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Silagem de milho na safrinha - Risco ou oportunidade de se produzir volumoso de qualidade?

POR JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2014

3 MIN DE LEITURA

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*Por João Ricardo Alves Pereira


O aumento do custo da mão de obra e do valor da terra no Brasil, principalmente a partir de 2006, são as principais razões para o número de produtores de leite recuar de forma expressiva nos últimos anos. Se não houver aumento de produtividade (litros/vaca ou litros/ha) o produtor forçosamente arrendará a terra, venderá a propriedade ou se dedicará a outra atividade.

De qualquer forma, todo o aumento de produção leiteira numa propriedade somente é alavancado pela maior produção e oferta de comida para o rebanho, em especial a silagem de milho.

Houve tempo em que a safrinha era uma cultura marginal. Aproveitava-se a adubação residual do plantio de verão e arriscava-se, sem maiores cuidados. Se o tempo ajudasse, com chuva no tempo certo e sem geada, a lavoura não se perdia e o pecuarista poderia ensilar o milho. O custo por tonelada produzida ultrapassava o das silagens de verão, mas poucos faziam as contas. Essa visão, porém, é coisa do passado. Devem ser plantados cerca de oito milhões de hectares de milho na próxima safrinha, indicando que, cada vez mais, uma boa parte da nossa silagem de milho será proveniente de uma segunda safra, seja em sucessão à cultura da soja ou, mais comum na região sul, em sucessão a uma primeira safra de milho.

Nos últimos anos, houve grande avanço tecnológico no cultivo do milho safrinha. A área atual, em breve, será maior que a de verão e as produtividades cada vez mais próximas, possibilitando a produção de silagens com maior qualidade e menor custo de produção. Durante o processo de profissionalização da safrinha alguns aspectos técnicos foram decisivos para a o incremento de produtividade. Entre eles, a seleção e plantio de cultivares de soja precoce, como estratégia de antecipar o plantio da safrinha e minimizar alguns efeitos de estresse como estiagem e as geadas; a seleção de híbridos adequados à época de plantio, combinando-se diferentes híbridos, cujas características principais como potencial produtivo, precocidade e defensividade sejam complementares; a adequação da população de plantas que, de forma geral, apresentaram os melhores resultados numa população final na faixa entre 55.000 e 62.000 plantas/ha; a redução de espaçamento entre linhas, de 90 para 45 cm, que tem por objetivo melhorar a distribuição espacial das plantas na lavoura, visando aumentar a interceptação da radiação solar e reduzir a evaporação da água do solo pelo fechamento mais rápido da cultura (Seleme, 2011).

Na Tabela 1 temos custos médios de produção de duas lavouras de milho com produtividades de 25 e 40 t/ha de massa verde (MV) para silagem. A menor despesa com fertilizantes não é uma questão de redução de custos, mais sim da menor extração de nutrientes decorrente da produtividade mais baixa. Na escolha da semente comparou-se um produto de custo bem menor, mas certamente de menor capacidade produtiva e/ou defensividade agronômica, implicando em maiores riscos de perdas agronômicas. Nota-se que quanto mais produtiva for a lavoura menor será o custo de produção por tonelada. A silagem feita com o milho da lavoura de 40t/ha, na qual se investiu mais em insumos, custa quase 40% menos por tonelada que a do outro plantio, em que se gastou menos e se obteve menor produtividade. Além do menor custo, a lavoura de maior produção de MV/ha também produz mais grãos, que são a principal fonte de energia na silagem de milho.




Quanto à qualidade da silagem, o ponto de maturação do milho, que está ligado ao teor de matéria seca da planta, deve ser um dos fatores de maior atenção. O ideal é colher as plantas quando os grãos estão no estádio farináceo duro (matéria seca entre 32% e 38%), com cerca de 95% do potencial produtivo de grãos. Por isso, a agilidade na colheita é fundamental para garantir a qualidade da silagem, principalmente na safrinha, quando a colheita tem de ser acelerada em razão do ciclo precoce do milho e do risco de perdas por doenças ou geadas.

O planejamento agronômico, porém, permite ampliar a janela de corte, combinando híbridos de ciclos diferentes e escalonando o plantio para que estejam no momento ideal de corte de modo sequenciado. Se a colheita for feita no momento certo, a qualidade da silagem dependerá da rapidez e eficiência das operações (corte, transporte e compactação).


 

JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

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RODOLFO DA COSTA E SILVA

BOCAINA DE MINAS - MINAS GERAIS

EM 26/08/2016

Ola João Ricardo. Li a sua consideração sobre o excesso de água do Girassol.
Li o artigo UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE GIRASSOL NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL d
que informa que o o ponto de silagem do girassol é que é o item mais importante a ser observado.
Assim como o milho e o capim elefante tem pontos de silagem que se forem desconsiderados comprometem a produção de silagem, o girassol também tem. Informa também o artigo, que a identificação do ponto ideal para ensilar o girassol é o fator mais importante na determinação da qualidade da silagem.

"O ponto ideal de colheita corresponde àquele em que a parte posterior do capítulo adquire coloração amarelada, brácteas castanho-claras, as folhas baixeiras já murchas ou secas e os grãos, quando pressionados, apresentam certa resistência. Neste momento, as plantas atingem a maturação fisiológica, ou seja, estão com 30% de matéria seca.
A associação do capim-elefante com o girassol no momento da ensilagem eleva o teor de matéria seca, proteína bruta e energia da silagem, além de reduzir o teor de fibra em detergente neutro (FDN), resultando em silagens de boa qualidade."
"O girassol é caracterizado por apresentar maior resistência ao frio e ao calor que a maioria das culturas, além de apresentar ampla adaptabilidade às diferentes condições edafoclimáticas. Sua capacidade de extrair água disponível na camada de zero a dois metros de profundidade foi estimada em aproximadamente 92%, contra 64% do sorgo (Bremner et al., 1986), sendo capaz de tolerar períodos secos e produzir grande quantidade de matéria seca (Sheaffer et al., 1977).
"CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, considera-se que a silagem de girassol deve se constituir em alternativa nas propriedades agrícolas e a decisão pela sua adoção fica na dependência da relação custo:benefício, em que muitas vezes é válida a adoção dentro de uma estratégia de produção em busca da eficiência do processo produtivo.
Porém, vale ressaltar que muitas vezes é inevitável a comparação com os dados
relativos à silagem de milho, considerada silagem-padrão, que pode auxiliar na tomada de decisão para formulação da dieta dos animais. Salienta-se, mais uma vez, que, na maioria dos estudos, a silagem de girassol se equipara à silagem de milho, principalmente quando se considera a performance animal e, embora o girassol tenha fibra de qualidade inferior, em relação ao milho, considera-se aquela
forrageira uma boa alternativa para ser utilizada na suplementação volumosa de bovinos, principalmente em função do teor de proteína bruta e de energia. Acrescenta-se a esses aspectos, a possibilidade de cultivar o girassol na entressafra de cereais e, com maiores possibilidades ainda, para cultivo na entressafra de milho e, ou sorgo cultivados para ensilagem, em função da possibilidade de liberação da área de cultivo mais cedo.
Em função destas características parece interessante o plantio do girassol na safrinha e produção de silagem. O que acha??? obrigado Rodolfo Silva
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 11/05/2014

Obrigado!

Abraço
JOSE CICERO BOEZE

EM 11/05/2014

Parabéns, pela matéria e aprendi muito com os comentários.
att.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/03/2014

Diogo,

O azevém realmente é muito bom, mas o que você "ganha" de azevém depois de 15 ou 20 de outubro não compensa o que você perde e gasta com o milho depois.
Escolha híbridos adequados para essa época de plantio (consulte um técnico que realmente conheça sobre milho na região); faça uso de defensivos mesmo que os milhos sejam Bt; faça uma análise de solo e adubação de acordo com a necessidade da lavoura. O esterco é muito bom e você teria maior aproveitamento dele fazendo correção de solo e adubação complementar. O azevém é uma ótima fonte de proteína enquanto que a silagem de milho é boa fonte de energia. Quando possível tente associa-los, suplementando um pouco de silagem no inverno e tentando guardar azevém (pré-secado) para o verão.
Qualquer dúvida entre em contato.
Abraço e sucesso.
DIOGO BOMBASSARO

JOAÇABA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/03/2014

Olá Professor, tenho uma grande dúvida, e preciso de sua ajuda!

Devido o aproveitamento total do azevém que é excelente para a produção de leite o plantio da lavoura de milho para silagem em minha propriedade fica em torno de 20 de Novembro à 15 de Dezembro, e estou tendo grandes problemas com doenças que estão aparecendo a cerca de três anos já. o problema maior é o acamamento das plantas e o ferrugem das mesma, chegando a morrer a planta antes do ponto da silagem, por esse motivo venho fazendo a colheita da silagem antes mesmo do ponto, devido diminuir prejuízos! estou achando que meu problema maior é devido plantar sempre na mesma área, mas não tenho outra alternativa, a correção de solo faço apenas com dejetos suínos cerca de 48.000 ltrs/ha. também outro problema que acho que estou fazendo errado é a dessecagem do azevém e já entrar com o plantio do milho, não deixando o solo em repouso! qual seria sua sugestão pra mim? devo melhorar a correção de solo? preciso colocar que nutrientes no solo? será que a substituição do milho para o plantio do sorgo seria melhor?
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 08/03/2014

Olá Antônio,

Acredito que a janela de plantio de milho safrinha na sua região esteja terminando (ou já terminou). No caso do sorgo os materiais de dupla aptidão seriam a mais interessantes. Na verdade são matérias plantados para silagem mas com maior participação de grãos. O sorgo é pouco mais tolerante a seca. Quanto a recomendar algum material eu sugiro que consulte um bom técnico aí da sua região mesmo. Os materiais que conheço são mais plantados na região sul e receio não ter bom desempenho por ai.
Qualquer dúvida fico a disposição.
ANTONIO ROCHA RIBEIRO

CAIUÁ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/03/2014

Bom dia professor.
Tenho uma pequena propriedade em Presidente Epitácio sp onde produzimos leite em piquete rotacionado irrigado. tivemos problema na safra de milho de verão devido a falta de chuva. plantamos 3 ha de milho safrinha e pretendo plantar 7 ha de sorgo. andei pesquisando qual variedade plantar, tem algumas pesquisas que diz que a silagem de sorgo forrageiro tem uma qualidade muito menor que a do milho e que seria indicado para vacas com produção abaixo de 25kg de leite o que no meu caso não seria ideal pois minhas vacas estão acima disso.diz que o correto seria o plantio de uma sementete de sorgo de dupla aptidão. tem fundamento tal informações? O que o senhor me recomendaria.
Desde já agradeço. muito obrigado.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/02/2014

Gelço,

Se entendi sua pergunta, o colmo (cana) da planta de milho tem cerca de 55% de NDT (energia) e cerca de 5% de proteína bruta.

Abraço
GELÇO BARÊA

SANTA HELENA - SANTA CATARINA

EM 02/02/2014

Qual é a digestibilidade da cana (silagem de milho), qual a porcentagem de aproveitamento pela vaca?
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/02/2014

Olá Felipe!

Você diz tudo quando fala em planejamento forrageiro. A necessidade anual de alimento para um rebanho deve ser definida um ano antes. Eventuais frustações de safra de verão ou mesmo limitação de área colocam a safrinha como opção. O custo de produção de safrinha é maior quando as produtividades são menores. Os riscos podem ser amenizados e conseguidas maiores produtividades quando se tem uma boa orientação agronômica. Recomendações sobre o milho mais adequado para o local; época de plantio; tratamento de sementes e todos os cuidados para a condução da lavoura devem ser respeitadas.
Quanto aos cuidados com o solo tenho visto ótimas produtividades em propriedades leiteiras que investem na captação e distribuição de dejetos nas áreas agrícolas, mesmo naquelas sem opção de rotação de culturas.
Obrigado pelas considerações.

Abraço!
FELLIPE DE ALMEIDA CAMPOS

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/02/2014

Grande João,
na região da zona da mata de Minas Gerais, estou observando uma grande parte dos agricultores investino no mercado de safrinha, com a finalidade de silagem, uma vez que como as áreas são pequenas e a pecuária leiteira na região é bem representativa, estamos sendo obrigados a aumentar as produtividades por área, fazendo assim uma segunda safra!
Acredito que para esse ano se o clima favorecer iremos ter resultados até melhores que na safra verão que estamos colhendo, pois como estamos passando por um longo período de estiagem as produtividades foram parcialmente prejudicadas, principalmente as lavoura que foram plantadas após o mês de outubro, e estou passando pelas atapas de floresicmento e enchimento de grãos!
Devido ao problemas climáticos, estamos nos preocupando em fazer caso a caso um breve planejamento forrageiro e sempre identificamos que a produção está um pouco abaixo das necessidades reais dos rebanho, o que fazem com que os produtores necessitem muitas vezes buscar da porteira para fora comida para seu rebanho!
Um ponto que me preocupo é que em nossa região as áreas de safrinha, no verão foram áreas de silagem também e com isso estamos caindo num circulo vicioso de plantio de milho repetidamente nas mesma áreas, observando assim necessidade de reposição de nutrientes, alta incidência de doenças e pragas, compactação do solo entre outos. Isso tudo honerando um pouco mais os custos de produção!
Resumindo: mesmo com um custo maior por tonelada de matéria seca e todos os outros problemas que estão ocorrendo, estamos um pouco refém da safrinha, devido a necessidade de corrigir os problemas climáticos que estão ocorrendo no verão e suprir a necessidade de volumoso de qualidade para as "neguinhas" não passarem fome!
Esse é meu ponto de vista da região onde trabalhos!
Grande abraço!
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/01/2014

Prezado Agrimilk,

Onde trabalho hoje já estamos com problemas de nascentes secando. Com certeza a distribuição de chuvas no sul de minas é boa. Generalizei o Minas Gerais mas ratifico as minhas palavras na região mais central de Minas que estão ocorrendo os problemas.

Grato
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 21/01/2014

Daniel,
Pelo jeito você tem "um problema bom". Se tem bastante silagem para guardar é sinal de boa produtividade. Seus procedimentos estão corretos. Sugiro que não exceda três dias de ensilagem. Capriche na compactação (não economize hora). No final, coloque a lona de trás para frente, expulsando o ar, vede muito bem as laterais e faça pequenas valetas ao redor para evitar infiltrações. Como você vai utilizar lona preta coloque uma camada de terra limpa (uns 10 cm) sobre toda a lona para protege-la da degradação pelo sol.
DANIEL TREVIZOLI

JABOTICABAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 21/01/2014

Prof.João-realmente vou ter que fazer um silo de superfície,por que a qtidade de milho é maior que eu esperava. Já fiz 250 sacos de 40 kgs. No caso do silo de superficie que cuidados devo ter.Já mandei passar uma lamina com trator para limpar a superfície do solo. Vou cortar o milho e triturar,cada carreta deve dar de 5 a 6 m.cubicos. Pretendo fazer da seguinte forma:esparramar a silagem e compactar com o trator e aplicar inoculante,certo? Devo demorar uns três dias para terminar(existe algum problema em relação a esse tempo?).Após vou cobrir co lona plastica preta de 200 micras, que cuidados devo ter nesta tarefa?.Obrigado ,um abraço e aguardo.Daniel
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 21/01/2014

Sidney,

Em várias regiões não é possível fazer safrinha de milho em função da baixa temperatura ou mesmo de má distribuição de chuvas. Contudo, a possibilidade de milho como segunda cultura, pensando em maximizar a exploração da produção agrícola (entenda-se comida para vacas) vem crescendo em função da melhoramento de materiais quanto a precocidade (ciclos mais curtos); sanidade e produtividade. Há poucos anos atrás a área de milho no centro-oeste do Brasil era bem menor e as produtividades muito baixas. Hoje deixa pouco a desejar em relação a muitas lavouras de verão de outras regiões. Mas certamente em algumas regiões os riscos para a produção de milho no tarde são grandes. Aí o sorgo pode ser uma opção de menor risco. Se me permite, uma boa parte de MInas tem produção e produtores de milho muito bons!! O sul de Minas e o triângulo mineiro não deixam nada a desejar, muito pelo contrário. Concordo com você que em algumas regiões do estado, assim como em outros, as condições são menos favoráveis.
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/01/2014

Prezados,

Para a região suas ( paraná) onde a distribuição de chuva é melhor, a silagem de milho é imbatível, mas já para o nosso Minas Gerais, onde estamos tendo problemas com a distribuição de chuvas a uns 3 anos, no meu ver o sorgo seria mais viável. Isto considerando os ambientes sem irrigação.

Grato
NEY BATISTA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS

EM 19/01/2014

Prof. Joao !
Obrigado pela resposta.
Noutras oportunidades não tinha conhecimento da quantidade de água. O conhecimento até então era que a quantidade de proteína; superior a do milho.
E, agronomicamente, por ser de família diferente seria uma opção para rotacionar.
Caso tenha outra ideia, com vistas ao forrageamento, gostaria de conhecer.
ratoNey
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 16/01/2014

Ney,

A ensilagem de Girassol é um processo bastante complicado. A planta acumula muita água no colmo e no momento da ensilagem o teor de matéria seca é muito baixo (muita umidade). Em função disso a conservação é ruim e a silagem obtida é de baixa qualidade. Tem um pouco de óleo(aumenta a energia) mas o teor de fibra, de baixa qualidade, é elevado. Outro problema (relatado por produtores - não é minha área) é a presença de "esclerotínea" em áreas onde foi cultivado Girassol.
Como opção a uma segunda safra de milho você poderia plantar sorgo. Mas se pensa em rotação teria que ser uma leguminosa (se entendi sua pergunta).
Por ser uma área irrigada o senhor não tem opção de outras culturas (feijão, por ex)? Ou a área é exclusiva para produção de silagem?
Fico a disposição
NEY BATISTA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS

EM 16/01/2014

Prof. João !
Só se falou em silagem de milho, safrinha, safra, etc.
Gostaria de saber o seguinte: Minha área á pequena, quinze há. irrigada. Tenho intenção de cultivar milho para silagem, rotacionando com girassol, também para silagem, com vistas talvez até três safras por ano, maximizando a exploração da área, em numero e qualidade de animais.
Qual a sua opinião ? ou o girassol poderia ser substituido por outra cultivar para efeito rotacional.
Grato, e aguardo resposta
Ney Batista
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 16/01/2014

Walfredo,

EXCELENTES suas considerações. Precisamos ser muito, mas muito, mais eficientes na produção agrícola em nossas fazendas de leite. Seja em pastagens ou culturas para armazenamento de forragem temos muito no que melhorar. Muitas vezes o produtor ainda espera por uma forragem que produza muito, com pouco adubo e sem nenhum trato cultural. Quando o preço do leite aumenta ele corre comprar ração para as vacas. Quando o preço começa a cair ele corta a comida das vacas!
Planejamento forrageiro, por mais simples que seja, deve ser a base para a exploração da atividade.
Obrigado pelas considerações.

Abraço

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