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Como vender um carneiro por um milhão de reais. Parte 3

POR SILVIO DORIA DE ALMEIDA RIBEIRO

E ANAMARIA CÂNDIDO RIBEIRO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/09/2006

10 MIN DE LEITURA

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Introdução

Esse é a parte final de um artigo sobre a comercialização de ovinos no Brasil, publicado em três partes. Na primeira parte foi apresentada de maneira bastante simplificada e pontual um sistema de produção intensivo focado no produto carne de cordeiro, caracterizando os animais recomendados para esse sistema, e quanto eles podem custar; na segunda, foram abordadas algumas das várias formas de comercialização praticadas atualmente no Brasil; nessa terceira e última parte serão apresentados alguns aspectos da produção atual de ovinos de corte no Brasil, comparando-se algumas situações e discutindo-se algumas particularidades das práticas e estratégias comerciais em uso atualmente.

Rebanhos comerciais em operação no Brasil

Não há uma definição do que o mercado em geral quer: nem da idade, nem do peso e nem das características de carcaça desejadas. Paralelamente, não há uma caracterização definida dos sistemas de produção. Ainda, há diferenças regionais marcantes.

Por fim, uma proporção substancial do abate ainda é clandestina e completamente sem padrão. Prevalece aquela adaptação da frase de Gipson: "qualquer ovino é um ovino de corte", pois na ovinocultura de corte brasileira atual o que se produz e se come é isso: qualquer coisa da espécie ovina. Nesse contexto fica muito difícil definir qual o animal ideal, quanto pode custar, e quais os canais mais adequados para sua comercialização.

Refletindo sobre o que ocorre no Brasil atualmente, existem duas ovinoculturas: uma focada na produção de animais de abate, e outra, paralela, focada em animais para exposição. Uma não invalida a outra, há muitas interfaces entre as duas, mas os objetivos são substancialmente diferentes.

No caso da ovinocultura focada na produção de carne, o objetivo é produzir cordeiros com características adequadas ao mercado e com a maior eficiência possível. Trata-se de uma economia de escala, onde a margem de lucro por unidade produzida é pequena, o que implica na necessidade da produção de um grande número de cordeiros para gerar um lucro razoável.

Nesse contexto, pensando na atividade "solteira", isolada, e não integrada a outras atividades da propriedade, as contas começam a se equilibrar com cerca de 200 matrizes, e se tornam realmente atraentes a partir de 500 matrizes.

Atualmente, a viabilidade econômica dessas criações decorre do elevado preço pelo qual a carne de cordeiro é comercializada atualmente no Brasil, de R$3,00 a R$4,00 o kg vivo. Esse preço deve diminuir, se acomodando mais próximo do que se pratica no comércio internacional, de R$2,50 a R$3,00, o que ainda é um preço atraente, mas apenas para aqueles criatórios que produzem de forma eficiente e em escala.

Rebanhos de elite em operação no Brasil

Para os rebanhos voltados à produção de animais para exposição, vale basicamente o que foi apresentado no item rebanhos de elite da primeira parte desse artigo. Os objetivos são definidos pelos rebanhos comerciais, que orienta o trabalho nos rebanhos de elite. Se não há uma definição clara dos objetivos dos rebanhos comerciais, também fica difícil definir com clareza o que os rebanhos de elite devem selecionar.

Nos rebanhos voltados às pistas, o objetivo é alcançar o status de rebanho elite. Assim, o raciocínio se inverte, e quem define o que deve ser selecionado são esses rebanhos, e não os comerciais. O enfoque é produzir animais para exposições agropecuárias, pois o desempenho dos animais na pista é o fator que mais interfere no seu preço.

Os cuidados começam antes de o animal nascer, na escolha das matrizes e reprodutores: quanto maiores forem esses animais, melhor, pois maior a chance de nascerem cordeiros grandes e pesados, e que ganharão bastante peso, tornando-se borregos e borregas grandes e pesados, e ovelhas e carneiros igualmente grandes e pesados.

Os rebanhos produtores de carne buscam fêmeas de porte médio, grandes o suficiente para parirem sem dificuldade e para cuidarem bem de suas crias, nada mais do que isso, pois fêmeas grandes têm uma maior exigência nutricional de manutenção; levando a uma menor quantidade de animais em uma mesma área, o que leva a uma menor produção de cordeiros nessa área, além do que esses animais de grande porte invariavelmente são menos rústicos do que os de porte médio.

Ainda relacionado à preocupação com o tamanho e o peso do cordeiro, direta ou indiretamente são privilegiados os partos simples, pois os cordeiros nascem mais pesados do que nos partos múltiplos, e acabam tendo um desenvolvimento maior, pois é um único animal a usufruir de todo o leite e atenção da mãe. Com isso, se está selecionando para uma menor prolificidade, interesse oposto ao dos rebanhos produtores de carne.

Os cuidados com o futuro desse cordeiro nas pistas seguem durante o aleitamento, até que ele tenha condições para participar de sua primeira exposição. Então esse cordeiro será submetido a um jurado (ou uma comissão), que vai avaliar a sua conformação funcional: aprumos, linha dorso-lombar, capacidade corporal, caracterização de corte e caracterização racial, comparando-o com os demais animais da mesma categoria. Aqui mais uma vez podem existir divergências com os rebanhos produtores de carne, pois algumas vezes há uma supervalorização de características de menor importância produtiva, como cabeça, orelhas, comprimento de cauda e caracterização racial em geral, em detrimento de outras, de maior relevância produtiva, como caracterização de corte e aprumos, por exemplo.

O custo de formação de um animal para pista é muito maior do que de um animal para abate, pois implica em alimentação diferenciada, uso de suplementos e medicamentos, exercícios e treinamento. É um manejo focado nos indivíduos, e não nos rebanhos.

São poucos os animais que chegam ao objetivo de ir às pistas, e menos ainda os que obtêm bons resultados e alcançam os tão esperados preços elevados, viabilizando a criação. Os demais vão para o abate e são comercializados pelos mesmos preços praticados pelos criatórios focados na produção de carne, o que não é suficiente para pagar os custos de produção desse tipo de criação. A produção de carne é praticamente um subproduto desse tipo de criação.

Nos rebanhos para pista, o fluxo de informações segue o caminho oposto ao dos rebanhos produtores de carne: os rebanhos de elite definem as características a serem selecionadas. Os valores praticados nesses rebanhos são substancialmente maiores do que os praticados nos rebanhos voltados à produção de carne.

Se considerado o conceito de zootecnia, e de produção animal, no qual o objetivo final não é produzir carne nem animais para pista, e sim lucro, não há nada de errado com esse tipo de criação. Muito pelo contrário: há criadores que atualmente estão obtendo lucros consideráveis nesse tipo de atividade. E esse enfoque não é privilégio da ovinocultura. Existe nas mais variadas atividades: na eqüinocultura, na caprinocultura, na criação de cães ou de aves, e até mesmo na bovinocultura, tanto de corte quanto de leite.

A principal questão a considerar é a sustentabilidade desse tipo de criação ao longo do tempo. O mercado para esse tipo de animal é composto por outros criadores com objetivos comuns, e é, portanto, muito menos elástico do que aquele voltado à produção de carne. As margens nesse tipo de criação podem ser muito maiores, bem como os riscos, principalmente se raciocinando a médio e longo prazo. É muito difícil se falar em consolidação e sustentabilidade ao longo do tempo desse tipo de criação. Ele está muito mais relacionado à vontade das pessoas de criar ovinos. Enquanto essa vontade existir, esse mercado segue firme e forte. Se essa vontade acabar, esse mercado se extingue.

O que é importante enfatizar é que, embora com objetivos diferentes, há uma importante interface entre esses dois tipos de criação. Apesar de características não muito interessantes para os rebanhos produtores de carne, como o porte excessivo principalmente das fêmeas, por exemplo, os animais dos rebanhos de pista possuem características desejáveis nos rebanhos produtores de carne, como conformação funcional, por exemplo.

Estrutura de pirâmide

Considerando-se o que foi apresentado e discutido até aqui, existe no Brasil, nesse momento, uma estrutura de pirâmide diferente da tradicional. Ao lado de um rebanho produtor de carne existe um rebanho produtor de animais para pista.

O fluxo de informações segue dos rebanhos comerciais para os de elite e o de genética dos de elite para os comerciais. Nos rebanhos produtores de animais para exposição, há um espaço muito reduzido para os animais que realmente conseguem se diferenciar e alcançar o status de elite, que é sacramentado nas pistas, e um grande contingente de animais multiplicadores se autodenominando elite, que compram essa genética buscando em algum momento superá-la.

Existe uma interface entre essas atividades, com troca de informações e de genética em alguns pontos, conforme representado na figura apresentada a seguir.


Figura 1. Pirâmides representativas da proporção de animais em rebanhos elite, multiplicadores e comerciais em uma atividade bem desenvolvida e estabilizada, voltada à produção de carne (esquerda), e na situação brasileira, onde existe uma ovinocultura voltada à produção de carne (verde) e outra voltada à produção de animais para exposição (laranja), com sua integração caracterizada pela área listada.

Formas de comercialização

As formas de comercialização atualmente em uso no Brasil variam conforme o enfoque na produção de carne ou de animais para exposições. Para os rebanhos voltados à produção de carne, para as fêmeas são praticadas todas as formas de comercialização apresentadas na segunda parte desse artigo, sendo mais usual para os machos alternativas onde se privilegiam os indivíduos.

Para os rebanhos voltados para exposições, prevalece a comercialização nas exposições, feiras, shoppings e, principalmente, leilões. Há vários níveis de leilões, e conforme as expectativas de preços e os vendedores, os leilões são mais ou menos sofisticados. Muitas vezes são feitos em locais sofisticados, cheios de glamour.
A transmissão pela televisão é cada vez mais freqüente. Isso eleva os custos. Para se ter uma idéia, uma transmissão de um leilão pela televisão não custa menos do que 25 a 30.000 reais. Considerando-se um leilão com 50 lotes, só esse item representa R$500 a R$600 por lote.

Esses leilões são voltados para um público de alto poder aquisitivo, que não se contenta com um serviço básico muito bem feito. Ele é exigente e nota qualquer detalhe e quer se sentir muito, mas muito bem tratado. Assim, o buffet e o serviço como um todo tem que ser de primeira. Bons compradores chegam a receber transporte aéreo e hospedagem como cortesia. Com tudo isso, facilmente se alcança um custo de R$1.000 por lote.

Os carneiros de R$1.000.000

Recentemente, foi ultrapassada a barreira de um milhão de reais, pagos por um carneiro. Mas os valores não pararam por ai: os recordes se superaram, até que se ultrapassou a barreira dos dois milhões.

Ao se deparar com esses valores, é inevitável a pergunta: "será que o animal vale tudo isso?" E depois vêm os comentários: "não há como ter retorno"; "é troca de figurinhas", "isso é lavagem de dinheiro". Não são perguntas ou comentários dos autores desse artigo. São de todas as pessoas que se deparam com esses valores.

Porém, é preciso primeiro entender como se chega a esses valores: nenhum desses animais foi comprado integralmente, e também não foi comprado por um comprador individual. Normalmente são compradas cotas do animal por grupos de compradores. Se forem comprados 5% do animal por 10 sócios, e cada um pagar R$5.000, chega-se ao valor de um milhão de reais.

E o que foi comprado? O carneiro mais caro do mundo. Por apenas R$5.000 se comprou o carneiro mais caro do mundo e se associou seu nome e o do seu criatório a ele. E isso dá direito a divulgação da notícia na mídia de uma forma geral, capa de revista e, se tiver sorte, uma nota no Jornal Nacional. Dá até para usá-lo para cobrir algumas ovelhas, vender sêmen dele e embriões de seus filhos. Isso tudo não vale R$5.000?

Considerações finais

Existe hoje no Brasil uma ovinocultura na qual os animais mais valorizados são aqueles que mais se destacam nas exposições e nas pistas de julgamento. De fato, algumas vezes as características mais valorizadas não são as mais importantes para a ovinocultura produtora de carne. Por outro lado, essa atividade tem trazido para a ovinocultura importantes investidores e seus recursos, um status que ela nunca teve e uma visibilidade jamais sequer imaginada. Além disso, tem gente ganhando dinheiro atuando nesse segmento. Assim, enquanto existirem pessoas dispostas e com condições para comprar carneiros de R1.000.000, por que parar?

Existe uma outra ovinocultura voltada para a produção de carne. Mas essa é uma atividade trabalhosa, ainda incipiente e desorganizada, sem o glamour dos leilões e das exposições, e sem espaço para carneiros de R$1.000.000. Mas, para que ela se desenvolva, também há necessidade de investimentos.

Assim, deve haver uma concentração de esforços para aproveitar esse momento de grande entusiasmo, de certa forma gerado pelos carneiros de R$1.000.000, para impulsionar, amadurecer e consolidar a ovinocultura brasileira.

SILVIO DORIA DE ALMEIDA RIBEIRO

ANAMARIA CÂNDIDO RIBEIRO

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LUIS HUMBERTO BRANS VENTURELLI

CAMPINAS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE CAFÉ SOLÚVEL

EM 06/12/2006

Como ovinocultor de "corte", quero parabenizar este casal que com os inúmeros trabalhos realizados, vêm desenvolvendo e solidificando a base do processo da cadeia produtiva de nosso pais.
ROBERIS RIBEIRO DA SILVA

SALVADOR - BAHIA

EM 19/11/2006

Olá Silvio, foi muito oportuna essa discussão, até porque 20 anos atrás aqui na Bahia, existiu situação semelhante o que esta acontecendo hoje no cenário nacional.

E acho que enquanto as regiões centro-oeste e sudeste estiverem formando e qualificando seus rebanhos, essa situação, descrita como rebanho de elite irá perdurar, até porque hoje existem tecnologias de reprodução que vinte anos atrás não eram prática usual como transferência de embriões e a inseminação artificial.

No futuro esses preços irão estabilizar e os ditos rebanhos de elite estarão mais democratizados pelo país. Enfim, este é o momento para agregar mais a quem tem mais recursos financeiros e informação.

Quanto aos rebanhos de corte, a discussão é mais embaixo. Em outras palavras é preciso o Brasil entrar na economia de escala e de mercado internacional para que os nossos preços e custos sejam competitivos.

Vejamos alguns fatores: o mercado internacional diferencia preço de cordeiro e animais velhos na hora de remunerar o produtor e essa diferenciação chega ser de 100% entre o preço de um e de outro ficando o cordeiro com o preço em torno de R$3.50 a R$ 4,73 por quilo de carcaça e animais velhos em torde R$1,72 a R$ 2,58 por quilo de carcaça.

Enquanto que aqui no mercado interno não vimos como premissa a questão do pagamento diferenciado e nem tampouco esses preços. A realidadae aqui no nosso país ainda está muito distante do que observamos nos rebahanhos de elite.

Existem aqui no nordeste alguns rebanhos com mais de 5 e 15 mil animais por propriedade contudo os preços que estes produtores desejariam comercializar é de R$ 6,00 o quilo da carcaça, comparando com os valores acima do mecado internacional totalmente fora do concorrência.

Mas alguém poderia dizer "O rebanho comercial do Brasil ainda é pequeno e o abate clandestino muito elevado", isso é muito relativo porque Uruguai não tem esse rebanho que imaginamos e é um um player do mercado internacional da carne ovina, ainda podemos citar na carona Argentina e Chile.

E quanto ao abate clandestino eu acho que é um desperdício comercializar a carne ovina como dois únicos cortes dianteiro (ensopadou ou guisado) e o traseiro (pernil, coxão e banda), estas são as formas mais comercializadas no abate clandestino no país. E perdendo a oportunidade de agregar mais nos cortes sem osso que existe uma demanda enorme e a nossa oferta não consegue suprir.

Enquanto isso Uruguai vai nos vendendo cortes de dianteiro de capão congelado a preços que variam de R$ 3,00 a 4,50 por quilo carne congelada e os seus cortes nobres eles exportam para a União Européia por U$ 10 a 15 o quilo. E se o Brasil quiser consumir estes cortes nobres os preços são os mesmos para os Europeus.

Ou seja hoje nós somos válvula de escape para os cortes dianteiro dos Uruguaios. Essa situação as agroindústrias brasileiras conhecem muito bem, os malefícios, principalmente na região sul e sudeste.

Vamos ampliar essa discussão.

Roberis R. Silva
IBRACO
Presidente
JOSE AROLDO VERAS

RERIUTABA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 07/11/2006

Sou criador de ovinos e fiquei muito empolgado com o valor de um carneiro por R$1.000.000. Trabalho na produção de ovinos para o abate e mesmo com o preço da carne verde em minha regão não sendo tão alta, fico feliz vendo que na ovinocultura existam produtores que acreditam nesta atividade e assim nos ajudam cada vez mais a divulgar nosso produto entre outras pessoas que acham que criar ovelhas é coisa de gente pobre.

Atenciosamente

José Aroldo Veras
JOSE SILVA PEREIRA

BRASÓPOLIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 03/11/2006

Já há algum tempo venho pensando em diversificar minha linha de atuação no setor produtivo da agropecuária. O enfoque dado ultimamente a ovinocultura veio me chamar a atenção. Criar os ovinos de corte não é difícil quando é feito um bom manejo, o que pode dificultar é a parte de colocar a produção no mercado consumidor, pois o consumo ainda não é um habito do brasileiro, que tem mania de só consumir este de tipo de carne, ainda considerada exótica, nas festas de final de ano. Deveria ser feita uma propaganda mais intensiva na mídia, exaltando as qualidades inerentes a este tipo de carne.

Atenciosamente,

JOSE SILVA PEREIRA
HOMERORIBIERO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/10/2006

Parabéns pelo artigo. É disso que precisamos para nos informarmos cada dia mais. Eu estou partindo para começar minha criação. Irei começar com 300 matrizes Santa Inês e machos Dorper. Acredito que estou no caminho certo porque irei usar modernos conceitos e técnicas de manejo de rebanho, que venho aprendendo
em artigos como este.
UMBERTO MADALENA BIONDI FILHO

JEQUIÉ - BAHIA

EM 08/10/2006

Informações precisas, com conhecimento tecnológico e científico vem em muito colaborar com o nosso segmento. Parabéns pelo excelente trabalho apresentado. Estaremos aguardando outros desta mesma valia.
CEZAR AUGUSTO DIAS

PARANAÍBA - MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE

EM 01/10/2006

Eu já crio ovinos há muito tempo, só que com uma diferença: até agora, eu não usava nenhum tipo de material sobre ovinocultura, mas a partir de agora, eu não fico sem ler, qualquer reportagem que fale do assunto, inclusive este site.
WALDOMIRO MARTINI NETO

MOGI GUAÇU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 20/09/2006

Parabéns pelas reportagens, nós como produtores de cordeiros tipo carne necessitamos do aprimoramento genético que é feito nas criações de elite, só tenho a acrescentar que os leilões deveriam sair do círculo pequeno de cidades onde são realizados, pois sendo feitos em um número maior de localidades conseguiriam atingir um maior número de pequenos criadores.
JAERDIL OLIVEIRA DUTRA

MANTENA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/09/2006

Eu e alguns amigos estamos iniciando a ovinocultura em nossa região. Aprendizes que somos, buscamos orientação junto à Associação de Criadores existente em Governador Valadares, o que tem sido de muita valia.

As matérias publicadas por vocês vêm de encontro às nossas necessidades e certamente contribuirão para a melhoria de nossa performance no gerenciamento da atividade.
Parabéns.
MARCELO BARSANTE SANTOS

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2006

Gostei muito do site, e de todo o materail publicado. São estas informações que faltam a moderna ovinocultura brasileira.
Parabéns a todos.

Marcelo Barsante
Zootecnista/Neo- Ovinos Consultoria
ELIZANDRO LUCIANO PEDROZO

SANTA CRUZ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 08/09/2006

Sr. Silvia e Sra. Anamaria

Parabéns pela reportagem, matérias como esta são de muita valia. Estou começando uma pequena criação de ovinos de corte e quem sabe chegar ao número de 500 cabeças como foi citado... Matérias assim me fortificam cada vez mais no meu ideal e tenho certeza que todos nós juntos iremos alavancar a ovinocultura neste país, pois temos total condição e profissionais a altura para este feito.

Ideais são como estrelas. Você nunca conseguirá tocá-las. Mas, se escolhe-las como guias, atingirá o seu destino.

Elizandro.

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