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Aumentando a sobrevivência de cordeiros - Parte I |
CAMILA RAINERI
Zootecnista formada pela FZEA/USP, com mestrado pela mesma instituição. Doutoranda pela FMVZ/USP. Responsável Técnica pela Paraíso Ovinos e consultora em Ovinocultura.
BRUNO CÉSAR PROSDOCIMI NUNES
Zootecnista formado pela FZEA/USP, com mestrado em Qualidade e Produtividade Animal pela mesma instituição.
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CAMILA RAINERILEME - SÃO PAULO EM 11/12/2009
Querida Cecília,
Aguardo ansiosa por seus artigos, sempre muito importantes e aplicáveis na prática. Tive várias oportunidades de verificar que a dor causada à ovelha pela mastite realmente faz com que a mãe muitas vezes impeça o cordeiro de mamar, o que pode resultar na morte da cria. Obrigada por levantar a questão! Grande abraço! Camila |
CAMILA RAINERILEME - SÃO PAULO EM 11/12/2009
Prezado Felipe,
Muito obrigada pelos comentários. Também pude verificar na prática o que você descreveu, tanto sobre a morte de cordeiros cujas mães apresentaram mastite quanto a ocorrência da doença em fêmeas mais debilitadas. Acredito que pode haver pelo menos dois fatores para contribuir para isso. Primeiramente, é importante lembrar que o periparto é uma fase bastante estressante para a ovelha, e que ela sofre baixa de imunidade devido a todas as mudanças que ocorrem em sua fisiologia. Isso sem dúvida pode aumentar a susceptibilidade a doenças, como a mastite. Outro aspecto a ser levado em conta é que ovelhas magras normalmente parem cordeiros menores e menos ágeis. Codeiros assim normalmente ingerem menor quantidade de leite que os fortes e saudáveis, e em menos mamadas diárias. Se a produção de leite da ovelha superar este consumo, o acúmulo de leite certamente predisporá a femea a uma mastite. Claro que existem muitos outros fatores para determinar a ocorrência da mastite, mas acredito pela prática que estes dois sejam bastante importantes. Espero ter ajudado. Abraço, Camila |
CAMILA RAINERILEME - SÃO PAULO EM 11/12/2009
Prezado Guilherme Gomes,
Obrigada pelas colocações. Concordo plenamente que a estação de nascimentos pode ser bastante desgastante, e que por este motivo devemos tomar as providências necessárias para diminuir os problemas que podem surgir. Esta série de artigos é parte da minha dissertação de mestrado, na qual avaliamos a infuência do comportamento materno sobre a sobrevivência e desempenho dos cordeiros à desmama. Um dos pontos provados durante a realização do trabalho foi exatamente este que você citou, sobre o frio sendo um fator bastante negativo para as crias, mesmo em condições brasileiras, que são mais amenas que as de muitos países com criações representativas de ovinos. Inclusive, no inverno as ovelhas mudaram seu horário preferencial de parto, parindo principalmente nos horários mais quentes do dia, em torno das 13:00. Muito obrigada novamente. Abraço, Camila |
FELIPE MONTEIRO TELLESPRODUÇÃO DE LEITE EM 03/12/2009
Parabéns pelo artigo, achei bem interessante.
Também concordo que a mastite seja a principal causa da morte de cordeiros nos primeiros dias de vida. Uma coisa que tenho notado nos dados obtidos na minha criação, mas que ainda não conseguimos saber se é apenas uma coincidência ou retrata a realidade é a relação do score corporal das fêmeas e qualidade da alimentação com a ocorrência de mastite no rebanho de ovinos Santa Inês. Observamos que aqueles animais que por algum motivo não estavam com um bom score durante o terço final de gestação e amamentação desenvolveram mais mastite do que os com melhores condições corporais Será que há alguma relação nesse sentido? Talvez por uma imunodeficiência causada pelo estresse e carência nutricional, que possa deixa-las mais susceptíveis a essa enfermidade? Caso alguém tenha algum trabalho que possa responder essas questões peço que compartilhe conosco. Um abraço |
GUILHERME GOMES DE CARVALHOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 02/12/2009
Prezada Camila,
Parabéns pelo artigo de grande importância para a viabilidade da ovinocultura. Gostaria de acrescentar alguns pontos que tive a oportunidade de perceber em minha humilde experiência prática, e que podem gerar discussões interessantes. Em primeiro lugar, acho bom enfatizar que a estação de nascimentos é talvez a mais importante, estressante, dispendiosa, e de maior mão de obra das etapas da criação de ovinos. É um período crucial para o êxito da atividade, e por isso deve ser encarada como tal, sem poupar esforços para que a mortalidade de cordeiros seja a mais baixa possível, sabendo que o carinho e a dedicação realmente podem fazer a diferença no fim. Para semear o sucesso, vejo como essencial um bom planejamento inicial, principalmente na decisão de quando se dará a estação de nascimentos. Em propriedades com estação de monta má ou não definida, é impossível a aplicação de uma série de importantes medidas de manejo. Quero ressaltar também que pude observar que geralmente a mortalidade de cordeiros é menor quando estes nascem na primavera. Quando os nascimentos são no outono, são freqüentes as mortes por desnutrição e hipotermia, acredito que isto se dê devido à melhor produção das forrageiras e condições de frio menos intensas na primavera e verão. Deste modo, acredito que o produtor deva colocar na balança a busca pelo maior número de partos de suas ovelhas e o custo de produção, e acrescento que iniciantes na atividade não deveriam se aventurar em produzir cordeiros no outono/inverno. Gostei muito de sua colocação a respeito do diagnóstico de gestação por ultrassonografia, permitindo uma nutrição diferenciada para ovelhas gestando um ou dois cordeiros. No caso de ovelhas lanadas, o cascarreio bem feito é uma medida que melhora muito a higiene e a saúde do cordeiro. O parto das borregas também costuma ser mais problemático do que das ovelhas que já pariram. Casos de rejeição de cordeiros por ovelhas de primeira cria também são bastante comuns. Achei interessante a medida adotada por uma fazenda na Nova Zelândia, em que as ovelhas foram divididas em três lotes para entrar em estação de monta, sendo que cada lote entrava na estação com duas semanas de diferença, e o último lote era o das borregas. Nesta ocasião, também eram freqüentes medidas como adoção de cordeiros por mães que perderam suas crias, fechar ovelhas que rejeitam o cordeiro em pequenas baias até que os aceitem, e outras medidas bastante trabalhosas, mas recompensadoras. Mesmo assim, a mortalidade em dias mais frios era enorme. Só para concluir, parabenizo novamente pelo artigo de extrema importância, e espero que aliando o meio científico, os meios de divulgação, a seriedade e a dedicação de todas as partes envolvidas, a ovinocultura brasileira possa evoluir e se tornar cada vez mais competitiva e eficiente. Grande abraço. Guilherme Gomes de Carvalho |
CECÍLIA JOSÉ VERÍSSIMONOVA ODESSA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 26/11/2009
Parabéns Camila por seu brilhante artigo.
Afirmo em primeira mão que a mastite nas ovelhas de corte (clínica ou subclínica) é responsável por grande parte da mortalidade de cordeiros, principalmente, nos primeiros quinze dias, em planteis onde a doença está presente. Em breve farei um artigo contando detalhes de um experimento cujo principal objetivo foi verificar o efeito da mastite no ganho de peso de cordeiros. Abraço a você e a todos os leitores, Cecília José Veríssimo Pesquisadora do IZ, Nova Odessa, SP |
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