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Contra a ortodoxia de Copenhague! |
MÁRIO RAMOS RIBEIRO
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MÁRIO RAMOS RIBEIROBELÉM - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 21/10/2009
Prezados Gil Reis e Paulo César Bastos,
Agradeço e muito os comentários. Ao Gil por me apresentar ao beefpoint, e pelos constantes incentivos para escrever sobre a Amazônia. E quanto a você Paulo César,creio que o seu texto é muito rico e pode ser desdobrado em dois ou três artigos para montar uma agenda positiva para a Agropecuária no Brasil. A turma dos afortunados lá bem acima do equador está montando uma agenda do que "não pode ser feito"na Agropecuária (veja o último World Development Report 2010 do Banco Mundial- existe uma "agenda negativa"!!). Precisamos inverter a ordem : "crescer preservando" é bem diferente de "preservar crescendo". Aqui, "a ordem dos fatores altera o produto", pois revela o que é prioritário. Parabéns e obrigado. Cordialmente, Mário Ramos Ribeiro |
MÁRIO RAMOS RIBEIROBELÉM - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 20/10/2009
Prezados Helio e Enaldo,
Obrigado pelo incentivo. Vocês foram muito generosos. A Amazônia merece bem mais. Nosso governo ainda não acordou: não tem projeto algum para a Amazônia. Quanto às Universidades, bom, infelizmente elas estão sendo transformadas em "braço" político. Qualquer semelhança com o PRI- Patrido Revolucionário Institucional do México-, não é apenas mera coincidência: basta dar uma olhada no google. Abraços, Mário Ramos Ribeiro |
PAULO CESAR BASTOSFEIRA DE SANTANA - BAHIA EM 17/10/2009
Prezado Dr Mário Ramos Ribeiro
O Brasil já foi dito o país da construção interrompida, não poderemos ser o da oportunidade perdida.Essa chamada crise internacional decorreu da especulação, nada a haver com a produção.A nossa hora é, justamente, agora. O nosso grande desafio brasileiro é garantir padrões e índices crescentes de desenvolvimento de modo moderno,inovador e sustentável, isto é: economicamente viável,ambientalmente correto e socialmente justo. Não existem soluções mágicas para o desenvolvimento.Escapar ao círculo vicioso do "não pode" e gerar o circulo virtuoso do "como pode" é a chave para liberar o potencial desenvolvimentista da sociedade brasileira. A sustentabilidade não é utopia, ela é possível com ações lógicas , éticas e pragmáticas induzidas por uma gestão pública eficiente e uma ativa participação do setor produtivo . O país que queremos e precisamos é o que compete para vencer e não apenas para participar. A nossa meta olímpica é ,também, a medalha do progresso. Assim é preciso preservar e produzir. Ao mesmo tempo que é necessário preservar a floresta em pé é fundamental produzir alimentos,celulose,fibras e biocombustíveis para o País viver e,também, vender para crescer. O caminho para a solução, a vereda para a salvação , está na integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura.Compreender ,também, que o semiárido brasileiro não é problema, mas, sim , uma das soluções. Para isso precisamos de um programa decisivo,eficiente,eficaz e permanente de extensão rural e tecnológica para levar para respirar o puro ar da zona rural os diversas estudos já existentes e empoeirados nas estantes,prateleiras e computadores das instituições de pesquisa e ensino brasileiras. Ciência,tecnologia e inovação, a serviço da produção para benefício do cidadão. Continuar a estimular a Pesquisa(P) , mas, sobretudo acionar o desenvolvimento(D).Induzir a Capacitação,Cooperação,Comunicação,Compromisso e Confiança (5C). Vale, assim, o estabelecimento e/ou fortalecimento de um Programa Nacional de Recuperação das Pastragens Degradadas, aumentando o suporte e consequentemente a produtividade.Conseguiremos produzir mais nas mesma áreas já utilizadas, minimizando e tendendo a zerar o desmatamento. Para isso deve ser levado em conta que o Brasil é um país continente e o programa deveria ser adequado aos diversos climas,cultura, níveis e portes das atividades produtivas aliado a um crédito com taxas e prazos compatíveis com o segmento rural.Economia,geografia e sociologia.Colocar no contexto o que já estabeleceram no texto. Não poderemos nunca sobreviver com uma estagnação inconsequente.Enquanto os ditos desenvolvidos acendem o farol ,querem que os emergentes alumiem com o fifó. Vamos e precisamos avançar.Participar e inovar é preciso. PAULO CESAR BASTOS é engenheiro e produtor rural |
ENALDO OLIVEIRA CARVALHOJATAÍ - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 17/10/2009
Prof. Mário, parabéns pelo artigo.
Raramente encontramos professores universitários que olhem para fora do próprio campus. A maioria vão aos congressos internacionais e ficam do lado das ONGs e pesquisadores estrangeiros que querem sempre nos ditar regras e fazer que nos comportemos como bons selvagens, extrativistas catadores de coquinhos e confeccinadores de artesanatos. O sr. teve a coragem de dizer o óbvio. É muito fácil para qualquer burocrata do Banco Mudial dizer que uma floresta em pé vale U$ 10.000,00/ha/ano, mas quem já recebeu por isso? Até hoje toda fonte de renda de todos os produtoeres do país, não só da Amazônia, tem vindo é da produção agropecuária, com muito trabalho e sacrifício, mas garantindo o superavit da balança comercial. A renda por hectare de qualquer atividade vai depender da eficiência do produtor e do nível tecnológico utilizado. Os U$ 10.000,00 ainda é utopia, o que podemos fazer é melhorar um pouco os nossos U$ 200,00/ha/ano. E isto, apenas com desenvolvimento e tecnologia. Grato pela atenção. |
GIL MARCOS DE OLIVEIRA REISBELÉM - PARÁ - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 16/10/2009
Caro Mário Ramos Ribeiro,
Seja benvindo ao BeefPoint, você que é articulista do jornal "O Liberal", do Pará, e sempre foi um grande defensor do Brasil e da Amazônia. Artigo fantástico que reduz aos seus devidos termos o assunto abordado. Lembrando que a região Amazônica é a menos devastada do Brasil. Gil Reis |
HELIO CABRAL JUNIORGOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS EM 15/10/2009
Parabéns!
Finalmente começam a se levantar vozes acadêmicas contra o flagrante "nonsense" de muitas mentiras convenientes apregoadas aos 4 ventos por "especialistas". Vale lembrar que há poucos anos a "turma" do IPCC afirmava que o planeta seria assolado por secas terríveis devido ao aquecimento global, até que um "gênio" dissesse: -"esperem um momento, se o clima ficar mais quente teremos mais evaporação e com isso mais chuvas...", aí se deram conta de mais uma grande bobagem! E este mesmo pessoal em final dos 70 e início dos 80 afirmavam que estariamos à beira de uma nova era do gelo! As pessoas mais antenadas já perceberam uma mudança no discurso que até 5 anos atrás era: " O aquecimento global antrópico!". Hoje já é: "Mudanças climáticas globais causadas pelo homem!". Aos mais incautos pode parecer a mesma coisa, mas são bem distintas na verdade. Com a ideologia de Goebells tornaram um gás essencial à vida no planeta ( o CO2 ) um poluente! Simplesmente desconsideraram o vapor d´água o verdadeiro principal responsável pelo "efeito estufa" ( mais de 75% ), pois como alegou o IPCC: " o homem não tem nenhum controle sobre a emissão do mesmo...". Nos dizem que se o planeta aquecer a floresta amazônica irá morrer... ora, acabaram de encontrar salvo melhor juizo no Illinois uma floresta tropical fossilizada datada justamente do período carbonífero e chegaram à brilhante conclusão que o que prejudica florestas tropicais é o frio e não o calor! Além do que, a floresta amazônica já estava luxuriante e faceira a 12.000 anos atrás quando tivemos um aquecimento de 9 graus centígrados em 10 anos ( isso mesmo, apenas uma década ) ao final da última era glacial e a floresta continua até hoje... ah, e os ursos polares também ( já estão no planeta há pelo menos 1.000.000 de anos quando se separaram do tronco dos ursos pardos ( grizzle bears ) e estão vivinhos até hoje. Finalmente alguns pensadores tem a coragem de de gritar em alto e bom som "O rei está nú!" e mostrar a verdade: o norte quer manter a qualquer custo seu padrão de vida e para isso quer que nós não só mantenhamos o nosso, como regridamos no mesmo! Já disse uma vez: se todos os habitantes do planeta tivessem o padrão de consumo da França ( que nem de longe é o maior consumista do planeta ) seriam necessários 5 planetas Terra para suprir os recursos necessários para tal. Cordialmente, Helio Cabral Jr |
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