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Lucratividade dos sistemas de produção de carne ovina

POR ALDA LÚCIA GOMES MONTEIRO

E CARINA BARROS

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/03/2008

8 MIN DE LEITURA

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A ovinocultura é um ramo do agronegócio que tem apresentado destaque nos últimos anos, sendo considerada como atividade de rápido giro do capital investido com lucratividade (SEABRA, 2004). Entretanto, essa afirmação vem sendo feita algumas vezes sem embasamento sólido, já que as pesquisas sobre resultado econômico da atividade são praticamente inexistentes.

A criação de ovinos muitas vezes é praticada com baixo nível tecnológico e sem o devido suporte de técnicos especializados na área, de forma que pode até ser considerada como hobby para algumas propriedades, especialmente aquelas localizados nas regiões metropolitanas das grandes capitais. Para que o setor possa crescer e aumentar a representação no agronegócio brasileiro, há necessidade de motivação de uma postura empresarial ao criador de ovinos, com uso de critérios técnicos e econômicos para a indicação de uso de itens de tecnologia de produção, com garantia de bons resultados. Além disso, sabe-se que raramente são feitos os controles de finanças das propriedades criadoras de ovinos, com vistas à comercialização da carne como produto, o que também é fundamental, obviamente.

Diante de diversos sistemas de produção de ovinos para carne, propostos às empresas rurais, com criações cuja terminação dos cordeiros ocorre com e sem desmame, em pastagem, com ou sem suplementação, e em confinamento, há necessidade, além dos dados produtivos, da devida análise econômica de cada sistema de produção em particular. Ao deter esse conhecimento, o técnico pode orientar o produtor com embasamento econômico, de modo que o mesmo possa ter ciência da lucratividade que a ovinocultura pode gerar nos seus moldes de produção.

Nesse contexto, o Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) da Universidade Federal do Paraná realiza anualmente avaliações de sistemas de terminação de cordeiros em vários modelos produtivos. Análises do resultado econômico dos sistemas estudados foram realizadas a fim de verificar a lucratividade dos mesmos. Além disso, realizou-se a análise de sensibilidade desses sistemas para avaliar o quanto mudanças no mercado podem afetar o resultado econômico da atividade.

A análise de sensibilidade foi proposta por GITMAN (1997). Depois de calculados os custos de produção da atividade, essa análise torna possível verificar como o resultado econômico dos sistemas de produção sofrem efeito da variação de um ou mais dados de custo ou receita. É uma maneira de medir risco, ou seja, verificar se, com pequenas alterações, os sistemas podem se tornar viáveis ou inviáveis, e dessa forma, encontrar maneiras de adequar a questão econômica da atividade.

Nesse contexto, definiram-se três cenários para a simulação dos dados, sendo dois cenários pessimistas e um otimista. Nos pessimistas, fez-se aumento dos custos variáveis em 15% e redução das receitas em 5%. Já no otimista, foi simulado aumento de 15% na receita da atividade.

Os sistemas de terminação avaliados foram:

- terminação de cordeiros desmamados aos 40 dias mantidos em pastagem de azevém;
- terminação de cordeiros desmamados aos 40 dias mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) em 1% do peso corporal por dia;
- terminação de cordeiros desmamados aos 40 dias mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) em 2% do peso corporal por dia;
- terminação de cordeiros desmamados aos 40 dias mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) à vontade (média de consumo foi 3,2% do peso corporal por dia);
- terminação de cordeiros ao pé da mãe em pastagem de azevém;
- terminação de cordeiros ao pé da mãe em pastagem de azevém com creep feeding em 1% do peso corporal dos cordeiros por dia;
- terminação de cordeiros desmamados em confinamento (feno de alfafa e concentrado 20% PB);
- terminação de cordeiros desmamados em confinamento (silagem de milho e concentrado 20% PB).

Os cordeiros foram abatidos quando o peso corporal após o jejum atingiu 32 kg.

Figura 1 - valores da lucratividade (%) da produção de ovinos para carne conforme o sistema de terminação de acordo com variações na receita e no custo variável.


Clique na imagem para ampliá-la.

A. Terminação de cordeiros desmamados em confinamento (feno de alfafa e concentrado 20% PB)
B. Terminação de cordeiros desmamados em pastagem de azevém
C. Terminação de cordeiros ao pé da mãe em pastagem de azevém
D. Terminação de cordeiros ao pé da mãe em pastagem de azevém com creep feeding em 1% do peso corporal dos cordeiros por dia
E. Terminação de cordeiros desmamados em confinamento (silagem de milho e concentrado 20% PB)
F. Terminação de cordeiros desmamados mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) em 1% do peso corporal por dia
G. Terminação de cordeiros desmamados mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) em 2% do peso corporal por dia
H. Terminação de cordeiros desmamados mantidos em pastagem de azevém com suplementação concentrada (20% PB) ad libitum (média 3,2% peso corporal por dia).

Começando nossa discussão pela avaliação do sistema de terminação em confinamento (cenários A e E na figura 1), que diferiu somente na dieta (feno ou silagem), revelou que esse foi o sistema que apresentou maior sensibilidade às mudanças no mercado, sejam elas em relação à receita ou ao custo de produção. Nota-se que, quando a dieta foi com base em feno de alfafa e concentrado, nem com o aumento em 15% nas receitas houve lucratividade; já, com dieta com base em silagem de milho observou-se 4,3% de lucratividade. Isso enfatiza a importância da participação da dieta no custo total de produção, ou seja, dietas caras podem inviabilizar a atividade produtiva. Dessa forma, há necessidade de conhecer diversas matérias primas e preços da região para formular dietas com qualidade, porém com menor custo, garantindo bom desempenho dos animais. No caso dos cenários pessimistas, a situação fica ainda pior, já que ambos os confinamentos geravam prejuízo em situação normal de preços do produto carne de cordeiro.

A análise dos sistemas de terminação de cordeiros desmamados e mantidos em pastagem até o abate (B, F, G na figura 1) revelou que não houve lucro nesse sistema. O principal motivo foi a alta mortalidade dos cordeiros, que chegou a 20% para cordeiros terminados em azevém, sem suplementação, aliado ao baixo rendimento de carcaça. Dessa forma, apesar do custo de produção ter sido o menor que nos demais sistemas, a receita foi também menor e, conseqüentemente, houve prejuízo. Quando se realizou suplementação com ração concentrada dos cordeiros desmamados e mantidos em pastagem, na tentativa de melhorar a dieta e fornecer mais condições ao cordeiro para apresentar melhor desempenho e reduzir a mortalidade, obtiveram-se melhores resultados que com os não suplementados, mas mesmo assim ainda houve prejuízo. Com aumento da receita em 15% foi possível transformar o resultado econômico de prejuízo para lucro. Isso enfatiza a necessidade de alta eficiência no processo produtivo para produzir cordeiros desmamados terminados em pastagem, mesmo nas pastagens de alta qualidade e alta oferta, como foi o caso desse estudo. A terminação de cordeiros após o desmame em pastagem poderia apresentar melhor resultado, se o peso de abate fosse maior, o que pode permitir maior tempo para melhorar as características da carcaça e aumentar a receita.

Notou-se que, a estratégia de suplementar os cordeiros com ração concentrada em pastagem melhorou o resultado econômico, conforme aumentou a quantidade diária ofertada. Entretanto, somente com suplementação à vontade (valores de consumo diário em 3,2% do peso corporal) foi possível a obtenção de lucro, pois apesar do cordeiro ingerir mais concentrado por dia, a quantidade total ingerida durante a terminação foi menor do que com 2% de suplementação devido ao menor tempo necessário para atingir o peso de abate. Esse resultado é importante, pois o sistema permite obtenção de carcaças bem acabadas, a mortalidade é reduzida, o tempo de terminação é menor e, principalmente, o custo é reduzido pelo fato de não haver necessidade de instalações para os cordeiros, que continuam a campo. Além disso, esse sistema permite maior número de animais por área e desocupação mais precoce da pastagem para outras atividades, como por exemplo, o rebanho de ovelhas que necessitem de flushing em um sistema acelerado de parição.

Com relação aos sistemas sem realização de desmame (C, D na figura 1), esses apresentaram lucro em cenário normal. O uso da suplementação em creep feeding a partir de 60 dias de vida dos cordeiros gerou maior custo com alimentação e instalações, e esse custo extra não foi coberto pelo aumento da receita. Esse sistema apresentou prejuízo nos cenários pessimistas propostos na simulação. Foi mais viável desmamar os cordeiros e fornecer suplementação à vontade, do que usar o creep feeding da forma como o mesmo foi feito. Respostas melhores poderiam ser obtidas se o creep feeding fosse empregado mais cedo, como normalmente deve ocorrer (início ao redor de 15 dias, por exemplo).

O sistema de cordeiros terminados ao pé das mães em pastagem em alta oferta de forragem (mais de 12% de oferta) sem nenhum tipo de suplemento, nem ao cordeiro nem às mães, foi o que apresentou o melhor resultado econômico. Mesmo nas situações menos favoráveis (cenários pessimistas), esse sistema foi capaz de gerar lucro. Dessa forma, foi mais seguro investir nesse tipo de terminação. Esse resultado garante que, mesmo em anos mais desfavoráveis, nos quais alguns insumos aumentem de preço ou que caia o preço da carne do cordeiro, o sistema tem condições de sobreviver, pois não ocorre prejuízo; apenas deve ocorrer diminuição da receita, ou o prejuízo é bem pequeno e pode ser superado em anos posteriores.

Cabe salientar que os resultados aqui apresentados foram gerados em Pinhais, região metropolitana de Curitiba-PR, em uma única propriedade. Deve-se tomar cuidado na interpretação dos mesmos, já que em outras situações os resultados econômicos podem ser alterados, em função de vários fatores. No caso do confinamento, a alteração da dieta foi responsável por grande mudança nos resultados econômicos e isso deve ser levado em consideração. Além disso, o uso de instalações mais simples e baratas pode reduzir o custo de produção.

Assim, nos moldes de produção estudados, executados desde 2002 no LAPOC-UFPR, foi considerado mais viável terminar os cordeiros ao pé das mães em pastagem de alta oferta. No caso, a segunda opção favorável nas análises realizadas, seria a realização do desmame dos cordeiros com fornecimento de suplemento concentrado protéico à vontade, também no pasto.

Referências

GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 1997. 781 p.

SEABRA, L. Ovelhas no pasto, dinheiro no bolso. Secretaria de Comunicação da Universidade de Brasília. 2004. Disponível em: Acesso em 10/04/2007.

ALDA LÚCIA GOMES MONTEIRO

Coordena o Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) da UFPR

CARINA BARROS

Médica veterinária
Mestre em Ciências Veterinárias UFPR
Doutora em Nutrição e Produção Animal FMVZ-USP
Pós-doutorado FMVZ-USP
Atuação na avaliação econômica e modelagem

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LETICIA DE ABREU FARIA

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 08/04/2008

O artigo ficou muito bem estruturado e a linha de pesquisa é fundamental para a atividade.

Infelizmente a grande maioria dos agropecuaristas brasileiros não apresenta perfil empresarial e, assim, não há presença de gerenciamento econômico na maioria das propriedades rurais.

O enfoque da influencia dos aspectos regionais é muito importante e devem ser interpretados com cuidado, como afirma as autoras, considerando que o extenso território nacional possui diversos ambientes e que, recomendam diferentes raças, plantas forrageiras, manejos, etc, geralmente específicos a diferentes regiões.

Assim, creio que as autoras, submetem os leitores ao entendimento de que há grandes possibilidades de se obter lucros com a atividade mas, para isso é necessário não somente estudos técnicos, mas, também econômicos.

Parabéns pelo trabalho!!!

Letícia de Abreu Faria
Mestranda em Qualidade e Produtividade Animal - FZEA/USP
FERNANDO HENTZ

CURITIBA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 24/03/2008

Exelente artigo! Parabéns pelo trabalho!

De fato esta análise é muitíssimo pertinente para nossa ovinocultura que se encontra em freqüente expansão e requer estratégias de manejo distintas para cada realidade.

Precisamos estar cientes de quais são nossos custos e qual nossa possível lucratividade em cada sistema de exploração..

Não temos elaborado um custo de produção em nossa propriedade, mas sou favorável a terminação dos cordeiros em pastagens de azevém com suplementação com concentrada acima de 3% do Peso Vivo.

Novamente parabéns pela publicação.
Grande abraço



Caro Fernando,

A análise econômica é muito importante, pois ela permite avaliarmos o empreedimento detectando pontos fracos e fortes de cada sistema produtivo.

A terminação de cordeiros desmamados em pastagem de azevém com suplementação concentrada a vontade apresentou ótjmo resultado produtivo e econômico. Esse sistema permitiu maior número de animais por área, com abate dos animais em torno de 108 dias.

Além do bom desempenho e rendimento de carcaça, o fato de não haver custo com instalações para abrigo dos animais fez com que o resultado econômico fosse positivo. O custo com instalações é alto, e esse sistema permitiu resultados próximos aos obtidos com confinamento, mas com menor custo de produção, sendo ótima alternativa para terminação dos cordeiros.

Carina e Profa. Alda
SÉRGIO SOUTO

ROSÁRIO DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 23/03/2008

Muito interessante,objetivo e elucidativo o trabalho analisando os diferentes tipos de manejo de cordeiros para o abate.

Aqui na fronteira,há anos,termino os cordeiros a campo,sem suplementação,em pastagens de campo nativo,ao pé das mães. Nascimento de junho a julho e venda de 15 de novembro a 15 de dezembro,com média de peso entre 25 a 32 Kg.

Observa-se neste sistema um tempo mais longo para se atingir o peso de mercado,que é compensado pelo menor custo e,portanto,maior retorno financeiro.Com manejo adequado a mortalidade é desprezível.
OTACILIO XAVIER DA ROCHA

CARAZINHO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 21/03/2008

Como definir um modelo de produção de ovinos com alta rentabilidade para uma propriedade de 500 ha? Que planejamento, plano de negócio devo fazer em caso de optarmos por focar a empresa neste rumo ?



Prezado Otacílio,

A definição de um modelo de produção com alta rentabilidade não é uma tarefa simples, isso porque cada propriedade e região produtiva têm suas peculiaridades. No nosso trabalho mostramos as principais formas de terminação de cordeiros realizadas aqui na nossa região, mas conforme já citado no artigo é necessário um estudo específico em cada situação. Se seu objetivo é investir numa criação e tem uma área de 500 ha é necessário que procure um técnico da área que poderá elaborar um projeto específico para sua propriedade, indicando as formas de produção, inclusive na questão forrageira, e os respectivos retornos econômicos. Além do projeto, é importante o acompanhamento da atividade com avaliações periódicas a fim de verificar se está tudo como planejado ou se são necessários ajustes!

Alda Monteiro
MAURICIO SLAVIERO

RIQUEZA - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 21/03/2008

Artigo maravilhoso!!!

Só para eu ter uma noção mais clara, na situação Letra "C" que é, não por ser a mais lucrativa, mas pela minha propriedade e o manejo se encaixa melhor nela, quantas matrizes e quais foram os ha de terra usados para o estudo?

grato desde já.



Prezado Mauricio,

Agradecemos seu elogio. Essa sua questão foi respondida para o Gibson a semana passada; que fez a primeira pergunta referente a nossa coluna.
Caso queria mais esclarecimentos pode enviar-nos nova pergunta. Com exceção do confinamento, em todos os demais sistemas a área usada foi a mesma.



Alda e Carina

JOSÉ MASCHIO

OUTRO - PARANÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 20/03/2008

Muto bom o trabalho. Mas gostaria de fazer uma ressalva sobre o eterno problema da pesquisa acadêmica no país: o distanciamento entre cenário ideal e cenários possíveis.

Exemplo desse distanciamento: no Paraná mesmo, o cenário ideal apresentado (pastagens de azevém) não condiz com a maioria das propriedades que produzem ovinos.

No estado é cada vez maior o número de pequenos produtores que buscam a criação de ovinos ( e caprinos) para diversificar renda. Proponho então um desafio ao mundo acadêmico: pesquisar diversificação de alimentos produzidos nas propriedades para baratear custos de terminação desses animais.

Hortigranjeiros, sobras da futicultura e outros materiais, uma vez pesquisados, poderiam apresentar soluções para a atividade.
Sorte!
GIBSON JEAN SILVA SANTOS

SENHOR DO BONFIM - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/03/2008

Bem apresentado o estudo, deixando caracterizado os cuidados que devemos ter com os custos, para que obtenhamos o lucro, objeto desejado em qualquer negocio em nosso mundo capitalista.

Na minha opinião para o estudo ser completo deveria ser acrescentado o nº de matrizes utilizadas e cordeiros terminados e a area utilizada para o estudo, pois os nº apresentados ficaram muito "soltos" para os leitores, principalmente criadores iniciantes, pois só assim estes poderiam ter uma visão mais clara com relação ao minimo que devem produzir para obter lucro.

Gibson

Prezado Gibson Jean Silva Santos,

Nosso trabalho foi extenso e na tentativa de sintetizar os resultados, alguns dados acabaram ficando omitidos, e sua colocação é importante.

O módulo utilizado para os cálculos apresentados no estudo foi constituído de área de 7 ha de pastagem cultivada para o sistema em confinamento (mais aprisco de 300 m²) e 9 ha nos demais sistemas de terminação em pastagem.

O número de matrizes utilizadas foi 150, e o de cordeiros terminados variou conforme o tratamento com valores entre 90 e 102 cordeiros destinados ao abate. Na seqüência apresentaremos mais trabalhos sobre o mesmo tema complementando as informações.
Estamos a disposição para maiores detalhamentos, se necessário.

Carina Barros e Alda Monteiro

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