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IOF: mais uma carga sobre o agronegócio |
GERALDO SANT´ANA DE CAMARGO BARROS
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LAUDIR NILSON ZILSMARIPÁ - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 12/02/2008
Simplesmente sinto-me envergonhado com a capacidade de raciocinio das pessoas que criam e aprovam esse tipo de imposto, sem contar, a vergonha que passamos por saber que o trabalhador rural precisa atingir 60 anos de idade para requerer muitas vezes sem sucesso um beneficio do INSS.
Sabemos que sua contribuição para o desenvolvimento da nação é muito maior do que a dessas pessoas. Com politicas sérias salarios justos, cortes de pessoas que são contratadas para tomar cafezinho e jogar papo fora nas salas publicas, além de não existir necessidade da criação de mais impostos, muitos poderiam ser cortados. SINCERAMENTE A POLITICA NO BRASIL ESTÀ FICANDO CADA VEZ MAIS VERGONHOSA, O POVO SABE DISSO E AS AUTORIDADES ACHAM QUE NINGÉM PERCEBE, MAS QUERRO DEIXAR UM ALERTA, BRINCADEIRA TEM LIMITE E UM DIA ISSO VAI CHEGAR AO FIM. Basta o povo se dar conta da sacanagem que fazem do pais, e ver que mesmo assim existe crescimento, basta se dar conta, que com pessoas serias, o Brasil passaria a frente da China muito antes dela se tornar a potencia do século XXI. Somos um jovem saudavel, com vontade de ganhar o mundo, com muitos caminhos a serem traçados, mas temos pais e padrastos que não permitem andarmos com nossas proprias pernas. |
MAGNO MARTINS COELHO FILHOCAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 12/02/2008
E o Funrural? E o nosso "sindicato"?
Interessante esta reportagem sobre o IOF. O que ninguém está comentando é que o recolhimento do FUNRURAL, que nos custa muito mais caro que o IOF, está em julgamento pelo STF. E o que é mais interessante, a iniciativa partiu dos frigoríficos e não de nossos "sindicatos". Mais interessante ainda é que tem frigorífico que desconta o FUNRURAL e não declara na nota fiscal. Outros põe como desconto, sem especificar do que se trata. A CNA e a Famasul, no nosso caso (MS), estão e sempre estiveram omissas neste e em outros assuntos que envolvem prejuízo para seus sustentadores, ou seja, nós, os otários (produtores rurais) que a sustentamos e aos sindicatos locais. Não vi e não vejo ações reais em defesa da nossa classe. Se o "sindicato" é impedido de impetrar ações judiciais contra leis, atos ou ações que prejudiquem a nossa classe produtora, por favor, me informem. Aí talvez eu me cale. Até lá continuo achando que nossos "representantes" estão sendo verdadeiros "pelegos" frente aos poderosos, sejam eles políticos e estatais (governadores, B.Brasil, etc.) ou privados (frigoríficos, Laticínios, etc.). Será que é devido ao fato de não precisarem atender aos representados, pois tem seu recolhimento garantido pelo imposto (mais um) sindical? "Eles" acham que o mais importante são os cursos que promovem, alegando que precisam capacitar os produtores. Não discordo da importância destes cursos. O que não aceito é a complacência com que tudo o que vem dos poderosos é aceita. Alterações e criação de novos impostos, CPMF (acham que não volta? espere para ver), IOF, ITR, FUNRURAL, FUNDERSUL, mudanças constantes nas regras. INCRA (as do Georeferenciamento foram mudadas pelo menos 3 vezes), dos orgãos e agências ambientais (se desmatamos somos bandidos, se não, somos improdutivos e aí lá vem aumento no ITR ou desapropriação para reforma agrária, custos de autorizações e dezenas de taxas, tarifas, etc). E quanto aos custos para financiamentos. E as dificuldades de renegociações? Cadê o "sindicato"? Temos um departamento jurídico para que? Se o proprietário não tiver recursos para se defender de uma invasão de sem-terra, está frito. Desculpem o desabafo - estava entalado. Se fosse relacionar todos os nossos problemas, este espaço seria insuficiente. Precisamos de quem realmente represente nossa categoria e que não apenas use o Sindicato como trampolim. Temos que pôr abaixo este excesso de custos, de burocracia e de falta de transparência. Não podemos continuar sendo apenas meros pagadores. |
RICHARD JAMES WALTER ROBERTSONRIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL EM 13/01/2008
Muitas vezes me questiono sobre em que tipo de regime democrático vivemos. Que democracia é essa? Somos obrigados a "engolir" medidas como esta, de aumento de carga tributária, em pleno período de passagem de ano?
Mais uma vez as classes não são consultadas e as mudanças são IMPOSTAS, como nos "velhos" tempos da ditadura. A situação exige cada vez mais uma cadeia do agronegócio estruturada e organizada, com controle rigoroso de custos em cada setor. Em relação aos produtores, além disso, torna-se urgente um apoio maciço às entidades de classe (sindicatos, federações e CNA), no sentido de reverter esta situação vergonhosa. Vamos dar um basta nesta situação de marasmo, arregaçando as mangas. Não podemos nos calar diante de tanto descaso. Temos que mostrar que merecemos mais respeito, tanto como cidadãos, quanto como produtores, que muitas vezes salvam a situação econômica do Brasil. Somos essencialmente pacifistas mas não nos tornemos excessivamente comodistas. Será possível que vamos assistir a tudo isso de braços cruzados ? Lógico que não. Que cada um de nós faça a sua parte, começando já. Tomara que este ano sirva para mostrar a nossos governantes o país rico e o povo maravilhoso que eles tem nas mãos. Não sobreviveremos enquanto formos todos obrigados a alimentar desperdícios, corrupções e gestões incompetentes. Só nos resta saber: Quem vai dar o primeiro passo? |
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