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Características produtivas de cordeiros confinados com dietas de alto grão

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/06/2014

7 MIN DE LEITURA

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Autores do artigo:

1) Guilherme Meneghello Carvalho Bernardes - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
2) Sérgio Carvalho - Zootecnista. Doutor. Professor Adjunto do Departamento de Zootecnia da UFSM.
3) Rafael Sanches Venturini - Zootecnista. Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

As mudanças na ovinocultura são constantes, sendo que uma das maiores transições, nesse sentido, foi a modificação do foco da ovinocultura laneira pela ovinocultura especializada na produção de carne, produto esse que vem sendo bastante valorizado na cadeia produtiva. Obviamente que toda a valorização é acompanhada de uma maior exigência. Krolow (2005) comenta que os consumidores são influenciados pela qualidade e aceitabilidade da carne e consequentemente por características relacionadas aos aspectos nutritivos, sensoriais e tecnológicos.

Associado a uma produção especializada na cadeia da carne ovina, temos que buscar sistemas mais eficientes zootecnicamente e que apresentem resultado econômico positivo, fator que promove a sustentação da continuidade da atividade. O sistema de confinamento, além destas características, apresenta-se também como uma alternativa viável para o aumento da oferta de carne ovina, pois permite a produção desses animais em grande escala em pequenas áreas (Medeiros et al., 2009).

Tradicionalmente a produção em confinamento apresenta grande participação de volumosos na dieta dos cordeiros podendo, muitas vezes, tornar-se um entrave nesse sistema, pois a confecção de volumosos além de sofrer influencias climáticas, necessita de demanda de área, maquinário e recursos humanos tanto para a confecção como para o fornecimento. A partir disso, a utilização de dietas de alto grão em sistemas de confinamento se torna uma ferramenta capaz de trazer grande benefício à produção ovina. A utilização de dietas de alto grão proporciona uma facilidade no manejo diário de alimentação, além de apresentar pequena variabilidade na composição bromatológica, já que os grãos são processados industrialmente. Essa padronização é interessante do ponto de vista do controle das exigências nutricionais dos animais, pois se podem formular de maneira mais segura dietas corretas sem custos com análise prévias dos ingredientes.

Assim, apresentamos alguns resultados obtidos no trabalho de mestrado desenvolvido no Laboratório de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, no período de agosto a novembro de 2012. Foram utilizados 32 cordeiros machos, castrados, da raça Texel, oriundos de parto simples e desmamados com aproximadamente 50 dias de idade.

Os animais foram confinados em baias individuais, totalmente cobertas, com piso ripado, aproximadamente 1,0 m acima do solo, com dimensão de 2 m² por animal, e providas de comedouros e bebedouros individuais. Os tratamentos foram constituídos por diferentes tipos de grãos, não processados, sendo: Grão de milho (Zea mays), grão de aveia branca (Avena sativa), grão de aveia preta (Avena stringosa), grão de arroz com casca (Oryza sativa L.) A dieta era constituída principalmente pelo grão testado, acrescido de 15% de um núcleo concentrado comercial, farelo de soja (para tornar as dietas isoprotéicas) e calcário calcítico (para manter a relação Ca:P 2:1) (Tabela 1). A ração foi ofertada aos animais ad libitum, duas vezes ao dia, sendo os horários de arraçoamento às 8:00 e 17:00 horas. A quantidade oferecida foi ajustada em função da sobra observada diariamente, sendo que esta deveria ser 10% da quantidade oferecida no dia anterior, de modo a garantir o consumo voluntário máximo dos animais.

Tabela 1 - Proporção dos ingredientes (%MS) e composição bromatológica das dietas experimentais. Clique na imagem para ampliar***



No momento em que os animais atingiam o peso de abate pré-estabelecido de 32 kg, estes eram pesados (PVFAZ), e se iniciava o período de jejum de sólidos e líquidos, estendendo-se por 14 horas. Após este período de jejum, os animais eram novamente pesados (PVA) e avaliados quanto ao escore de condição corporal (ECC) e conformação (CONF).

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições. As variáveis foram avaliadas por meio de análise de variância, adotando-se o nível de 5% de significância. As médias foram comparadas pelo teste t de Student, utilizando-se do pacote estatístico SAS (2004).

Na tabela 2 apresentamos os resultados das características produtivas de cordeiros confinados com dietas de alto grão.

Tabela 2 – Valores médios para peso vivo inicial (PVI), peso vivo de fazenda (PVFAZ), peso vivo ao abate com jejum (PVA), quebra ao jejum (QJ), ganho de peso médio diário (GMD), conversão alimentar (CA), número de dias para o abate (DIAS), conformação (CONF) e escore de condição corporal (ECC), de acordo com os tratamentos. Clique na imagem para ampliar***



Notamos que as variáveis, peso vivo inicial (PVI), peso vivo de fazenda (PVFAZ) e o peso vivo ao abate com jejum (PVA) foram semelhantes entre os tratamentos, demonstrando que os animais foram divididos em lotes homogêneos, assim proporcionado confiabilidade nos resultados obtidos.

Devido a um menor teor de FDN e maior CNE, o tratamento de milho foi superior na quebra ao jejum (QJ), em kg e em %PV, explicado pela maior taxa de passagem e de desaparecimento de conteúdo gastrintestinal durante o período de jejum pré-abate dos animais.

O GMD dos cordeiros do tratamento milho apresentaram os melhores resultados em relação aos demais tratamentos. Valores próximos (0,309 kg/dia) foram encontrados por Borges et al. (2011), também trabalhando com dietas de alto grão utilizando a raça Texel. Os resultados inferiores obtidos no tratamento de arroz com casca estão relacionados a grande presença de sílica na casca deste grão, o que ocasiona uma menor digestibilidade. Outro fator que tem influencia nesse resultado é a menor quantidade de energia presente nesta dieta, que afeta negativamente o ganho de peso dos animais. Notter et al. (1991), relataram que, para obtenção de ganhos que compensem economicamente a prática de confinamento, a dieta deve ter alto teor de energia e níveis adequados de proteína.

Em relação à conversão alimentar (CA) observa-se que os piores valores foram obtidos para os cordeiros do tratamento que utilizou arroz com casca quando comparado com os cordeiros do tratamento do grão de milho e da aveia preta, sendo essa uma consequência do menor ganho de peso verificado nos animais desse tratamento. O valor médio para CA, independente do tratamento, obtido no presente estudo encontra-se próximo aquele obtido por Carvalho et al. (2005), os quais avaliaram o desempenho e as características de carcaça de cordeiros da raça Suffolk, castrados e não castrados, terminados em confinamento e observado valor médio de 4,14:1.

O ganho de peso diário influenciou diretamente no número de dias que os cordeiros levaram para atingir o peso de abate pré-estabelecido em 32 kg de peso vivo, sendo que os cordeiros do tratamento com uso de arroz com casca foram aqueles que levaram mais tempo para serem abatidos.

Ao analisarmos os valores relacionados ao escore de condição corpora (ECC) destaca-se o tratamento de milho que diferiu dos demais tratamentos proporcionando maior grau de acabamento destes animais. Desta forma a gordura de cobertura depositada pelos animais que receberam o tratamento de milho atua positivamente protegendo a carcaça da desidratação durante o resfriamento, evitando o escurecimento da parte externa dos músculos, além de não prejudicar a qualidade da carne (OSÓRIO, 1998).


Portanto, as dietas de alto grão estudadas são uma alternativa eficiente na terminação de cordeiros confinados. Destacou-se neste trabalho a dieta a base de milho, pois ela apresentou além de um maior ganho de peso, maior escore de condição corporal, determinando assim melhor grau de acabamento na carcaça destes animais.

Referências Bibliográficas

BORGES, C. A. A. et al. Substituição de milho grão inteiro por aveia preta grão no desempenho de cordeiros confinados recebendo dietas com alto grão. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32, suplemento 1, p. 2011-2020, 2011.

CARVALHO, S. et al. Desempenho e características quantitativas da carcaça de cordeiros da raça suffolk, castrados e não castrados, terminados em confinamento. Revista Brasileira Agrociência, v.11, n. 1, p. 79-84, jan-mar, 2005.

KROLOW, A. C. R. Qualidade do Alimento x Perspectiva de consumo da carne ovina e caprina. 2005. Disponível em: https://www.spmv.org.br/conpavet2004/palestras%20- %20resumos/palestra_Ana%20Cristina%20Krolov.doc. Acessado em novembro de 2008.

MEDEIROS, G.R. et al. Efeito dos níveis de concentrado sobre as características de carcaça de ovinos Morada Nova em confinamento. Revista Brasileira de Zootecnia, v.38, n.4, p.718-727, 2009.

NOTTER, D.R.; KELLY, R.F. e McCLAUGHERTY, F.S. Effects of ewe breed and management system on efficiency of lamb production. II. Lamb growth, survival and carcass characteristics. Journal of Animal Science, v.69, p.22-33, 1991.

OSÓRIO, J.C.S., et al. Métodos para avaliação da produção de carne ovina: in vivo, na carcaça e na carne. Editora e Gráfica Universitária – UFPEL. Pelotas, RS. 1998. 107 páginas

 

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JORDANIO PINHO

EM 24/06/2019

Sérgio tenho engorda de cordeiro em média todos de 18 kg a 22kg vivos .
Dou vitamina 1 dia
Dou vermífugo 2 dia e peso..
15 dias repito o vermífugo e peso novamente..
Coloco 300 g em dois horários 10 h às 10:40 nocapim tanzania...12:30 ração 150 g por cabeça e 16:30 mais 150 g ..
Att Jordânio Pinho
ROMARIO ANDRADE

EM 12/03/2019

Boa tarde


Para um cordeiro que tem 20 kg de peso vivo

Eu tenho que fornecer quantas gramas de alto grão por dia para esse animal

E se o ideal seria dar em 1 vez ou dividir em 2 vezes/dia
ROMARIO ANDRADE

EM 06/03/2019

Boa tarde


Para um cordeiro que tem 20 kg de peso vivo

Eu tenho que fornecer quantas gramas de alto grão por dia para esse animal

E se o ideal seria dar em 1 vez ou dividir em 2 vezes/dia
JORDANIO PINHO

EM 24/06/2019

Romário 300 g em dois horários..
ALDAIR DIAS MACIEL

FÁTIMA DO SUL - MATO GROSSO DO SUL - OVINOS/CAPRINOS

EM 06/03/2019

Qual quantidade de milho posso da p os ovinos em confinamento
SÍLVIO SOUZA

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL

EM 13/10/2017

Olá!

Se Guilherme me permite a contribuição a pergunta de Diogo Bol - Porto Alegre,

eu acrescentaria a sua resposta de evitar milho para Reprodutores pela possível interferência nos aspectos reprodutivos, uma observação prática que nos levou ha alguns anos pesquisar por que tinhamos problema de mortalidade em animais de algumas raças quando alimentados com milho.  Caso exclusivo em animais de Cabanha, animais Elite, criados com forte suplementação, em condições mais restritas de mobilidade  e em geral em preparação para Feiras/Exposições.  Nestes casos, as mortalidades atribuidas a Cobre (Cu) tiveram o milho como contribuinte primário, o que se dava pelo acúmulo no organismo deste mineral.

Normalmente em confinamentos ou suplementação alimentar com milho não se verificava tal ocorrência po0r dois fatores: No confinamento pelo relativo curto espaço de tempo no cocho até chegar ao abate. Nos casos de suplementação por encontrar-se o animal em pastagens/campos e com volumes de milho relativamente baixos, não chegando a níveis tóxicos o acúmulo do mineral.

Desculpem a contribuição, o intuíto foi compartilhar o conhecimento e as experiências acumuladas.

Boa sorte com suas criações e muito lucro!



Sílvio Souza - Cabanha Campo Sul/ Granja Jacuí - Triunfo/RS
JYMMY NAREY

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/08/2017

olá bom dia obrigado pela leitura,trabalho com ovinocultura,de elite,e estou pra começar minha pesquisa de conclusão do curso de gestão de agronegocio ,e irei comparar borregos 1/2sangue dorper 1/2sangue santa inés  e borregos p.o dorper pra ver qual irá ter o melhor desempenho nas dietas de alto grão e  a dieta com volumoso, gostaria de saber se na dieta de alto grão eu posso fornecer feno de tifftom á vontadde , e qual seria o tempo de adaptação,para dieta de alto grão  nos borregos que irão comer esta dieta.
MÁRCIO FONSECA

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/10/2015

Bom dia.

Qual a composição desse núcleo concentrado mineral?

Tenho um projeto no mesmo delineamento apenas com a diferença da substituição do milho por sorgo e vejo nos núcleos específicos para dietas de alto grão em bovinos uma saída pela falta de um núcleo específico para ovinos.

Att
SERGIO

SANTA BÁRBARA - BAHIA

EM 24/09/2015

Pode-se substituir o capim por essa ração,? Como deve-se dar q ração: duas vezes ao dia ou deixa no couxo a vontade ?
SERGIO

SANTA BÁRBARA - BAHIA

EM 24/09/2015

Olá, gostaria de saber se está ração é pra ser colocada duas vezes ao dia ou pode-se colocar e deixar no couxu ? E em relação aoa volumosos (capim ), pode-se substituir?  
JORGE

SERRINHA - BAHIA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 29/06/2015

Boa tarde!

Antes de tudo parabéns pelo estudo feito, bastante interessante.

Uma dúvida. Quando é referido a engorda por dia esses (0,309 kg/dia) é somente carne ou se refere ao peso vivo do ovino ?

Agradeço desde já.
CLETO CORREIA

ALTINHO - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 29/08/2014

gostaria de sabrer qual a quantidade de milho fornecida a cada animal
GREGÓRIO DE SOUZA CORDEIRO

GARANHUNS - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/07/2014

Bom-dia, Guilherme!

Muito interessante o trabalho publicado.

Só me resta uma dúvida: como é que o ruminante vive sem fibra? Não houve nenhum timpanismo, acidose ruminal...? É pq agente aprende na Universidade assim. Gostaria que vc me desse uma breve orientação, se não for pedir demais. Fiquei bastante interessado nessa dieta desde que se começou a comentar-se, mas desde então eu ainda não pesquisei a respeito da segurança no que tange aos riscos de acidose e timpanismo, mesmo com a adaptação.

Outra pergunta: qual o nível protéico da dieta com o milho grão após vc incluir o farelo de soja?

GUILHERME BERNARDES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 17/06/2014

Boa tarde Diogo!



Agradeço a leitura e aos questionamentos. O grão de milho para carneiros pode prejudicar a produção espermatica, assim não sendo aconselhado para reprodutores. Quanto a levar a morte, não pode ser afirmado pois se bem balanceada e oriundo de um grão de qualidade pode ser ofertado sem levar riscos a integridade dos animais.



Att.

Guilherme Bernardes
DIOGO BOL

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL

EM 17/06/2014

Bom Dia !



Fui orientado, pela veterinária da minha região,   a não colocar milho na dieta dos carneiros. Isto é real ? Segundo ela pode levar a morte.



Diogo
GUILHERME BERNARDES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 16/06/2014

Caro Leonardo!



Primeiramente agradeço a leitura e os questionamentos.



O milho foi fornecido inteiro basicamente por 2 motivos, os ovinos são eficientes em triturar os alimentos evitando assim perda de tempo e um custo a mais com este processo de moagem, e também por se tratar de uma dieta de alto grão onde o milho inteiro promove ruminação e auxilia a regular o pH ruminal.

Foi ofertada uma dieta em que possibilitasse consumo a vontade aos animais mantendo níveis de sobras de 10% do ofertado.



Boa sorte com o confinamento e atenção com as peculiaridades da dieta de alto grão.



Att.

Guilherme Bernardes
LEONARDO ADOLFO DADALTO

JAGUARÉ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/06/2014

boa tarde. pretendo começar um pequeno confinamento, e gostei bastante de ler esse artigo, show. Tenho apenas algumas dúvidas que se fossem sanadas agradeceria.

1- por que o milho em grão e não moido?

2 - foi ofertado milho a vontade, sem nenhum critério de relação peso/quantidade de ração correto?

GUILHERME BERNARDES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 12/06/2014

Caro Alex Cicinato.



Primeiramente obrigado pelo contato e pelos questionamentos, pois o maior propósito destas publicações é possibilitar este dialogo para interação entre o meio acadêmico e a cadeia produtiva de ovinos.



A dieta foi ajustada para que as sobras fossem mantida em 10% do ofertado diariamente e o período de adaptação foi de 10 dias, partindo de uma dieta com participação de 45% de alfafa e 55% da dieta experimental, regredindo 15% da alfafa a cada 2 dias ate atingir a dieta exclusiva de alto grão. A dieta de milho apresentou-se lucrativa para o confinamento com lucro de 0,69 reais por dia com a venda dos cordeiros a 4,20 por Kg de PV.

Não foi observado lesões em nenhuma parte do trato gastrointestinal.



Boa sorte com o projeto!



Att.

Guilherme Bernardes
ALEX CICINATO PAULINO DE OLIVEIRA

RIO BRANCO - ACRE - INDÚSTRIA FRIGORÍFICA

EM 09/06/2014

Saudações Guilherme Bernardes



           Parabéns pelo trabalho, pois este tipo de informações engrandecem a criação de ovinos... Gostaria de saber se possível for:

1 - Qual foi a porcentagem de desperdício de milho não consumidor (grão inteiro)?

2 - Quantos dias de adaptação e como era calculado as sobras no cocho?

3 - O resultado do custo do alto grão referente ao outro tratamento?

4 - Qual o valor do kg de carne produzido?

5 - Qual o preço da saca de milho?

6 - Foi observado lesão no rúmen?



     Guilherme, desculpe as perguntas, trabalho no Estado do Acre com ovinos e estamos executando um projeto com ovinos e estas informações de sua pesquisa nos ajudará bastante.



Atenciosamente

Alex Cicinato
GUILHERME BERNARDES

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 09/06/2014

Caro Ricardo!

Primeiramente obrigado pela leitura e comentário. Certamente o fator preço do grão é limitante para o emprego da dieta, mas em ocasiões mais favoráveis é uma alternativa interessante para terminação de cordeiros.  
RICARDO AUGUSTO SANTOS GARCIA

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 08/06/2014

Parabenizo a publicação e aprovo o sistema de trabalho. Valendo observar que o fator limitante desta dieta será o preço do milho que corresponde a 85% do total de alimento fornecido.

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