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Mundo Sustentável |
XICO GRAZIANO
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JOÃO APARECIDO DA SILVAVARGINHA - MINAS GERAIS EM 22/06/2009
Importante que se diga que no momento em que vive a cafeicultura nacional , vejo a importância da certificação de café, onde os produtores conseguem um "plus" em sua produção.
Podemos notar que os produtores "fairtrade" estão conseguindo com sua organização familiar almejar lucros maiores que as fazendas com plantações tradicionais de café. Há que se diga o custo por estas adequações , mas também há que se dizer dos momentos depreço melhores que estarão conseguindo. Hoje, vários produtores já estão direcionando suas plantações para o manejo correto , isto pode ser muito bem notado nos atuais manejos e a procura por certificações em grupo que eu veja na RAS uma grande luta com sucesso fundamentado nas boas práticas agricolas e no manejo sustentável de suas lavouras. O mercado internacional é receptivo aos cafés certificados e a cadeia de custódia esta pronta para receber estes produtos , processá-los e embarcar com segurança e com sua rastreabilidade garantida. |
VICENTE RODRIGUESGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/06/2009
direi apenas o sequinte: a ação ambientalista para ser vitoriosa, precisa ser corajosa e menos covarde. O boi que come capim em pastos de S. Paulo,Parana,Minas,Goias e em qualquer outro lugar, esta comendo e engordando e gerando riquesa, em pastos de areas que foram desmatadas da mesma forma que ocorre hoje na amazonia.Porque não se obriga os proprietarios do sudeste-sul-nordeste,a reconstituirem o manto florestal original de acordo com a lei? Porque a enfase nas criticas às açoes de formação de fazendas na amazonia? É mais facil terçar forças com a populaçâo do norte? Os habitantes do norte são destinados a viver na pobresa para sempre? Pois para quem sabe o que se passa não ha duvida que mata em pé é sinonimo de dificuldades intransponiveis e miseria. Considero crime de lesa Patria a ação irresponsavel de jornalistas e membros da midia urbana que se manifestam contra a ocupação da amazonia por brasileiros atras de vida melhor e melhor futuro para seus filhos.O grande espaço territorial brasileiro É o nosso handicap em relação às outras nações.É a valvula de escape para tensões sociais nas regiões superabitadas. É la na amazonia que desagua os gauchos, mineiros,paulistas,nordestinos e todos os que se sentindo oprimidos,não se entregam e vão em busca de espaço e melhor destino que a favelização em seus locais de origem. Pelo menos ate agora era assim.O que faltou foi a ação mais efetiva do governo na regulação das atividades na região.Mas apezar de todas as dificuldades o povo foi chegando ,se assentando e,riquezas foram criadas apeso de muita luta,e,é preciso se entender que estamos só no inicio da ocupação daregião.
Porem,com a macissa campanha contra os reais imteresses brasileiros na amazonia;É hora de os verdadeiros patriotas se manifestarem exijindo que a justiça seja feita. Antes que se interrompa o progresso da amazonia com a proibição do desmatamento,que se exija o imediato reflorestamanto das regiões ilegalmente desmatadas no passado.Se nas regiões ricas existe um deficit em manto florestal,na amazonia existeum superavite de milhares de hectares passiveis de serem desmatados de acordo com a lei. Os ambientalistas, se fossem justos e bem imtenssionados deveriam focar nesta contradição seus primeirosesforços,ou então demonstram que querem apenas viver e aparecer a custa deste tema, mesmo percebendo que estão prejudicando primeiro os mais fracos politicamente.Reafirmo minha impressão de traidores da patria desses elementos que inculcam no povo mal imformado estas distorções da realidade brasileira. |
NEI ANTONIO KUKLAUNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/06/2009
O assunto é sempe recente (sempre está na mídia) e polêmico.
Primeiro, se você pode compensar de alguma forma algo que deixou de fazer anteriormente, estão permitindo por algum interesse que você cometa o ilícito (caso do Rodoanel citado pelo autor). Outro exemplo de compensação que me vem na memória é quando se explora uma área até ela não poder mais dar frutos e você pode compensar em outra área com reserva. E aquele bioma na primeira área que foi destruído? Ou será que este mesmo bioma será "transportado" para a área a compensar? Segundo, acho que tem que haver preservação sim, desenvolvimento sustentável em consonância com o meio ambiente, pois não podemos ser produtores tão carrascos e gananciosos e querer só tirar proveito, porém, temos que ter condições para tal, pois o bom agricultor irá sim preservar se tiver sido dado as condições para ele produzir, precisa viver e sustentar milhões de bocas, não é mesmo? Terceiro, aquele Promotor de Justiça que foi com a sede de executar um agroempreendedor por ter poluído um rio, ou desmatado, ou seja lá o ato ilícito que cometeu contra o meio ambiente, este Promotor está cumprindo a Lei (embora está seja antiga, passada, com necessidades de atualização), mas este mesmo Promotor ao fazer suas necessidades e dar descarga antes de sair de casa, não tenham dúvidas senhores, os efluentes foram para o rio sem nenhum tratamento. Ou vão me dizer que a maioria dos municípios possui sistema de tratamento de esgoto. O meu não possui! Então, como vcs podem ver o assunto é polêmico e sistêmico, pois não é só no campo que se corrompe o meio ambiente não. E o que dizer daqueles "ambientalistas" que iscursam o meio ambiente com o cigarro na boca, que vão ali na esquina prestar um depoimento para ajudar o Ministro mas vão de carro, poluindo, que compram os alimentos embalados e suas embalagens não se degradam facilmente, que tem em suas casas uma exorbitante e admirável diversificação de alimentos, porém suas esposas ou empregadas não separam o lixo orgânico, o lixo reciclável e o que falar dos filhos, que "tem medo do escuro" e consomem uma energia elétrica 24 hrs por dia......tem tanta coisa para falar! Como disse o autor, que se eduque os filhos, começando por casa. |
ANTONIO SILVIO ABEID MOURA ( SILVIO MOURA )SÃO PAULO - SÃO PAULO EM 10/06/2009
Excelente o artigo, em se tratando de meio ambiente, porque foi desenvolvido sob uma ótica calma, de compromisso, de entendimento. Parabéns Xico.
Sou Paulistano, da Vila Mariana, e com muito orgulho dessa pujança. Mas tive a felicidade de conhecer o mato, o cerrado de MS especificamente onde temos propriedade. E reconheço que a iniciativa em denegrir a produção agrícola, por parte de gente mal intencionada (dêem nome aos bois!), que tem sido propagandeada, encontra eco nos meus pares urbanos. Porque estes se esquecem ou desconhecem que a cidade, não tendo sido planejada para esse acúmulo de pessoas, onde a geração de resíduos é consideravelmente maior (vejam a destinação do bagaço da laranja do suco do café da manhã, para onde vai na fazenda e o que vira na cidade?) é muito menos sustentável que qualquer coisa. O inchaço demográfico é o mal maior, ambiental, social, econômico. <b>Resposta do autor:</b> Prezado Antonio Silvio Abeid Moura, Agradeço a gentileza de seu comentário ao meu artigo "Mundo Sustentável". Concordo com suas idéias. Abs |
LAERCIO FAEDACUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 08/06/2009
Quero congratular-me com as opinião expressadas por Juliana, de Juína e Guilherme, de Juiz de Fora, que falam com conhecimento de causa, porque acho esquisito pessoas excessivamente urbanas intituarem-se defensores da amazônia. Defensores da amazônia somos nós que vivemos e produzimos alimentos aqui. É muito fácil para essas pessoas que vivem de especulação em bolsa ou tem seu patrimônio investido em imóveis urbanos, falarem de ecologia, sentados à beira da piscina comendo um bom churrasco e que não abrem mão de se locomoverem em num bom carro poluente. Quem tem imóveis rurais na amazônia, excluindo os sem terras, pagou por eles, não recebeu de graça. Essas áreas foram vendidas pelo próprio governo, em décadas anteriores, quando a polícita era ocupar e produzir. Também acho que temos que preservar a natureza, mas com critérios. Como vou manter uma propriedade se não puder produzir riquezas. Agora, como comprei e paguei pela propriedade rural, nada mais justo que, sobre a área de reserva florestal que terei que manter, para captação de carbono e produção e oxigênio que, inclusive, vem sendo respirado e consumido de graça pelos ecologistas e todas as demais pessoas urbanas, seja instituido um fundo a ser revertido aos produtores de oxigênio, a título de indezinação e incentivo à mantença e conservação da floresta. Então, senhores ecologistas, vamos começar a discutir sobre isso? Se a sua proriedade urbana não produz oxigênio que tal começar a pagar por ele.
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JULIANA MARDEGAN FERREIRAJUÍNA - MATO GROSSO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 04/06/2009
Obviamente, é possível sim produzir com a área que temos e manter as áreas de reserva quando se fala em 50%. Mas a questão aqui não é mais essa, o que a região aqui vem lutando como disse é pelo direito de produzir nos 50% como constava no código e não em 20% como é discutido hoje. Aqui é bioma Amazônia e estamos em atual fase de conclusão do Zoneamento Socioeconomico Ecológico. O que buscamos é apenas mostrar que aqui a agropecuária é consolidada e socialeconomicamente não viabilizaria à população que na grande maioria vive da atividade continuar em um lugar com imposição de tal lei (80% de reserva).
Não tenho tanta experiência de vida (25 anos) nem tanto conhecimento para discutir a fundo tais questões e peço desculpas aos grandes conhecedores se cometi aqui algum erro ao expor o meu ponto de vista. |
RENATO CALIXTO SALIBABRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/06/2009
Para que haja evolução na produção é urgente e necessário que sejam contratados e treinados tecnicos agricolas para transferir toda a tecnologia que se tem disponivel nos orgãos de pesquisa espalhados por esse nosso Brasil. Com o uso da tecnologia disponível produziremos mais com muito mais eficiência e eficácia .Pode-se desmatar muito menos e recuperar o que esta desmatado e mal aproveitado.Existem projetos hoje testados e aprovados que usam tecnologias simples e muito eficiente que usam tecnologias tais como , cerca eletrica, cana de açucar com uréia, pasto rotacionado, etc. É possível e viável ser eficiente e eficaz.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/06/2009
Prezado Xico: As políticas internacionais que temos presenciado ao longo destes últimos cinco anos são patrocinadas por aqueles que já destruíram suas matas, como é o caso dos Estados Unidos da América, um dos maiores poluidores ambientais do mundo. É, mais ou menos, como aquele caso do macaquinho na floresta que senta no próprio rabo e fala do dos outros. Lado outro, concordo que nós temos que fazer a nossa parte, preservando matas e nascentes (falo de camarote porque tenho quase cinquenta por cento de minha propriedade em mata atlântica preservada, fruto do trabalho protecionista de meu avô e que continua firme sob o meu comando), para que, no futuro, possamos ainda produzir. Discordo, pois, da amiga Juliana, de Juína, Mato Grosso, quando ela fala que lutamos pelo direito de trabalhar, como se não fosse possível exercer a atividade agropecuária e manter nossas reservas de matas. Meu caso é exemplo dessa possibilidade. Além do mais, a pecuária extensiva no Mato Grosso, é de sabença meridiana, depredou mesmo o meio ambiente, mas não concordo que a culpa é do produtor atual que, como ela, tem consciência de que a preservação é necessária, mas sim daqueles que se estabeleceram em tempos de antanho, com grande número (incontável) de animais destinados ao corte, numa pecuária predatória.
Passada esta fase, há que tentar recuperar o bioma, o que, tenho certeza, vem sendo implementado. Todavia, sem radicalismos, pois o mundo tem fome e o campo é a sua maior - se não a única - fonte de alimentos. Parabéns pelo alerta. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
RODRIGO CASCALLESPIRACICABA - SÃO PAULO EM 03/06/2009
Que paradigma, não é mesmo? Produzir ou preservar? Ou seria melhor produzir preservando?
Lembremos que a produção agrícola é dependente de recursos naturais, como solo e água, que por sua vez são dependentes da preservação. A vida humana depende da produção agrícola. A vida no planeta depende da preservação. Como estamos produzindo? Quanto dessa produção chega até o consumo final? Lutamos contra o desperdício ou apenas produzimos mais e mais? E os resíduos do processo produtivo, para onde vão? Pensar em produção agrícola sustentável é pensar na origem e conservação da matéria prima utilizada (água, solo etc), na melhor utilização desses recursos (eficiência produtiva, gestão) e no destino dos resíduos gerados (água de despolpador, óleo queimado de tratores, resíduos domésticos, embalagens vazias de defensivos etc). Vivemos em uma sociedade. Nossas atitudes geram impactos negativos ou positivos. Temos escolha. Se seguirmos os limites ditados por nosso planeta, talvez consigamos produzir por mais tempo. Senão, teremos o mesmo destino das grandes civilizações agrícolas do passado. Elas se auto extinguiram, pois esqueceram de preservar. |
JULIANA MARDEGAN FERREIRAJUÍNA - MATO GROSSO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 03/06/2009
É muito fácil para aqueles que vivem em um território de "concreto e fumaça" já desenvolvido e com atividades que não decorrem de espaço para seu funcionamento se posicionar de maneira ambientalista e criticar aqueles que desmatam ou desmataram para PRODUZIR. Produzir nada mais que aquilo que gera e sustenta a vida de qualquer ser humano como você que está lendo esse comentário e o Excelentíssimo Dr. que escreveu esse artigo.
Nós queremos sim um desenvolvimento sustentável, mas precisamos DESENVOLVER e só quem vive no estado taxado de "Estado da Destruição" pelos amiguinhos "pseudoverdes", conhece a realidade que aqui enfrentamos. Hoje lutamos pelo direito de trabalhar e continuar nossa história onde já há tempo estabelecemos raizes. Sem dúvida alguma, é necessário ensinar as crianças a criar valores bons no que diz respeito a educação ambiental mas também é necessário cuidar da forma como estão expondo a classe produtora, ou mesmo a generalização do estado do MT àqueles que nunca sequer viram uma vaca! |
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