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Opinião: Defesa sanitária em último plano

ESPAÇO ABERTO

EM 30/01/2014

2 MIN DE LEITURA

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Por Rui Prado - Produtor Rural e Presidente do Sistema Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso)


Opinião: Defesa sanitária em último planoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o edital de um concurso público destinado a fiscais federais agropecuários, entre outros cargos. Para a surpresa do setor produtivo de Mato Grosso, que é responsável por 24,6% da produção agrícola brasileira, pelo saldo positivo da balança comercial e pelo maior rebanho bovino do país, menos de 2% das vagas estão destinadas ao Estado. Apenas 15 das 796 vagas são para Mato Grosso, sendo sete para veterinários e apenas uma para engenheiro agrônomo.

A conta que o Mapa fez para destinar novos profissionais para fiscalizar e colaborar com a melhoria da agropecuária mato-grossense não condiz com a realidade e nem com as necessidades do setor produtivo. Um estudo elaborado no ano passado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) identificou o déficit de 127 profissionais que deveriam contribuir com a fiscalização e controle de produtos vegetais, animais, insumos e o trânsito deles no Estado.

Os fiscais são importantes, por exemplo, para garantir a qualidade dos insumos que os produtores rurais compram para suas lavouras, como é o caso dos fertilizantes. E também contribuem para verificar a qualidade dos alimentos que chegam aos consumidores nas gôndolas dos supermercados.

Já identificamos, por meio de um trabalho da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), inconformidades nos fertilizantes adquiridos pelos produtores. Mais de 30% das amostras coletadas estavam abaixo do padrão. Este percentual vem reduzindo a cada safra, mas isso se deve mais ao apoio que o próprio setor produtivo precisa dar aos órgãos reguladores públicos que, sozinhos, não têm condições de desempenhar suas funções.

Outra lacuna importante e grave: a necessidade de contratar mais adidos agrícolas para o país. Estes profissionais são do quadro efetivo do Mapa, selecionados para trabalhar estrategicamente em ações e missões diplomáticas brasileiras no exterior. Entre suas várias atribuições estão a busca de melhores condições de acesso de produtos do agronegócio brasileiro nos mercados local ou regional; prospectar novas oportunidades para os produtos do agronegócio brasileiro; coletar, analisar e disseminar informações sobre o mercado local e tendências de comércio, entre outras funções.

Apesar de o Brasil exportar produtos para mais de 200 países e ser o segundo maior produtor de alimentos do planeta, existem apenas oito adidos agrícolas brasileiros espalhados pelo mundo.

O país precisa repensar suas prioridades e reconhecer, de uma vez por todas, que não podemos colocar em risco a agricultura e a pecuária brasileiras.

Fonte: G1 - Agrodebate

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