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Conforto para vacas leiteiras em pastejo

POR ALEXANDRE M. PEDROSO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/06/2012

6 MIN DE LEITURA

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A questão do conforto de vacas leiteiras, e seus efeitos sobre o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais tem sido objeto de numerosos estudos nos últimos anos, praticamente no mundo todo. Porém, a imensa maioria desses estudos tem sido feita em sistemas de confinamento, que possuem características bastante diferentes dos sistemas de produção em que as vacas são mantidas em pastagens. Dessa forma, infelizmente ainda não dispomos de informações precisas sobre como efetivamente melhorar o conforto das vacas em sistemas de pastejo, mas sempre vale a pena revisar os aspectos básicos dessa questão. Em muitos casos, apenas focando naquilo que é mais simples já se consegue ganhos bastante expressivos em eficiência.

Sempre que se fala em conforto de vacas em pastejo, a primeira coisa que vêm à mente é sombra, principalmente por causa dos efeitos do calor sobre os animais. É de conhecimento geral que calor excessivo prejudica a produção de leite e o desempenho reprodutivo das vacas, e esses efeitos são em parte explicados pela redução na ingestão de alimentos dos animais sob stress calórico, mas o calor também afeta o status endócrino das vacas, reduz o tempo de ruminação e a absorção de nutrientes, além de elevar os requerimentos para mantença dos animais, o que resulta em menor disponibilidade de nutrientes e energia para as funções produtivas e reprodutivas.

Para não ter nenhum prejuízo no seu desempenho, uma vaca leiteira precisa de, no mínimo, 8-10 horas diárias de descanso em local fresco, seco e confortável. E em sistemas de produção a pasto isso muitas vezes é negligenciado. É muito comum vermos vacas sem 1 m2 de sombra disponível nas áreas de pastagem, ou com áreas de descanso mal drenadas, com grande acúmulo de barro. Se na área de descanso uma vaca permanece em pé, ou fica agitada balançando a cabeça, isso é um sinal claro de stress. Certamente esse local não está proporcionando as condições adequadas de conforto para esse animal, e, certamente também, isso vai pesar no bolso do produtor.

Para se ter uma ideia do que isso significa, é de conhecimento geral que a produção de leite tem relação direta com o fluxo de sangue que chega na glândula mamária. Quando as vacas estão deitadas, descansando, o fluxo de sangue que chega ao úbere é de aproximadamente 342 litros/hora, mas quando as vacas estão em pé, esse fluxo é de apenas 228 litros/hora. Isso significa que vacas em pé produzem muito menos leite do que quando estão deitadas.

Além das questões já citadas, em ambientes desconfortáveis as vacas podem apresentar diversos problemas, como aumento na contagem de células somáticas e maior incidência de problemas de casco. Um sinal claro de que estão sofrendo nas áreas de descanso é vermos vacas se deitarem ao entrar num piquete novo, cheio de forragem fresca. Quando vacas famintas preferem deitar a pastejar, elas estão demonstrando claramente a importância que dão ao descanso, mesmo à custa do consumo de alimentos.

Para ter uma boa ideia do que isso significa, tente se colocar no lugar das vacas. Imagine uma situação onde os animais são espremidos num lugar de terra vermelha, embaixo de uma árvore com as raízes expostas, formando verdadeiras armadilhas para quem anda por ali, junto com 50-100 "companheiras de trabalho", num dia de sol escaldante, depois de 3-4 dias de chuva. Dificilmente alguma delas vai querer deitar no barro, por cima das raízes das árvores.

Animais mantidos em condições como as descritas acima certamente vão ficar estressados, e ao retornarem para os piquetes, onde há espaço suficiente e um piso macio e confortável, há uma grande chance de preferirem deitar a pastejar, pelo menos por um tempo, mas isso já será suficiente para reduzir o consumo e, consequentemente, a produção de leite. Se somarmos a isso a possibilidade de aumento na contagem de células somáticas e na incidência de problemas de casco o quadro piora bastante.

Para não sofrerem stress por falta de conforto as vacas precisam de áreas de descanso com espaço suficiente, piso seco e macio, e sombra, de preferência natural, para se abrigarem do calor. Pelo menos 5 m2 por vaca são necessários para garantir o conforto em áreas de descanso. O piso precisa ser macio, e o local não pode estar sujeito a inundações ou formação de barro. Ou seja, as áreas de descanso precisam de manutenção constante, principalmente no verão.

Atualmente sistemas silvipastoris estão se tornando cada vez mais populares, e também podem ser uma alternativa interessante para dar mais conforto para animais em pastejo. No entanto trata-se de sistemas integrados, onde manter o equilíbrio entre os componentes (árvores, plantas forrageiras e animais) e suas interações, além da relação com os fatores ambientais disponíveis, tornam a atividade mais complexa e dependente de um planejamento rigoroso. Para ter sucesso na implantação e condução de sistemas silvipastoris é necessário conhecimento específico das espécies de árvores a utilizar, e de manejo das planta forrageiras em ambiente mais sombreado.

É preciso ter conhecimento adequado para planejar e gerenciar um sistema silvipastoril, pois é preciso mensurar a quantidade de árvores em relação às perdas na produção de forragem, incluindo nesse processo o conhecimento de fisiologia de plantas forrageiras para que o manejo do pastejo seja feito de forma a garantir a perenidade da pastagem e, consequentemente, a economicidade do sistema. Infelizmente, ainda não dispomos de informações ou estudos em número suficiente para termos uma sólida base de dados que nos dê sustentação para fazermos recomendações sobre as condições de conforto de vacas leiteiras nesse tipo de sistema.

Se a solução for construir áreas de sombra artificial, é preciso atenção para que a orientação da construção seja no sentido norte-sul, para que a sombra possa se deslocar ao longo do dia, o que ajuda a prevenir a formação de barro, pois as vacas não ficarão sempre no mesmo local, elas vão acompanhar o deslocamento da sombra. O mesmo princípio vale para disposição de árvores em linha.

Se as vacas permanecem em galpões entre as ordenhas, o que é comum em muitas fazendas, no mínimo deve haver uma preocupação com a limpeza do piso, que deve ser mantido seco, e também com a lotação da área. Deve-se garantir os mesmos 5 m2 por vaca. Sempre as vacas vão preferir locais macios para deitar, e o concreto está longe disso, mas se não houver outro jeito, é imprescindível que o piso seja mantido em boas condições para permitir que as vacas se deitem com um mínimo de conforto.

Outro ponto que deve ser lembrado é o estado de conservação dos corredores de circulação, pois caminhar por corredores cheios de pedra ou cobertos de lama não é tarefa fácil para animais de 400-500 kg ou mais. Vacas podem sofrer injúrias sérias em corredores mal cuidados. Piso uniforme, com boa drenagem, livre de pedras é o mínimo que podemos oferecer às nossas vacas.

Assim, uma ótima alternativa é ficar atento aos sinais que sempre recebemos de vacas que não têm boas condições de conforto em sistemas de produção em pastagens:

- Balançam as cabeças, permanecem em pé e têm aparência de cansadas nas áreas de descanso;

- A contagem de células somáticas e a incidência de problemas de casco aumentam;

- Preferem deitar a pastejar quando entram num piquete novo.

Dar conforto às vacas não custa caro, e pode economizar muito dinheiro ao produtor. Verifique as condições das áreas de descanso, galpões e corredores, e faça a manutenção preventiva permanentemente. Com certeza isso vai ajudar bastante as vacas a manterem bom desempenho, o que por sua vez garante a rentabilidade da fazenda.

ALEXANDRE M. PEDROSO

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência Animal e Pastagens, especialista em nutrição de precisão e manejo de bovinos leiteiros

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ALEXANDRE M. PEDROSO

PIRACICABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 08/01/2014

Peterson, você pode instalar estruturas com Sombrite, que podem funcionar bem. Ventiladores e sprinklers para molhar as vacas ajudam muito, mas você deve avaliar a viabilidade disso. A sala de espera da ordenha é considerado o ambiente mais desconfortável e hostil para as vacas em uma fazenda leiteiras. Se suas vacas permanecem um tempo considerável na espera, a instalação de sombras vai compensar o investimento.



Att,



Alexandre
PETERSON TOSTES

MIRACEMA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/01/2014

Olá, boa tarde.

No meu pequeno rebanho leiteiro, estou tirando o leite somente pela manhã.  Gostaria também de iniciar a retirada na parte da tarde, porém nesse período o sol é intenso dentro da área onde as vacas ficam esperando serem conduzidas para a ordenha, bem como o local para onde elas vão depois.

Estou começando o plantio de árvores em volta do curral, porém é para daqui a 2-4 anos.



Qual a solução de resultado imediato que eu poderia realizar ?

Grato e parabéns pela matéria.
WELLINGTON BRITO JERONIMO

QUIXERAMOBIM - CEARÁ

EM 16/02/2013

Fernando no Sertão Central eu desconheço tal prática, mas é certo que uma instalação desta irá demandar um capital interessante, mas certamente se desde o início for feito um acompanhamento por profissionais da área você não terá dor de cabeça e em relação ao preço, não sei te informar, mas existem alguns engenheiros que trabalham só com instalações rurais.
LUIZ CAMILOTTI NETO

JABOTICABAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/02/2013

oi gostaria de saber qual arvore eu planto? tem algumas especies que são leguminosas e que sao de cresimento rapido.  pretendo plantar uma por piquete, obrigado
FERNANDO MUNIZ DE LIMA

SANTA QUITÉRIA - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/09/2012



Para:

Wellington Brito Jeronimo

Gostaria de saber se na região do sertão central do ceara vc tem visto a utilização de sistema de confinamento Loose housing, pois prentendo confinar para da melhor conforto e o free stall é muito caro. gostaria de recebe informações dos amigos produtores de leite que interage atraves do milkpoint.



Abraço

Fernando Muniz
WELLINGTON BRITO JERONIMO

QUIXERAMOBIM - CEARÁ

EM 18/09/2012

Parabéns professor Alexandre, seu texto é muito completo e de uma didática incrível. É obvio que nossos animais só poderão expressar seu potenciais, se fizermos com isso aconteça. Nossos criadores estão despertando muito lentamente para a importância de fornecermos áreas de lazer a nossos animais, mas este despertar esta acontecendo e este detalhe é muito importante para que possamos entender cada vez mais a necessidade básica dos animais. A região do sertão central cearense assim como boa parte do Nordeste sofre com as altas temperaturas e as chuvas irregulares, onde o fornecimento de sombra e água fresca para os animais não é mais luxo de produtor para com seus animais e sim uma obrigação para que estes produzam com qualidade. Contudo parabenizo pelo seu artigo.
BRUNO LACERDA DENUCCI

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/09/2012

Parabéns professor Alexandre...



Excelente artigo, estou prestes a implantar um sistema e ficarei alerta a estas questões...



Muito bom!!
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 29/08/2012

O conforto das vacas em sistemas a pasto é um grande desafio, principalmente quando se trabalha com número elevado de animais. Uma das opções é dividir os animais em lotes menores e compor multiplas areas de descanso, mesmo em um mesmo lote. Isso faz com que os animais não degradem tão intensivamente estas areas. Outra questão é ter agua nos piquetes. Além de reduzir o stress térmico das vacas faz com que elas permaneçam no piquete ao invés de estarem circulando e danificando os corredores.

A manutenção das areas de circulação é essencial e tão bem feito forem os corredores menos manutenção eles darão. Alguns passos são:

Dimensionar bem o corredor. Corredores estreitos degradam rapidamente. Corredores principais pelo menos 5m de largura.

Retirar a camada superficial, grama, lama, etc, antes de iniciar a construção do corredor. Depois disso compor uma boa base com material apropriado, cascalho, brita grossa ou outros materiais que garantam uma base rigida compactando muito bem . Em seguida uma camada suave o suficiente para que as vacas andem confortavelmente abaulando esta base em 5 a 8%. Valores inferiores a este não permitem uma boa drenagem, superiores as vacas vão evitar o centro do corredor e andar pelas laterais. O uso de cal e cimento seguido de agua e compactação sobre o solo cria uma base rigida o suficiente para que não haja formação de lama e que a agua escoe, mas sem obstaculos como pedras que possam machucar os animais.

Garantir um bom sistema de drenagem nas laterais do corredor para que a agua escoe e vá embora e não fique umdecendo o corredor. É importante isolar das vacas os drenos para que elas não o danifiquem criando poças ou desestruturação das laterais do corredor.



Abraço



Michel Kazanowski
ALEXANDRE BENVINDO FERNANDES

RIO BRANCO - ACRE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/08/2012

Excelente Artigo Dr. Alexandre M. Pedroso. Trabalho numa região bastante quente e o segredo para uma produtividade cada vez mais alta e competitiva é sim disponibilizar áreas de lazer mais agradáveis, com utilização de árvores com copas menos densas em sombra e mais de uma área de lazer pois nos períodos chuvosos é quase impossível manter uma área de lazer sem lama.  Para os corredores dos animais eu faço os mesmos abaulados, pois desta forma a água não se acumula.


Forte abraço.
DANIELLE MARIA MACHADO RIBEIRO AZEVÊDO

TERESINA - PIAUÍ - PESQUISA/ENSINO

EM 03/08/2012

Parabéns pelo texto bem escrito e, principalmente pela temática. Precisamos discutir mais sobre o conforto de vacas leiteiras e, sobretudo divulgar essas informações aos produtores.
DARLAN

READING - BERKHIRE - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/06/2012

Excelente!!!!!!!!!! Tenho certeza que muitos produtores nao sabiam e ainda nao sabem destas informacoes de extrema importancia. Parabens pelo o sucesso da materia.

um grande abraco

Darlan La Rocca
ALEXANDRE M. PEDROSO

PIRACICABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 25/06/2012

Mais uma vez, obrigado pelos elogios, fico muito satisfeito pela repercussão positiva do artigo.

Luiz, como dito pelos colegas, me parece que o problema está com a distribuição das sombras, e talvez drenagem de alguns locais. Dê uma olhada nisso.



Att,



Alexandre
MURILO TORRES DE MELO PEDROSA

FORTALEZA - CEARÁ - ESTUDANTE

EM 24/06/2012

Luiz Girão,


ainda sou estudante de veterinária, mas acredito que esteja relacionado com a distribuição das sombras e a quantidade disponível por animal, ou seja, se a sombra concentra-se em um único local, ocorrerá uma maior troca de calor entre os animais (convecção), elevando a temperatura daquele microclima. Procurar distribuir mais os sombrites e fazê-lo em locais mais elevados, já que o problema maior aqui no nosso ceará é a umidade. E como tratado muito bem pelo Dr. Alexandre, deve-se respeitar a quantidade mínima por animal de 5m2.


Murilo Torres de Melo Pedrosa
VIVIAN FISCHER

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 22/06/2012

Caro Luiz, provavelmente a área de sombra era pequena e os animais "agrupados" em baixo dela não dissipavam bem o calor produzido. Mas é importante lembrar que além da área de sombr, importam tb a ventilação, e existem outras práticas para reduzir o incremento calórico, como fornecer voumosos com menos fibra, substituir parte dos carboidiratos por gordura e cuidar com o excesso de proteina.
LUIZ PRATA GIRAO

FORTALEZA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/06/2012

Fico cheio de duvidas, na fazenda descobrimos que um piquete nao tinha sombra suficiente, dai contruimos um sombrite, as vacas ficam amontoadas na sombra, acho que aumenta a temperatura ambiente, o leite cai mais de um litro. Nao sei o que fazer. Os outros piquetes tem pouco sombra mais mesmo assim o leite aumenta. Aqui o ruim e a humidade o sol e o calor nao atrapanham a producao. O vento leva o calor embora e o sol, nao sei porque nao prejudica. Estamos dividindo o problema com a universidade.
JOSÉ ITAMAR DE ALMEIDA

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÃO PÚBLICA

EM 21/06/2012

Trabalho na área de captação de leite além de fazer a compra procuro orientar o produtor não só na qualidade do leite como também no conforto das vacas leiteiras. Procuro mostrar ao produtor que através do conforto a um aumento na produção de leite. Mas a dificuldade maior é no período das "aguas", onde a formação de barro.
JOÃO VICENTE ZAMBRANO OLIVEIRA

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/06/2012

Dr. Alexandre, parabens pela matéria!! São em pequeno detalhes que pode dar um acrescimo no ganho do produtor, tempo que ser produtores de leite e nao extratistas de leite de vaca. Muitas vezes ouvi de produtores ou ate de funcionários das propriedades que vacas são maquinas, que tao ali pra dar leite, porem se esquece que com o minimo de cuidado possivel elas respondem muito mais que maquinas, e é nisso que o produtor tem que estar atualizado, são métodos faceis e baratos que aliviam o bolso!!!

Acredito que suas colocaçoes neste aspecto financeiro, atinge muito mais os produtores do que um simples artigo sobre bem estar animal...

Lhe dou novamente os parabens pela materia de novo...

Abraço!!!
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/06/2012

Muito bom o artigo, onde destaco o alerta sobre a nova "moda" de sistema silvipastoril, que não é panacéia para uso generalizado, especialmente em propriedades com limitação de área.

Pelo exposto, fica evidente que conforto em pastejo não é algo tão simples assim, e que há demanda de investimentos que podem ser consideráveis, principalmente com rebanhos de maior produtividade e menos rusticidade.
ALEXANDRE M. PEDROSO

PIRACICABA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 20/06/2012

Pessoal, fico muito satisfeito com a repercussão positiva do artigo. Realmente esse tema é da maior importância, e infelizmente ainda vemos muito descaso com as questões de conforto em fazendas leiteiras, que têm um impacto brutal sobre o desempenho das vacas.

Abraços a todos!
JOAQUIM CESAR DE MORAIS FILHO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/06/2012

Excelente artigo.

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