ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Leite A1 vs. Leite A2: um é bom e o outro é ruim?

POR GESTÃO PEC

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/03/2020

2 MIN DE LEITURA

2
16

Vacas produzem leites diferentes.

Mas um é bom e outro é ruim?

Antes de responder essa pergunta, vamos falar de um conceito da genética básica: o gene. Este é o grande responsável por armazenar as informações que serão herdadas dos pais. Pode-se comparar como um manual de instruções, no qual estão contidas as características que irão ser expressas, como: cor do pelo, cor dos olhos e volume e componentes do leite.

A composição do leite pode variar em função de diversos fatores genéticos e ambientais. Por exemplo: podemos facilmente aumentar o teor de gordura do leite alterando a dieta. “Eu acho isso incrível!”, mas é assunto pra outro momento. 

Bom, dentro dos componentes regulados por fatores genéticos, podemos citar a β-caseína, umas das várias proteínas do leite. Um processo de mutação natural gerou uma forma diferente do gene que codifica essa proteína. Antigamente, as vacas só produziam leite com β-caseína do tipo A2, depois começaram produzir o tipo A1.

E o qual a importância disso?

O leite A2 oferece benefícios a saúde humana, pois não tem a presença de beta-casomorfina-7 bovina (BCM-7) que é um fator que contribui para desconfortos e inflamações intestinais em algumas pessoas. Logo, o tipo A2 possui maior facilidade de digestão para esses indivíduos.

Os bovinos com gene para o leite A1 são mais comuns nas raças taurinas, de origem europeia. Felizmente, as raças zebuínas possuem alta frequência alélica dos genes tipo A2. Diante disso, deveríamos explorar essa vantagem para atingir nichos específicos de mercado como já é realizado na Europa, EUA e Austrália.

E no Brasil? Por enquanto, o mercado é incipiente. Os produtores, estimulados pela demanda de consumo, poderiam realizar, junto às universidades e as instituições de pesquisas, ações para genotipar os animais (saber quem é portador do gene) e incluir essa informação dentro do processo de seleção e acasalamento. Porém, só teremos uma maioria de vacas a2a2 se toda cadeia produtiva estiver disposta a fazer dar certo.

Afinal, quem vence a luta?

O A2 vence a luta por nocaute, se pensarmos no bem-estar de todos os consumidores: ele serve para aqueles que tem o desconforto e para os que não tem. E o melhor de tudo: temos os melhores animais para isso! Afinal, nossa base é zebuína.

É sempre bom lembrar que o leite A2 não é recomendado à todas as pessoas que têm alergia às proteínas do leite, somente àqueles que têm alergia à β-caseína A1.

Leia também: Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e leite A2

2

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ALCIO

PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 05/01/2021

Os autores omitem a informação de que na raça Jersey predomina o genótipo A2A2.
GESTÃO PEC

FORTALEZA - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 27/03/2020

Muito bom!

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures