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Agronegócio familiar |
XICO GRAZIANO
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JULIANA VIEIRA SALLES VARALLO LEITEJOANÓPOLIS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/12/2011
Tendo em vista que a estrutura fundiária do Brasil segundo o INCRA em 2003 era composta por 92,56% de imóveis pequenos (menos de 200 ha) e ao contrário, os imóveis médios e grandes (200 ha e mais) correspondiam a 7,44% dos imóveis. A média nacional de área de propriedades rurais e de 66,4 hectares, sendo 49,4% possuindo área ate 10 há; 39,4% de 10 a 100 há, e 47,9 % dos estabelecimentos rurais estão na região nordeste onde e sabido que o nível de escolaridade e bem aquém da media nacional.
Estes 92,56% de imóveis da estrutura fundiária brasileira são desenvolvidas quase na totalidade por atividades de agricultura familiar. São cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos segundo a Embrapa, Que infelizmente em geral, são agricultores com baixo nível de escolaridade, que diversificam os produtos cultivados para diluir custos, possuindo pouco ou nenhum conhecimento sobre o gerenciamento e gestão de suas respectivas atividades, e ainda existe pouco sobre a cultura de terceirização da gestão. Vale a pena ressaltar que os poucos produtores que calculam o custo de produção, quase sempre calculam apenas o custo variável, não remunerando os fatores fixos de produção levando consequentemente a possível prejuízo ou pseudolucro. O custo de produção agrícola é uma essencial ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas e de geração de importantes informações para subsidiar as tomadas de decisões pelos produtores rurais. Reflete, por um lado, a tomada de decisão por parte do produtor no processo de definição do sistema de cultivo, da eficiência econômica e da gestão do seu empreendimento rural. |
HENRIQUE ALMEIDA MIRANDABRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 02/08/2011
Também como Engenheiro Agrônomo vejo dicotomia entre os interesses dos dois ministérios, já que o objeitvo do Agronegócio é um só: gerar riqueza que para quem está incluído na cadeia produtiva. O MDA está cumprindo bem o seu papel de inclusão da Agricultura Familiar, no entanto a conotação política em suas ações é desnecessária.
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DIOGO DIAS TEIXEIRA DE MACEDOSÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SÃO PAULO EM 01/08/2011
A divisão em dois ministérios só serviu para dar força ao MST, que se tornou não um aliado a agricultura, mas contra qualquer tipo de agronegócio, pequeno ou grande. Virou um verdadeiro negócio, participantes do MST não podem ter carteira assinada, não podem trabalhar, não podem nada a não ser ir na contra-mão, ou estes perdem todos os benefícios como cestas básicas, bolsa família, bolsa gás ... enquanto os líderes do MST se beneficiam de grandes valores "desviados" por eles, e vivem em casas e apartamentos de luxo, uma vergonha que só não vê quem não quer ... diga-se: "Governo Federal".
Xico Graziano escreve com clareza em seu artigo, parabéns, não há agricultura de subsistência que vá acabar com a miséria e a fome, muito menos trazer qualidade de vida aos agricultores, ninguém vive só de feijão ou de mandioca, nínguém quer só arroz na sua mesa, precisam de uma agricultura que traga renda, que sobre para vender e ter dinheiro no bolso para investir em suas terras e produzir e mais ... sem renda não dá. |
MARCOS MENDES BIETVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/08/2011
Brilhante o prof Xico Graziano, como sempre, simples e direto ao ampliar o conceito ou noção de agronegócio. Para os pequenos agricultores que tem como meta a sustentação de suas familias, passar a gerar excedente de produção, sem ganho de escala e recebendo muitas vezes, preços inferiores aos recebem os empresarios do agronegócio, deveria ser alvo de politica publica com finalidade compensatória.
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NEI ANTONIO KUKLAUNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/08/2011
Muito interessante o artigo, especialmente por alguém como o autor se propor a falar em agronegócio familiar. Oportuno ainda os dois comentários sobre o texto, onde falar que mesmo a agricultura sendo familiar, ela carece e precisa de investimentos em tecnologias apropriadas para as suas condições. Propriedades familiares tem plenas condições plenas de investir na agregação de valor aos produtos que ali são gerados. Assistenciar tais propriedades no sentido de torná-las economicamente viável, repetindo, independente do seu tamanho, faz com que o núcleo familiar ali existente, ali permaneça com renda e poder econômico e assim tenha vida digna. Consequentemente, a diminuição do êxodo rural é vista.
Ainda, independente dos dois Ministérios, algo já está sendo feito com a nova Lei de ATER, onde a contratação de profissionais para dar assistência justamente àqueles que estavam a mercê da sorte, começa a inverter um pouco o cenário de quem não recebia nenhuma orientação técnica efetiva. |
JAIR LOCATELLIRIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/07/2011
Muito oportuno o artigo.
Quando se busca a eficiência na assistência técnica nas pequenas propriedades logo as mesmas estarão inseridas num estilo empresarial de trabalho e administração, evoluem, crescem e tem lucro. Os filhos permanecem administrando as propriedades após formados garantindo a sucessão das mesmas. Tenho vários exemplos no meu trabalho em propriedades com menos de um módulo fiscal. No pensamento ideológico de agricultura adotado por alguns,a sua manutenção está comprometida, sem resultado econômico e a disputa por auxílios sociais é grande. |
JOSÉ ANTONIO PADIAL POSSOMONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 31/07/2011
Aí está o problema. Não gosto do termo "agricultura de subsisitência". Como diz a letra da música - "não queremos só comida...".
O Chico tem toda razão. O papel do governo é o de levar a agricultura familiar a participar de fato do tão malfalado agronegócio (aí entra o associativismo e o cooperativismo). E sem a mão do Estado através das empresas de extensão rural, por exemplo, na sua função mais nobre que é a de levar os pequenos proprietários a pensarem em formas de saírem dessa eterna situação de dependência (vide as idéias de Polan Laki.com.br), isso dificilmente mudará dada a cultura arraigada no meio. O fato é que essas empresas não cumprem efetivamente sua função. Vivem num ir e vir de trabalho burocrático que acabam não levando a nada. Sem vontade política nada muda. E esse estado de coisas interessam muito a governos populistas. Taí a primeira mudança necessária. |
MARCOS VINICIUS GREINBALSAS - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/07/2011
O artigo do Xico Graziano é de uma clareza solar. A agricultura dita empresarial e a agricultura familiar não são excludentes, ao contrário, são complementares. Propriedades menores devem gerar mais renda produzindo itens de maior valor agregado, porém, sempre com tecnologia (economicamente sustentável) e qualidade (mercado). O maior problema do campo é a de geração de renda e não de espaço físico para produzir.
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EUMENE SBRANASOROCABA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE EM 28/07/2011
Esta vergonha só acontece num pais que não é sério, comandado por politicos desonestos e geradores de "cabides de emprego", acordos entre partidos que articulam meios para desvios de verbas e não estão preocupados com o desenvolvimento do pais, menos ainda do produtor agropecuário...
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CARLOS EDUARDO COSTA MARIAANHEMBI - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 27/07/2011
O tema é interessante e o autor deixa claro sua posição sobre o tratamento diverso entre a agricultura tradicional e a chamada familiar. No meu entendimento não existe dois ministério da agricultura, mas sim uma postura governamental explicita de alavancar a agricultura de subsistência ao um patamar mínimo de dignidade o que não aconteceria se fosse deixado pelo ministério da agricultura que sempre atendeu aos anseios dos grandes latifundiários.
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GILBERTO GUARIDOCAMPO MOURÃO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/07/2011
Parabéns pela clareza de raciocínio.
Precisamos acabar com esta hipocrisia tola que só serve para alimentar a mídia com reportagens improdutivas e favorecer pseudos líderes mal intencionados. Gilberto Guarido Campo Mourão - Pr |
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