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Muito além do câmbio

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2012

2 MIN DE LEITURA

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Muito além do câmbio

Com esse título O Estado de São Paulo apresenta editorial que explica que, além do câmbio, há muitas coisas mais que explicam as dificuldades que a indústria brasileira enfrenta.

Tenho frequentemente mostrado minhas preocupações com o efeito da excessiva valorização do real no setor leiteiro, especialmente na pecuária leiteira, e com comparações simplistas de preços pagos aos produtores no Brasil e em outros países por simples conversão em US$ por taxas de câmbio locais face as distorções da “guerra cambial”.

Mas o título editorial acima citado é muito válido para o setor leiteiro nacional, pois existem muitas coisas que levam às dificuldades que a cadeia produtiva enfrenta, sobretudo a pecuária leiteira, que é o elo fundamental e o mais fraco, e que são determinantes da nossa baixa produtividade e competividade que se traduz no fato de sermos a décadas importadores de leite ( hoje o 3º importador de leite em pó do mundo ) e perdemos todas as oportunidades que o mundo oferece para um país como o nosso ser grande exportador de lácteos.

Uma das grandes dificuldades da cadeia produtiva do leite e derivados é que não há planejamento adequado para o setor leiteiro, não temos zonas prioritárias para produção de leite localizadas em função das necessidades de consumo do mercado interno e das facilidades para exportação, para orientar os produtores de leite.

Ora se o setor leiteiro por falta de orientação aos produtores, permite ( e as vezes até incentiva ) produtores de leite se estabelecer em regiões com estradas precárias, sem energia elétrica, distante de centros de consumo e de facilidades par exportar, não pode se queixar que o custo de captação é elevado e a qualidade do leite que chega à indústria é baixa. Se isso continuar acontecendo com grande  parte do leite que a indústria processa, acontecendo, não seremos competitivos e continuaremos importando leite.

Outro grande problema reside no fato de 90% dos produtores de leite terem no máximo instrução primária e muitos serem analfabetos. Se não houver uma assistência técnica mensal a um custo que esses produtores possam arcar continuaremos sem produtividade e sem competitividade, importando leite para abastecer o mercado interno.

O Governo por pressão da indústria está atuando mais vigorosamente na questão do câmbio, para combater a supervalorização do real, e isso é positivo para o setor leiteiro.

Mas é preciso que o setor leiteiro e o Governo ataquem os grandes problemas da cadeia produtiva, que estão além do câmbio, se quisermos deixar de ser importadores de leite e ingressar no clube dos exportadores.

Marcello de Moura Campos Filho

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