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Produção de Leite na França e sua relação com o Bem-estar Animal

POR ANA LUIZA MENDONÇA PINTO

E IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2014

5 MIN DE LEITURA

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Como parte de um estudo relacionando os aspectos econômicos da produção de leite bovino e o bem-estar animal, junto ao NUPEA (Núcleo de Pesquisa em Ambiência – ESALQ/USP), um acompanhamento em fazendas leiteiras na região nordeste da França está sendo realizado em cooperação com o Grupo CASE (Comportamento Animal e Sistemas de Produção, Groupe ISA-Lille).

A média local de superfície agrícola útil (SAU) desta região (Nord- Pas-de-Calais) é de 59 ha por propriedade e a produção de leite de vaca está presente em 50 % das explorações; há aproximadamente 3650 produtores e 700 milhões de litros de leite são produzidos por ano. Cada fazenda possui, em média, um rebanho 50 vacas em lactação (https://www.maison-du-lait.com/fr).

Com objetivo de entender sobre o setor lácteo francês e a visão dos produtores sobre as exigências locais, de maneira informal durante visitas em fazendas, questionei como os produtores lidam com o tema do bem-estar animal e aspectos econômicos da produção.

Felizmente, entre os professores, os alunos (futuros profissionais do setor agropecuário francês) e os produtores locais, os assuntos mais comentados são a recente reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para a União Européia e as exigências dos consumidores e empresas do setor, como questões ambientais e o bem-estar animal.

Em relação à nova PAC, desde 2012, novas estratégias foram restabelecidas. Entre elas, foi decidida pela Comissão Européia a queda do sistema de cotas, ou seja, a partir de abril de 2015 os produtores não terão mais um limite máximo de produção. As cotas leiteiras foram implantadas em 1984 para limitar a oferta do produto em cada país como uma forma de controle indireto dos preços, garantia de renda aos agricultores independentemente do tamanho de sua produção (subsídio) e equilíbrio do mercado. Para que o setor se prepare, a cada ano a partir de 2012, as cotas estão sendo aumentadas em 1%.

Além disso, a maneira de distribuição dos subsídios será alterada, o que para alguns produtores significa redução da ajuda governamental, e há mais exigências em relação à questão ambiental e ao bem-estar animal. Há especulações sobre a capacidade de exportação do leite aqui produzido e o aumento da concorrência na Comunidade Européia, mas o mercado interno ainda não está saturado, e os produtores ainda dependem do coletor (empresa ou cooperativa) e o preço que ele quer pagar (https://www.syndicat-agricole.com/).

Alguns produtores se preparam para alavancar sua produção investindo em tecnologia e organização e acreditando em uma reestruturação rápida e positiva do mercado. Ideal é não ter grandes dívidas e a manutenção de baixos custos de produção para lidar com a instabilidade dos preços do leite e dos cereais e com a concorrência.

Recentemente foi criado pela Comissão o Observatório europeu do mercado do leite como medida complementar para monitorar o mercado de pós-quota, melhorar a transparência do mercado e fornecer, aos operadores econômicos, análises para ajudá-los a tomarem decisões comerciais (https://ec.europa.eu/agriculture/milk/milk-package/index_en.htm).

Como parte das novas exigências da PAC, as normas em relação ao bem-estar animal foram fortalecidas e os produtores se preocupam em seguir as recomendações devido às auditorias que ocorrem anualmente e ao acaso (Tabela 1).

Tabela 1. Pontos de verificação e elementos de apreciação área < Proteção animal>, regras gerais para explorações com produção animal. Traduzido de documento produzido pelo Ministério da Agricultura, Alimentação e Florestas, República Francesa.

Fonte: .

Há regras mais específicas para fazendas com presença de bezerros (até seis meses de idade) principalmente em relação às instalações e alimentação, como a garantia da ingestão de colostro.

Pode ser observado que a preocupação em melhorar o bem-estar das vacas e bezerros está, muitas vezes, vinculada com a relação comercial estabelecida entre o produtor e quem compra seu produto. Neste caso, acredito que há duas grandes diferenças: fazendas que fazem venda direta e fazendas que entregam o leite para indústria ou cooperativa.

Prática tradicional nesta região, a venda direta de produtos (leite, queijos, pães, frutas, verduras, embutidos) nas fazendas ou em feiras e cooperativas de produtores aproxima o consumidor e o produtor. Esta proximidade facilita o diálogo e acelera a tomada de decisão em relação às exigências, entre elas, o bem-estar animal. Os consumidores vão às fazendas e querem ver se as vacas estão muito magras ou muito gordas, se estão limpas, se tomam água, se passam calor ou frio, onde se deitam quando estão cansadas, se vão ao pasto, se estão machucadas, onde está o bezerro. É algo que por aqui influencia a decisão de compra. O resultado é positivo porque, além de abrirem as lojas diariamente, os produtores promovem visitas guiadas, dias de colheita, seminários e atividades para as crianças: uma boa maneira de fazer marketing.

No caso das propriedades que entregam leite para empresas ou cooperativas, as exigências são regulamentadas e as auditorias pretendem garantir aquilo que a empresa define que deve ser executado. Estas exigências podem ser ou não sobrepostas às imposições do governo.

Diante destas regulamentações, líderes dos setores de carne e leite criaram iniciativas coletivas, profissionais e voluntárias para garantir uma prática moderna, responsável e atenda às demandas públicas. O criador que adere a Chartedesbonnes pratique (carta de boas práticas) tem seis compromissos essenciais:

- Rastreabilidade de seus animais;
- Saúde do rebanho;
- Fornecimento de uma dieta saudável, equilibrada e adequada ao rebanho;
- Bem-estar animal;
- Segurança das pessoas que trabalham na fazenda ou que estão ocasionalmente envolvidos com animais;
- Proteção do meio ambiente.

As explorações leiteiras também se comprometem a proteger a qualidade do leite pela higiene rigorosa (https://www.charte-elevage.fr/on-en-mange). Hoje 62% dos produtores franceses de bovino aderem e estes representam 90% dos produtos comercializados.

Verifica-se que ainda há muito a evoluir para avaliação e promoção de melhorias efetivas do bem-estar de animais de produção. Observa-se que os métodos de auto-avaliação das propriedades podem auxiliar cada produtor a ser mais consciente do que proporciona aos seus animais, e o significado de cada parâmetro exigido pelas regulamentações e pelos consumidores.

Trata-se de um exemplo com particularidades distintas das que vivemos em nosso país, contudo, com experiências que podem ser analisadas e adaptadas para a nossa realidade.



 

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ANA LUIZA MENDONÇA PINTO

Mestranda, Núcleo de Pesquisa e Ambiência(NUPEA), Esalq- USP
Mba em Agronegócios, Pecege, Esalq- USP
Médica Veterinária, UFLA- MG

IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

Engenheiro Agrícola, Professor Livre-Docente ESALQ/USP. Coordenador e Pesquisador responsável pelo NUPEA - Núcleo de Pesquisas em Ambiência. Especialista em Ambiência e bem-estar de animais de produção.

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SORAIA DE SOUZA SILVA

SÃO FIDÉLIS - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/07/2015

Concordo plenamente quanto ao BEA dos animais jovens, bezerros e bezerras, pois o que tenho visto na prática é um verdadeiro desrespeito com os animais que são submetidos à condições de estresse extremo, como calor ou frio, fome, etc. Isso deveria ser melhor fiscalizado pela autoridades sanitárias,  através da Emater, por exemplo.
MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/09/2014

A AgriPoint está com inscrições abertas no curso online "Manejo do estresse calórico para aumentar a produção leiteira" com o professor Israel Flamembaum. Vejam mais detalhes em : https://www.agripoint.com.br/curso/manejo-calorico/
IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 28/07/2014

Prezado Ronaldo,

Suas afirmações são muito pesadas. Estamos falando de áreas diferentes...Com relação as áreas de melhoramento genético, nutrição e manejo animal temos pessoas muito competentes em nosso país. Existe uma distância muito grande entre os resultados das pesquisas e o produtor rural. Falta difusão de tecnologia...Não existem milagres... Uma propriedade tem que ser vista de forma global, e não segmentada. Pois no tema em que discutimos relacionados ao Bem-estar animal e modelos que estão sendo usados no mundo... não nos referimos somente a ótica do melhoramento animal, nutrição, ambiência animal, etc...Espera-se que uma propriedade para implantar qualquer sistema de  melhorias tenham esses pilares equilibrados... correndo o risco de  ficar "manca", ou seja, ter uma área bem desenvolvida e outra a desejar... Em minha análise geral, devemos focar, porém, etapa por etapa...As discussões relacionadas a melhoramento de pastagens, se é tifton 85 ou outro...deve ser discutido num fórum específico, afinal nutrição animal  nesse país é estudo de longos anos...Agora falar que as pesquisas não área são péssimas...me desculpe, mas acho muita pretensão...e eu particularmente não me sinto a vontade em falar de uma área que não tenho conhecimento suficiente para julgar. Espero que me entenda! E não será por isso que deixaremos de  dar as nossas contribuições, como tudo no mundo, para uns servem para outros não! Grande abraço.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/07/2014

Caro Iran,



Não discordo e nem concordo com o que você disse. Seus objetivos e os meus são opostos. Você busca exemplos de países com normas rígidas para com os produtores em relação ao BEA, neste caso os EUA não tem nada a te oferecer.

Eu sou produtor de leite, para mim a pesquisa brasileira está sim de péssima qualidade, não se preocupa sequer com o melhoramento genético de nossas pastagens, tanto que utilizamos pastos americanos (tifton 85, jiggs, etc.) para alimentarmos nossas vacas.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 25/07/2014

Caro Ronaldo,



Não sei de que forma esta pergunta é pertinente a discussão mas sim. Tenho dois módulos de pasto de verão, um com tifton 85 e outro que está sendo implantado com Jiggs. No inverno azevem. A opção por variedades do grupo Cynodon é muito simples, basta olhar pela janela desta manhã e ver os campos cobertos de gelo.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/07/2014

Caro Michel,



Seus pastos são de tifton 85?
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 24/07/2014

A busca desenfreada para alcançar mais e mais produtividade animal levou a um descompasso entre os índices zootécnicos e econômicos. Chegou-se a um ponto que a exploração do potencial produtivo cobrou seu preço em saúde e longevidade dos animais. Tudo ia bem até que alimentos concentrados passaram a ser artigo de luxo a partir das sucessivas altas que iniciaram em 2004. O mesmo valeu para o combustível, usado em larga escala em sistemas intensivos. Ainda tivemos a elevação nos valores e na disponibilidade de mão de obra.



Este descompasso pode ser visto em algumas "inovações". O sêmen sexado não foi inventado para melhoramento genético mas sim para repor fêmeas. O número de novilhas para reposição nos EUA diminuiu muito e a muito tempo, levando a inflacionamento no preço destes animais. Com uma taxa de descarte alta e um intervalo de parto prolongado a solução é usar BST, coisa que não acontece em outros países.



Sistemas de produção mais sustentáveis, que respeitam o bem estar das vacas, o meio ambiente, usam melhor o capital e o trabalho vem crescendo. Exemplo disso é a transição de sistemas intensivos no Reino Unido, onde fazendeiros estão abandonando os confinamentos e voltando a deixar as vacas pastar. Também o crescente número de fazendas a usar sistemas a pasto nos EUA.



Recentemente a Hoard's Dairy Magazine publicou o custo de produção médio nos EUA. Recebendo um preço recorde pelo seu leite a média de lucratividade foi de cerca de U$ 240/vaca. Tal lucratividade no Brasil é facilmente alcançável com vacas mestiças pastando Brachiaria. Temos potencial de produção e geração de renda muito superiores a qualquer outro país produtor usando da informação disponível na pesquisa nacional e adaptando o que de melhor pode ser usado de outros países.



Vivi nos EUA e tenho amigos produtores e técnicos por lá e posso garantir que a situação dos produtores, mesmo com subsídio, não é nada boa. Produtores de pequena escala (menos de 100 vacas) são uma espécie em regime de extinção. Por outro lado na Europa a média dos rebanhos na maioria dos países produtores fica na casa de 50 vacas.



Existem muitos outros exemplos a serem estudados e que podem nos servir de exemplo além de EUA e NZ tais como Irlanda, Austrália, Reino Unido, Holanda, Espanha, Uruguay entre tantos outros que podem nos dar exemplos muito melhores que os americanos.



Abraço a todos.
JOÃO BATISTA DA SILVA

ITAPETININGA - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 24/07/2014

viajo 3 vezes ao ano para frança visitando fazendas leiteiras excelente genética prova muito confiável CCS maximo 250 acima disso vai para fazer leite em pó para bezerro, proteina 3,38 % gordura 4% mais 360 tipos de queijo 2º maior rebanho controlado do mundo vacas funcionais com excelente e sistema mamário locomoção, porque ficam 9 meses a pasto.
IRAN JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 24/07/2014

Prezados colegas.



Analisando as contribuições e opiniões de cada um de vocês, tenho o seguinte ponto de vista:



1. Não desprezar a o sistema americano de produção de leite é uma realidade, porém copia-los nem sempre é o melhor caminho pois a realidade e o nível de formação técnica e econômica dos produtores é bem diferente da nossa. Devemos sim, deixar de ser colônia, e ter uma visão mais ampla e não afunilarmos num único modelo.



2. Descordo completamente com relação a qualidade das pesquisas brasileiras, primeiro porque sou pesquisador a 30 anos. Buscamos soluções, corremos atrás dos prejuízos, mas da mesma forma dita por alguns, não temos os recursos e apoio governamental para pesquisas...Quero deixar claro, que muitas vezes a distância entre a pesquisa e o produtor é muito grande até mesmo pelas resistências impostas por esses ao que é novo. Com relação ao BEM-ESTAR desculpe-me mas EUA não é modelo, enganam-se...Atualmente estou morando no Canada, como Professor Visitante num Centro de Estudos de Bem-estar Animal, e a visão é mundial...Precisamos deixar de olhar para os EUA como se fossem os únicos modelos no mundo...Vejam ao nosso entorno, a Europa apesar das escalas de produção foram os pioneiros nas exigências relacionadas a rastreabilidade de produtos e ao BEA... Portanto, não dá para termos essa visão restrita achando que o modelo a ser seguido é o americano...



3. As questões relacionadas com subsídios, apoios a pesquisa e apoio da indústria é realmente os diferenciais entre os países e fica difícil as comparações...Mas o objetivo desse artigo foi mostrar um dos sistemas que é adotado na Europa...não como modelo a ser seguido, mas como sugestões a serem analisadas e quem sabe reformuladas com adaptações para a nossa realidade. Esse país não irá para frente, enquanto ficarmos copiando o que os americanos fazem...Vamos pensar, vamos estar abertos a novas visões e realidades, e quem sabe aprendemos um pouco com cada um, afinal não somos e nem seremos os donos da verdade.



4. Quando um dos colegas acima, comentou que tinha uma visão, e quando foi visitar a produção holandesa, ficou espantado... é justamente isso que precisamos...nos espantar e enxergar que o que nós pensávamos até então pode ser modificado...E que podemos mudar...melhorar e principalmente não engolir os pacotes fechados ou caixas pretas de sistemas produtivos...mas sim questionarmos e adaptarmos a nossa realidade.



Obrigado pelas grandes contribuições.
PEDRO CARLOS CANI

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 24/07/2014

Parabéns Kazanovsk. Aliás é bom que se diga que só o Brasil e os EUA usam somatotropina .
FERNANDO HENRIQUE STEDILE

PASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/07/2014

Ronaldo,

Trabalho com leite desde 1991, e sempre tive como espelho os EUA.Estive 9 ocasiões ,em vários estados para aprender sobre manejo de vacas.

No final de maio deste ano,tive oportunidade de visitar 8 fazendas na Holanda,e fiquei surpreso,incrédulo de ver a simplicidade na alimentação,de manejo,de qualidade de leite,de produtividade,de saúde das vacas,entre outras...

Sempre pensei como vc,mas agora te digo que sim,,temos muuuito à aprender com os Europeus....
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2014

Caro Michel,



Isto significa que a taxa de reposição é de 50%, precisa dizer mais?
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 23/07/2014

Realmente os americanos são especialistas em bem estar, tanto que a vida média das vacas é duas lactações...!!!
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2014

Nenhum país do mundo tem mais a contribuir para o Brasil em relação ao bem estar animal que os EUA. A realidade da França e dos outros países europeus não serve em nada para nós. Devido aos subsídios que os produtores destes países recebem eles são como funcionários públicos, recebem ordens e obedecem. Aqui a realidade é outra, não recebemos nada do governo, sequer temos um retorno dos impostos que pagamos, precisamos pensar em BEA de forma profissional como nos EUA. Pena que a péssima qualidade da pesquisa brasileira não vai nos ajudar em nada, é adaptar o que se faz nos EUA de forma solitária para atingirmos bons resultados. Enfim, isto é Brasil.

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