De acordo com o sócio do Capril Rancho da Vertentes, Edson da Costa Cardoso, o bombom está em fase de apresentação para o mercado e as expectativas são positivas. Os produtos do laticínio são comercializados, principalmente, em São Paulo, Rio de Janeiro, Tiradentes e Campinas.
“Estamos distribuindo o produto para importantes pontos de venda no Rio de Janeiro. Acreditamos que, por ser um bombom gelado, inovador e próprio para harmonizar com vinhos, a aceitação será boa”, disse Cardoso.
Por dia, são processados cerca de 100 litros de leite de cabra no Rancho das Vertentes. O rebanho é composto por cerca de 120 cabras. A linha de produtos inclui o queijo de leite cru de cabra Terruá das Vertentes, Terruá Faixa de Carvão e o Terruá Imperial, queijo que pesa cerca de 5 quilos e tem maturação de 2 meses a 3 meses. Também são produzidos cheesecake, queijo boursin e frescal de cabra.
Cardoso destaca que a demanda pelos produtos de leite de cabra é crescente, mas a atividade precisa de mais apoio para se desenvolver em Minas Gerais.
“O apoio que se tem na produção do leite de vaca, a gente não tem na parte do queijo de cabra. Não temos apoio das federações, dos sindicatos e nem dos governantes municipais e estaduais de Minas, mesmo sendo um dos únicos do País a produzir queijos de leite cru de cabra. O reconhecimento do nosso trabalho é grande em outros estados, como o Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, onde conseguimos participar de importantes eventos e, em Minas Gerais, não somos reconhecidos e não somos convidados a participar de eventos voltados para o queijo”, disse Cardoso.
As informações são do Diário do Comércio.