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Tosquia: primordial como técnica de manejo

POR CLEDSON AUGUSTO GARCIA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2010

3 MIN DE LEITURA

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As espécies ovinas e caprinas, após o cão, foram as primeiras espécies a serem domesticadas pelo homem, fornecendo o leite, as carnes para a alimentação; além do couro e lã, na confecção de calçados, bolsas, inclusive para vestuários. A lã é uma matéria prima de excepcional valor e usada para confecção de tecidos e para outros fins industriais, sua demanda é firme no mercado mundial e de fácil comercialização, sendo favorecida por ser um produto de fácil transporte e pouco perecível.


As espécies ovinas e caprinas, após o cão, foram as primeiras espécies a serem domesticadas pelo homem, fornecendo o leite, as carnes para a alimentação; além do couro e lã, na confecção de calçados, bolsas, inclusive para vestuários.

A lã é uma matéria prima de excepcional valor e usada para confecção de tecidos e para outros fins industriais, sua demanda é firme no mercado mundial e de fácil comercialização, sendo favorecida por ser um produto de fácil transporte e pouco perecível.

Esse produto tem a função de proteger os ovinos tanto do frio quanto do calor, pois a mesma é um excelente isolante térmico. Por esse motivo os ovinos lanados podem ser criados em qualquer região, não devendo ser escolhidas aquelas com alta umidade relativa, pois nesse caso a lã engrossa e diminui a produtividade.

Num sistema de exploração extensiva, principalmente em países e/ou regiões com grandes extensões territoriais, com baixa densidade demográfica, com o valor da terra menor, a lã se torna um produto de destaque. Dessa matéria prima 90% é exportada, principalmente para os países do hemisfério Norte, em aproximadamente 50%.

No momento da tosquia devemos separar a lã de velo da de garreio, sendo que a primeira é lã de qualidade superior que cobre todo o costado, paleta e perna (90% do corpo animal); e a segunda tem valor inferior, sendo proveniente da cabeça, patas e barriga (10 % do corpo animal).

A lã possui a suarda, que nada mais que a secreção das glândulas sudoríparas e sebáceas, tem como principal função à lubrificação da mesma, evitando que a lã fique emaranhada, além de proteger da ação do sol e das chuvas. Esse produto após a lavagem da lã é usado na indústria de cosmético, para confecção de sabonetes, cremes de beleza, shampoo e condicionadores.

A lã é avaliada e classificada de acordo com suas propriedades, sendo as mais importantes à finura, o comprimento (o ideal é que o crescimento seja de 12 meses), a ondulação (mechas bem onduladas, indica maior pureza racial), a resistência, elasticidade, flexibilidade, suavidade, a cor e o brilho.

Tabela 1 - Composição média do velo sujo dos ovinos lanados.



Os fatores que influenciam a qualidade e produção da lã são os seguintes:

 Raça: as raças especializadas possuem lã mais fina, como exemplo a Merino e Ideal.
 Sexo: os carneiros têm lã mais grossa que as ovelhas e os capões têm uma lã intermediária;
 Região do corpo: sempre é mais fina na paleta, costelas, lombo e áreas e do quarto;
 Alimentação: qualquer queda nutricional ou enfermidades interferem na qualidade da lã;
 Clima: a produção de lã diminui quanto mais quente e úmido for o ambiente, deixando-a mais grossa.

Os ovinos lanados devem ser tosquiados uma vez por ano, tendo dessa maneira um crescimento da lã de 12 meses, proporcionando maior comprimento, facilitando seu uso na indústria têxtil ou mesmo para artesanatos.

Em algumas criações a tosquia é adotada como técnica para colaborar com o aumento de partos duplos, juntamente com o flushing (aumento de energia na dieta das ovelhas 30 dias antes da monta, almejando maior taxa de ovulação e consequentemente prolificidade), pois toda vez que tosquiamos os ovinos, os mesmos aumentam a ingestão de matéria seca, para manter sua homeotermia.

Figura 1 e 2 - Rebanho Merino (raça específica para lã) na Nova Zelândia e rebanho da Cabanha UNIMAR sendo levados ao curral para tosquia.



Figura 3 e 4 - Tosquia de rebanho lanado na Nova Zelândia e lã sendo cardada em Itamonte/MG (www.sbvitamonte.com.br).

CLEDSON AUGUSTO GARCIA

Professor da Universidade de Marília

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