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Agronegócio atenção, temos problemas

ESPAÇO ABERTO

EM 24/06/2020

2 MIN DE LEITURA

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Por José Luiz Tejon Megido, mestre em Educação Arte e História da Cultura pelo Mackenzie, doutor em Educação pela UDE/Uruguai e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) 

Em paralelo a pandemia da Covid-19, em que as perspectivas apontam para o Brasil ter a retomada mais lenta, comparado com outros 90% dos países, teremos a crise da saúde ambiental. Acompanhamos as redes sociais do agro brasileiras e também as manifestações da mídia internacional. No The Economist uma matéria tratava de “how big beef and soya firms can stop deforestation”, sobre como as grandes corporações da carne e da soja podem parar com o desmatamento.

Agora, surgem abaixo assinados de consumidores europeus para não comprar do Brasil. E mesmo na China, o maior cliente do país, a mídia começa a trazer notícias negativas sobre a soja brasileira, como ocorreu no South China Morning Post, um jornal do Jack Ma, dono do big negócio de ecommerce Ali Baba.

Isso tudo fica agravado pelo corte e mudança de diálogo do Brasil com a China, o que preocupa a liderança das organizações privadas brasileiras, responsáveis pela agroindustrialização, logística e comércio internacional.

Assim como os astronautas da Apollo 13, em abril de 1970, que mandaram a mensagem para a Nasa na terra: “Houston we have had a problem”. Neste pós-Covid-19, que se inicia com a nova safra 2020 a ser colhida em 2021, podemos dizer: “agronegócio, nós temos um problema”.

Ações existem, como “Seja Legal com a Amazônia”; pecuarista legal não desmata quem desmata é o ilegal; temos a coalizão clima, floresta e agricultura; e mesmo o Conselho da Amazônia sob comando do vice-presidente Hamilton Mourão. Além de diversos movimentos como pecuária sustentável da Amazônia; núcleos de bem-estar animal; sustentabilidade e responsabilidade social; sem citar o código florestal, carecendo agora da implementação do PRA – Programa de Regularização Ambiental.

O grande drama é que não estamos conseguindo criar uma contenção no lado negativo da nossa imagem mundial. E, ao mesmo tempo, não estamos conseguindo eficácia na aplicação da lei, nos casos dos crimes ambientais. Precisamos de uma organização da comunicação brasileira do agronegócio numa coalizão das lideranças público e privadas, e precisamos parar com os auto-detratores e auto-predadores, numa Torre de Babel onde várias línguas se misturam e ninguém se acerta com ninguém.

E perante tudo isso, para não ficarmos na 171ª posição no mundo dos países mais lentos para a retomada econômica, nossa dependência do novo agronegócio é vital.

A Hora do Agronegócio, hora de uma equipe de crise público privada para dominar o tamanho do problema. Na percepção e na realidade.

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ELISEU LEITE SILVA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/06/2020

Uma ocasião eu escutei um comentário: "Fora do Brasil, o maior inimigo dos brasileiros, são os próprios brasileiros".
Começo acreditar que é desta forma, pois há um sentimento canibal de destruição do próximo (desde que seja brasileiro). Previsamos nos ajudar, nos apoiarmos um ao outro sem o espírito de destruição e aprendermos a nos defender, e nos protegermos uns aos outros dos comentários destrutivos e maldosos que surgem contra os produtores rurais do nosso Brasil!
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/06/2020

Não pensamos nos que somos o patinho feio do mundo . Temos sim muita tarefa a fazer e muito mesmo .
Agora ser produtor no USA ou UE ou RU não é fácil meus amigos não é mesmo e também lá a cobrança É Muito Grande .
Abraço
ORLANDO SERROU CAMY FILHO

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/06/2020

O setor rural brasileiro carece de uma agência de comunicação para fazer frente aos paradigmas do mercado, criados por concorrentes e outros detratores ideológicos.
EDUARDO BASÍLIO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 25/06/2020

Na verdade, o País reflete o comportamento do seus cidadãos, no caso dos seus produtores. Somos praticamente imbatíveis em capacidade produtiva. Investimos muito tempo, suor e dinheiro para obtermos índices produtivos sensacionais. E, quase sempre, só nos vangloriamos disso. Mas, na hora de fazermos a propaganda de nossos produtos, pronto! Somos muito, mas muito fracos mesmo. Na hora de vender somos quase lastimáveis. Não há INVESTIMENTO massivo e organizado em propaganda no setor. O setor é, quase sempre, apenas reativo. E propaganda, ainda é a alma do negócio. Temos de entender isso muito bem.
MARLUCIO PIRES

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/06/2020

Os europeus defensores do lema fazendas aqui, florestas lá são extremamente ajudados pelos próprios brasileiros que mancham a imagem do agronegócio nacional, pra fazer oposição política.

Acho o momento muito delicado pra brincar de esconder demanda. Existe um número x de grãos que estarão disponíveis na próxima safra( excluindo qualquer problema climático), e a demanda está bem justa. O Brasil tem que se posicionar como imenso produtor de alimentos que é, é parar de cair nessa conversinha fiada que interessa apenas a um pequeno grupo.

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