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Cuidado com as perdas em silagens de capins tropicais

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/05/2000

2 MIN DE LEITURA

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Marco Antonio Alvares Balsalobre

Nos últimos anos o uso de silagem de gramíneas tropicais apresentou grande evolução. A adoção dessa tecnologia é interessante em uma fazenda de pecuária, tanto de leite como de corte, pois elimina a necessidade de se conduzir uma cultura anual, como é o caso da produção de milho e sorgo. Quando comparada com sistemas que se utilizam de cana-de-açúcar, apresenta a oportunidade de se trabalhar com dietas de melhor qualidade.

Dessa forma, vários sistemas de produção tem optado por esse tipo de alimentação volumosa, sendo que hoje temos desde sistemas relativamente pequenos, até grandes confinamentos (> 20.000 cabeças/ano).

Porém, o maior impedimento para um desenvolvimento mais acelerado da tecnologia, já que se trata de uma técnica antiga, é a restrição no mercado nacional de máquinas melhores adaptadas ao corte de uma forragem de grande potencial de produção. As empresas que se dedicam à produção dessas máquinas possuem equipamentos que conseguem ter um grande rendimento, no entanto com baixa qualidade de corte.

A baixa qualidade de corte significa partículas de capim de tamanho muito grandes. Partículas grandes prejudicam o sistema de produção, aumentando a necessidade de equipamentos para o transporte, pois o material quando sai do campo apresenta baixa densidade (100 a 150 kg/m3). Promovem dificuldades na retirada do material do silo, proporcionam má qualidade de mistura com concentrados em rações totais e altos níveis de perdas no cocho.

Além desses problemas de ordem prática, partículas maiores afetam diretamente a qualidade da silagem, pois dificultam a compactação e reduzem a superfície de contato entre o substrato (açúcar) e as bactérias fermentadoras, aumentando, assim as perdas durante a fermentação, principalmente de gases. Esses inconvenientes da ensilagem de capim provocam o aumento de seu custo, e tem impossibilitado sua utilização em algumas fazendas.
As empresas, no entanto, estão trabalhando no sentido de apresentar equipamentos melhores, que tenham como característica a capacidade de reduzir os tamanhos das partículas da forragem, sem perder o rendimento operacional.

Para avaliar o efeito da redução no tamanho da partícula na produção de gases, foi conduzido na ESALQ-USP em Piracicaba-SP uma trabalho com capim Tanzânia. A forragem foi ensilada com 60 dias em três tamanhos de partícula e três níveis de adição de polpa cítrica (0, 5 e 10%).

A redução do tamanho da partícula proporcionou menores perdas por gases através do processo de fermentação (Tabela 1). Com a adição de 5 e 10% de polpa cítrica a redução da produção de gases ocorreu do corte 2 para o corte 3, enquanto que sem adição de polpa os cortes 2 e 3 apresentaram menores perdas que o corte 1. A menor produção de gases nos tamanhos de partículas reduzidos pode ser atribuído à uma melhor fermentação. Essa melhor fermentação pode estar associada ao aumento da densidade do material ensilado.

Como nesse caso a maior parcela de perdas de matéria seca foi proveniente da produção de gases, conclui-se que a redução no tamanho da partícula e a adição mínima em torno de 7 a 8% de polpa cítrica seria o mais indicado para esse tipo de silagem.

Silagem de gramínea


fonte: MilkPoint

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