ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Aspectos críticos da criação de bezerros leiteiros no Brasil: Ponto de vista do bem-estar animal

POR FERNANDA V. R. VIEIRA

E IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/12/2014

9 MIN DE LEITURA

13
1
O bem-estar animal (BEA) vem sendo difundido a cada dia mais no cenário da produção animal. Ele pode ser analisado diante das esferas física, mental e comportamental, que o animal experimenta em determinado ambiente.

O BEA pode ser definido como o estado do animal frente as suas tentativas de adaptação ao ambiente em que se encontra (BROOM, 1986). Dessa maneira, quanto maior o desafio imposto pelo ambiente em que o animal é criado, maior a dificuldade na adaptação, o que poderá comprometer seu bem-estar.

Em ambientes artificiais, de confinamento de bezerros nas fazendas leiteiras, por exemplo, quando os animais são impedidos de expressar certos comportamentos, seu bem-estar é reduzido. Esses comportamentos são denominados de alta motivação, ou seja, são aquelas atividades consideradas como prioritárias pelo sistema de controle cerebral (BROOM & JOHNSON, 1993).

No Brasil, grande parte da criação de bezerras é feita em sistemas de abrigos individuais chamados de “casinhas tropicais”. Ou seja, as bezerras ficam presas por uma corda com acesso restrito ao pasto (quando tem), ração e água em cochos individuais e sem acesso às outras bezerras, do 1º dia de vida ao 60º dia (isso pode variar dependendo do manejo da fazenda; existem fazendas que deixam as bezerras nesse abrigo até o 90º dia).

Figura 1. Exemplo de abrigo individual (também conhecido como casinha tropical) para bezerras que serão utilizadas na fazenda para reposição. Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste.

Os bovinos são animais gregários, quando os bezerros são separados das mães, logo depois ou algumas horas depois do nascimento – o que gera grande estresse –, e colocados em abrigos individuais, são impedidos de expressar seu comportamento natural, de cuidar um do outro, de brincar e de correr.

Na fase de aleitamento, usa-se os abrigos individuais, pois acredita-se que trarão algumas vantagens ao produtor em relação ao custo de implantação e à facilidade no manejo. Segundo a Embrapa Pecuária Sudeste (panfleto informativo “Casinha Tropical”), as vantagens são:

1) Permite que o bezerro seja criado individualmente;
2) Acesso controlado a leite, ração e água;
3) Leve e de fácil mobilidade;
4) Melhor controle sanitário dos animais;
5) Dispensa o uso de cama ou estrado;
6) Baixo custo;
7) Reduz a incidência de pneumonias e diarreias, doenças comuns em bezerros criados em ambientes mal arejados e úmidos (Embrapa Pecuária Sudeste).

Entretanto, para alguns pesquisadores, o abrigo individual não é a melhor opção quando se considera o comportamento do animal. O trecho a seguir foi retirado do Manual Boas Práticas de Manejo – Bezerros Leiteiros (PARANHOS DA COSTA & SILVA, 2011): “A criação em casinhas tropicais consiste no alojamento dos bezerros de forma individual ao ar livre, com acesso a um pequeno abrigo individual. Este tipo de criação os bezerros têm mobilidade limitada, uma vez que, ficam amarrados, com acesso ao abrigo (casinha) e a uma pequena área externa. Este tipo de instalação facilita o aleitamento, o controle da quantidade de ração ingerida, a aplicação de medicamentos e a identificação de problemas. Porém, priva o animal de expressar parte de seus comportamentos naturais.”

Nesse tipo de abrigo individual, ainda se observa o uso de baldes para aleitar os bezerros – apesar de já existir tecnologia, como sugadores do tipo mamadeira – o que se caracteriza na restrição do comportamento de sugar, tão importante para os bezerros, que em vida natural sugaria as tetas da mãe.

As consequências de tal privação são o aumento da frequência de estereotipia oral (BERGERON et al., 2006), caracterizado por sugar outras bezerras e partes das instalações, e o rolamento de língua, aliados à possível redução no ganho de peso (DE PASSILLÉ, 2001). Ainda, a presença de estereotipia constitui um bom indicador de redução no grau de BEA (BROOM & JOHNSON, 1993). Outros exemplos de comportamentos de alta motivação que podem ser restritos em sistemas produtivos são o pastejo, a relação mãe-filho e a formação de grupos sociais naturais.

Nesse mesmo sentido, alguns estudos têm mostrado resultados positivos (menos mortes, menor uso de antibióticos; Paranhos da Costa & Silva, 2011) quando bezerros, anteriormente mantidos em baias individuais e com pouca interação social com o humano, passaram a ser criados coletivamente e receber interações positivas dos tratadores.

Possíveis soluções ao abrigo individual

1) Se a fazenda possuir este tipo de abrigo, recomenda-se a adequação dessa instalação (construção em linha e realocação semanal das bezerras; Figura 2); Os benefícios poderiam ser:

•Maior contato social;
•Maior disponibilidade de sombra;
•Maior área para descanso;
•Menor desgaste da área;
•Melhor limpeza e desinfecção da área;
•Maior espaço para movimentação.

Figura 2. Sistema de criação de bezerras no interior de São Paulo que preconiza maior liberdade das bezerras, bem como a interação entre bezerras e maior possibilidade de uso da área. Fonte: NUPEA.

2) Se a utilização dos abrigos individuais ainda for a primeira opção, deve-se avaliar a possibilidade de soltar os bezerros por algumas horas durante o dia, para que possam brincar e interagir entre si (Manual de Boas Práticas de Manejo – Bezerros Leiteiros). Ainda, o enriquecimento ambiental é uma ferramenta que deve ser levada em consideração. Em um estudo, Ninomya e Sato (2009), observaram que o enriquecimento ambiental para bezerros aumentou o comportamento de limpeza e diminuiu o comportamento agonístico, concluindo que enriquecer o ambiente para bezerros criados em sistema confinado pode melhorar o BEA.

Outros problemas críticos na criação de bezerros no Brasil
1) Machos (trecho retirado de Bond et al., 2012):
“Como não podem ser inseridos no ciclo produtivo para reposição, os machos são tratados como um subproduto do sistema de produção. As alternativas mais utilizadas atualmente são a criação de vitelo ou o abate na primeira semana de vida, assim como a cria para consumo na própria fazenda.”

“A produção de vitelo nos métodos tradicionais oferece restrições severas ao bem-estar dos animais. Métodos alternativos foram desenvolvidos, com melhorias ao bem-estar dos animais, como alojamento em grupos e fornecimento de dieta sólida (XICCATO et al., 2002). Porém, existem poucos estudos quanto à viabilidade de tais sistemas no contexto brasileiro (COSTA et al., 2001; ROMA JUNIOR. et al., 2008), sendo que as questões relativas ao bem-estar não são abordadas ou são brevemente mencionadas. Os animais vendidos para o abate na primeira semana de vida podem sofrer restrições de bem-estar, principalmente devido ao baixo preço pago por eles. Por serem animais de baixo valor e que não geram lucro direto à propriedade, na prática, costumam ser relegados a um segundo plano. Os bezerros podem sofrer restrições alimentares, algumas vezes, severas e podem ser alojados em ambientes estéreis e pouco confortáveis até o momento do transporte. Uma vez que o bezerro é gerado no contexto da atividade leiteira, o seu bem-estar é de responsabilidade de todos aqueles envolvidos na cadeia produtiva, incluindo produtores, responsáveis técnicos, processadores, comerciantes e consumidores.”

Além da visão mais ética em relação aos bezerros, sabe-se que para a produção de leite, a manutenção de gestação e o nascimento de machos é um dos fatores de diminuição da produtividade e aumento dos custos de produção. Um método que deve ser considerado para atender as demandas ética e de produção é a sexagem de espermatozoides, objetivando-se mais nascimentos de fêmeas.

2) Procedimento de mutilação:

O mochamento é um exemplo disso. Acredita-se que o melhor momento de retirada dos botões córneos dos bezerros seja antes dos três meses de idade, utilizando-se para isso anestésicos e analgésicos. Entretanto, são diversas as formas existentes para que o procedimento seja feito, e em todas elas o processo é doloroso, pois não respeita o sofrimento dos animais. São alguns deles: curetagem, o uso de serra, cisalhamento, ferro quente e pasta cáustica (SYLVESTER et al., 1998).

Se a fazenda acredita ser necessário o mochamento, do ponto de vista do BEA, é extremamente necessário que esse processo seja feito na época e de maneira correta, como citado anteriormente.

3) Aleitamento artificial:

Convencionalmente, os bezerros são separados da mãe logo após o nascimento e recebem quantidade restrita, 10% do peso vivo, de dieta líquida durante toda a fase de aleitamento, nesse momento são observados crescimento lento e comportamento depressivo, sob manejo convencional, características que podem ser atribuídas à falta de nutrientes na dieta líquida (BITTAR & SILVA; Milkpoint, 2013).

Visitando fazendas de leite, é comum ouvir que devem ser fornecidos 4 litros de leite ou sucedâneo por dia para bezerras durante a fase de aleitamento, entretanto essa “regra geral” pode não atender às demandas desses animais de maneira apropriada.

Segundo um estudo feito por Lee, et al (2009), mesmo fornecendo a mesma quantidade (começando com cerca de 7 litros de leite por dia, procedendo o desaleitamento gradual) de sucedâneo e leite integral para bezerros, o desempenho daqueles que receberam leite foi melhor.

Ainda, outro estudo (Khan et al, 2007) comparou dois grupos: 1) bezerras que receberam 10% de seu peso vivo em leite e 2) bezerras que receberam 20% de seu peso vivo em leite. Os resultados mostraram que bezerras que receberam mais leite durante o aleitamento, tiveram maior ganho de peso, maior ingestão de matéria seca, maior eficiência alimentar, melhor funcionamento do rúmen e menor ocorrência de diarreia.

4) Sombreamento em abrigos individuais:

Muitas vezes, a sombra projetada não parece suficiente para os bezerros (Figura 3).

Figura 3. Tipos de abrigos tropicais para bezerros utilizados em fazendas leiteiras no Brasil. Parece existir a possibilidade de sombra insuficiente em algum momento da criação. Fonte: Milkpoint e Embrapa Gado de Leite, respectivamente.

Em alguns casos, o material utilizado na confecção da casinha é ineficiente em proteger o bezerro do sol: “(...) em climas quentes os animais de raças europeias estão preferindo ficar ao calor do sol forte, ao invés de ficar na sombra escaldante de um abrigo de telhas de alumínio”, escreveu um profissional no Milkpoint (Figura 4; Foto de Luiz César Machado; Milkpoint, 2012).

Figura 4. Diante da ineficiência de alguns materiais em amenizar o calor, alguns bezerros podem preferir ficar sob o sol. Fonte: Milkpoint.

Algumas pesquisas têm indicado que é possível ter benefícios econômicos e considerar o bem-estar de bezerros criados em fazendas leiteiras, utilizando abrigos que levem em consideração o comportamento natural dos animais. É necessário que as pesquisas continuem e que esse tipo de informação seja divulgado e chegue ao cenário rural, para que a mudança seja feita.

Figura 5. Tipo de abrigo individual para bezerros criados em fazendas leiteiras. O BEA dos bezerros ainda não é levado em consideração. Fonte: ABS Pecplan.

É necessário que o produtor se posicione em relação ao bem-estar das bezerras e dos outros animais jovens. As bezerras de hoje serão as novilhas de amanhã e as lactantes do futuro. Uma bezerra bem cuidada pode ser uma vaca mais saudável e mais produtiva. Fiquem atentos!

Referências bibliográficas

BERGERON, R. et al. Stereotypic oral behaviour in captive ungulates: foraging, diet and gastrointestinal function. In: MANSON, G.; RUSHEN, J. Stereotypic animal behaviour: fundamentals and application to welfare. Wallingford: CABI, 2006. p19-57.

BOND, G.B. et. al. Métodos de diagnóstico e pontos críticos de bem-estar de bovinos leiteiros. Ciência Rural, Santa Maria, v.42, n.7, p.1286-1293, 2012.

BROOM, D.M. Indicators of poor welfare. British Veterinary Journal, London, v.142, p.524-526, 1986.

BROOM, D.M.; JOHNSON, K.G. Stress and animal welfare.Londres: Lower Academic, p. 228, 1993.

DE PASSILLÉ, A.M. Sucking motivation and related problems in calves. Applied Animal Behavior Science, Amsterdam, v.72, p.175-187, 2001.

LEE, H.J. et al.Influence of equalizing the gross composition of milk replacer to that of whole milk on the performance of Holstein calves. J Anim Sci., v. 87(3), p. 1129-1137

NINOMIYA, S. e SATO, S. Effects of 'Five freedoms' environmental enrichment on the welfare of calves reared indoors. J Anim Sci., v. 80(3), p. 347-51, 2009.

PARANHOS DA COSTA, M. J. R.; SILVA, L.C.M. Manual Boas Práticas de Manejo – Bezerros Leiteiros. Jaboticabal, Funep, 2011.

SYLVESTER, S.P. et al. Acute cortisol responses of calves to four methods of dehorning by amputation. Australian Veterinary Journal, Saint Leonards, v.76, p.123-126, 1998.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

Engenheiro Agrícola, Professor Livre-Docente ESALQ/USP. Coordenador e Pesquisador responsável pelo NUPEA - Núcleo de Pesquisas em Ambiência. Especialista em Ambiência e bem-estar de animais de produção.

13

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ANTONIO DE CASTRO JUNIOR

JOANÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/06/2015

Eu planejava intensificar a produção e a especialização do rebanho, mas quando me deparei com o tratamento mecânico dado aos animais, às bezerrinhas, aos machos e às vacas problemáticas, revi meu planejamento e mantive o manejo como era, com mães e filho(a)s convivendo até o desmame natural. Talvez não seja o modo mais rentável, mas minhas vaquinhas, e seus filhotes, também não são meras ferramentas.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/01/2015

Não é o BEA que realmente está em jogo, mas sim o BEI (bem estar industrial), a moda agora é criação coletiva de bezerras, com o uso de alimentadores automáticos. De custo baixo para ser produzido e que é vendido aqui no Brasil pelo preço de um carro popular zero km. Alguém já viu alguma coisa ser divulgada sem que seja para atender o interesse da elite?
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/12/2014

Prezado Matozalém,



Simplista é acreditar que em pleno século XXI, alguém vai conseguir se manter na atividade criando machos leiteiros. Descartes são normais em fazendas leiteiras, descarta-se vacas que não emprenham mais, vacas com mastite crônica, problemas de casco, porque não os bezerros?

Responsabilidade com nossos resíduos nós temos sim, nós não soltamos os bezerros nas cidades. E pessoal da cidade? Será que podem dizer o mesmo? Será que o lixo deles, o esgoto de deles, não está saindo das cidades para nos agredir?
MATOZALÉM CAMILO

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/12/2014

Caro Ronaldo,

não sou contra muito menos a favor a sacrificar os bezerrinhos machos que nascem da pecuária leiteira. Aproveito a oportunidade apenas para levantar esta questão muitas vezes incômoda. Se passarmos a simplesmente matar tudo que não é útil nas propriedades. Já imaginou, o transtorno que isso poderia ser. Vamos pensar um pouco. Você não acha muito simplista esta solução destinada a esta questão em pleno seculo XXI ? Já está passando da hora das pessoas assumirem responsabilidade com os seus próprios resíduos gerados.

abç

Feliz natal.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/12/2014

Prezado Matozalém,



Vou mandar os machos pra você criar, me passa seu endereço que o caminhão deixa aí pra você. O frete é por minha conta.
ERASMO DYBALSKI

CAIBI - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 21/12/2014

Parabéns pelo artigo. Muito bom mesmo.

Gostei do conteúdo pois estou criando terneiras em minha propriedade, e o sistema de criação que utilizo atende a todos os padroes de bem estar animal;

E se pode notar a diferença de um sistema convencional comparado com esse aqui pois nesse sistema as terneiras se desenvolvem desde pequenas com bastante vigor e sanidade, pois podem correr e "brincar" umas com as outras, também tem acesso a luz solar, o que só tem a melhorar o desenvolvimento do animal.
MAICON HEITOR DO NASCIMENTO

NAZARENO - MINAS GERAIS

EM 19/12/2014

Boa tarde,



Um tema muito importante para a pecuária



Meus parabéns
MATOZALÉM CAMILO

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/12/2014

Caros Iran e Fernanda,

Qual a visão de vcs sobre os criadores que sacrificam os bezerros do sexo masculino ao nascerem por não ser viável economicamente a recria dos mesmos ? Será que isso está chegando ao conhecimento da sociedade protetora dos animais?  Parabens pelo artigo. Temos que tomar cuidado apenas para não nos esquecermos também do bem estar das pessoas que lidam com os animais de modo geral (funcionários, produtores, etc).



Matozalém Camilo Neto

Med. Veterinário

Ituiutaba-MG
ROCCO ANSANTE

VALINHOS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 19/12/2014

Excelente artigo.Parabens.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/12/2014

Iran e Fernanda,



Vocês acreditam que é possível nos dias de hoje manter gado leiteiro chifrudo? Acreditam que alguém vai correr o risco de se ferir ou mesmo perder a vida lidando com vacas de chifre? O que é mais importante, o BEA ou o BEH?
DANIELA MEDEIROS DO NASCIMENTO

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/12/2014

Finalmente uma matéria sobre bem estar de bezerros que coloque em cheque a eficácia deste tipo de criação com as casinhas tropicais. Respeitar o maximo possivel as necessidades comportamentais dos bezerros, somado com higiene e observação e a melhor maneira de evitar doenças. Sempre tive ótimos resultados com bezerros agregados em piquetes específicos para eles. Parabéns pela matéria!
MARCOS CALIANI

ASTORGA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/12/2014

Participo fielmente das proposições sugeridas no artigo "aspectos críticos da criação de bezerros leiteiros no Brasil", é necessário promover o BEA em todos aspectos e assim promover o desenvolvimento do animal mais próximo do natural adequando instalações, equipamentos, alimentação equilibrada e entender que trata-se de simplesmente respeitar suas necessidades fisiológicas enquanto animal em crescimento longe do afeto de suas mães!  Posso afirmar com realidade, pois o manejo que implantei em meu rebanho é prioridade o bem estar animal e o resultado pode ser visto na foto acima.   
ANTÔNIO FLÁVIO LIMA CAMPANELLA

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/12/2014

Parabéns pelo artigo!

É uma quebra de paradigma na criação de bezerras/bezerros, onde temos poucos estudos para comprovação dos fatos abordados neste estudo. E por isso, acredito que com o avanço das pesquisas, serão comprovadas que quanto mais natural a criação de bezerras/bezerros alcançaremos melhores resultados na criação, aumentando assim o ganho de peso dos animais e reduzindo a taxa de mortalidade.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures