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Depressão da gordura do leite: alterações no padrão de fermentação ruminal - Parte II |
Atualizado em 27/10/2022
DAVI BRITO DE ARAUJO, M.V., M.S., M.A.B.
Pecuarista e veterinário formado na Unesp-Botucatu. Atuou por 6 anos nos EUA em pesquisas relacionadas a saúde, nutrição e reprodução de bovinos (leite/corte). Tem 2 mestrados pela University of Florida.Hoje atua na área técnica de bovinos no Brasil.
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MARCO FIGUEROAPROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 09/02/2017
Excelente artículo caro Dr. Davi, muchas gracias , tiene algunas referencia o experiencia sobre el tipo de Pasturas sobre el tenor de la gordura en leche ? En mi experiencia algunas regiones de Venezuela donde prevalecen las Brachiaria los tenores de grasa son mucho menores en comparación donde prevalecen las panicum, son solo observaciones no datos .
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DAVI BRITO DE ARAUJO, M.V., M.S., M.A.B.PESQUISA/ENSINO EM 17/08/2016
Caro Mozart,
Para garantir a qualidade de mistura e inclusão correta, sugiro que você fornece esse aditivo (isso vale para todos os outros de baixa inclusão como leveduras, oleos essencias, adsorventes e etc) via seu núcleo. Por duas razões, primeiro que provavelmente o custo da dose de virginiamicina/vaca/dia deve ser menor, já que as empresas de núcleos e premixes consegue comprar produtos mais concentrados e devido ao volume também conseguem melhores preços na negociação. Dois: Vôcê não corre o risco da tecnologia, no caso a viriginiamicina, não seja mal misturado e fornecido erroneamente aos animais. Procure aa alternativa que facilite o manejo na prorpiedade, e talvez oferecer doses individuais para cada animal tome tempo, tempo esse que podoeria estar sendo utilizado par aoutras atividades fundamentais na fazenda como limpar cochos de agua, limpar cama, verificar qualidade de mistura, animais mancando e etc. Tenha em mente o seguinte, seu fornecedoer de núcleo deve garantir a dose minima recomendada de produto e esse produto deve ter registro para bovinos. |
DAVI BRITO DE ARAUJO, M.V., M.S., M.A.B.PESQUISA/ENSINO EM 17/08/2016
Caro Marçal,
No Brasil, de acordo com o MAPA, o uso da virginiamicina é autorizado para aumento da taxa de ganho peso e melhoria da eficiência alimentar de bovinos de corte e aumento da produção e qualidade de leite de bovinos leiteiros. Ainda, é indicada para todos as fazes de bezerros a animais adultos, sem que necessite de período de retirada ou carência já que não é absorvida pelo trato gastrointestinal. Assim, a virginiamicina pode ser administrada com segurança, dentro dos níveis de recomendação, para bovinos confinados ou em pastejo com risco mínimo de efeitos adversos. Inclusive, diferente de outros aditivos como os ionóforos, incluindo a monensina sódica, estudos revelam que a administração acidental de virginiamicina não é tóxica para equinos. Em alguns países como o Reino Unido e Austrália, a virginiamicina possui inclusive registro regulamentado de uso como terapêutico cavalos. Em dois estudos desenvolvido nos E.U.A. pelo FDA, orgão similar a ANVISA no Brasil, em 1981 e 1987, animais receberam de 4 até 30 vezes a dose da molécula durante um periodo de mais de 20 semanas. Resultados desses dois estudos indicam que os animais que receberam essas grandes doses diárias acima do recomendado não apresentaram redução no ganho de peso e na ingestão de alimento durante as varias semanas de estudo, além de não apresentar outras anormalidades relacionada a saúde, comportamento e equilíbrio. Não houve relato de mortalidade durante estudo, e a necropsia não identificou nenhuma patologia grave de órgãos e tecidos relacionados ao tratamento. Na minha opinião, esses dois estudos fornecem importante dados de apoio que a suplementação virginiamicina é segura para alimentação de bovinos. |
MOZART DE FIGUEIREDO GALVÃORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 15/08/2016
Parabéns pelo artigo. Bastante técnico e muito esclarecedor. Estou iniciando a introdução da Virginiamicina na dieta total de minha Fazenda. Fabrico o concentrado em minha propriedade e o Núcleo é da TECTRON. Pergunto? Como a dosagem por vaca é muito pequena 330mg por vaca, não pretendo misturar no concentrado, pois cada lote de vacas come diferentes quantidades de concentrado. Vou ministrar manualmente, para garantir que cada vaca consuma as 330mg. É isso mesmo? Agradeço a ajuda.
Um abraço e mais uma vez, parabéns pela qualidade do artigo. FAZENDA SANTA BARBARA-VALENÇA-RJ. |
DAVI BRITO DE ARAUJO, M.V., M.S., M.A.B.PESQUISA/ENSINO EM 11/08/2016
Bom dia Tiago, obrigado pelo comentário. Excelente observação, é claro que como estamos discutindo aqui inúmeros fatores afetam não só a síntese de gordura na glândula mamária, mas também a composição dessa gordura. De maneira geral, e muito bem descrita, a monensina sódica reduz a gordura do leite, parte explicada pelo aumento de produção, parte devida alterações no padrão de fermentação, população microbiana e permeabilidade celular. A virginiamicina, por outro lado favorece, uma vez que ele atua drásticamente sobre a população de microrganismos produtores de lactato. Um pH ruminal em niveis adequados é fundamental para manutenção da quantidade de gordura no leite. Já observamos e experenciamos ao longo dos anos vários resultados parecidos como o seu. Importante lembrar que a como todo aditivo ele exerce seu papel, porém cuidados com qualidade e tamanho da particula da forragem, qualidade de mistura, quantidade e tipo de gordura suplementada e niveis de amido e cnf são fatores importante no sucesso da redução dos impactos da DGL.
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TIAGO LUÍS RHODENCERRO LARGO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/08/2016
Usávamos ração contendo monensina, não se conseguia passar de 3,30 de gordura no leite. O primeiro mês que entrou a virginicina na ração, subiu para 3,50 de gordura e os meses seguintes subiu mais um pouco!
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