Encontrando as exigências da indústria e do mercado |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZA
Médico Veterinário, MBA, D.Sc., especializado no sistema agroindustrial da carne ovina. Consultor da Prime ASC - Advanced Sheep Consulting.
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DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 05/08/2008
Olá Élide,
Infelizmente, a ovinocultura no Mato Grosso não parece acompanhar o ritmo de alguns outros estados do centro-oeste como Mato Grosso do Sul e Goiás, onde a pecuária ovina vem se desenvolvendo de forma bastante significante. É regra fundamental em qualquer negócio analisar a viabilidade financeira e econômica do mesmo antes de qualquer investimento, de acordo com a realidade vigente e dentro de parâmetros técnicos reais, mas, infelizmente, poucos são os empreendedores que fazem isso corretamente e mesmo a pecuária ovina apresentando ótima rentabilidade, a falta de planejamento e problemas (de todo o tipo) na execução de todo o processo produtivo ainda causa bastante frustração com a atividade. Ainda existe uma cultura extensiva e extrativista arraigada no setor produtivo pecuário brasileiro que não nos permiti avançar com o ritmo que poderíamos e até necessário. E não adianta investir em outras atividades, especialmente com ruminantes, pois o que era praticado em pecuária de corte e de leite, acaba sendo praticado na ovino e caprinocultura. E isso, certamente, não conduz ninguém ao sucesso na atividade. Então, realmente falta informação e vontade administrativa em grande parte do setor e ninguém ganha nada com isso, seja indústria de insumos, produtores, associações, frigoríficos, varejistas, consumidores ou o país. Temos que colocar a cadeia produtiva em movimento, com fluidez e dinamismo! Obrigado pela sua participação! Abraços, Daniel |
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DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 05/08/2008
Olá Nei,
Bem, a escolha dos recursos genéticos e a utilização de cruzamentos é fundamentada em diversos fatores, principalmente, ecossistema de produção, grupos genéticos disponíveis e o perfil de produto que se deseja fornecer à indústria ou ao mercado. Existem diversas pesquisas científicas publicadas no Brasil sobre desempenho de cordeiros F1 utilizando diversos grupos genéticos (raças), e os resultados dessas pesquisas, associado ao domínio de conceitos básicos de genética e sistema de produção, assim como, das peculiaridades de cada raça, nos permiti recomendar cruzamentos em diferentes ecossistemas, sobretudo, para produção de cordeiros para abate. Realmente, de fato, há uma carência de informações sobre o uso de matrizes F1 em sistemas de produção de ovinos, mas tudo é uma questão de analisar criteriosamente situações e alternativas, e tomar a melhor decisão. Desculpe a demora no feed-back e obrigado pela sua participação! Abraços, |
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ÉLIDE MAZERCUIABÁ - MATO GROSSO EM 05/08/2008
É isso ai concordo com vc caro Daniel.
Mais vc deve ter as raças de melhor cruzamento. Nos aqui temos na nossa região o Santa Ines e o Dorper. O negócio aqui vai de marcha lenta, os produtores tem medo, pois quem começou grande ja parou, e isso é muito ruim pra nos que somos criadores de reprodutores. Creio que a desinformação, e a vontade de dirigentes (de associações) em fazer a coisa acontecer, é que tem atrapalhado o setor produtivo, pois os produtores estão ai em busca de diversificação de renda principalmente o médio e pequeno, e a ovinocaprinocultura seria uma boa para nos. |
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NEI ANTONIO KUKLAPORTO UNIÃO - SANTA CATARINA - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 29/07/2008
Caro Daniel:
Felizmente tenho reparado que os ovinocultores que estão "ficando" na atividade vem buscando a profissionalização munindo-se de ferramentas melhoradoras como produção de pasto, manejo e genética. Recentemente, tem-se falado muito no cruzamento industrial, porém creio que carecemos de pesquisas sobre o tema para podermos recomendar qual ou quais cruzamentos usar em diferentes regiões e condições climáticas e de solo (topografia). Acho que embora seja um trabalho bastante árduo, estamos trilhando um caminho sem volta na ovinocultura. |
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