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Vem aí um ano de desafios para o setor lácteo

POR BRUNO LUCCHI

ESPAÇO ABERTO

EM 10/12/2014

8 MIN DE LEITURA

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 As incertezas do cenário econômico do país podem influenciar diretamente o setor lácteo, acarretando estagnação ou até mesmo redução do consumo interno do leite e derivados.

O mercado lácteo caracteriza-se por seu dinamismo: qualquer desequilíbrio entre oferta e demanda provoca grandes oscilações no comportamento dos preços e da produção. Para 2015, os fatores que irão exercer influência sobre a demanda interna de leite tendem a se apresentar de forma pouca animadora para o setor. De acordo com o Boletim Focus do Banco Central (14/11/2014), a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país para o próximo ano será de 0,80%, valor pouco maior que os 0,21% previstos para 2014. Esses números sinalizam que haverá manutenção ou até mesmo redução no consumo de produtos lácteos, principalmente daqueles de maior valor agregado.

Outro desafio do setor relacionado à demanda diz respeito à imagem dos produtos lácteos junto ao consumidor. Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde publicou o novo Guia Alimentar para a População Brasileira, em que relata os cuidados necessários para se alcançar uma alimentação saudável. No entanto, ao contrário da versão anterior que trabalhava com grupos de alimentos e porções recomendadas, o novo estudo sugere alimentos frescos e minimamente processados.

Dessa forma, enquanto a versão anterior preconizava porções diárias de produtos lácteos equivalentes a mais de 200 litros/pessoa/ano, a edição atual recomenda que seja evitado o consumo de produtos como iogurtes e queijos, pois são processados, colocando-os no mesmo patamar de alimentos pouco saudáveis, como refrigerantes, por exemplo. Equívocos como este deverão ser trabalhados de forma coordenada pela cadeia, para que não ocorra redução do consumo em função do desconhecimento real da situação.

Do lado da oferta, a relação entre preço do leite e o custo serão determinantes para ditar o ritmo do crescimento produção. Para o próximo ano, de acordo o Boletim Focus (14/11/2014) a taxa média de câmbio em 2015 será de R$/US$ 2,58, que corresponde a um aumento de 9,6% frente ao valor médio previsto para 2014. Com a moeda nacional desvalorizada, haverá maior atratividade para as exportações, inibindo as importações, fato que pode ser benéfico em um cenário de retração de consumo ou excesso de oferta. Para uma análise mais abrangente, porém, é preciso considerar as cotações do leite em pó integral no cenário internacional. Para o primeiro semestre do próximo ano, o Rabobank prevê cotações por volta de US$ 3.000/tonelada, valor pouco interessante para indústria nacional.

No que se refere aos custos de produção, os insumos que são importados, fertilizantes, medicamentos e defensivos agrícolas, ficarão mais caros em função da alta do dólar. Outros componentes do custo, tais como salário mínimo, energia elétrica e óleo diesel, já têm aumento certo para 2015. A grande incógnita está relacionada à ração concentrada, produto que representa mais de 40% do desembolso do produtor de leite.

O segundo levantamento da safra 2014/2015 da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), estima uma redução de 3,7% na produção de milho e um aumento entre 3,7% e 6,5% na produção brasileira de soja. Com a recomposição dos estoques mundiais e a perspectiva de boa colheita da safra americana, a tendência é que não haja fortes incrementos nas cotações desses insumos.

Ainda no contexto nacional, a entrada no mercado da empresa francesa Lactalis poderá provocar mudança na dinâmica dos preços pagos aos produtores. Com a compra de fábricas da BRF e LBR, a captação de leite prevista da nova indústria será por volta 1,6 bilhões de litros/ano, passando ser a segunda maior do país. A multinacional especializada em queijos é a terceira maior indústria de laticínios do mundo, com fábricas espalhadas em 70 países, segundo International Farm Comparison Network (IFCN). Sua vinda para o Brasil vem sendo estudada há alguns anos, tendo como objetivo a entrada nesse grande mercado consumidor.

No cenário internacional, o fim das cotas de produção da União Europeia será um dos acontecimentos mais aguardados pelo setor lácteo. O sistema está em vigor há 30 anos e será extinto em abril de 2015, permitindo a livre produção dos países membros. É positivo o maior crescimento econômico do bloco para o próximo ano, que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), será de 1,3%. Entretanto, com a manutenção do embargo estabelecido pela Rússia em agosto de 2014, a União Europeia, Estados Unidos e Austrália, em função da crise com a Ucrânia, pode prejudicar significativamente as exportações do bloco, visto que 30% das exportações de queijos e 25% de manteiga tinham como destino a Rússia.

A Rússia é a segunda maior importadora de produtos lácteos do mundo, perdendo apenas para a China. Em 2013, foram importadas 629 mil toneladas de produtos lácteos (Dairy Australia). Com o embargo, abriu-se uma chance para novos fornecedores, entre os quais a Nova Zelândia, Turquia e países da América do Sul, como o Brasil, que já habilitou algumas plantas industriais. Tal fato, associado à desvalorização do real, materializa-se como uma grande oportunidade para o Brasil exportar para esse país produtos como queijos e, principalmente, manteiga, cujo potencial de expansão é enorme. Porém, tudo dependerá das cotações internacionais e da dinâmica dos preços no mercado interno.

Em relação à produção de leite nos principais países exportadores (União Europeia, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Brasil), o crescimento foi de 5,1% no primeiro semestre de 2014, estimulados pela redução nos custos com alimentação do rebanho e pelo longo período de preços recordes. Já para o mesmo período de 2015, a estimativa é que seja de apenas 1,6% em função dos menores preços das commodities lácteas e da menor intensidade de compras por parte da China que recompôs seus estoques.

Por outro lado, preços mais baixos das commodities lácteas e o melhor desempenho da economia mundial, poderá aumentar o consumo mundial de produtos lácteos, proporcionando melhoria nas cotações no segundo semestre de 2015. Isso porque o PIB dos países emergentes subirá de 4,4%, em 2014, para 5,0%, em 2015. Ao mesmo tempo, o crescimento econômico dos países desenvolvidos subirá de 1,8% para 2,3%, segundo dados do FMI.

Nesse contexto, observa-se que há muitas variáveis que poderão interferir na margem (Receita – Custo) dos produtores. Tudo aponta para um início de 2015 mais complicado em comparação ao ocorrido em 2014, demandando maior atenção aos produtores no que se refere ao processo administrativo e estratégico da atividade no próximo ano.

Gráfico 1: Histórico e previsão das cotações de leite em pó integral na Oceania (US$/tonelada)

Fonte: Rabobank, USDA – 2014.
Elaboração: Rabobank



Balanço 2014

Comportamento da balança comercial de lácteos ajuda amenizar pressão sobre os preços pagos aos produtores

O cenário indica que as exportações brasileiras de lácteos, em 2014, terão o segundo melhor desempenho da história do setor. No acumulado até outubro o país exportou US$ 280,5 milhões, valor 207% superior ao do mesmo período do ano anterior. Esse total, certamente, será maior até final do ano, ultrapassando os números de 2007: US$ 299 milhões em vendas ao exterior. No entanto, ficará abaixo de 2008, quando o país bateu seu recorde de exportação e de superávit na balança comercial de lácteos, conforme observado no gráfico 2.

Com relação às importações, Argentina e Uruguai, principais origens dos produtos lácteos importados pelo Brasil, apresentaram problemas de oferta no primeiro semestre, além de restrições as exportações por parte do governo argentino. Tais fatos, dentre outros, contribuíram para redução de 25,7% nos valores importados de janeiro a outubro de 2014. Apesar da queda, o saldo da balança comercial de lácteos ainda foi deficitário em US$ 91,6 milhões, resultado 77% inferior ao do ano passado.

Os altos preços das commodities lácteas no primeiro semestre do ano, a alta do dólar frente ao real e o forte incremento na produção nacional, que de acordo com o índice de captação do Centro de Estudos Avançados em Econômica Aplicada (CEPEA) registrou aumentos acima de 14%, no acumulado até setembro, foram os principais acontecimentos que influenciaram o comportamento da balança comercial lácteos. A combinação desses fatores permitiu que a indústria brasileira atingisse competitividade no âmbito internacional, exportando principalmente leite em pó integral, cujo principal destino foi a Venezuela.

No mercado interno, o menor crescimento econômico do país impediu que a demanda aumentasse. Com isso, foram pequenos os aumentos de preços repassados aos consumidores, no acumulado até outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do leite e seus derivados foi de apenas 4,78%, enquanto o dos alimentos e bebidas e o índice geral foram de 6,06% e 5,05% respectivamente. Dessa forma, os produtos lácteos sempre considerados como os vilões da inflação, apresentaram comportamento contrário neste ano, com preços aos consumidores menores ao índice de inflação.

Nesse cenário, a menor entrada de leite associada a maior saída, aliviou de certa forma a pressão de baixa nos preços pagos aos produtores que ficaram estagnados em boa parte do ano. De acordo com o CEPEA, o preço médio do leite no acumulado até outubro foi de R$/L 1,07, o que representou apenas 0,6% de aumento comparado aos preços deflacionados de 2013. Certamente, com as menores cotações de novembro e dezembro - início da safra na região Sudeste e Centro-Oeste - a variação do preço médio em 2014 será negativa.

A situação do produtor só não foi pior, em função dos custos mais baixos relacionados com a alimentação do rebanho. Os insumos que compõem a ração concentrada, basicamente o milho e o farelo de soja, apresentaram cotações inferiores às do ano passado. Com isso, a alta no custo de produção foi da ordem de 6,0% até outubro, segundo a Embrapa Gado de leite. Os principais aumentos ocorreram em função da elevação dos gastos com mão de obra e dos produtos que acompanham a cotação do dólar, como medicamentos, fertilizantes e suplementos minerais.

Gráfico 2: Evolução da balança comercial de lácteos

* Dados referentes a janeiro a outubro de 2014
Fonte:Sistema Alice/SECEX/MDIC
Elaboração: CNA

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BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014



Prezado José Soares de Melo,



Agradeço pelo comentário.



Infelizmente há certas coisas que acontecem no nosso país que são de difícil entendimento. A questão das recomendações do Guia Alimentar elaborado pelo Ministério da Saúde é uma delas.



A última versão do documento apresenta um caráter muito mais ideológico do que científico, diferindo totalmente da versão anterior, a qual valorizava e fomentava o consumo de produtos lácteos.  Com isso, o consumidor passa a ter uma percepção equivocada desses produtos, prejudicando ainda mais o consumo, que no Brasil ainda está abaixo do recomendado.



Os exemplos  que citou são muito oportunos e iguais a eles existem várias iniciativas internacionais que poderíamos replicar no Brasil. Porém, ao invés disso, observamos apenas  o crescimento de ações negativas como a do Guia Alimentar.



Att;



Bruno Lucchi
BRUNO LUCCHI

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014

Prezado amigo Moacy Botelho,



Admiro muito seu trabalho frente ao desenvolvimento da pecuária leiteira da região Norte do Espírito Santo. Como em todo o Brasil, disseminar informação para o elevado número de produtores de leite que nós temos não é tarefa fácil! Mas não desista! Pois, como dizia Madre Teresa de Calcutá "Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor".



Grande abraço!



Bruno Lucchi
BRUNO LUCCHI

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014

Prezado Eduardo Portugal,



Concordo com seus comentários no que se refere ao comportamento das empresas diante o mercado interno e externo. Quanto a Rússia, realmente não há como fazer nenhuma previsão mais concreta, principalmente agora com a desvalorização do rublo (moeda russa). No entanto, as empresas brasileiras têm se preparado para aproveitar essa oportunidade, que mesmo que seja curta, ajudará a criar uma cultura exportadora nas indústrias lácteas nacionais e no próprio modus operandi do Ministério da Agricultura, o qual precisa ser aperfeiçoado para que o Brasil explore ao máximo as novas oportunidades que virão.



Abraço



Bruno Lucchi
BRUNO LUCCHI

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014

Prezado Roberto Caetano,



A entrada de uma grande empresa no setor em regiões tradicionais de produção de leite pode tirar as concorrentes da zona de conforto. Visto que dependendo de sua estratégia, pode tentar fidelizar  e ampliar novos fornecedores, aumentando dessa forma, as opções de venda dos produtores.



Att;



Bruno Lucchi
BRUNO LUCCHI

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014

Prezados Valdir Campos e Silvia Digiovani,



Muito obrigado pelos comentários!



Grande abraço!
BRUNO LUCCHI

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/12/2014

Prezado Marcello de Moura Campos, Agradeço pelos comentários. Com relação a quantidade comercializada nos leilões da Global Dairy Trade, você consegue essas informações no respectivo link: https://www.globaldairytrade.info/en/product-results/ Faça o download para obter toda a série histórica dos volumes comercializados, bem como os preços. Abraço Bruno Lucchi
EVERTON CAVICHAO

FRANCISCO BELTRÃO - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/12/2014

e verdade,nos somos como vilões....mas a realidade e que somos persistentes e gostamos do que fizemos.eu acho que quando nascemos fomos vacinados para gostar da agricultura pois e o trabalho intensivo que existe,se eu tiver errado me corrijam.........
GIROLANDO MILK

ARAXÁ - MINAS GERAIS

EM 13/12/2014

Gostaria de saber quando é que vão fazer uma reportagem que fala de leite em alta. Acho que nunca. Tenho 48 anos e até o presente momento nunca li uma sequer!!!
EVERTON CAVICHAO

FRANCISCO BELTRÃO - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/12/2014

jose vc esta coberto de razão pois não temos politicas de apoio ao produtor não temos certeza do que vamos receber o mês que vem nada, apenas uma certeza nos que somos produtores e temos que tiras o leite sagrado todos os dia do ano sem férias as vacas não tiram férias e ai se tivéssemos uma ajudinha em politicas de estimulo ao consumo?E para ser pensado.
JOSÉ SOARES DE MELO

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/12/2014

Muito boa sua análise, Bruno.

Quanto às sugestões do Guia Alimentar do Ministério da Agricultura, fico imaginando... de onde será que tiraram uma tolice dessas?

Ao contrario do tem feito nosso Ministério da Agricultura,  em muitos paises, os orgãos públicos equivalentes promovem ações para incrementar  o consumo de produtos lácteos. Um exemplo interessante é a lei que já vigora ha mais de vinte anos na Nova Zelandia determinando que todo sorvete consumido no pais contenha no mínimo 10% de nata de leite. Uma lei lógica e simples que melhora a nutrição do consumidores, principalmente jovens ao mesmo tempo em que estimula a produção de leite no país.

Enquanto isso no Brasil os sorvetes contem muito mais gordura hidrogenada do que leite, as embalagens de bebidas lácteas de qualidade duvidosa. são deliberadamente "mascaradas" para serem confundidas com iogurtes verdadeiros.

Poderíamos com medidas simples, criar mercado para nossos produtores e melhorar muito a qualidade dos produtos lácteos para nossa população.

Porque não se faz? ... Só pode ser mais uma Jabuticaba... só ocorre no Brasil.
DOUGLAS SULZBACH

ESTRELA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/12/2014

A peleia vai ser puxada em 2015!
MOACY GUILHERME BOTELHO COELHO

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/12/2014

Parabéns Bruno, matéria interessantíssima,precisamos sempre de artigos esclarecedores, principalmente quando se fala em mercado futuro, apesar de uma grande maioria de produtores não se atentarem para o assunto, que serve de balizamento para futuro investimentos, estamos cada dia, precisando  mais informações pois o mercado esta cada dia mais  competitivo e infelizmente ainda temos muitos extrativistas no setor.



Hoje em nossa região (norte do E.Santo), estamos numa batalha para tentar profissionalizar a maior quantidade possível de produtores, mas é muito difícil, visto que

a procura por informações  ainda é muito tímida.



Muito obrigado pelas informações, e continue a nos brindar com matérias desta magnitude.








EDUARDO FONSECA PORTUGAL

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/12/2014

...Boa referência! Em se falando de Brasil...é bom tratar o leite como uma oportunidade a médio prazo!...As empresas que migraram para produtos de valor agregado,não pensam em exportação...o consumo nacional é satisfatório, mas aquelas que possuem um mix acanhado de produtos e já se afogam em volume de leite de qualidade regular,pode ser uma saída. Não podemos esperar muito da Rússia, pois sua necessidade é pontual devido as restrições recebidas por vários blocos econômicos. Sds,Portugal.
ROBERTO CAETANO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/12/2014

Gostaria de saber do autor Bruno Lucchi, qual seria a  mudança na dinâmica dos preços pagos aos produtores, a partir da entrada da Lactalis, no mercado no proximo ano,conforme citado no texto acima.



Sds,

Roberto Caetano
MARIA SILVIA CAVICHIA DIGIOVANI

CURITIBA - PARANÁ

EM 11/12/2014

Parabéns Bruno, artigo excelente!
VALDIR FERREIRA CAMPOS

BELÉM - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 11/12/2014

muito bom artigo,mostra bem o cenário econômico de pelo menos os próximos 6 meses
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/12/2014

Prezado Bruno Lucchi



Parabéns pelo artigo.



O gráfico 1 apresenta a evolução dos preços do leite em pó na Oceania,  nos leilões do período de janeiro de 2006 a outubro de 2014.



Você poderia me informar as quantidades comercializadas, em toneladas,  nos leilões desse período?



Abraço



Marcello de Moura Campos Filho

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