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XICO GRAZIANO
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TENAX PRE MOLDADOSMINEIROS - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 20/02/2009
Prezado Sr. Xico,
Muito interessante sua análise deste movimento. Contudo em minha região, em que as terras verdadeiramente agricultáveis para grãos (teor de argila e topografia bons) são poucas (em nosso município cerca de 15%) e são caras só tem acesso a elas quem consegue obter alta renda no seu negócio. Merito de quem consegue, só que isto tem sim concentrado muito os proprietários deste tipo de terras. <b>Resposta do autor:</b> Prezado Sérgio Marchió, Certamente, em alguns locais, o problema da concentração aparece. Grato pela gentileza. Abs, Xico Graziano |
ROBETO AMARAL RODRIGUES ALVESBOA VISTA - DISTRITO FEDERAL EM 09/02/2009
Ilustre Secretario: Sua visão desse movimento marginal e ilegal, sem endereço ou diretoria constituida civilmente, certamente denota perfeito conhecimento historico-politico de sua formação, de suas ações e de sua urgentissima revisão metodologica para sobrevivencia legal. Fica no ar, tristemente, a eterna interrogação. Quem responderá pelas invações predatorias, pela destruição do patrimonio alheio, pelo vandalismo campal-rural instalado e praticado ao longo desse 25 anos? Quem reporá pesquisas relevantes destruidas a titulo de relaliação? Quem indenizará milhares de proprietários atingidos por ações criminosas em nome do movimento? Maquinas, animais, veiculos, implementos etc... destruidos, quem ressarcirá?
Os verdadeiros rurígenas, vocacionados para o trato da terra não estão vinculados a tais organizações. Afinal, exceção de um ou outro que "falava" em nome do movimento - com franco apoio da imprensa - existe algum cadastro conhecido dos participantes? A institucionalização, com figura juridica reconhecida e regularizada é fator preponderante para que esse movimento se insira no mundo político sem despertar pesadelo no meio rural, até urbano. Numa sociedade democratica e organizada os meios não justificam os fins. Saudações respeitosas. Roberto Rodrigues Alves |
WILSON TARCISO GIEMBINSKYPARACATU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 07/02/2009
Bom dia Xico!
Muito apropriada sua análise e também os comentários enriquecedores dos companheiros de luta, labuta e apreenções. Estou em Paracatu mas sou do interior de São Paulo, onde jovem vivi os problemas da aplicação das leis trabalhistas urbanas ao meio rural, sem as devidas adaptações de cada caso, com o desconhecimento de quem as aplicava e pior ainda empurrados e exortados por sindicalistas de ideologias importadas. Vi e vivi, devido as leis trabalhistas urbanas e ajudado pela crise cafeeira, o definhar das colonias das fazendas de café, o desaparecimento dos meieiros, dos agregados que se não tinham os confortos urbanos, ninguém tinha, viviam bem e progrediam. Na colonia tinhamos escola, merenda, horta comunitária e um primórdio de creche comunitária tudo organizado pelo pessoal da fazenda e pelos próprios colonos, meieiros e agregados. Paiol, chiqueiro, galinheiro, pomar e quintal fartos. Muitos meieiros conseguiram comprar seu pedaço de terra. O desaparecimento destas colonias fez proliferar, pelo menos na minha região, as periferias urbanas e o exército de boias frias. Sem o conforto urbano e sem a fartura rural, sem a certeza do almoço de amanhã. Em tempo! Gostei dos seu livro, "O Carma da Terra..." Aqui no noroeste mineiro há dezenas de lotes abandonados e "vendidos" pelos assentados. |
JOÃO FRANCISCO S. VAZPELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 06/02/2009
Prezado Xico,
Parabéns pelo artigo, que aborda de forma abrangente um pouco da história deste famigerado movimento denominado MST. No entanto, gostaria de fazer um pequeno comentário à respeito do ex-Governador Leonel Brizola, que, segundo sua avaliação, teria sido o responsável pelo surgimento do Movimento ainda nos anos 60, ao desapropriar a Fazenda Sarandí no noroeste gaúcho. Segundo suas palavras: um verdadeiro "barril de pólvora". Sim, naquela época, esta propriedade era sim muito pouco produtiva, um verdadeiro "latifúndio", assim como outras áreas do atual município de Camaquã-RS, em uma região denominada "banhado do colégio", e que foi também desapropriada, para fins de reforma agrária. Outra coisa, segundo vossa avaliação, a área em Sarandí,não foi indenizada, gerando um prolongamento no conflito. Não foi indenizada, à princípio por divergência de valores com os ex-proprietários, mas logo`a seguir, devido ao golpe militar que prejudicou substancialmente o programa de assentamento nesta área voltado à produção. Além disso, e outros governos posteriores, Sinval Guazelli, Amaral de Souza, inúmeras famílias foram desalojadas para construção de barragens na região norte do Estado, o que provocou também um fortalecimento dos chamados "sem terra". Penso que é uma questão multifatorial, onde todos são um pouco responsáveis pelo fortalecimento do MST. Creio que este movimento viverá profundas transformações daqui para frente, sob pena de sucumbir no próprio sectarismo e dogmatismo Marxista. Eles não são burros, apenas vão aprimorar seus métodos de ação, para que possam sobreviver. Aguardem. Grato, João Francisco. |
LEOPOLDINO FIGUEIREDO JÚNIORVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 03/02/2009
Grande Xico!
Como sempre impecável nas abordagens dos problemas do campo, nas colocações firmes e atento vigilante do Brasil rural. Boa hora para fazer essa análise do MST, bem na época do tal Fórum Social Mundial. As lideranças do MST sobrevivem com ventosas associadas aos governos de tendências anárquico-comuno-ditatorialistas que infestam a América do Sul e contam com o apoio cínico e insensato dos comunas no nosso governo. Por eles, isso aqui também viraria uma zona. Saudações! <b>Resposta do autor:</b> Prezado Leopoldo Figueiredo Júnior, agradeço a gentileza de seu comentário. Abs, Xico |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/02/2009
Prezado Xico Graziano
V.Excia fala que o MST alimentou o sonho da reforma agrária, de levar terra aos excluidos, mas que a realidade do País mudou muito em termos políticos e econômicos, e que é impossível ao MST manter sua ideologia e persistir com seus métodos (que são violentos e ilegais), que é necessário mutação. Penso que mais do que o passado do MST, o que preocupa é o seu futuro e, face a proibição de jornalistas no recente congresso de Sarandi, realizado no início de janeiro, procede a pergunta com que finaliza o artigo: O que esconde o MST?" E aproveito o gancho para fazer uma pergunta: O que pretende o Governo fazer com relação ao futuro do MST? Estou certo que os produtores rurais estão atentos à resposta por parte do governo atual e dos futuros candidatos ao governo. Como V.Ecxia. é secretário do meio ambiente de nosso estado, e ligado aos problemas da agropecuária, aproveito a oportunidade para dizer que gostaria muito de sua apreciação do meu artigo "Stephanes x Minc: reforma do Código Florestal", que está no espaço aberto logo abaixo do seu. Grande abraço, Marcello de Moura Campos Filho |
LOUIS PASCAL DE GEERBARRETOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 02/02/2009
Prezado Xico Graziano,
Parabens pelo retrato historico e tambem pela descrição dos problemas que o MST tem que resolver agora com seus 25 anos de existencia. Um dos grandes poderes que a democracia tem é de que ninguem do bem precisa ficar preso no escuridão do isolamento e infelizmente nem o MST, mas tambem nem a sociedade brasileira tentaram se aproximar de verdade na clara luz do dia e sem a terrivel vontade de destruição mutua. Os animos se elevarem muito além do que seria razoavel e uma das razões principais no meu ver é que apesar de ter assentada 1 milhão de familias em 70 milhões de hectares o descontentamento ainda é geral porque num lado o direito de propriedade não é reconhecido pelo MST, e de outro lado o sentimento é de malogro funcional da grande maioria dos assentamentos apesar das enormes transferencias de riquezas. O passo seguinte deve ser de inclusão do MST na sociedade, não como agressor mas como contribuidor para que haja um pouco mais justiça social no campo onde as cooperativas são a resposta mais adequada. Um abraço, Louis. <b>Resposta do autor:</b> Concordo integralmente e lhe agradeço pela gentileza. |
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