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Nova Embrapa |
XICO GRAZIANO
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FERNANDO ENRIQUE MADALENABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 03/11/2012
Prezados Senhores,
As pessoas mencionadas no artigo contribuíram de maneira decisiva para a formação inicial da EMBRAPA, especialmente Allyson Paulinelli, cuja determinação conduziu o desenvolvimento da Empresa -ele já tinha montado antes a pesquisa em Minas, como Secretário da Agricultura- e Eliseu Alves, cuja enorme contribuição dispensa comentários, e que continua até hoje. Seria justo, entretanto, mencionar também a contribuição de Almiro Blumenschein, que, como Diretor Técnico, teve, através de sua visão e energia, decisiva influência nas linhas de pesquisa e na integração dos quadros técnicos iniciais. Quanto aos problemas da EMBRAPA, eles não são exclusivos daquela Empresa, senão comuns à gestão dos órgãos públicos, inclusive a politização e o corporativismo que os Senhores mencionam, mas também a burocracia e outros, e seria um grave erro culpar um determinado partido político por problemas que se alastram desde os tempos coloniais. Um problema específico é a divisão dos pesquisadores por área de conhecimento (nutrição, pastagens, genética, etc.), apropriada nas Universidades, mas que reduz a eficiência da pesquisa, que deveria estar focada nos problemas dos produtores rurais, que não vem divididos por área. Apesar dos esforços do Diretor Edmundo Gastal e da primeira Diretoria, a pesquisa multidisciplinar, com foco nos sistemas de produção, não pôde até hoje ser implementada plenamente. |
JOSE CARLOS SANTANA CAVENAGUEBARRETOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/11/2012
Parabéns ao sempre atualizado e conhecedor dos grandes problemas do meio rural brasileiro . ESSE " CAUSO " É UM DOS ELOS DA CORRENTE QUE OS AMBIENTALISTAS INSISTEM EM DESCONHECER . Xico estamos sempre aprendendo com você.
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EDUARDO BASÍLIOUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 01/11/2012
A questão é essa mesmo Xico. A Embrapa tem deixado de ser um centro de excelência em tecnologia de ponta. E como as coisas em tecnologia andam rápido demais, particularmente nos tempos de hoje, a empresa vai perdendo o bonde da evolução. Correr atrás é muito mais difícil. Voltar-se para seu começo meritório, menos ideologias, mais pesquisa e extensão.
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PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/10/2012
Prezado Guilherme Alves de Mello Franco,
Seu desabafo é muito válido e pertinente. É preciso exercer a cidadania e manifestar a contrariedade perante tais desmandos, É o que nos resta, na esperança de motivarmos os principais interessados na razão da existência da Embrapa - todos os segmentos do setor agropecuário - a também tomarem partido. Abraço, Paulo Mühlbach |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/10/2012
Prezado Paulo Roberto Frenzel Mühlbach: Você foi otimista quando afirmou que "perdeu-se, no mínimo, uma década". Acho que a perda foi de um século, detonada pelo pó nocivo da política partidária que, onde entra, enferruja qualquer engrenagem. Toda vez que o aspecto técnico é trocado pelo político, o desastre é integral, com perda total para o mecanismo. Assim, temos visto as conduções da Embrapa serem, pouco a pouco, metamorfoseadas de pesquisa em cabide de intenções Petistas. Um absurdo. Mas, se serve de consolo, se não fosse pavorosa a constatação, todas as áreas do conhecimento científico no Brasil são admoestadas de igual forma. Veja o Caso do Físico Cesar Lattes, que teve que deixar o país para poder realizar seus importantes experimentos, o do Gurgel, que tendo pedido permissão para testar, na Capital Federal, seu carro elétrico, não foi atendido. Dos inúmeros experimentos na área de fármacos, com plantas da amazônia e da mata atlântica, hoje explorados por laboratórios estrangeiros e, assim por diante. Mas, este estado de coisas não é novo, vem dos tempos de antanho, com Santos Dumont que inventou o Avião e o Relógio de Pulso, o Padre Gusmão, com a máquina de escrever e tantos outros brasileiros de valor que tiveram que vender suas patentes aos estrangeiros, simplesmente, para poder ver seus inventos materializados (muitos de nós desconhecemos até que tais artefatos foram concebidos por compatriotas). A Embrapa não é diferente. Há pouco, nós entabulávamos conversa sobre o tema, em um de seus artigos, lamentando a grande debandada de magníficos técnicos para terras alienígenas, pois, aqui não tinham oportunidade de desenvolver seus projetos e viver com, ao menos, dignidade. E o Governo vem nos enfiar goela abaixo o IDEB, que só foi conseguido porque não se reprova mais na Educação Básica, saiba o aluno ou não. Tenho vergonha de ser Professor Universitário e ver que um aluno de Pós Graduação escreve dezenho, pocibilidade, ambissão (sic!). Mas, coitado, veio do ensino público, é pobre, não teve chance. Com a palavra o Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal Federal...
Por tudo isso, como produtor de leite neste Brasil, é que sou cético quanto ao futuro, tanto o nosso quanto o da Embrapa. Espero, sinceramente, estar errado, nos dois aspectos, mas não tenho mais esperanças neste eterno País em desenvolvimento (desde os tempos de nossos avós) que não evolui por total incompetência de seus gestores. Desculpe o desabafo. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/10/2012
Nesta parte o autor bota o dedo na moleira:
"O viés corporativista, típico do governo petista, fortaleceu-se internamente, prejudicando o mérito profissional. Certo grupo pretendeu pôr a ciência agronômica a serviço da ideologia, comprometendo a pesquisa de ponta, freando a engenharia genética. Disputas internas acirraram-se." Com isso perdeu-se, no mínimo, uma década! |
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