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A caprinocultura de corte no Brasil: raças especializadas e adaptadas às condições tropicais

VÁRIOS AUTORES

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/05/2011

6 MIN DE LEITURA

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O baixo desempenho produtivo da maior parte dos caprinos criados na região Nordeste juntamente com a exigência do mercado consumidor em obter animais mais precoces vem ao longo dos anos impulsionando a importação de animais, para através do cruzamento entre raças nativas e exóticas, aumentar a produtividade dos rebanhos locais (SOUZA, 2011).

A caprinocultura tem aumentado de forma significativa sua participação no cenário agropecuário brasileiro, principalmente pelo fato de ser uma importante alternativa para desenvolvimento da pecuária na região semiárida do Nordeste, porém ainda sem um manejo que possa melhorar sua produção. O processo de ocupação do Nordeste, o crescimento da população com consequente divisão das superfícies dos sistemas de produção, assim como a modernização da agropecuária contribuíram para o surgimento de um grande número de sistemas de produção com estrutura e funcionamento diferenciados no semiárido (NOGUEIRA e SIMÕES, 2009). Segundo Rocha et al. (2009), na região Nordeste predomina o sistema extensivo de criação de caprinos, que predispõe os animais a condições de temperatura e umidade inadequadas em determinadas épocas do ano. Apesar da capacidade de adaptação dos caprinos à região do semiárido paraibano, os animais não têm condições de exteriorizar todo o seu potencial produtivo por conta de serem criados no sistema extensivo (SILVA et. al. 2005).

Uma das alternativas para o desenvolvimento da caprinocultura no Nordeste brasileiro, visando aumentar a produtividade dos rebanhos, tem sido a importação de raças especializadas. Dentre estas destacam-se a Boer e a Savanna para a produção de carne. A raça Boer é originária da África do Sul, a partir do cruzamento de várias raças, especialmente de cabras Indianas com Angorá. São animais robustos, pesados, com chifres fortes, de comprimento moderado, posicionados bem distantes e tem uma curva inversa gradual, tendendo a sair pelas laterais, são brancos, com o pescoço avermelhado, pêlo curto e macio (https://www.fmvz.unesp.br/ovinos/boer.htm), sendo considerada por Souza et al. (1998) uma raça muito adaptada, próspera em todas as regiões climáticas da África do Sul, incluindo as regiões de climas mediterrâneo, tropical e subtropical, bem como as regiões semidesérticas do Kalahari.

Figura 1 - Caprinos Boer na África do Sul. (Fonte: https://www.leonardomdornelas.com/aplcapri/wordpress)



A raça Savana também surgiu na África do Sul, em meados de 1957, a partir de acasalamentos realizados pelo criador D.S.U. Cilliers e seus filhos, de fêmeas com pelagem colorida com um reprodutor branco. Desde o princípio, a seleção foi dirigida para se obter animais de pelagem branca e muito resistentes aos parasitas, com eficiente produtividade em carne.

É considerado um caprino de grande porte, os machos podem passar até de 130 kg e as fêmeas pesam normalmente entre 60 kg e 70 kg. A cabeça é triangular, as orelhas são de comprimento médio a longo, a pele é flexível, grossa, totalmente pigmentada de preto e pêlos curtos, com bom desenvolvimento muscular e ossos, quartelas e cascos muito fortes (https:// www.fmvz.unesp.br/ovinos/savana.htm).

Figura 2 - Lote de fêmeas da raça Savana pertencente à EMEPA - PB (Fonte: arquivo particular).



Em estudos realizados pelos pesquisadores do NÚCLEO DE PESQUISA BIOCIMÁTICAS DO SEMIÁRIDO (NUBS), Coordenado pelo Prof. Dr. Bonifácio Benicio de Souza, da Unidade de Medicina Veterinária/CSTR/UFCG, em parceria com Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. (EMEPA), na Estação Experimental de Pendência, localizada no município de Soledade-PB, na microrregião do Curimataú Ocidental do Semiárido Paraibano, situada à 7º 8'18'' S e 36º 27' 2''W. Gr., a uma altitude em torno de 534 m acima do nível do mar, foi verificada a adaptabilidade das raças Boer e Savana, em comparação às raças Anglo-Nubiana e Moxotó, de adaptação já reconhecida no semiárido.

Foram utilizadas 40 fêmeas puras, 10 de cada raça, mantidas em regime semi-intensivo, tendo como base alimentar a vegetação nativa (caatinga) e como suplementação uma ração completa. A ração suplementar era composta por 29% de feno de Tifton (Cynodon spp), 25% de farelo de soja, 15% de farelo de trigo, 30% de milho triturado e 1% de mistura mineral; a qual foi oferecida duas vezes ao dia, às 7:00 horas e às 13:00 horas antes de retornarem ao pasto (SILVA et AL., 2006).

Figura 3 - Os animais nas condições de campo na Caatinga. (Fonte: arquivo particular).



Figura 4 - Os animais recebendo a ração suplementar (Fonte: arquivo particular).





Os valores do índice de temperatura do globo negro e umidade na sombra (ITUG-SB) e no sol (ITGU-SL), obtidos durante o período experimental revelou condição de estresse muito elevado principalmente no sol no turno da tarde (Figura 5).

Figura 5 - Índice de temperatura do globo negro e umidade na sombra (ITUG-SB) e no sol (ITGU-SL).



Para as respostas fisiológicas, as maiores médias foram observadas no turno da tarde devido à condição estressante mais acentuada nesse período conforme demonstra o ITGU (82,25 e 93,58) na sombra e sol, respectivamente.

As médias da frequência respiratória (FR) de caprinos exóticos e nativos nos turnos da manhã e tarde no semiárido paraibano, podem ser observadas na Figura 6.

Figura 6 - Médias da frequência respiratória das raças estudadas.



A raça Anglo-Nubiana apresentou a menor média para FR (30,55 mov/min) e a raça Savana a maior média (42,85 mov/min) diferindo (P<0,05) das demais raças. Contudo quando avaliado o grau de adaptação pelo índice de tolerância ao calor (ITC) as raças apresentaram a mesma capacidade de equilíbrio térmico quando colocadas no ambiente de sombra (SOUZA, 2010).

Figura 7 - Índice de tolerância ao calor (ITC).



Considerações finais

Os caprinos das raças Boer e Savana apresentam elevado índice de tolerância ao calor, contudo necessitam de instalações adequadas que atendam às exigências térmicas, principalmente no período da tarde.

A suplementação com volumoso e concentrado é indispensável para a obtenção de resultados satisfatórios no semiárido, principalmente na época seca do ano. A prática do armazenamento e conservação de forragens é de suma importância para aumentar a produtividade e garantir a sustentabilidade da caprinocultura no semiárido.

Agradecimentos

Ao CNPq pelo financiamento da pesquisa e concessão da bolsa. A EMEPA (Estação Experimental de Pendência) e UFCG pelos animais e instalações concedidas.

Referências bibliográficas

NEIVA, J.N.M; TEIXEIRA, M.; TURCO, S.H.N. et al. Efeito do estresse climático sobre os parâmetros produtivos e fisiológicos de ovinos Santas Inês mantidos em confinamento na região litorânea do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 33, n. 3, p. 668-678, 2004.

SANTOS, F.C.B.; SOUZA, B.B.; ALFARO, C.E.P.; CÉZAR, M. F.; PIMENTA FILHO, E.C.; ACOSTA, A.A.A.; SANTOS, J.R.S. Adaptabilidade de caprinos exóticos e naturalizados ao clima semi-árido do Nordeste brasileiro. Ciência e Agrotecnológia, Lavras, v.29, n.1, p.142-149, 2005.

SILVA, E.M.N., SOUZA, B.B., SILVA, G.A. et al..S. Avaliação da adaptabilidade de caprinos exóticos e nativos no semi-árido paraibano. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 30, n.3, p.516-521, 2006.

SILVA, E.M.N.; SOUZA, B.B.; SOUSA, O.B.;SILVA, G.A.; FREITAS, M.M.S. Avaliação da adaptabilidade de caprinos ao semiárido através de parâmetros fisiológicos e estruturas do tegumento. Revista Caatinga, Mossoró, v. 23, n. 2, p. 142-148, abr.-jun., 2010.

SILVEIRA, J.O.A.; PIMENTA FILHO, E.C.; OLIVEIRA, E.M. et al. Respostas adaptativas de caprinos das raças Boer e Anglo-Nubiano às condições do semi-árido brasileiro - frequência respiratória. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE DE ZOOTECNIA, 38., 2001, Piracicaba, SP. Anais... Piracicaba:. SBZ, 2001, p.14-16.

SOUZA, B.B. Índice de conforto térmico para ovinos e caprinos: índice de temperatura do globo negro e umidade registrado em pesquisas no Brasil. Farmpoint ovinos e caprinos, apresenta informações técnicas sobre a cadeia produtiva de ovinos e caprinos no Brasil, 2010, disponível em: Acesso em: 25 outubro 2010.

SOUZA, B.B; ASSIS, D.Y.C; SILVA NETO, F.L; ROBERTO, J.V.B; MARQUES, B.A.A. Efeito do clima e da dieta sobre os parâmetros fisiológicos e hematológicos de cabras ba raça saanen em confinamento no sertão paraibano. Revista Verde, v.6, n.1, p. 77 - 82 janeiro/março de 2011.

SOUZA, E.D.; SOUZA, B.B.; SOUZA, W.H.; CÉZAR, M.F.; SANTOS, J.R.S.; TAVARES, G.P. Determinação dos parâmetros fisiológicos e gradiente térmico de diferentes grupos genéticos e caprinos no semi-árido. Ciência e Agrotecnológia, v.29, o.1, p.177-184, 2005.

BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

Professor Associado - UAMV/CSTR/UFCG, Bolsista de Produtividade do CNPq

ELISANGELA MARIA NUNES DA SILVA

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AUDISIO F DOS ASANTOS

EM 05/11/2018

Muito bom este sait
Estou comesando uma criacao de cabras no Ceara com vinte cabras e estou satisfeito com meu rebanho quero aumenta como alimenta
MANOEL ERNÓGENES M.SILVA

FORTALEZA - CEARÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 18/01/2017

Boer com Anglo Nubiana dá cabritos bom para corte?
MARIANO SILVA

SANTO ANDRÉ - SÃO PAULO

EM 22/07/2016

Qual o Estado do Brasil considerado o melhor para a area de Caprinocultura?
ALDO REINKE

RIO DO SUL - SANTA CATARINA

EM 25/01/2016

Olá, boa tarde.



Gostaria de saber como iniciar uma criação de caprinos, sou de Rio do Sul, SC.,

Criação de corte, mercado consumidor no estado, frigoríficos que fazem o abate, custos, etc.

Alguém pode me ajudar nestas questões??

Abraço. Aldo.
MANABI MATSUKITA

CONDEÚBA - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 03/09/2013

Gostaria de saber onde comprar umas femeas de boer ou savana?



pois estou começando a criar novamente caprinos para corte e sou o unico da minha região.



Desde ja agradeço.....
DOUGLAS FABRÍCIO

SATUBA - ALAGOAS - ESTUDANTE

EM 10/03/2013

Olá pessoal do FARMPOINT!

Sou estudante de Agropecuária e estou elaborando um seminário à respeito de caprinos de corte. Li o artigo acima e foi de muita importância para a construção do meu trabalho. Tenho apenas uma pergunta: DE QUAIS RAÇAS DERIVAM A RAÇA SAVANA?
JOSÉ CARLOS RODRIGUES DA LUZ

SERRA TALHADA - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/02/2013

Olá Domingos!

Recomeçar  é sempre bom e,em  se tratando de um projeto como este que você pretende executar é ainda melhor. Com relação  a raça  ideal para a região em questão é  bom você manter contato  com criadores vizinhos  e conhecer os seus rebanhos  e como eles se desenvolvem  naturalmente (sua adaptabilidade) Caso deseje criar animais para produção de carnes, recomendo-lhe  selecionar  na própria região  as fêmeas  da raça Anglo Nubiana e mestiças (tamanho de carcaça) , a partir de um ano de idade, de bom tamanho e sem defeitos; verificar se há algum vestígio  de doenças( boa sanidade) que deverão ser cruzadas com  bode da raça  Boer  ou Savana (volume de carne) cuja  o resultado serão cabritos grandes e  que atingirão bom peso aos cinco ou seis meses de vida se bem alimentados e com boa sanidade.  Caso deseje produção  de leite  recomendo-lhe cabras e bodes de raças exóticas como Saanen,Toggenburg ou Parda Alpina que poderão atingir uma produção de cinco a sete kgs de leite por dia quando bem alimentada e controle eficiente da sanidade. Existem outras raças Nativas já bem adaptadas de cruzamentos naturais  nas regiões que devem ser  identificadas e  analisadas.  Quanto ao regime alimentar  não deve ser apenas o capim irrigado, mas também  a folhagem da caatinga (excelente para caprinos por serem auto seletivos em seu alimento) , leguminosas como leucena, guandú, rama de feijão  e também o milho no pé com grãos  maduros ou  sorgo  juntamente com o capim (silagem/feno) ; sal mineralizado e agua de boa qualidade  à vontade. Tudo isso somado aos cuidados com as crias e não deixar passar de seis meses de idade para os machos  (prontos para o abate) e também as fêmeas acima de um ano de idade que não emprenharem ou que apresentem  baixo estado de boa genética também devem ser vendidas ou abatidas.  Bom  trabalho e rentabilidade desejada para o seu bom negócio.  Abraço . José  Carlos.(NovaLuz)
DOMINGOS PEDRO DE OLIVEIRA

TUCURUÍ - PARÁ

EM 12/02/2013

Achei interessante seu comentário, pois sou um remanessente do baixo São Franscisco, estou nesta região norte desde 1998. Pois já fui criador de caprinos e ouvinos no interior

de Pernamuco, pretendo retornar para a margem do São Francisco e com Fé em Deus, recomeçar um pequeno criatório no sistema de pastagem irrigada. Preciso saber qual a raça que melhor se adapta nesta região do baixo São Franscisco.



Grato,



Abraço, Domingos Pedro
JOSÉ CARLOS RODRIGUES DA LUZ

SERRA TALHADA - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/01/2013

É de suma importância o aproveitamento destas raças exóticas ex.: Boer, Savana , para o cruzamento com a nossa  já consagrada Anglo-Nubiana  e de outras  SRDs. já adaptadas no semiárido do Nordeste Brasileiro, para fins exclusivo de corte. Entretanto, não devemos deixar de mantermos as nossas  valiosas Sem Raça Definida , já adaptadas ao nosso clima e algumas, de auto valôr prolífico. Devemos sim, tanto numa quanto noutra  raça, aplicar  e manter  constante cuidado no manejo alimentar e sanitário bem como  na  qualidade da genética  sem perdermos  de vista as nossas nativas como : Canindé, Marota, Moxotó, Grauna, Azulona, Uriol  , Repartida  e a Anglo-Nubiana. Estas, às vezes parem de dois filhotes e até de três , já as exóticas  apenas uma cria por parto.   Como Técnico em Zootecnia , vejo ainda em nossa região , por parte dos pequenos criadores, tão somente a dificuldade de  criar em regime extensivo e semi-extensivo devido ao alto custo com cercados e produção de pastagens irrigadas;  e ainda os cuidados com o manejo sanitário  e demais  atitudes para  desenvolver produtividade visando lucro certo  e sustentável o ano todo. Isto sim é difícil mudar  na mente dos criadores sertanejos  até  este momento.   Outro fator  que irá nos dificultar a caminhada é  o fato de que nossos rebanhos sofreram  acentuada baixa  no ano de 2012  devido a grande seca  e também  que  muitos criadores se desfizeram de suas matrizes  caprinas e também ovinas  . Será  trabalhoso a recuperação de nosso rebanho, porém  , para nós  sertanejos  que somos tão  discriminados  pelas regiões mais desenvolvidas e também pelos governantes , tratados como pobres e até miseráveis , O QUE  GRAÇAS A DEUS NÃO SOMOS, será mais um grande desafio a alcançar. Pois  não perdemos nunca a coragem de  lutar e sermos vencedores, pelo menos para nós mesmos. Que DEUS continue nos abençoando na constante batalha  pela  superação em busca da auto sustentabilidade e da consciência dos Excelentes Cientistas e Governantes no sentido de que  :  SE  FORMOS HONESTOS E ZELOSOS EM NOSSAS TAREFAS  MUITO OU QUSE TUDO SUPERAREMOS, BASTA  O QUERER REALIZAR ;  DIMINUIR   E ATÉ EVITAR TANTAS CATÁSTROFES  QUE DESANIMA  OS BRASILEIROS; BASTA USARMOS O PODER QUE DEUS NOS DEU ( ver  na Biblia Sagrada : Genesis  cap. 1 ,versiculo 26, 27 e 28 )

Abraço `a todos os leitores.  (e muito ZOO ) .  José Carlos - Téc. em  criação de animais pelo Centro Tecnológico do Pajeú em Serra Talhada-PE. 041(87)99683196-tim  ou 91271400-claro    Hoje, 27 de janeiro de 2013 ; 3h19
EVALDO RIBEIRO DOURDO

EMBU DAS ARTES - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 10/10/2012

muito bom esse site
FERNANDO CELA PINTO

SOBRAL - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/05/2011

Quando é que tomaremos a responsabilidade de melhorar nossas raças nativas? Sempre olhamos para fora e importamos de tempos em tempos "a salvação da lavoura". Senhores doutores, vamos melhorar nossas raças nativas: moxotó, canindé, marota, repartida e outras. Isso pra falar apenas nos caprinos. O que dizer da fantástica raça de ovinos Morada Nova? Se elas são "pouco produtivas" do ponto de vista econômico, são exelentes ecologicamente. Foram selecionadas pelo ambiente semi árido por mais de 400 anos e todo esse patrimônio é ignorado pela ciência.  

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