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Crédito de carbono para setor leiteiro: é prioridade? |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO
Membro da Aplec (Associação dos Produtores de Leite do Centro Sul Paulista )
Presidente da Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo - Leite São Paulo
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ALEXANDRE MARCOS MATIELLCHAPECÓ - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 15/04/2008
Gostaria de parabenizar ao Marcelo pelo artigo e dizer que vejo o uso do biodigestor na produção de leite como uma forma de reduzir os gastos com energia elétrica e uma forma de incrementar a renda dos produtores, porém este sistema não se aplica muito bem a pequenas propriedades, pois há a necessidade de se manter uma quantidade de dejetos produzidos diariamente para viabilizar a introdução do biodigestor e a geração de biogás.
Outro fator importante e que necessita de mais estudos aqui é referente ao processo de biodigestão que ocorre dentro do biodigestor, pois os dejetos de bovinos já são pré-fermentados (rúmen) e isto reduz o potencial de produção de metano. Quanto a geração de créditos de carbono não sei se isto pode ser considerado como válido pois com o modelo econômico vigente não sei até quando os produtores de leite poderão suportar. A entrada neste mercado de carbono, como exposto pelo Marcelo necessita de contrato de no mínimo 10 anos. |
VILSON MARCOS TESTACHAPECÓ - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO EM 08/04/2008
Gostaria de parabenizar ao Marcelo de Moura Campos Filho por trazer esse debate, aberto, explícito, lembrando que debates abertos, sem tapetes e onde os argumentos e verdadeiros interesses são revelados, fazem muito bem ao país e, via de regra, incomodam aqueles que são expúriamente beneficiados.
Dito isso, não vou entrar no mérito da técnica dos biodigestores e nem diretamente nos aspectos econômicos e de interesses, que já foram bem explorados pelo Marcelo. Gostaria sim de chamar atenção para uma produção a base de pasto, com pastoreio rotativo, em que os dejetos são retribuídos ao solo (pastos), devolvendo parte da fertilização. Esse sistema não envolve nem terceiros (geralmente picaretas que vivem dos produtores de leite), nem intermediários políticos, nem governos, nem burocracias e ainda é mais competitivo em termos de custos de produção de leite e envolve muito menos investimentos. Biodigestores nesse sistema tendem a ser elementos alienígenas. Se SP e outras regiões insistirem mais intensivamente em trajetórias pouco competitivas, a agricultura familiar sul brasileira, produtora de leite a base de pastos, agradece. Ou seria por acaso que SP perde espaço na produção de leite? Pronto, agora acabei por colocar uma terceira via no debate.....mas o Marcelo está no caminho correto. Saudações a todos |
CECILIA BERNARDITUCUNDUVA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/03/2008
Penso que os biodigestores tem propósitos interessantes como geração de gás para aquecimento. Vejo que em um futuro próximo poderemos estar gerando energia elétrica.
Mas também concordo que os créditos de carbono não foram pensados para incluir os produtores de leite, mas sim para gerar mais lucro para empresas que intermediam esta questão. Também sugiro matérias sobre biodogestores e seus usos e também sobre proteção de fontes, pois o tema da água, este sim é central para a pecuária leiteira. |
AGOSTINHO S. PEDROSAGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/03/2008
Gostaria de parabenizar pela materia e se possivel obter contato com esta empresa, que está propondo estes créditos de carbono, afim de verificar a possibilidade de implantação deste projeto em Goias onde sou produtor de leita A .
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VICENTE ROMULO CARVALHOLAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER EM 24/03/2008
Sou produtor de leite e, até lancei o seguinte slogan relativo a questão da energia elétrica, qual seja: "quanto mais eu protejo as nascentes da propriedade e, constato a água aumentar, o mesmo acontece com a minha conta de enegia, embora os kwh continuam na média, os mesmos".
Assim, como cada vez mais a água das nascentes está aumentando, porque cerquei todas as nascentes e boa parte do curso d´agua próximo as mesmas, preciso urgentemente, partir para outra fonte de energia, porque um dia, não sei se a receita da propriedade, pagará a conta de energia, mantidas as mesmas proporcões (o aumento da agua das nascentes e o preço do kwh). Nossos sinceros agradecimentos. |
DALVA DE OLIVEIRA LIMAARAXÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 23/03/2008
Forneço leite para Nestlê e participo do PAS - Programa de Alimentos Seguros, estando na fase prata. Uma das exigências para alcançar a fase ouro é o correto destino dos dejetos da atividade leiteira. O biodigestor seria a solução para a minha propriedade. Manifesto aqui meu interesse por este projeto.
Obrigada, Dalva |
JOSE ANGELO GOULARTBARUERI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 23/03/2008
A carta do leitor Sr. Joseph Crescenzi é de uma avalia sem prescendente, pois como produtor de leite de vaca, como pequeno produtor em torno de 45.000 mil litros mês tenho interesse não so pela transformação parea adquirir os créditos de caborno mas também para diminuir nosso impacto ambiental, gostaria de saber com como conhecer a propriedade deste nosso leitor e se poderia conhecer o mecanismo de execução do biodigestor.
Aguardo, Zezo Goulart. |
MARCILIO PEREIRA DA SILVADOM AQUINO - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/03/2008
É mais uma alternativa para os produtores de leite do nosso estado, MT. Teria que divulgar através dos orgãos de comunicaçao do nosso estado, das cooperativas de leite, empaer, etc. para que essas informações cheguem aos produtores.
Parabéns marcello pelo artigo escrito. |
WILSON ASHIDANIMADRE DE DEUS DE MINAS - MINAS GERAIS EM 21/03/2008
Sempre gostei dos biodigestores. Aqui na região, um produtor de leite, há mais de 30 anos atrás, tentou manter um, mas não foi muito bem sucedido. Parece que o biodigestor não funciona bem em regiões frias, ou com fortes variações de temperaturas. No inverno, o chorume frio desandava a fermentação.
Descobri recentemente que uma fermentação eficiente baseiava-se em temperaturas mais elevadas e que mais de 4 graus centígrados de variação do meio de fermentação ( 2 pra mais ou 2 pra menos ), eram suficientes pra afetar a eficiencia do processo. Outro problema que vislumbro, é que, se o leite a pasto é o que está dando mais certo entre os sistemas de produção, como conciliar isso com os biodigestores, os quais imagino, necessitem dos animais confinados em piso impermeabilizado para coleta e encaminhamento dos efluentes para o mesmo? |
MOZART DE FIGUEIREDO GALVÃORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/03/2008
Muito boa a idéia de biodigestor para fazendas de leite. Agora que o país procura fontes alternativas de energia, o biodigestor pode ser uma alternativa para os produtores. Também o fertilizante (subproduto) só vai melhorar a produção de alimentos para o gado, além de cuidar do meio ambiente.
Se possível, sugiro uma matéria mais completa no site com "pré-projetos", tamanhos, idéia de investimentos, endereços de empresas capacitadas a execução, assistência técnica, etc. Parabens pela idéia. Mozart Galvão |
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA LIMA JR.GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 20/03/2008
Prezado Marcello de Moura,
Li uma nota, salvo engano, no Milkpoint, que os produtores de leite da N. Zelândia estão vendendo créditos de carbono por algum mecanismo de manejo do solo. Não tenho os detalhes. Creio que apesar das dificuldades os negócios ambientais por você descritos e outros, relacionados com a bovinocultura de leite, deveriam sim, ser melhor pesquisados, apesar das dificuldade burocráticas, pois na minha opinião, prometem. A. Carlos de Souza Lima Júnior |
VANDERLEI CARLOS ZENIÁGUAS DE CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/03/2008
Na realidade vemos que todos querem levar uma casquinha, e quem paga é o produtor novamente. Se é bom, o gorverno que crie mecanismos de implantação para os produtores. Até hoje, sobre créditos de carbono, só vi empresas contando vantagens, e se tem ONGs no meio pior ainda, só sobra para quem trabalha.
Tem um monte de gente querendo ganhar dinheiro nas nossas costas. Estes projetos que voçe não gasta nada para implantar e é obrigado a ficar na atividade preso por um contrato, só serve para produzirmos comida barata para os europeus, japoneses e americanos com custo baixo para eles. Se for bom, primeiro é para os oportunistas, depois para quem pega no pesado. |
VALDOCIR LUIZ ROMANÁGUA SANTA - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 19/03/2008
Prezado Joseph,
Tens toda a razão sobre a burocracia, mas devemos enfrentá-la. Gostaria, se possível, que me enviasse com qual instituição que estas tratando, eu estou iniciando este processo e gostaria de trocar algumas idéias. Obrigado Eng. Roman |
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