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Crédito de carbono não é prioridade para o setor leiteiro

POR JORGE RUBEZ

ESPAÇO ABERTO

EM 31/03/2008

2 MIN DE LEITURA

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"Crédito de Carbono: uma nova oportunidade na Pecuária Leiteira" foi um dos temas de palestra de recente reunião da Câmara Setorial de Leite e Derivados da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. No dia 18 de março passado foi publicado nesta seção o artigo "Crédito de carbono para setor leiteiro: é prioridade?, no qual o autor, Marcello de Moura Campos Filho presidente da Leite São Paulo, apresentou sua versão sobre o assunto.

O texto e o próprio título têm uma conotação de critica (indireta) ao trabalho da Câmara, apresenta uma ótica negativa do tema contrapondo ao que designou "e outros viram de outra forma", referindo-se ao presidente da Câmara e ao coordenador do Codeagro, para os quais estabeleceu a tarefa de conversar com o governador. Em respeito ao leitor, que não sendo membro da Câmara pode não conhecer as suas regras, esclarecemos que a decisão sobre um assunto no fórum é consensual e portanto a escolha de prioridades é decisão de plenário dos seus 33 membros e não de um só.

Todos os assuntos são importantes, principalmente os novos e carentes de informações como é o crédito de carbono, que neste ponto devem ser discutidos e debatidos. Este foi o espírito que norteou a escolha do tema para ser levado a Câmara com o consentimento do Secretário da Agricultura, pois a grande maioria desconhece o assunto. Em nenhum momento se pretendia que o assunto crédito de carbono fosse prioridade da Câmara.

A Câmara é um fórum onde todos os seus membros têm liberdade de em plenário fazer criticas, sugestões, aprovar ou não um tema em discussão. No caso da palestra sobre o crédito de carbono o autor do artigo se omitiu na plenária da Câmara. Como a Câmara é um órgão de assessoramento ao Secretário da Agricultura, em minha opinião é um desrespeito do autor trazer a publico um assunto fazendo uma espécie de "ata" da reunião de um assunto cuja discussão apenas começou naquele fórum e não se tomou nenhuma decisão. Portanto ainda não foi levada ao Secretário nenhuma proposta de política pública.

O assunto deve ser debatido, tanto que o conteúdo da palestra foi divulgado, o palestrante se colocou a disposição e forneceu o seu telefone celular. O pecado na minha opinião é a vinculação do assunto no artigo ao nome da Câmara fazendo uma conotação negativa ao trabalho daquele fórum, que considero no mínimo uma desconsideração aos seus membros. Um exemplo de prioridade é a questão da política tributária que foi tema de debate e ações nos últimos anos da Câmara e que só agora foi efetivamente resolvida com o apoio do Secretário da Agricultura, de entidades, dos Deputados da Frente Parlamentar do Leite, a despeito do trabalho contrário que foi feito nos bastidores pelo presidente da Leite São Paulo, contrariando o interesse dos produtores de leite paulistas.

Acho que devemos continuar trabalhando os assuntos prioritários e continuar buscando informações sobre outros assuntos e aprendendo sobre o crédito de carbono e quando a Câmara chegar a uma conclusão ela deve ser apresentada ao Secretário da Agricultura que tomará a decisão de divulgar ou não.

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JOÃO EUDES SANTANA LIMA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/03/2013

Bom dia Dr. Artur.

Admiro seu trabalho no Projeto Balde Cheio. Sou agrônomo e produtor de leite. Sempre estou lendo materiais que você escreve sobre a atividade leiteira. Sou fã do Projeto Balde Cheio, mesmo sem participar dele. Eu concordo com você. Se nós produtores de leite não unirmos não teremos forças para alcansar nossos objetivos.



Atenciosamente.

João Eudes.
ARTUR CHINELATO DE CAMARGO

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/05/2008

Conheço o Marcelo Moura Campos e sei que sua atuação à frente da Leite São Paulo tem sido pautada pela garra com que defende o setor leiteiro. Assim, não acho justa a acusação de que ele não tem defendido os produtores de leite, elo mais fraco desta cadeia produtiva e que deveria ser, na minha opinião, o mais forte e valorizado. Enquanto não tivermos um setor leiteiro unido, nada conseguiremos.

Atenciosamente.
Artur Chinelato de Camargo
JOSE ZICO PRADO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 13/05/2008

Ilmo Sr.
Jorge Rubez
Presidente da Leite Brasil e da Câmara Setorial de Leite e Derivados de São Paulo



Ao lermos seu artigo intitulado "Crédito de carbono não é prioridade para o setor leiteiro" estranhamos a acusação explícita dirigida ao Presidente da Associação de Produtores de Leite Paulista, Marcelo Moura Campos, quando afirma que ele tem feito um trabalho de bastidores que contraria os interesses dos produtores de leite do Estado de São Paulo.
Somos testemunhas de que o senhor Marcelo, ao contrário de sua indagação, tem sido um grande batalhador das causas dos produtores de leite do Estado de São Paulo, envolvendo os deputados da Comissão de Agricultura no debate sobre a guerra fiscal e as fraudes do leite, que geraram grande desestímulo ao setor produtivo, ao ficar em situação de desvantagem na competição com o leite produzido fora do Estado.
Acreditamos, portanto, que as acusações referidas no artigo são descabidas e talvez originadas de informações errôneas ou equivocadas, o que pode colocar em risco as ações que realmente interessam ao setor produtivo do leite.
Atenciosamente
José Zico Prado
Deputado Estadual
VALDEMAR DE LIMA COSTA

NAVIRAÍ - MATO GROSSO DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 23/04/2008

Qual seria o caminho mais rápido para conseguir o crédito de carbono?
VILSON MARCOS TESTA

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 08/04/2008

É a luz do dia que se distingue os lobos dos cordeiros e ficamos sabendo por que, por quem e como os cordeiros são imolados.

Parabéns a todos os defensores dos debates abertos. Parabéns ao Milkpoint pela sua contribuição aos mesmos.

ODORICO ALEXANDRE BARBOSA

FRANCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 07/04/2008

Gostaria de parabenizar o Sr. Jorge Rubez, pelo excelente trabalho realizado na conducão das negociacões referentes à politica tributária e também frente à Camara Setorial de Leite e Derivados, fazendo de forma positiva a defesa dos interesses dos produtores de leite e de toda a cadeia láctea, com sua visão abragente e macro dos problemas enfrentados pelo setor.

É de lideranças como essa que o setor precisa.

Odorico Alexandre Barbosa
Diretor Superintendente
Usina de Laticinios Jussara S/A
ANTONIO PEROZIN

VALINHOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/04/2008

Não vou me ater ao problema do crédito de carbono, não participei desta reunião da Câmara Setorial do Leite.

Vou apenas discordar veementemente do Sr. Rubez, sobre menção de que o SR. Marcelo Moura Campos Filho trabalhou contra os produtores de leite do estado de São Paulo, no caso da politica tributária.

Como membro da Leite São Paulo, participei desde o inicio dos trabalhos para equacionar este problema, sempre lutamos para uma politica tributária justa, para que os produtores de leite do estado de São Paulo pudessem mostrar seu valor, e nunca vi, ouvi, ou senti qualquer coisa que pudesse indicar que o Marcelo, trabalhou no sentido mencionado pelo Sr. Rubez.

Como ser humano, o Marcelo tem seus defeitos, mas, nós produtores de leite do estado de São Paulo se tivessemos outros Marcelos, estaríamos em condições bem melhor.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/04/2008

Sr. Jorge Rubez

Li seu artigo de 31 de março e publicado no Milkpoint.

No que se refere a crédito de carbono para o setor leiteiro é preciso esclarecer que o que ocorreu na Câmara Setorial de Leite e Derivados de São Paulo foi apenas de uma palestra e não de uma votação, não cabendo pois aprovar ou não o tema e simplesmente havendo uma discussão após a palestra.

Cabe ainda esclarecer que jamais fui omisso sobre o tema, pois nessa discussão externei minhas opiniões e preocupações, que são as que foram as expostas no meu artigo, e que publiquei visando uma ampla discussão sobre o assunto com os produtores, para na hipótese desse assunto, no futuro, vir a entrar em discussão para votação, eu ter subsídios para levar, não a minha posição pessoal, mas a dos produtores. E é fato também que várias pessoas presentes acharam a idéia interessante e também que o presidente da Câmara aventou a possibilidade de conversa com o Governador sobre esse assunto.

No seu artigo você dá a entender que o crédito de carbono não é prioritário e diz que devemos trabalhar os assuntos prioritários. Essa é também a minha opinião, tanto que ao final da reunião apresentamos a proposta de convocação de reunião extraordinária especificamente para tratar das prioridades do setor leiteiro paulista e programar a implementação dos 10 projetos recomendados no estudo realizado pelo PENSA/USP para a Câmara, visando solucionar os problemas prioritários para o desenvolvimento da cadeia do leite paulista.,

Não vejo restrição da divulgação do que se passa na Câmara Setorial de Leite e Derivados de São Paulo, pois normalmente as reuniões são abertas ao público, salvo quando a confidencialidade da reunião for necessária e nesse caso deve ser restrita apenas aos seus membros. Alias acho muito bom que o que trabalho que se faz na Câmara Setorial seja divulgado para conhecimento de todos os interessados, pois permite que mais pessoas contribuam para a solução dos problemas, permitindo que os seus membros ouçam melhor o setor e possibilitando assim que a Câmara faça melhor seu trabalho de assessoramento do Secretário de Agricultura.

Por isso acredito que não desrespeitei nenhum outro membros da Câmara ao levar ao público interessado essa discussão e comentários de uma reunião que nada tinha de confidencial, através de um artigo.

A motivação do artigo foi simplesmente levar as informações para conhecimento e discussão dos produtores para que os mesmos possam participar e se manifestar sobre a solução dos seus problemas. Se um dia tivermos que fazer critica a Câmara ou ao seu presidente, essas serão, como de nosso feitio, sempre construtivas, diretas e transparentes.

Publicações e documentos registram, bem como é de conhecimento público, que ao longo desses anos em que se lutou contra a concorrência desleal da guerra fiscal, através do ICMS, a Leite São Paulo, reconhecendo a prioridade da questão da política tributária, foi uma das entidades mais ativas nessa luta, atuando inclusive junto a Secretaria de Agricultura, e sendo pioneira em envolver a Assembléia Legislativa de São Paulo nessa questão, inclusive provocando duas audiências públicas, mostrando os prejuízos que essa questão trazia para o Estado de São Paulo e sempre visando defender os interesses da indústria, e em especial do produtor de leite paulista, que foi o maior prejudicado com a guerra fiscal.

Dessa forma a Leite São Paulo e seu presidente, em sintonia com as prioridades setoriais, cumpriram seu papel de defender os interesses dos produtores paulistas, e colaboraram decisivamente para os acontecimentos mais recentes, que levaram a medidas e decretos sancionados pelo Governador José Serra, que visam defender proteger a indústria e produtores de leite paulista da concorrência desleal oriunda da guerra fiscal praticada com o ICMS.


Marcello de Moura Campos Filho
Presidente da Leite São Paulo
GUSTTAVO FREITAS

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 31/03/2008

O crédito de carbono ja é uma realidade, nós já estamos desenvolvendo com a embrapa um trabalho cujo o objetivo é consolidar leite com carvão vegetal. Logo, deveria ser divulgado o mais breve posivel.

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