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Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias - PRÓ-BPA

POR ROBERTA ZÜGE

ESPAÇO ABERTO

EM 31/01/2011

2 MIN DE LEITURA

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Muito se tem discutido a respeito das boas práticas agropecuárias. Estas são provenientes da década de 70, quando produtores rurais, após o uso intensivo de agroquímicos, oriundos da revolução verde, identificaram problemas tanto ambientais quanto para saúde humana. Sob estes conceitos de racionalidade e de utilização que práticas que catalisassem a produção, mas mitigando seus efeitos negativos, diversas práticas foram propostas muitas são amplamente utilizadas e demonstram, de fato, que são de grande valia para o setor.

Os processos de produção agropecuária, de diversos países europeus, já utilizam as BPA, são notórias e aceitas pelo setor. Muitos destes processos são as bases para as certificações de qualidade e denominações de origem, bastante utilizadas e reconhecidas como fator de agregação de valor aos produtos na Europa.

No Brasil estas práticas, apesar de já serem divulgadas há vários anos, com alguns programas vigentes, não são utilizadas a contento pelos produtores. No campo, percebe-se grande desconhecimento destas, aliadas a descrença que de fato serão benéficas. Os produtores ainda se mostram céticos a adotarem tais medidas, ou rejeitam sob a justificativa de dificuldade de mão de obra qualificada. Falta, de fato, um amplo trabalho de difusão e divulgação, que deve ser aliado, também, a uma perspectiva de benefícios diretos e indiretos, fator motivador aos produtores.

O MAPA, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, publicou a PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 36, DE 25 DE JANEIRO DE 2011, que Institui o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias - PRÓ-BPA, com o objetivo de desenvolver e promover a inclusão das Boas Práticas Agropecuárias nas propriedades rurais das diversas cadeias pecuárias do país.
Tem como objetivos:

I - desenvolver políticas públicas de apoio à adoção e implantação das boas práticas agropecuárias pelo produtor rural;
II - promover eventos de difusão e divulgação do programa, tais como palestras, seminários, workshops entre outros;
III - capacitação de técnicos, produtores, funcionários e demais envolvidos em boas práticas agropecuárias;
IV - articulação com órgãos de extensão rural para ampliar a difusão de tecnologia do PRÓ-BPA destinada aos diversos produtores rurais;
V - publicação de cartilhas orientativas do PRÓ-BPA e das legislações vigentes, com interface no programa, e sua aplicabilidade na produção pecuária;
VI - incentivar a celebração de acordos e convênios com entidades públicas e privadas para fomento de ações ligadas ao PRO-BPA; e
VII - articular com os órgãos ambientais, trabalhistas e da agricultura no âmbito federal, estadual e municipal de forma a cooperar na difusão e implementação do PRÓ-BPA nas propriedades rurais em suas áreas de atuação.

Tais ações são de extrema relevância. Seria importante aproveitar muito do que já foi fomentado e publicado pelos governos para a devida difusão destes conceitos, sem perder de vista que, além de garantir uma produção mais sustentável, as BPA são prérrequisitos para as normas de certificação, que garantem a diferenciação e valorização dos produtos ao consumidor.

Aguardam-se, então, as ações que serão fomentadas pelo programa, mas as atitudes proativas devem ser realizadas por todo o setor, no intuito de otimizar o esforço e o recurso que será empenhado em mais esta ação.

ROBERTA ZÜGE

Membro do CCAS.
Consultora técnica em fazendas e industrias de alimentos com foco no atendimento a requisitos legais e normas de qualidade. Coordenou o projeto da norma Brasileira de Certificação de Leite (MAPA/Inmetro).
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CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 10/05/2011

Cara Roberta,  muito interessante o tema a que você se propõe. Falar de episódios bem sucedidos na Europa, por exemplo,cuja maioria dos paises são menores que o estado de Santa Catarina e como disse uma vez o Dr. Marcus Vinicios Pratini de Morais, dá para percorrer em três dias, de bicicleta,-- quando um gringo bobalhão o questionou sobre a erradicação da febre aftosa no Brasil-- não podem ser comparados ao Brasil, por esses e muitos outors aspectos. Projetos dessa envergadura, têm que ser conduzidos por ógão governamental competente. Quem é esse órgão ? O MAPA, é claro!... Quebrado, abandonado e desorganizado além de desmotivado no que tange a pessoal. Depois, em cada região, teriamos que contar com entidades de apoio ao produtor, como associações, sindicatos rurais, cooperativas, etc, outra barreira, e óbviamente, com custeios providos pelos governos estaduais e municipais, além é claro do federal. Estamos falando de que país mesmo? Ah! É do Brasil! Que sonho, minha cara!  O nosso produtor rural, vive desmotivado, não mal informado. O produtor rural brasileiro trabalha muito, mas produz muito mal, todos sabemos. Além de tudo, tem que driblar aproveitadores e enganadores a todo momento, que batem a sua porteira oferecendo vantagens mentirosas de todas as espécies e maneiras imagináveis e inimagináveis, roubando-lhes o pouco lucro que ele poderia muito bem ter, sem essas aves de rapina.


Você vive num paraizo dentro do país, que é o estado do Paraná e talves não tenha em mente as dimensões agropecuárias deste continente chamado Brasil. Seria muito bom, se a metade do Brasil, tivesse o mesmo desenvolvimento tecnológico e os mesmos conceitos em termos de boas práticas agropecuárias que já estão maduras em grande parte do estado do Paraná, assim como em muitas regiões do sul do pais, mesmo sem o apoio tão necessário dos ógãos governamentais. Siga em frente, não desista; o tema é muito importante.


Abraços,


Clemente.

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