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Compreendendo os limites

POR MARCELO DE REZENDE

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/04/2014

12 MIN DE LEITURA

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A principal referência para a definição do potencial produtivo das propriedades leiteiras sempre foi o tamanho da área, e ainda é comum pensarmos o potencial produtivo de uma fazenda a partir de sua área disponível. Produções de 80, 100, 120 litros por hectare/dia nos indicam o potencial de produção da propriedade em relação a área. Ao informar o tamanho de sua área, o produtor permite ao técnico, através de um cálculo rápido e simples, estabelecer um limite produtivo potencial para a propriedade, bastando multiplicar a área informada pela produção por hectare/dia possível de ser obtida pelo sistema de produção a ser estabelecido na fazenda.

A adoção de sistemas intensivos de produção, principalmente aqueles baseados na utilização de pastagens tropicais e subtropicais de alto potencial produtivo, tem mostrado que o tamanho da área disponível para a atividade não é mais o principal fator de limitação ao aumento da escala de produção nas fazendas. Estes sistemas produtivos, quando bem organizados, têm obtido, em uma mesma área, ganhos de produtividade de mais de 15 vezes em relação a média de produtividade das fazendas brasileiras. Assim, mesmo propriedades com áreas reduzidas se mostram economicamente viáveis, com escala de produção suficiente para a adequada geração de renda na propriedade.

Desse modo, apesar de importante ferramenta para demonstrar o potencial de produção da propriedade, o tamanho da fazenda tem sido cada vez menos limitante ao seu crescimento produtivo. A mão-de-obra, que até pouco tempo era mais do que suficiente para suprir a necessidade de trabalho em propriedades com produtividades ao redor de 1.500 litros por hectare/ano, hoje é um gargalo diante das altas produtividades obtidas, em muitos casos superiores a 20.000 litros por hectare/ano. Este grande aumento em relação ao volume de leite produzido em uma mesma área tem gerado um descompasso entre o enorme potencial produtivo da terra e a limitada capacidade de trabalho da propriedade. No caso das propriedades leiteiras consideradas empresariais, onde a mão-de-obra é contratada, a limitação se dá pela dificuldade cada vez maior de se encontrar pessoas capacitadas e dispostas ao trabalho no campo.

No caso das propriedades onde a força de trabalho vem da família proprietária do negócio, a mão-de-obra disponível está limitada e diretamente relacionada com a participação dos pais e filhos envolvidos na atividade. Diante deste quadro, a força de trabalho passa a ser o principal limitante ao crescimento das propriedades leiteiras. A capacidade de trabalho dos envolvidos no processo produtivo, principalmente no caso das propriedades familiares, é que tem determinado o limite produtivo das fazendas.


Foto 1 - Família Zanquetim - S.Lourenço D´Oeste-SC

É comum encontrarmos fazendas que estabilizaram sua produção diária muito antes de atingir o limite produtivo da área disponível. No trabalho de acompanhamento técnico desenvolvido pela Cooperideal, são comuns fazendas que não produzem mais que um terço do limite produtivo da área disponível. Por atender suas necessidades de renda e de conforto em relação à rotina diária da fazenda, o produtor se mostra satisfeito com o nível de produção atingido. Quando seguimos cobrando do produtor a obtenção de metas de produção tendo como referência somente o potencial produtivo da terra e estas metas não são compatíveis com a força de trabalho disponível, principalmente quando o aumento de volume está relacionado com aumento do rebanho, surgem alguns sinais mostrando a existência de uma discordância entre o que se pode e o que se deseja obter na propriedade.

A desorganização da fazenda e a queda da qualidade no manejo das pastagens são os primeiros indicativos de que algo está errado, normalmente em função da sobrecarga de trabalho na fazenda em relação a mão-de-obra disponível. Fazendas muito bem gerenciadas e com sistemas de pastejo bem manejados viram o fio com muita facilidade quando o limite da capacidade de trabalho é ultrapassado. Um novo módulo de pastejo estabelecido quando não há mais capacidade de trabalho disponível para seu manejo pode ser responsável por bagunçar o manejo de todos os demais módulos existentes.

O mesmo acontece com o rebanho, que deixa de ser bem cuidado quando a quantidade de animais extrapola a capacidade de cuidados da mão-de-obra. Este cenário pode ser também uma fonte de conflitos entre proprietários e funcionários ou entre técnicos e produtores. Uns cobrando organização e cumprimento de metas e outros se queixando da sobrecarga de trabalho. Neste caso a mão de obra pode estar mostrando ter chegado ao seu limite e por consequência determinado o limite do sistema, que depende das pessoas para conduzi-lo. Neste momento é necessário que as ações técnicas sejam voltadas para solucionar os problemas gerados pelas limitações da mão-de-obra da propriedade.

É preciso então entender até onde a propriedade pode chegar em função da força de trabalho disponível para a execução de suas tarefas diárias. Experiências práticas tem nos permitido criar alguns parâmetros em relação à capacidade da mão-de-obra, principalmente em propriedades onde a força de trabalho vem da própria família proprietária do negócio.


Foto 2 - Área de Tifton Irrigado - Produtor Sedimar Zanquetim - São Lourenço D´Oeste-SC

O número de vacas manejadas e não o volume de leite ordenhado é que parece determinar o limite da força de trabalho e, portanto, o limite produtivo das fazendas leiteiras. Em casos onde somente o marido e a esposa se dedicam a atividade, normalmente a mulher ordenhando as vacas e cuidando das bezerras e o marido trabalhando a alimentação e manejo do rebanho, o limite da mão-de-obra parece definir um número de vacas em produção variando entre 30 e 40 animais. Esta variação se dá em função da estrutura do rebanho, quanto menor a quantidade de bezerras e novilhas na fazenda, mais vacas podem ser manejadas com a mesma mão-de-obra. Quando mais pessoas participam do processo produtivo (normalmente os filhos, no caso das propriedades familiares), a quantidade de vacas possível de serem mantidas na fazenda obviamente aumenta e por consequência sua capacidade produtiva.

O fato de haver uma limitação em relação ao número de vacas mantidas por determinada disponibilidade de mão-de-obra na fazenda não indica necessariamente uma limitação ao aumento do volume de leite produzido. Vacas mais produtivas, melhorias na reprodução, alimentação e manejo do sistema e maior porcentagem de vacas na composição do rebanho podem gerar aumento do volume de leite produzido com o mesmo número de animais na fazenda. É possível também a melhoria da eficiência da mão-de-obra disponível com investimentos em mecanização e automação de processos, que contribuem tanto para ganhos de eficiência como para ganhos de conforto e de qualidade de vida, problema ainda enfrentado principalmente nas propriedades familiares, que ainda realizam a maioria de suas atividades diárias de forma braçal.

Investimentos que poderiam solucionar a sobrecarga de trabalho e as demais limitações impostas pela dificuldade de mão-de-obra nas propriedades normalmente são feitos sem nenhum critério técnico/econômico e, ao invés de facilitar a vida, acabam por tirar o sono do produtor, diminuindo ainda mais suas forças. Todo e qualquer investimento deve responder duas questões básicas:

1 – a fazenda realmente necessita deste investimento?

2 – a fazenda conseguirá pagar por este investimento sem comprometer sua saúde financeira?

Para responder a estas duas perguntas, analisaremos o caso do Sítio Zanquettin, localizado no município de São Lourenço D´Oeste, em Santa Catarina. A propriedade é conduzida pelo produtor Sedimar Zanquettin e por sua esposa Neise, que há alguns anos deixou de lecionar para se dedicar a atividade com o marido. O casal tem um filho de 11 anos, Eduardo Zanquettin, uma filha recém nascida, Luisa Zanquettin e os pais do produtor, Sr. Elemir Zanquettin e a Sra. Eusébia Zanquettin, também vivem na propriedade.


Foto 3 - Produtores em visita ao Sítio Zanquettim

O Sítio Zanquettin possui 48 hectares de área total, sendo 13,5 hectares utilizados na atividade leiteira e o restante da área utilizada para agricultura. A propriedade começou a ser acompanhada pela Cooperideal em 2005 através do trabalho do técnico Primo Quinaglia Neto. Na primeira visita do técnico, em março de 2005, a propriedade produzia média de 191 litros/dia e o fluxo de caixa (sobra efetivamente embolsada pelo produtor) no mês foi de R$ 1.397,00. As instalações existentes na propriedade eram modestas, as 19 vacas em lactação na época eram ordenhadas em um pequeno galpão de madeira utilizando-se de uma ordenhadeira balde ao pé, e este trabalho, além do cuidados com as bezerras, ficava a cargo da esposa.

O primeiro módulo de pastejo de Tifton 85 começava a ser a implantado na propriedade, trabalho que, juntamente com alimentação e manejo dos animais, ficava a cargo do marido. A sobra obtida com a atividade nos anos que se seguiram, apesar de crescente (fluxo de caixa mensal médio em 2005 = R$ 1.076; 2006 = R$ 1.165; 2007 = R$ 2.601; 2008 = R$ 2.705; 2009 = R$ 2.764; 2010 = R$ 3.948) não permitia ao produtor grandes investimentos em estrutura. Era necessário primeiro que a renda gerada pela atividade fosse suficiente para garantir as necessidades da família, pagar as despesas operacionais da atividade e pagar os investimentos produtivos (prioritários em um sistema de produção), para que depois se pudesse fazer os investimentos que viessem a suprir as outras melhorias necessárias, principalmente em relação a eficiência e conforto da mão-de-obra.

No início de 2011 a produção da fazenda já estava ao redor dos 450 litros/dia, e as 27 vacas ordenhadas colocavam uma sobrecarga de trabalho sobre a esposa, que com uma estrutura de sala de ordenha pequena e antiga, trabalhava com dificuldades, tornando a rotina da ordenha cansativa e desgastante.

Estava respondida a primeira pergunta sobre a necessidade do investimento: algumas atividades estavam limitando o desenvolvimento da propriedade, sobrecarregando o trabalho das pessoas envolvidas e portanto a propriedade necessitava de investimentos em melhorias estruturais.


Foto 4 - Dia de Campo Sítio Zanquettin

Índices econômicos do Sítio Zanquettin (2005 – 2013)


Em 2011 a sobra mensal da atividade já era superior a R$ 6.000,00, havia renda, portanto, para que investimentos maiores fossem feitos de maneira a facilitar a vida do casal na execução das tarefas diárias da propriedade. O produtor então decidiu construir uma nova sala de ordenha (investimento de R$ 15.245,00), investiu em um conjunto de ordenha com 4 conjuntos, canalizado e com extrator automático de teteiras (R$ 33.000,00) e em um tanque de expansão de 2.000 litros (R$ 14.000,00). O investimento total foi de R$ 62.245,00, financiado para ser pago em um período de 10 anos. Antes que o investimento fosse feito, foi calculado o impacto que as parcelas anuais teriam sobre os custos da atividade.

Em 2011 o custo operacional da fazenda, já com o salário do produtor, era de R$ 0,42 por litro de leite produzido. No ano a propriedade havia produzido um total de 171.221 litros de leite. As parcelas anuais referentes aos investimentos que seriam feitos eram de aproximadamente R$ 7.000,00. Caso a propriedade mantivesse nos anos seguintes o mesmo volume de leite produzido em 2011 (o que não aconteceu, a propriedade produziu mais, 189.643 em 2012 e 190.156 em 2013) o impacto sobre o custo operacional seria de aumento de 4 centavos por litro (R$ 7.000,00 da parcela sobre o volume de 171.221 litros/ano).

O custo operacional do leite produzido na fazenda sairia de R$ 0,42 para R$ 0,46 por litro, menos de 10% de aumento, e portanto com impacto pequeno sobre as sobras financeiras da atividade. Em 2011 o preço médio recebido pelo litro de leite vendido pelo Sítio Zanquettin foi de R$ 0,83.


Foto 5 - Sistema de alfafa implantado e posteriormente excluído do sistema

Em relação ao fluxo de caixa, valor que efetivamente sobra no bolso do produtor, (obtido pela diferença entre todas as receitas e todas as despesas operacionais e com pagamento de investimentos da atividade), a partir de 2012, quando as parcelas começariam a ser pagas, o valor da parcela anual do financiamento representaria uma redução de 9,5% no valor desta sobra (R$ 7.000 da parcela sobre um valor de R$ 73.323,84 de fluxo de caixa em 2012).

Para efeito de comparação, caso este investimento fosse realizado logo no primeiro ano de trabalho (2005), o impacto seria bem maior, 50% de redução no valor do fluxo de caixa do ano de 2006 para o pagamento da parcela anual do financiamento (R$ 7.000,00 da parcela sobre um valor de R$ 13.990,56 de fluxo de caixa em 2006). Nota-se que o produtor teria sérias dificuldades para pagamento das parcelas anuais do financiamento caso os investimentos em melhorias estruturais tivessem sido realizados logo nos primeiros anos do trabalho técnico.

A segunda pergunta a respeito da realização do investimento também estava respondida: a propriedade conseguiria pagar os investimentos sem comprometer sua saúde financeira.

Esta propriedade é um exemplo também de como a sobrecarga de trabalho sobre a mão-de-obra disponível pode afetar a organização e o desempenho da fazenda. Há 3 anos atrás foi implantada uma área de 0,7 ha de Alfafa na propriedade. O objetivo era que os melhores animais em lactação fizessem pastejos diários de no máximo uma hora neste sistema e assim se economizasse com fornecimento de concentrado. Apesar de viável, a técnica se mostrou um tanto trabalhosa em função da disponibilidade de mão-de-obra da propriedade.

O que se percebia então era a falta de tempo hábil para que o produtor manejasse adequadamente este e os outros três módulos de pastejo da propriedade. A qualidade da organização da propriedade caiu. Decidiu-se então pela extinção deste módulo, que foi substituído por um módulo de pastejo intensivo de Jiggs, com manejo mais simplificado e menos trabalhoso.



Índices zootécnicos do Sítio Zanquettin (2005 – 2013)



 Atualmente a fazenda está produzindo 670 litros/dia com 29 vacas em lactação, a média de produção por vaca em lactação é atualmente de 23,0 litros/dia. Do rebanho total, 63% dos animais são vacas. Percebe-se um equilíbrio nos indicadores da fazenda, a quantidade de vacas é compatível com a mão-de-obra disponível (29 vacas para duas pessoas), investimentos foram feitos no momento apropriado e no sentido de facilitar a condução da atividade.

A porcentagem de vacas no rebanho é adequada (maior que 60%) e a produção individual por vaca em produção também é considerada muito boa para animais em sistemas de produção a pasto. Apesar da propriedades possuir área disponível para a expansão da produção, o crescimento depende de aumento da mão-de-obra, que poderá ser suprida nos próximos anos, a medida que o filho do casal tenha condições de assumir algumas atividades da fazenda. É possível crescer ainda, mas é importante que haja garantia de conforto e de qualidade de vida aos envolvidos na condução das tarefas diárias da fazenda.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

MARCELO DE REZENDE

Eng.Agrônomo, Diretor e Técnico da Cooperideal - Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira.

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OLÍMPIO GOMES AGUIAR

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/06/2014

Caro Marcelo, gostaria de conhecer a planilha de custos desta propriedade, pois um COE de R$ 0,50 (com salário do produtor) ainda é realmente surpreendente. Não estou duvidando, mas queria saber com que os Zanquettin gastam. Nos sabemos que a lista de despesas é imensa e os insumos estão nas alturas. Obrigado pela atenção.



Olímpio
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/05/2014

Uesslley, obrigado pelo comentário! A situação é exatamente essa descrita por você, a medida que superamos alguns desafios dentro da fazenda nos deparamos com outros, muitas vezes maiores que anteriores, temos que estar preparados para identificar e usar nossos recursos na hora certa e de maneira adequada para assim seguir adiante. Um abraço.
UESSLLEY MARINHO DE SOUZA

ARAGUATINS - TOCANTINS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/05/2014

Parabéns Marcelo pelo brilhante artigo, quando se  trata de mão de obra dentro do sistema de produção de leite percebemos a dificuldade que esta representa na atividade, sabemos que a intensificação passa a exigir mais desse fator de produção e isso muitas vezes acaba limitando o aumento de produção e produtividade do sistema,por isso identificar o momento de investir é fundamental, pois conhecemos muitos casos de que o investimento desordenado gerou frustração e descrédito na atividade.
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/04/2014

Olá Ricardo Costa, obrigado pelo comentário.



Temos que buscar a máxima geração de renda nas propriedades para que possamos remunerar melhor as pessoas, temos que investir em mecanização e automação dos processos, infelizmente  será cada vez mais difícil atrair pessoas qualificadas ou mesmo com interesse de evoluir profissionalmente no trabalho das fazendas.



Um abraço.
RICARDO COSTA

CHOROZINHO - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/04/2014

Parabens, pela excelente matéria e quanto a questão de mão-de obra,vai ficar muito sério,aqui no Nordeste então e  principalmente no estado do  Ceará, os produtores enfrentam grandes desafios,pois além da competição com outros setores tem  questões como,falta de qualificação da mão-de-obra, dos bolsões distribuidos indicriminadamente e sem metas  pelo governo federal.
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/04/2014

Leonardo, obrigado pelo comentário. Realmente cada propriedade deve ser tratada individualmente, muitas vezes a solução de uma não serve para outra, mas o conhecimento técnico pode reverter as mais diversas situações de dificuldade na propriedade rural. Um abraço.



É verdade Ganso (Carlos Eduardo Freitas - Cooperideal)! A evolução da propriedade deve ser conjunta em relação a condição de trabalho da família, caso contrário os ganhos iniciais vão sendo perdidos no decorrer do tempo. Um grande abraço.



Marcondes, obrigado pelo comentário. Siga em frente, busque ajuda de gente série, dê uma passo de cada vez e seu projeto vai ser um sucesso. Um abraço.



Isa, obrigado pelo comentário. Um abraço e sucesso a você também



Caetano, obrigado pelo comentário. As vezes a solução está em termos paciência e fazer as coisas no momento certo. Um abraço.



Caro Rodolfo, obrigado pelas palavras. Você é um grande amigo de todos da Cooperideal, tenha certeza! Envie-nos seu contato. Um grande abraço!


RODOLFO MENEGUELLO

TOLEDO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/04/2014

Marcelo, parabéns pela matéria mas principalmente pelo trabalho desenvolvido por todos da Cooperideal....seriedade e qualidade em tudo que fazem !!!

Um abraço a todos da equipe !!! Saudade de todos vocês !!!
CAETANO SIQUEIRA BURATO

TORRINHA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/04/2014

Belo artigo Marcelo,

Definindo o momento certo para o investimento na propriedade.

Abraço..
ISA MARIA L. FERREIRA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/04/2014

Parabéns pelo artigo,

Para quem vai começar os pontos visto são bem importantes .

Muito obrigada e desejo muito sucesso.
CARLOS EDUARDO FREITAS CARVALHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/04/2014

Marcelo, esta questão de mão-de-obra já vem sendo discutida há muitos anos como o principal fator limitante do sistema de produção.  Quando se realiza transferência de tecnologias em propriedades leiteiras, observa-se muito a ação envolvendo fatores de produtividade e não direcionam o trabalho concomitantemente com a mão-de-obra disponível e, desta maneira, a melhoria inicial da fazenda vai caindo não sendo alcançado portanto a excelência do trabalho que é a geração de renda sustentável aliado à qualidade de vida das famílias e colaboradores envolvidos. Portanto, índices zootécnicos excelentes são essenciais para esta base ser consolidada. Parabéns pelo artigo. Um abraço
OLÍMPIO GOMES AGUIAR

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/04/2014

Prezado Marcelo, tenho acompanhado pela internet seus arquivos e o trabalho da Cooperideal, vocês estão de parabéns, profissionais competentes e realmente comprometidos com o resultado da propriedade em que assistem, vez ou outra acesso o site da Cooperideal, na qual recomendo como fonte de pesquisa e consulta. Aqui em Minas Gerais você indicaria uma consultoria / assistência técnica como a Cooperideal?

Caso queira responder direto no meu e-mail: olimpioga@yahoo.com.br

Abraço.

Obrigado.
LEONARDO LUCAS DA SILVA

DIONÍSIO CERQUEIRA - SANTA CATARINA - ESTUDANTE

EM 08/04/2014

Muito interessante este artigo, da maneira que a cooperativa trabalha conjunta com a família do agricultor, é com certeza importante analisar todos os pontos e trabalhar com as propriedade de diferentes modo uma das outras. Acredito eu que um fator limitante na produção (leite) que enfrentamos hoje também é a falta de conhecimento que existem por parte de alguns agricultores, ou melhor dizendo, a falta de informação técnica de como melhor implantar inovações tecnológicas nas suas propriedade. Parabéns ao escritor  Marcelo de Rezende, ótimo artigo

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