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Uma proposta indecente

POR MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

ESPAÇO ABERTO

EM 21/10/2008

3 MIN DE LEITURA

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Vi em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, em 10 de outubro passado, que a CNA encaminhou ao MAPA pedido para a prorrogação do pagamento de 5 bilhões de reais de dívidas de investimento de produtores rurais que vencerão no dia 14 de outubro, e para a CNA, uma nova prorrogação é necessária porque a crise reduziu a oferta de crédito para os produtores às vésperas do período de incremento do plantio da nova safra.

Acredito que a maior parte desses devedores são grandes produtores, pois de forma geral vale a velha regra, que se alguém deve 50.000 reais é problema dele, mas se alguém deve 50 milhões de reais é problema do banco e de governo.

O pior é quando o produtor, grande ou pequeno, que não deve nada, e paga pontualmente seus empréstimos ao banco, e quando vai renovar seu empréstimo de custeio com recursos obrigatórios para o novo ano agrícola, recebe do banco a informação de que não há recursos porque os recursos disponíveis foram canalizados para prorrogar as dívidas dos produtores devedores.

Foi isso que aconteceu comigo, muito antes de eclodir a crise, quando em agosto paguei a última prestação do financiamento de custeio do ano passado e pedi a renovação do financiamento de custeio. O gerente do banco me disse que não havia recurso obrigatório para custeio, porque tinha havido uma queda significativa dos depósitos à vista e do pouco recurso que o Governo tinha liberado a maior parte tinha sido destinada ao refinanciamento dos produtores devedores! Mas o gerente me disse que como era parceiro do banco há muitos anos, se fizesse um empréstimo com recursos livres, depois de 3 meses este migraria para recursos obrigatórios. Só que no final, os juros passariam de 6,75% ao ano para 14% ao ano.

Expliquei ao gerente que o Governo não concedia esse benefício pelos meus belos olhos, mas porque o econômico e as incertezas da atividade não permitem financiamentos com juros altos. Disse que se em 3 meses garantiriam a liberação do financiamento com recurso obrigatório eu venderia algumas vacas, retiraria um pouco da poupança, negociaria prazos com meus fornecedores, mas que não tinha como assumir empréstimo com recursos livres. E a resposta foi que não poderia então liberar. De duas a uma: ou o banco não tinha certeza de que teria o recurso obrigatório disponível para daí a 3 meses, o que poderia elevar muito meu custo financeiro e complicar minha situação, ou estava me forçando a pegar um empréstimo com juros livres para aumentar o seu ganho (que não tem sido pouco nos últimos anos). Disse ao gerente que considerava aquela proposta indecente e que iria brigar com o banco pois não aceitava essa posição.

Quem me conhece sabe que sou persistente e lutador quando me disponho a brigar por uma causa, e finalmente em outubro, depois que a crise eclodiu, o meu financiamento foi liberado pelo banco.

Não vou revelar o nome do banco, mas resolvi contar o caso pois sei que muitos produtores não tem essa característica de persistência e luta, e não conseguiram liberar financiamentos de custeio para o próximo período, e para chamar a atenção do Governo e da CNA, que embora seja válida a preocupação com os produtores que não conseguiram pagar suas dívidas e precisam de refinanciamento, mais importante é não deixar faltar o financiamento de custeio agrícola no momento adequado para os milhares de produtores que pagam religiosamente seus financiamentos e que dependem deles para a sustentabilidade financeira e econômica da sua atividade.

Dentre os melhoramentos da política agropecuária do Brasil é fundamental uma reformulação na política de crédito agrícola, para que os produtores, possam efetivamente contar com o crédito agrícola para custeio e investimento no momento que precisam, sem ficarem sujeitos a indefinições e constrangimentos, de forma a poder planejar seu trabalho, reduzir os custos de produção. E essa reformulação deve passar não só pela aprovação e disponibilização dos recursos pelo Governo nas épocas adequadas, mas também para que os bancos, estatais ou privados não coloquem entraves que inviabilizem o produtor ter efetivamente acesso a esses financiamentos que precisam para assegurar a sustentabilidade e competitividade da sua atividade econ��mica. Para que essa mudança aconteça é necessário entendimento entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o Ministério da Fazenda e outros Ministérios, e a CNA poderia ser o catalizador desse processo.

MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

Membro da Aplec (Associação dos Produtores de Leite do Centro Sul Paulista )
Presidente da Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo - Leite São Paulo

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OSWALDO GUIMARAES COSTA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2009

Caro Marcello,

Em minha cidade existe o Banco do Brasil e a cooperativa de credito do sistema crediminas. Teoricamente, esta cooperativa é nossa, dos produtores, e seu objetivo principal seria ajudar aos "donos". Infelizmente a realidade é outra. O dinheiro dos programas do governo (Pronaf, mais alimentos, repasses,etc) nunca tem. Mas o CDC (credito direto ao consumidor), com juros extorsivos, este tem a vontade e para que quiser. Esta dita "cooperativa" infelizmente foi disvirtuada e atende a interesses menores de um grupo em particular.

Já o BB, seria o "banco do povo, para o povo", mas para conseguirmos um emprestimo, temos que aceitar vendas casadas, de cheque especial, titulos de capitalização, seguro de vida etc.

Infelizmente, a area de produção de pecuaria leiteira esta chegando ao fim do poço.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Oswaldo Guimarães Costa

Agradeço os comentários.

O desvirtuamento de cooperativas de crédito e as distorções dos bancos com os recursos dos programas do Governo não acontecem só na sua cidade, mas em todo o Brasil. E chamei a atenção para isso no meu artigo "Uma proposta indecente", onde manifestei meu ponto de vista que só vamos acabar com isso se os produtores se mobilizarem junto as suas entidades e os politicos para mudar a triste realidade da política de crédito rural nosso mais. Se não fizermos isso, nós produtores continuaremos sendo tratados como "bobos da corte" nos bancos e cooperativas de crédito.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
LUIS FERNANDO CASTRO BRAGA

OUTRO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 16/12/2008

Acontece que os bancos não gostam de negociar, e os gerentes têm cada dia menos liberdade para isso, mas fiquem certos de que a última coisa que eles querem é vaca e fazenda. Então se não puder pagar, senta na curva e espera que eles vão te procurar fazendo uma boa proposta, nada de fazer besteira para pagar banco. Um abraço a todos.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Fernando Castro Braga

Banco realmente não gosta de fazendas e de vacas, mas normalmente os empréstimos são feitos com base em hipotecas com valor bem menor que o valor real, e existem firmas que trabalham para os bancos no sentido de viabilizar a liquidação dos bens hipotecados. O banco pode fazer uma boa proposta, mas também pode pagar para ver e o produtor corre o risco de perder a fazenda hipotecada. A sua sugestão é de um jogo, onde cada caso é um caso, e pode-se ganhar mas também pode-se perder.
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 11/12/2008

Talvez será necessário nova geração ou gerações para amadurecer a consciência do produtor rural. Ainda somos muito jovens em termos de democracia. Observo que na política estamos começando a aprender a votar. Talvez a votação para eleger melhores representantes da nossa categoria esteja também no caminho da melhoria. Um grande apoio vem sendo dado pelo SENAR e deve ser incentivado e expandido no sentido de conscientização da nossa classe, que o nosso futuro depende das escolhas que fazemos, e os nossos representantes são em última instancia colocados em seus cargos por nós produtores.

Maus líderes devem ser trocados. Maus líderes trabalham apenas com o intuito de se manterem no poder.

Bons líderes motivam seus liderados. Então, um processo educativo da base deve ser massificado para que na próxima geração tenhamos produtores mais mobilizados e conscientes dos seus direitos e deveres.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Joabe Jobson de Oliveira Pimentel

Realmente a escolha de seus lideres e a mobilização na defesa dos seus legitimos interesses depende do amadurecimento da consciencia do produtor rural, e se depender apenas da educação dos jovens nas instituições de ensino isso poderá levar várias gerações, mesmo porque muito dos professores nas instituições atuais podem não estar sintonizados na necessidade trabalhar esse amadurecimento.

Para que tenhamos produtores mais mobilizados e conscientes dos seus direitos e obrigações num prazo mais curto tenho sugerido aos técnicos que trabalham com os produtores não se limitem apenas à tecnologia de produção e gestão, mas trabalhem também o despertar desta consciência e a necessidade de organização do setor produtivo.

Marcello de Moura Campos Filho
Presidente da Leite São Paulo
LAERCIO FLORES MARQUES

SÃO JOSÉ DO CEDRO - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/11/2008

Depois de ler este artigo, fica clarividente quanto exposto está quem trabalha neste País. Seria interessante que as autoridades se manifestassem a respeito do que está acontecendo. Força, força trabalhadores, algum dia vocês serão realmente reconhecidos e isto está cada vez mais próximo.

<b>Resposta do autor:</b>

Agradeço seus comentários.
Para que nós produtores, que trabalhamos duro, sejamos respeitados e para que as autoridades se manifestem sobre nossos problemas é preciso que as nossas entidades de representação tenham a força necessária para defender nossos legitimos interesses. Espero que, como você disse, esse dia esteja cada vez mais próximo.
DAGOBERTO MARIANO CESAR

ITAPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/11/2008

Se boa parte dos produtores rurais valorizassem seu sindicato, o mesmo levaria subsidios às federações estaduais e consequentemente à confederação. Não está na hora de nós produtores nos mobilizarmos, fortalecendo nossos sindicatos? Antes de julgarmos atos que nós mesmos somos omissos?

Acorda São Paulo.
Dagoberto

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Dagoberto Mariano Cesar

Concordo que se os produtores de leite valorizassem seus sindicatos e participassem de reuniões e discussões, os sindicatos poderiam, não só atuar junto as federações estaduais e estas junto a confederação subsidiando as decisões e reivindicações relativas aos legitimos interesses da categoria junto ao Governo e a outros elos da cadeia produtiva, mas também mobilizar os produtores na luta pela conquista dessas reivindicações, o que sem dúvida fortaleceria muito a categoria.

Mas por que isso não tem acontecido? Penso que é dificil os produtores com as dificuldades que tem para deixar suas propriedades e de se comunicarem se auto-motivarem nesse sentido. Acredito que a iniciativa deve partir dos dirigentes do sistema CNA-federações estaduais-sindicatos que tem estrutura para isso.

Se um produtor deixar de pagar a contribuição à CNA, receberá uma ação de cobrança. Não seria o caso dos produtores começarem receber convocações para reuniões nos sindicatos rurais para discutir os problemas e reivindicações que interessam à catergoria, e assim ficarem motivados à participar? Você vislumbra algum outro caminho para aproximar os produtores de leite e os dirigentes de suas entidades representativas e assim dar a força real à categoria?
GEOVANE TEIXEIRA XAVIER

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/11/2008

Prezado Marcello,

Depois de participarmos de um excelente curso denoninado GQC (gestão com qualidade em campo), oferecido pelo SENAR, via sindicato dos produtores rurais, em Mutum, leste de Minas Gerais, o grupo que fez o curso, resolveu continuar se reunindo e discutindo e propondo possíveis soluções para o grande dilema que é a vida do produtor rural.

Mas como é difícil mobilizar o produtor, ele tem medo de arriscar (lógico, dentro da margem de segurança). Em minha cidade, o banco oficial que faz empréstimos faz o que quer e do jeito que quer; mas isso não me assusta, o que me assusta é a inércia dos produtores, sindicatos e prefeitos. Esses últimos poderiam usar o poder político para interceder pelos produtores, os sindicatos reunirem os produtores e fazerem uma pressão constante na agência e na regional do banco, porém...

Se os produtores soubessem o poder que têm, a história seria outra.

Um abraço!
GEOVANE TEIXEIRA XAVIER

<b>Resposta do autor:</b>

Obrigado pelos comentários.

Concordo que a união faz a força e que daria imenso poder aos produtores de leite, e acredito que o produtor sabe disso, que a história poderia ser outra. Mas então porque é tão dificil mobilizar os produtores, que parecem esperar uma nova vinda de Deus a terra para resolver seus problemas?

Eu penso que essa dificuldade de mobilizar o produtor é fruto de três coisas. A primeira é o mêdo que a indústria, que é um elo mais forte na cadeia, retalhe e deixe de pegar seu leite pois na realidade não estão protegidos por contrato, e a grande maioria nem sabe o preço que irá receber no fim do mês pelo leite que entregou à indústria. A segunda é ver que o Governo, que sabe que o produtor é o elo mais fraco da cadeia, deixa o produtor na arena para ser devorado pelos leões. E finalmente a terceira é a descrença com relação às suas lideranças. Essas três coisas se somam e deixam no produtor uma sensação de impotência, e levam o produtor acreditar que só uma nova vinda de Deus à terra poderá resolver seus problemas, e que enquanto isso não acontece tentam sobreviver individualmente.

Generais sem um exército com moral elevado e comprometido a combater, podem até ganhar algumas batalhas, mas com certeza perdem a guerra. Da mesma forma lideranças de produtores sem produtores motivados a batalhar para defender seus interesses, podem até obter algumas conquista, mas não ganham o que o produtor merece ter.

Creio que o produtor sabe que as conquistas que precisa junto ao Governo e a outros elos da cadeia produtiva não dependem apenas de estarem unidos, mas de estarem motivados a batalhar pela conquista do que consideram justo, conduzidos por lideranças em que confiam. E se não partem para a batalha é porque não não confiam e/ou não foram motivados pelas lideranças. E aí as lideranças e entidades de representação de produtores ficam sem a força que precisam para conquistar o que justo e legítimo junto ao Governo e aos outros elos da cadeia.

Eu tenho ainda esperança que as lideranças dos produtores percebam que precisam ganhar a confiança e motivar os produtores a lutar pelas conquistas, para que suas entidades tenham a força que precisam para defender os interesses de seus representados. Mas se isso não acontecer espero os produtores percebam que precisam a pensar em fazer mudanças nas suas lideranças e nas entidades que os congregam e os representam.

MÁRCIO ANTONIO DE MELLO

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/10/2008

Sr. Marcello,
Parabéns pelo artigo.

Realmente está na hora das pessoas de bem se levantarem contra as artimanhas arquitetadas pelos inescrupulosos. Eles só continuam fazendo das "suas" porque a gente faz vistas grossas, achando que isso não nos diz respeito. Mas a verdade é que se eles "comem" a maior parte do bolo, para os outros (nós) só sobram as migalhas. Portanto, na minha opinião, quem defende a prorrogação dos emprestimos de mal pagadores (como deve ser boa parte desses 5 bilhões de reais) está fazendo um desserviço para as pessoas honestas, como é a maior parte das pessoas que tem na produção agropecuária, a sua forma e modo de vida.

Sabe-se que é no legislativo que nascem e se consolidam propostas como essa que vai contra a maioria dos agricultores honestos deste pais. Portanto, se o deputado que nós votamos está defendendo propostas dessa natureza está na hora de perguntar para quem ele defende no congresso. Aliás, sabe-se que muitos legislam em causa própria.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Marcio Antonio de Mello

Agradeço pela leitura de eu artigo e por seus comentários. Concordo que já é hora das pessoas de bem se levantarem contra a ação de inescrupulosos que se mobilizam na defesa de seus interesses e que muitas vezes conseguem apoio no Governo e no Congresso para suas propostas.

A grande dificuldade é conseguir mobilizar uma massa critica de produtores de bem dispostos a se mobilizar e lutar por seus interesses. E é necessária muita mobilização e luta, e isso o exige organização. Mas quando isso existe, pode-se contar com resultados. É só verr o que acontece com o movimento dos sem terra aqui no Brasil e de produtores rurais em outros paises.

O produtor rural tem dificuldades naturais decorrentes da sua distribuição geográfica, de se ausentar da sua propriedade e de se comunicar com outros produtores, para tomar a iniciativa de mobilização e organizar a luta.

Mas a CNA, que todos os produtores compulsóriamente pagam (embora alguns questionem a constitucionalidade dessa contribuição compulsória), tem uma estrutura organizada e capilar, através das federações estaduais e sindicatos rurais, pode e deve fazer a mobilização dos produtores rurais para lutar por seus interesses, conseguindo a massa crítica de produtores que lhe dará força para que Governo e Congresso reconheçam esses interesses legítimos e tomem as medidas necessárias.

Mas para conseguir essa massa critica que da força às reivindicações, é preciso que a CNA traga os produtores para participar das discussões e das decisões, pois é muito dificil mobilizar para a luta uma massa que não foi motivada por não participar das discussões e decisões e que acha que as propostas não representam seus interesses.

Creio que, se desejarmos nos levantar para mudar a situação, é hora dos produtores conscientes alertarem aos dirigentes do sistema CNA, que em vez que questionar a falta de participação dos produtores (no que tem razão), tenham a sensibilidade de perceber que o problema de falta de participação (que enfraquece a CNA) é de sua responsabilidade, e tomem as medidas necessárias para motivar a participação mais efetiva dos produtores nesse sistema.

Marcello de Moura Campos Filho
Presidente da Leite São Paulo

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