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Governo Federal prioriza Cadeia do Leite

POR HERLON GOELZER DE ALMEIDA

ESPAÇO ABERTO

EM 02/04/2007

3 MIN DE LEITURA

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No rumo da aceleração do desenvolvimento do país, o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, elegeu como prioridade, ainda no ano passado, a construção de políticas setoriais para as principais cadeias produtivas de interesse da agricultura familiar brasileira. Essa estratégia tem como origem o diálogo com o conjunto de entidades representativas da AF quando da definição do Plano Safra 06/07, em que foram identificadas oito cadeias produtivas de interesse maior da AF, dentre as quais o leite se destaca como a mais importante pelo número de famílias envolvidas no país, pela capacidade de geração de renda e oportunidade de trabalho, e também pela situação de país em que nos encontramos, com a produção brasileira alcançando a demanda, o que implica em necessárias políticas de busca incessante pela qualidade do leite e da produção de lácteos e sua inserção, com qualidade, no mercado internacional.

A decisão do MDA de promover a leitura setorial também se baseia no fato de que os instrumentos existentes e a evolução havida no primeiro mandato do Presidente Lula, embora importantes - mais que duplicaram os contratos de Pronaf, mais que triplicou o volume de crédito aplicado, implantou-se o seguro da AF e a equivalência produto na concessão de crédito e se retomou a política para ATER - são insuficientes como condição para a superação dos gargalos produtivos existentes em cada cadeia e para a constituição de um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento setorial, que possui problemas e características próprias e, portanto, exigem soluções focadas.

Assim, ainda em Agosto/06 iniciamos a análise e debate da cadeia produtiva do leite com o recorte institucional dos interesses da AF brasileira, com a realização de oficinas em todo o país, que tem a participação de diferentes atores do leite brasileiro, como os movimentos sociais e instituições do sindicalismo, do cooperativismo, produtores, técnicos e dirigentes, além de órgãos governamentais. As oficinas utilizam metodologia participativa adequada a "tirar" de cada participante suas percepções, identificação de entraves e propostas para superação, tendo como produto o Marco Lógico validado da cadeia leite no país.

O Marco Lógico possui quatro eixos componentes: a) produção, b) processamento agroindustrial ou agroindustrialização, c) comercialização, e d) fortalecimento do cooperativismo leiteiro no país. Nos quatro eixos há 21 estratégias e 94 ações. Como exemplo, na produção temos a implantação de um eficiente sistema de defesa sanitária que resolva em definitivo os problemas de brucelose e tuberculose; a identificação e promoção de sistemas de produção de baixo custo, como o leite a pasto; universalizar a assistência técnica, estatal ou cooperativada para os AF leiteiros; o desenvolvimento integrado de conteúdos e ações de capacitação pelas diferentes instituições atuantes na cadeia - otimizando esforços e recursos, como o MDA/DATER, DENACOOP, SESCOOP, SENAR e SEBRAE; e a inclusão digital de todos os leiteiros do país em ação integrada com suas cooperativas para geração das condições de financiamento para equipamentos e infra-estrutura para sinal de internet onde assim requerer.

No processamento agroindustrial temos a adequação do Pronaf Agroindústria de forma a permitir o acesso pelas cooperativas aos recursos financeiros proporcional ao número de AFs existentes no seu quadro social; a implantação de um sistema de inspeção sanitária que monitore e elimine a fraude existente nos produtos lácteos; implantar serviço de extensão industrial e ferramentas em apoio à gestão dos negócios das cooperativas; viabilizar linha de crédito na FINEP para o desenvolvimento de novos produtos; etc.

Na comercialização, promover estratégias que estimulem o consumo de lácteos no país; estimular as relações contratuais para a compra e venda de leite; promover a maior participação do país no mercado internacional e garantir instrumentos de defesa comercial para o leite da AF; facilitar a aquisição de lácteos na alimentação escolar brasileira; etc. No componente associativo/cooperativo, estimular a constituição de ações de intercooperação, a formação de redes de cooperação, de centrais de negócios e a fusão de cooperativas; constituir banco de dados de informações e criar parâmetros e indicadores de boa gestão; capacitar dirigentes com ferramental para a boa gestão dos negócios; etc.

Nossa expectativa é em breve concluirmos o documento para a consulta definitiva de outros atores e, após, a constituição de um termo de cooperação entre atores governamentais - ministérios, estatais federais, governos estaduais, emateres e órgãos de pesquisa, e entidades da sociedade civil como os movimentos sociais da AF, do cooperativismo, sindicatos, etc.

Nesse termo haverá uma co-responsabilização de todos para a implantação e monitoramento de cada ação/solução, na expectativa de que os resultados de curto, médio e longo prazos promovam o desenvolvimento do leite brasileiro e da cadeia nos próximos 5 a 10 anos, colocando-nos como importante player leiteiro no mercado internacional, reconhecido pela sanidade de seus rebanhos, pela qualidade de seus produtos e pela capacidade de associar os agricultores familiares à produtividade, competitividade e ao fortalecimento do cooperativismo leiteiro nacional.

HERLON GOELZER DE ALMEIDA

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MANOEL PEREIRA NETO

NATAL - RIO GRANDE DO NORTE - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/05/2007

Caro Herlon,

Parabenizo-o pelo artigo, pois sei do seu interesse em fazer com que a cadeia produtiva do leite venha realmente ser competitiva no Brasil, principalmente a inserção do agricultor familiar nesse processo.

Digo isso, pois tive a honra de participar com você da Oficna do Agronegócio do Leite em Fortaleza, e pude ver o grau de importância com que o MDA trata do tema. Na minha região (Território Potengi do RN), estamos recebendo cinco tanques de resfriamento do MDA, demonstração clara do apoio do MDA.

Um abraço,
Manoel Neto
EMATER-RN
IRINEU DO NASCIMENTO SENA

OUTRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/05/2007

Prezado Herlon;

Parabenizo o colega pelo brilhante artigo, acredito que alcancei a proposta de Governo, tão bem esclarecida, antes mesmo de ler esta matéria. Elaborei uma proposição de um Plano de Trabalho para o agronegócio do leite, com a inclusão das famílias que existem na atividade leiteira, uma alternativa para melhorar sua qualidade de vida.

O Plano certamente passará pelo seu crivo, lógico, que haverá os ajustes, mas o importante é que iremos construir um Projeto que irá transformar as diversas situações encontradas de sanitização, baixo índice de produção e produtividade, e outros manejos com ações impactantes através da aplicação de tecnologias de fácil apredizado e de baixo custo. Estarei à sua disposição.

Cordialmente,

Irineu Sena. São Luís/Ma.
AROLDO AUGUSTO MARTINS

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2007

Espero que não seja tarde demais, já que nós produtores vivemos de momentos ou na euforia como hoje com preços subindo, ou em completo desanimo com em todo 2006.

Isso é muito ruim pois só alguns ganhão, e nossa atividade fica cada vez mas refem dos laticinios e supostas cooperativas...
abraço.
GUILHERME GONÇALVES TEIXEIRA

CLÁUDIO - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 19/04/2007

Prezado Herlon,

Tive o prazer de participar da oficina realizada na Embrapa CNPGL, em Minas Gerais. O artigo descrito por você retrata fielmente os debates ocorridos e as linhas de trabalho propostas - e o que é mais importante, com a participação e interação entre os orgãos do governo, indústrias, agricultores familiares e sociedade civil organizada. Parabéns e conte com o nosso apoio.

<b>Resposta do autor:</b>

Guilherme, obrigado pelas palavras. Com certeza, se continuarmos unidos e articulados nessa parceria pela qualificação da produção e comercialização do leite nacional, obteremos pleno sucesso.

Abraço,
Herlon.
RONALDO PEREIRA GUIMARÃES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/04/2007

Essa é uma boa notícia. Afinal acordaram para os tantos empregos que a cadeia produtiva do leite gera. É uma pena que venha um tanto tarde, na minha opinião, pois os produtores, principalmente pequenos, amargam um túnel sem fim de abandono e maus tratos por parte do governo. E, muitas famílias deixaram a atividade ou perderam seus empregos nessa fase difícil.

Grande abraço.

Ronaldo Guimarães
NEI ANTONIO KUKLA

UNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/04/2007

Prezado Herlon,

Ao ler sua matéria, destaquei alguns pontos que gostaria de saber como o MDA e instituições envolvidas promoveriam ações para a realização. Primeiro, como seria universalizar a ATER com os AF leiteiros? Segundo, como fazer a inclusão digital dos AF´s leiteiros?

Sem dúvida nenhuma acredito que a atividade leiteira é presente na maioria das propriedades familiares brasileiras e deve ser fomentada a sua permanência e sustentabilidade. Em minha região e creio que em vários pólos leiteiros do país, a atividade ganha espaço na questão organizacional e produtiva, visto as técnicas de produção a pasto que estão se disseminando por aí, permitindo o ganho do produtor.

Temos uma oferta que atende a demanda nacional e até andamos exportando um pouco, todavia me preocupa que com o vanço da atividade, amanhã ou depois empresários do setor urbano vejam a atividade como forma de ganhar dinheiro e se comece a fazer mega projetos de granjas de leite e acabe sobrando produto.

Isto já ocorreu e ocorre na suinocultura, onde o produtor, geralmente o pequeno, acaba penalizado.
Penso que as políticas de ATER para o leite devem orientar a produção de alguma forma que não tenhámos excesso de produção. Talvez, caminhar pela produção de cotas.

Nei Antonio Kukla
GUSTAVO GUIMARÃES VIANA

SALVADOR - BAHIA - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 16/04/2007

Prezado Herlon,

Fico contente em ver que a Cadeia do Leite está sendo vista com a real importância que tem para a Agricultura Familiar do nosso País, sendo uma das mais importantes na geração de renda para esse setor. Porém, estes agricultores familiares carecem de apoio para serem inseridos no agronegócio do leite, o que fica claro quando analisamos o impacto de políticas públicas voltadas para o setor, a exemplo do PAA Leite, que tem resultados surpreendentes no nosso Estado.

A confecção desse marco lógico, através de discussões em todo o País com os segmentos interessados, é de grande importância para que esse seja um instrumento norteador das políticas públicas para o setor, que carece, há muito, de atenção e de uma convergência de ações dos diversos segmentos para o desenvolvimento da atividade, principalmente na Agricultura Familiar.

Espero ansioso ver os resultados desse trabalho na Cadeia do Leite no nosso País.

Parabéns

Gustavo Viana
MARCELO DE FIGUEIREDO E SILVA

FRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/04/2007

Parabéns pelo artigo. Iniciativas como esta já se faziam necessárias desde longa data. Precisamos que elas sejam implementadas com rapidez e que não haja descontinuidade das ações propostas quaisquer que sejam os motivos.

Trata-se de uma proposta para o Brasil e assim deve ser encarada. Participo do Projeto Balde Cheio em minha região e os resultados são incontestáveis. Poder ampliar a metodologia para os demais estados é atitude madura e de profundo compromisso com o setor, papel fundamental de qualquer gestor público.
Conte conosco no que for necessário.

Um abraço.

Marcelo de Figueiredo e Silva

<b>Resposta do autor:</b>

Marcelo, obrigado pelas palavras.
Com certeza as ações terão resultados em todas as regiões do país.

Herlon.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/04/2007

Prezado Herlon,

O leite tem efetivamente sido uma das opções para a AF, e o crescimento do leite deu uma contribuição importante para que a produção pudesse atingir o nível do consumo interno. É muito válida a preocupação do MDA com políticas para se buscar a qualidade do leite cru e industrializado, para que possamos atingir o mercado internacional e colocar o Brasil entre os grandes exportadores de leite e lácteos, o que será muito importante para absorver os excedentes de produção de uma atividade que tem crescido nais que o consumo interno.

É louvável o trabalho do MDA com a atividade leiteira na AF, procurando estabelecer o Marco Lógico, envolvendo 21 estratégias e 94 ações no campo da produção, industrialização, comercialização e fortalecimento do cooperativismo.

Marcello de Moura Campos Filho
RAIMUNDO JOSÉ COUTO DOS REIS FILHO

FORTALEZA - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/04/2007

Prezado Herlon,

Participamos da oficina organizada pelo MDA em Fortaleza/CE, onde foram discutidos os temas mencionados no seu artigo para a região Nordeste. Ao final do evento foi unânime a satisfação de todos os presentes. O setor estava precisando desta iniciativa, por isso parabenizo a iniciativa do MDA e espero que seja um início de um longo processo que venha a dar mais sustentabilidade a esta cadeia produtiva tão importante para a agricultura familiar brasileira.

Atenciosamente,

Raimundo Reis
Leite & Negócios Consultoria

<b>Resposta do autor:</b>

Caro Raimundo, obrigado pelas palavras. Estamos confiantes que juntos faremos muito pelo leite brasileiro.

Herlon.
ROGERIO MINELLA

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/04/2007

Caro Herlon,

Parabéns pelo artigo, foi bem claro e objetivo, demonstrando os principais problemas que afetam a cadeia do leite. Acredito que iniciativas como esta, reunindo representantes do governo, dos produtores e da iniciativa privada são fundamentais para o desenvolvimento de uma política clara e objetiva que busque o fortalecimento da cadeia produtiva do leite em nosso país.

<b>Resposta do autor:</b>

Caro Rogério, obrigado pelas palavras. Com certeza sua opinião e participação, como de todo o cooperativismo leiteiro brasileiro, são muito
importantes para o sucesso desse palno setorial.
Herlon.
IDELVAN FAGUNDES TEIXEIRA

GUANAMBI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/04/2007

O fortalecimento de instituições no âmbito local, Cooperativa/Associações/outras, propicia uma participação democrática de toda sociedade leiteira no desenvolvimento da cadeia produtiva.

Atender a AF é uma forma intelignte de promover o desenvolvimento humano e integração das regiões. Infelizmente os gestores públicos não têm essa percepção.

Obrigado pelo artigo.

<b>Resposta do autor:</b>

Caro Idelvan,
Agradeço as palavras. Estamos certos que a articipação descentralizada de todos nesse processo enriquecerá sobremaneira nosso plan.

Abraço,
Herlon.
MAURICIO SILVEIRA COELHO

PASSOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/04/2007

Prezado Herlon,

Parabéns pelo artigo, e como participante da cadeia produtiva do leite, tenho o maior interesse no seu sucesso e no seu crescimento sustentável, se tornando uma atividade viável e rentável no decorrer dos anos.

Para que isso ocorra é fundamental que os órgãos oficiais conheçam realmente e profundamente o setor. Para nós produtores é uma grata satisfação tê-lo como coordenador deste projeto, realizando as oficinas de discussão em todo o país, envolvendo todos os elos da cadeia, e juntos construirmos o futuro do nosso negócio leite.

Não tenho receio em dizer que as soluções dos nossos problemas estão, na sua grande maioria, listadas no seu artigo, fruto deste debate maduro que o MDA está promovendo, porém tão importante quanto conhecer os problemas é implementar medidas criativas e inovadoras que venham solucioná-los gerando os frutos esperados.

Estou convencido de que o simples fato do governo federal ter a consciência da importância da cadeia produtiva do leite no contexto social como importante fonte geradora de recursos, empregos e fundamental na fixação do homem no campo, e estar preocupado em construir algo sustentável para o segmento, deve representar para nós um alento.

Uma das grandes preocupações que vivemos hoje é a transferência de renda do segmento da produção para outros setores. Como produtores temos feito o dever de casa, abastecendo o país com produto de qualidade, incrementando a produção, mas isto tem sido insuficiente para representar mais dinheiro no nosso bolso. Temos um potencial de crescimento surpreendente e poderemos ocupar um importante lugar como exportador de produtos, claro que após vencidos os entraves sanitários e outros também listados em seu artigo.

Tendo você como coordenador deste grande projeto, deposito toda esperança de estarmos construindo um futuro promissor para o segmento e obrigado por envolver e ouvir o segmento da produção, pois assim as soluções poderão ser de fato muito mais eficazes.

Parabéns e obrigado,
Mauricio Silveira Coelho

<b>Resposta do autor:</b>

Caro Maurício,

Obrigado pelas palavras. Com certeza, com sua adesão, pela experiência e conhecimento na área,
teremos muito sucesso nos encaminhamentos.

Abraço e obrigado.
Herlon.
PERCIVAL FIRMATO DE ALMEIDA JR.

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/04/2007

Gostaria de parabenizar ao MDA pela bela iniciativa e que venha a ter resultados práticos, não ficando apenas no âmbito do diagnóstico dos problemas e planejamento.

Acredito como o autor que a participação do país no mercado internacional de forma efetiva se dará através do reconhecimento da qualidade e segurança dos nossos produtos, e que esta será sem dúvida a via de escoamento da nossa imensa capacidade produtiva, porém o que vemos por parte do governo é o constante adiamento da implantação efetiva da IN 51, com seu cronograma completamente fora dos prazos.

Como acreditar na capacidade de execução deste Governo?

<b>Resposta do autor:</b>

Obrigado, Percival,

Agradeço a contribuição. Referente à IN 51 e à capacidade de realização deste Governo, acredito que tanto os objetivos da IN como o desejo do Governo em cumpri-la são evidentes. Entretanto o cumprimento de qualquer instrução necessita da adesão de todos, no caso os leiteiros brasileiros, assim como deve seguir também de medidas que possibilitem a todos a constituição de instrumentos, como a implantação de resfriadores, no caso.

Para tal é que dispomos do Pronaf investimento e Pronaf Agroindústria para adesão pelos agricultores leiteiros, sem o que não atingiremos o objetivo da IN.

Abraço,
Herlon.
GUSTAVO DE VINCENZO VALONE

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/04/2007

O trabalho do MDA na construção de políticas para a cadeia produtiva do leite vem ao encontro dos anseios de um setor relegado em termos de políticas públicas.

Os especialistas em economia leiteira e os produtores de leite devem estar se perguntando por que outras áreas do governo não desenvolvem ações como essa. Parabéns pela iniciativa.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Gustavo,

O objetivo do artigo e o conteúdo exposto tem um só motivo: a construção de políticas setoriais é uma necessidade do país, que por ações focadas e
interação público-privada, promoverão maior desenvolvimento da cadeia produtiva e do país. No caso do leite é necessidade absoluta, sem o que o
leite " se derramará" no mercado interno, prejudicando a todos.

Herlon Almeida
VICENTE NOGUEIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/04/2007

Caro Herlon,

Parabéns pelo excelente artigo. Você conseguiu de forma objetiva sintetizar parte do excelente trabalho que o MDA vem desenvolvendo em favor da cadeia Láctea. A formulação de políticas setoriais constitui a forma mais inteligente de atender as demandas de um setor, respeitando as suas peculiaridades. Conte com o apoio das Câmaras de leite da OCB/CBCL nessa empreitada.

Vicente Nogueira

<b>Resposta do autor:</b>

A participação de todos os atores da cadeia, em especial os produtores e dirigentes das cooperativas leiteiras e suas organizações são peças chaves
e determinantes no sucesso de uma política setorial.

Obrigado.

Herlon Goelzewr de Almeida
LUÍS FELIPE LOPES DA CONCEIÇÃO

PALMAS - TOCANTINS - FRIGORÍFICOS

EM 03/04/2007

Com certeza este senhor não conhece a realidade constitucional, e se tratando de um agrônomo, vejo que pouco pode opinar a respeito de controle de sanidade de um rebanho para gado de leite. A respeito da lei 5517 que cria, regulamenta e fiscaliza a profissão de Médico Veterinário este senhor deverá rever seus conceitos, assim como campo de trabalho.

Representa bem o que é a política deste governo onde a priorização num sistema de inspeção e sanidade criado por um ministéritério, "criado" para justificar a implantação de uma política "intelectualmente correta", mas que na prática representa baixa de incentivos aos pecuaristas e criadores de gado que realmente produzem neste país.

O controle sanitário do rebaho nacional, assim como a inspeção, é diretriz e determinante do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, e não do MDA, que sequer representa o interesse econômico da produtividade do agronegócio brasileiro.

Aconselho o autor deste artigo procurar aprender sobre a carreira de Fiscais Federais Agropecuários, antes de propor chorumelas edruscas e sem fundamento.

<b>Resposta do autor:</b>

Caro Luiz Felipe,

Ao ler os seus comentários sobre o artigo em tela fiquei muito triste. Invadiu-me um sentimento de compaixão. De pena mesmo. Lembrei-me dos muitos
brasileiros que não são capazes de ler e interpretar a realidade de campo e o conteúdo de um texto.

Faço um apelo para que você releia o artigo. O faça com calma. Assim perceberá que não tratei de competências profissionais ou ministeriais. Apenas coloquei aquilo que produtores de leite, técnicos e dirigentes de cooperativas pautaram nas oficinas realizadas. Casos como os de tuberculose e brucelose são questões ainda não resolvidas no campo brasileiro.

Quem assim não perceber também não será capaz de estabelecer estratégias e ações de superação para este grave problema. Quanto às competências ministeriais, elas são de nosso conhecimento e as questões de inspeção estão no MAPA, entretanto a educação sanitária e a motivação às boas práticas são de responsabilidade de todos. É nossa expectativa que a direção, técnicos e fiscais agropecuários do MAPA venham a aderir à política setorial em construção no Governo Federal, com apoio de todo o setor produtivo brasileiro.

Também incentivo-o a conhecer as políticas que o MDA desenvolveu para a agricultura familiar brasileira e seus resultados.

Cordial e respeitosamente,

Herlon Goelzer de Almeida
BRENO AUGUSTO DE OLIVEIRA

ALTO ARAGUAIA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/04/2007

Excelente iniciativa, minha sugestão é que a operacionalização dos projetos seja realmente feita junto aos produtores rurais, e os gestores regionais sejam profissionais capacitados e não apenas petistas, religiosos, parente, conhecido de um pistolão ou algo parecido.

Acredito muito nesta cadeia produtiva e na agricultura familiar, tenho um bom trabalho iniciado aqui na região de Confresa, pois além de gerar uma renda fixa mensal, também poderemos identificar as pessoas com aptidão à terra. Aventureiros não acordam 365 dias no ano podendo estar sol, feriado, chuva e frio para tirar leite. Os que fizerem, certamente são pessoas que devem ser capacitadas e ter acesso a créditos governamentais.
ADIEL RODRIGUES MIRANDA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 03/04/2007

Uma pena, porque não posso esperar mais pelas nossas autoridades. Estou deixando de produzir leite. Custa para mim R$ 0,51 e vendo nas águas de R$ 0,40 a R$ 0,48 centavos o litro. Estou no ramo para ganhar e não por meus recursos fora.

O governo, como no caso do apagão aéreo, demorou a tomar uma decisão.

Abraços,
Adiel Rodrigues Miranda

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Adiel,

Graças às medidas de defesa comercial estabelecidas pelo Governo Federal e a recuperação dos preços de leite em pó no mercado internacional, as perspectivas para este ano são promissoras. As estimativas da Embrapa Gado de Leite apontam para preços médios na casa de R$ 0,60.

Nesse cenário, mesmo com o custo de R$ 0,51, a atividade passa a ser atrativa e o governo ganha tempo para implementar as políticas setoriais para o leite. Rever constantemente seu sistema de produção e custos são medidas necessárias para quem atua no leite.

Atenciosamente,

Herlon de Almeida.
HILDO GUIMARÃES CAMPOS

CACHOEIRA ALTA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/04/2007

Como fica a região sudoeste de Goiás, que é a mais prejudicada com os preços do leite? Vivemos em um cartel, os laticínios chegam ao ponto de se reunir em público para negociarem quanto vão pagar. Com isso, o pequeno produtor sofre, pois vive do leite. É a única atividade que temos.

<b>Resposta do autor:</b>

Prezado Hildo,

A política setorial do MDA para o setor leiteiro beneficiará os agricultores familiares de todas as unidades da federação, inclusive no Estado de Goiás.
Cabe ressaltar que a formação de cartel é uma prática criminosa e o MDA está aberto para receber sua denúncia e levá-la ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica - CADE. Lembro que nesses casos as provas devem ser irrefutáveis.

Atenciosamente,

Herlon de Almeida.

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