lesão no rúmen?



     Rafael Sanches, desculpe as perguntas, trabalho no Estado do Acre com ovinos e estamos executando um projeto com ovinos e estas informações de sua pesquisa nos ajudará bastante.



Atenciosamente

Alex Cicinato
DELCINO TAVARES DA SILVA

JOAQUIM TÁVORA - PARANÁ

EM 13/03/2014

Obrigado, Jaime!

Realmente, um dos principais tópicos do confinamento é a limpeza, limpeza e limpeza........Temos procurado manter esse cuidado quanto à higiene. Vou usar sua sugestão de antibióticos na profilaxia.

Um grande abraço
JAIME DE OLIVEIRA FILHO

ANGATUBA - SÃO PAULO - OVINOS/CAPRINOS

EM 13/03/2014

Delcino Tavares d a Silva,li o seu comentário e fiquei a pensar na mastite nas ovelhas,vc falou que fica com elas confinadas e isso se deixar de zelar pela limpeza ou desinfetar periodicamente as instalações ,vai aparecer mesmo,agora pode ameninar esse quadro com a aplicação de antibiótico para prevenir o quadro,a oxitetraciclina,na dosagem recomendada,mas pode fazer subcutânea que o organismo do animal terá absorção mais lenta deixando por um período maior protegida das bactérias.
ELUSA SANTOS DE ANDRADE

SÃO GABRIEL - RIO GRANDE DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 13/03/2014

Parabéns pelo artigo, gostaria que apresentasse teu trabalho em um de nossos eventos com os produtores, enfatizando não a questão do confinamento, mas sim esta questão do melhor desempenho dos cordeiros e dos custos, quem é muito importante que eles fixem bem e compreendam bem estes exemplos práticos, já. q a maioria deles não têm acesso a este material. Abraços.
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 11/03/2014

José Carlos da Silveira Osório

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

Muito obrigado Prof. pelo seu comentário, ficamos bastante satisfeito com a sua manifestação.

Agradeço a atenção

RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 11/03/2014

João Cláudio Pimenta Penteado Manente

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

Compreendo sua sugestão, e também acho bastante válido a sua proposta. Porém em cada pesquisa temos que ter o objetivo principal, nesse meu caso era focar o trabalho nas categorias que são as mais representativas na produção e nos dois tipos de grão que temos em grande abundancia em nosso estado.

Agradeço, sua atenção
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 11/03/2014

Caro Marcelo Gomes

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

As percentagem (%) de MS dos ingredientes para Palha de Aveia (93,93); Milho, grão (93,60); Sorgo, grão (94,02); Farelo de  Soja (95,48); NaHCO3 (99,00);  Calcário calcítico (99,00) e Monensina (98,00).

Abaixo está a proporção de cada ingrediente na dieta.

Tabela 1 - Proporção dos ingredientes (%MS) e composição bromatológica das dietas experimentais  

                          Cordeiro Milho          Cordeiro Sorgo     Borrego Milho     Borrego Sorgo

                                                     Proporção dos ingredientes (%MS)

Feno                        1   0,00                   10,00                   10,00                     10,00

Milho, Grão                   60,82                     0,00                    77,81                      0,00

Sorgo, Grão                     0,00                     59,92                     0,00                     76,67

Farelo de Soja            26,04                     26,81                     9,48                     10,47

NaHCO3                    1,00                             1,00                     1,00                      1,00

Calcário Calcítico     2,11                     2,24                          1,67                      1,83

Monensina                     0,034                   0,034                     0,034                     0,034

                                             Composição bromatológica da dieta (%MS)

MS                                 94,29                   94,56                    93,96                     94,31

PB                                    19,661                 19,661                   12,524                    12,524



Cabe ressaltar, que ao trabalhar com dietas de alto concentrado, deve-se ter muito cuidado com distúrbios metabólicos.

Agradeço sua atenção.
RAFAEL SANCHES VENTURINI

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 11/03/2014

Caro Guilherme Leão.

Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar.

Quanto ao grau de acabamento, não houve diferença significativa (P<0,05) nem para categoria nem para grão.  Quanto a eficiência alimentar, peço desculpas, porem os dados ainda não foram rodados para essas variáveis. O ajuste foi realizado em função da sobra observada diariamente, sendo que esta deveria ser 10% da quantidade oferecida no dia anterior, de modo a garantir o consumo voluntário máximo dos animais.

Agradeço a sua atenção.
JOSÉ CARLOS DA SILVEIRA OSÓRIO

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 10/03/2014

Ótimo artigo, parabéns ao Grupo. Ficou clara a eficiência dos animais mais jovens ... é esse o caminho. Sugiro divulgação, também, como notícia e indicação do material publicado no FARMPOINT, junto ao Jornal da ARCO. Muito importante as informações. Abraço. Osório
DELCINO TAVARES DA SILVA

JOAQUIM TÁVORA - PARANÁ

EM 10/03/2014

Atualmente, estou fazendo acabamento de meus cordeiros, cruzados santa inês (materna) e dorper (paterna) em dois grupos, desmama 90 dias, com peso entre 26 e 30 quilos. confinamento ração concentrada 18,0 de proteína peletizada % e milho grão inteiro 85%, abate entre 36 e 40 quilos entre 135 a 150 dias. Devido a alta incidência de mastite nas matrizes santa inês, Estamos adaptando a adição de milho grão no creep-feeding, após 60 dias. Aos 90 dias, o cordeiro continua no creep com a ração de terminação (concentrado 15%+milho grão 85 %). Vai direto para o abate ao atingir o peso de 36 a 40 quilos. Em ambos os casos cordeiros e mães ficam confinados, com creep até 30 dias. Depois, as mães vão ao pasto e posam com os cordeiros ao pé. É o primeiro lote que vamos abater sem desmama. O que ocorrerá nos próximos 15 dias.Vamos avaliar o resultado da incidência de mastite, que hoje é nosso principal problema.
JOÃO CLÁUDIO PIMENTA PENTEADO MANENTE

BRAGANÇA PAULISTA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/03/2014

Ótima matéria, mas por que não produzir artigos comparando rações utilizando com FVH, Forragem Verde Hidropônica com essas rações tradicionais, lembrando que se pode produzir FVH com alto teor proteico e tem sido muito utilizado em outros países, notadamente a Espanha.
MARCELO GOMES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL

EM 10/03/2014

Parabens pelo trabalho.

Gostaria de saber a MS da palha e dos grãos utilizado na dieta  e qual a proporção de volumoso/grão em base de MS. Obrigado.
GUILHERME FERNANDO MATTOS LEÃO

CASTRO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/03/2014

Bom dia. Primeiramente excelente estudo, parabéns pelo trabalho. Gostaria somente esclarecer algumas dúvidas. O grau de acabamento dos animais obteve diferença significativa do grão utilizado? E de acordo com a categoria? Qual foi a eficiência alimentar dos animais? Como era feito o ajuste de dieta? Desde já agradeço.

Abraço!

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