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A voz do leite no poder

POR RUI MOURA

ESPAÇO ABERTO

EM 08/03/2010

2 MIN DE LEITURA

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2010 promete ser o ano em que governos e empresários terão para se recuperarem dos estragos ocasionados pelo estouro da bolha especulativa, que ceifou milhares de empregos e levou à bancarrota bancos e seguradoras.

A zona de influência do Euro sofre com o desemprego e a inflação, sendo a Grécia o país que mais preocupa a comunidade européia.

Barack Obama tenta caminhar no fio da navalha tentando impulsionar a combalida economia americana, com um plano de ajuda de 780 bilhões de dólares aprovado ainda no odiado governo Bush.

O governo chinês esta preocupado com os superinvestimentos que podem gerar excessos de produtos sem que haja consumidores com poder de compra.

Na América latina, o Brasil esta cercado por governantes populistas e com tendências ditatoriais, sem que o governo Lula lute para proteger o empresariado nacional. Como conseqüência, retaliações e imposições de cotas as exportações brasileiras pelos nossos muy hermanos vizinhos.

Neste ano teremos eleições gerais e será interessante observar os diversos grupos de pressão se mobilizando e investindo recursos financeiros em seus representantes políticos, com a intenção de defender seus interesses.

O baronato das indústrias e do sistema financeiro encastelado na avenida paulista investe milhões de reais em seus representantes tanto para Brasília como para a Assembleia Legislativa de São Paulo.

O setor do agronegócio, especialmente o de carnes e grãos espera aumentar o número de seus defensores no Congresso Nacional e possivelmente manter o Ministério da Agricultura.

Nesse cenário de eleições a pergunta que se faz necessária é: quais são os representantes do setor lácteo na política nacional e estadual? Se existem, são raros, quase zero.

A questão que se coloca é a necessidade de se construir uma base política sólida que verdadeiramente defenda o setor lácteo de interesses contrários. Que ajude na modernização da cadeia produtiva com investimentos subsidiados pelo governo em prazos adequados a cada região leiteira.

Mesmo estando nos 10 minutos do segundo tempo das eleições e das convenções partidárias, ainda há tempo de planejar uma campanha com o objetivo de eleger pelo menos um representante para a Câmara dos Deputados e governos estaduais, notadamente São Paulo, Minas e Goiás.

É necessário construir ao longo do tempo, lideranças políticas identificadas com a realidade do setor. Para tanto, não é o momento para a fogueira das vaidades pessoais. Os escolhidos que disputarão as eleições, devem ter mente que só são indicados, porque milhares de pessoas desde pequenos produtores, funcionários, cooperativas e executivos dos grandes laticínios estão contribuindo sejam com votos ou recursos financeiros para a vitória, na certeza de que serão defendidos de qualquer ameaça que prejudique a sociedade láctea.

A eleição desses políticos é uma necessidade urgente, que requer uma boa dose de ousadia e o amadurecimento desse importante grupo social. Para finalizar, uma pergunta paira nos currais do interior do Brasil: Quem fala pelo leite nos gabinetes refrigerados do poder nos momentos de decisão? Com a palavra, a comunidade láctea.

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RUI MOURA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 18/03/2010

Caro Carlos Eduardo,

A sua opinião sincera e ponderada é muito bem vinda. Isto de maneira alguma deslegitima as preocupações do setor.

Lutar para ter representantes na esfera política não significa necessariamente, impor à sociedade o "corporativismo lácteo". Muito pelo contrário, porque abre espaço para um debate mais amplo com os mais diversos setores da sociedade, quanto aos problemas que há séculos impedem o desenvolvimento de regiões dominadas pelo coronelismo político e a falta de investimentos em infra-estrutura em logística de transporte encarece o produto, e penaliza os pequenos.

É verdade que o político quando eleito, passa a representar os interesses dos eleitores do Estado. Em países com mais tempo de democracia, cada setor da sociedade luta por espaço no poder político, na certeza que suas demandas sejam atendidas. Este contrapeso social solidifica o sentimento de responsabilidade de cada um, o que dá ao eleitor, o sentido de pertencimento do local onde vive

Quando se diz atuação política nas esferas de poder, as federações regionais do CNA ou qualquer outro órgão representativo podem sim, ser bons atores. Porém, isto não é tudo. O que se aborda é a formação de quadros competentes na esfera política desde vereadores a senadores. É criar uma cultura de atuação política para que o filho do sitiante possa ascender politicamente e um dia defender a terra onde nascera. O modelo atual por mais vistoso que seja, é elitizante e excludente.

A formação de políticos que façam lobby dos lácteos não diminuirá a representatividade das confederações e cooperativas, mas será um aliado nas decisões de poder, onde os presidentes não podem votar.

Obrigado pela sua participação,

Rui Moura

VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 15/03/2010

Ilustre Rui, como é bom este feedback entre nossas colocações. Desde já obrigado pelo retorno feito as minhas colocações. Todavia, àquela época, meados de 2009, cuidou, apenas, de uma sugestão e, não uma indicação. Mas, impunha a exposição da mesma na mídia, tal como foi e está sendo feito com a cândidata oficial, que aquela época detinha 3% nas pesquisas. E, lá eu fiz a previsão que ela iria encostar no Serra, o que já aconteceu. Se me permita, entendo que ainda está cedo para não se poder falar em outro cândidato. Engano pensar que as eleições já se acham definidas entre "A" e "B". Não se surpreenda se surgir uma reviravolta de 180 graus, trazendo fatos novos, estamos na era da globalização e, tudo é muito rápido. O Arruda chegou a ser cotado para vice e/ou até cândidato e, numa reviravotal, passou o carnaval no camarote da Policia Federal e, pelo jeito, vai passar a pascoa, deve ter gente preocupada com esta situação. De fato a Katia pode não ser unanimidade na CNA, fato que desconheço, por não ter tantas informações como o Ilustre Assessor de Imprensa as tem. Todavia, salvo melhor juizo, acredito ser esta possível falta de unanimidade, em razão de espaços, que jamais foram ocupados e, ela se deu conta disto, e está havendo ciúmes. Tudo na vida há que ser de forma sustentável, quer o desenvolvimento de uma nação, quer o seu crescimento, quer a ocupação/uso do seu solo, principalmente nas grandes metrópolis. Mas, não se pode falar em desenvolvimento sustentável, sem que haja renda, principalamente no meio rural e, isto é uma grande preocupação que nos assola. No tocante a situação do Serra, salvo melhor juizo, está preocupado em trocar uma reeleição, praticamente certa, por uma campanha que não será mole. O Aécio, com uma eleição, também, praticamente certa para o Senado, pela campanha de Presidente, que não será fácil. È complicado quando se tem alguma coisa a perder, como é o caso deles. Mas, voltando a Katia, se a mesma estivesse sido exposta na midia, da forma como àquela época fiz a sugestão, os pontos que o Ciro e/ou a Marina estão tendo, com certeza, que somados, não daria os dela. A Marina já vai cometer o mesmo erro da Heloisa Helena, trocar uma reeleição para o Senado, por uma aventura, vai terminar sendo Vereadora. O Ciro, parece anzol sem isca, há que se mudar a legislação, para permitir concorrer a várias cadeiras ao mesmo tempo. Rui parece sonho e, o Aécio, tendo uma vice como a Katia, se não der agora, 2014, está chegando, Abraços.
RUI MOURA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 15/03/2010

Vicente Carvalho,

É possível sim que o setor rural possa ter uma boa participação quanto aos resultados nas eleições em 2010. Porém, quanto a sua indicação da competente senadora Kátia Abreu, DEM, do pequeno e desconhecido Estado do Tocantins, não é uma boa candidata para uma eleição presidencial, pelo menos por enquanto.

Os dois principais candidatos, Dilma e Serra são os mais destacados até o momento, para governar o país a partir do dia primeiro de janeiro de 2011. Não há espaço para uma terceira candidatura capaz de conquistar mentes e corações dos eleitores, principalmente do sudeste, região com maior densidade eleitoral.

Para ser ter uma ideia, Ciro Gomes que governou o Estado do Ceará, luta para ser este candidato, não conseguiu até agora bons resultados nas pesquisas de intenção de voto. Mesmo assim, sonha em ser vice de Dilma.

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi colocada no tabuleiro político como uma opção dos simpatizantes das questões ambientais, tão em voga nas grandes cidades e classe média. Seu discurso ainda não encontrou apoio dos eleitores.

Diante desse quadro que se desenha para a corrida presidencial, o nome de Katia Abreu passa longe desse debate de indicações. Nem para ser vice na chapa do candidato das oposições José Serra.

É que o DEM sofreu um grande revés político/moral com o governador afastado José Roberto Arruda. Além disso, por ser defensora da propriedade privada e contra as invasões do MST, com certeza sofrerá acusações caluniosas e difamatórias "de defender latifundios, desmatamentos, queimadas, trabalho escravo, etc". Numa campanha eleitoral, imagem é tudo. As fotos são mais importantes que os fatos. Ninguém quer um vice que traga problemas. Ela não é unanimidade nem na CNA.

Os vices candidatos, tanto de Dilma como de Serra sairão ou de Minas Gerais ou do Nordeste.

Fique tranquilo, enquanto existirem pessoas preocupadas com o desenvolvimento sustentável do Brasil, o setor do agronegócio não será engolido por sindicalistas.

Sucesso e paz,

Rui Moura
CARLOS EDUARDO COSTA MARIA

ANHEMBI - SÃO PAULO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 15/03/2010

Não deslegitimando as preocupações do setor quanto à sua representatividade na esfera política, mas a Nação não pode ficar a mercê de corporativismo.O politico que for eleito é para representar e defender os interesses do povo brasileiro, independentemente de qualquer setor ou classe.Na minha humilde opinião o setor agropecuário já está muito bem representado é só atentar para atuação competente do CNA, através da Senadora Katia de Abreu e das inúmeras federações regionais, que têm peso muito importante nas esfersa de tomadas de decisões.
RUI MOURA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 12/03/2010

Joabe Pimentel,

É claro que os sindicatos devem representar a categoria. Este é o objetivo estrutural do sindicalismo seja patronal ou dos trabalhadores.

Porém, o sindicato não deve fazer política partidária, porque correria o risco de se tornar um partido político disfarçado.

Mesmo assim, o sindicato tem o dever de promover entre seus associados a formação política necessária para que seja defendido em diversos níveis de poder, sem ser braço político de um partido.

Se a classe produtora não se sente defendida é porque sindicatos/cooperativas não estão dando a devida atenção a formação política do setor.

Isto não significa que sindicatos/cooperativas estão ausentes na defesa do setor. Existem lideranças sinceras que estão preocupadas com os problemas que afetam o setor lácteo.

Obrigado pelas suas observações pontuais, sem dúvida você poderá contribuir ainda mais para o engrandecimento da comunidade leiteira.

Abraços,

Rui Moura

VICENTE ROMULO CARVALHO

LAVRAS - MINAS GERAIS - TRADER

EM 12/03/2010

Acho que precisamos é sermos mais ousados. Acontece que a coisa é um pouco complicada. Entendo, que nós do agronegócio no seu todo, podemos até mesmo influirmos diretamente, é na eleição de um presidente da Republica, mais identificado com o nosso meio. E, dentro disto, em meados do anos passado fiz a seguinte sugestão: Há dias já madei esta sugestão para o Senador José Agripino. Agora encaminho a este ilustre Senador, Demonstes Torres, vamos a sugestão já encaminhada: "A candidata oficial está, de há muito fazendo campanha, com todo apôio do Presidente e, já como se houvesse financiamento público, de vez que com dinheiro público. Enquanto isto, todas as atenções se acham voltadas para esta dificil situação em que se acha o Senado. O tempo vai passando e, daqui a pouco esta candidata vai aparecer nas pesquisas, praticamente encostada no Serra. E, o DEM está com uma Senadora, que tem tudo para ser uma candidata em potencial e, salvo melhor juízo, parece que vocês, ainda não se deram conta disto. Esta Katia Abreu, com a oratória, com os conhecimentos, com habilidades e desenvoltura que tem para enfrentrar as câmeras e , notadamente, com esta posição de Presente da CNA, poderia sair andando por estas inumeras e quase que diárias feiras agropecuárias e demais eventos ligados ao agronegócio, que tem de norte a sul deste País, discretamente vendendo sua imagem e se expondo a mídia, para lá na frente, ser lançada cândidata.. Veja bem, que os marqueteiros dela, da candidata oficial, já devem se acharem com vários slogas prontos e, dentre estes, provavelmente estes: "Vamos colocar uma mulher na presidência." "Mulher deve votar em mulher". "O magismos já era", dentre outros. Nós aqui do meio rural e/ou ligados ao agronegócio, estamos preocupados com esta situação que a coisa vai tomando, com estes sindicalistas querendo tomarem conta do País. E, somos um bom número de eleitores, que podemos fazer a diferença. Esponham esta Senadora na mídia, que ela tem muito material para lançar e decolar. Vejamos bem esta incongruência do código florestal, dentre outros absurdos, que estão por ai. Ela está colocando com prudência e coerência esta situação. A partir da hora que ela entrou no debate, a coisa já mudou de figura. Estou com precentimento que ela será a nossa salvação, o Pais não aguenta mais quatro anos de sindicalistas. Daqui uns dias teremos só empregados, porque os empregadores irão desaparecer. Ontem mesmo, ao lado de um artigo na folha, o qual dizia, que em mantidas as condições, em breve não se verá mais produtos "made in brazil". Este artigo falava dos vagões adquiridos pelo Governo do Rio, lá na China, serem mais baratos, que os fabricados aqui. Tinha outro, dando conta da jornada de 40 horas, sem redução de salário, com acréscimo de 25% na hora extra, a qual passará para 75%. E, um determinado sindicalista aplaudindo". Concluindo, Vamos lançarmos nossas sugestões, porque se não nos mexermos, seremos brevemente engolidos.
MARCOS ALEXANDRE SILVA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS

EM 11/03/2010

Concordo plenamente com as opiniões do colega Rui Porto. Produzo o Jornal Holandês que é distribuido em toda cadeia produtiva e já levantamos esse assunto. A Associação Mineira de Criadores tenta somar forças neste sentido, ou seja, de buscar representatividade parlamentar e tem discutido isso com associações de outras raças leiteiras. O assunto é de extremo interesse para a classe e precisa ser efetivamente trabalhado.
MARTINHO MELLO DE OLIVEIRA

PARANAÍBA - MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/03/2010

Foram bem explanadas as opiniões do Rui Moura e do Joabe Pimentel, haja vista que o produtor de leite representa a grande maioria entre todos segmentos citados e está em praticamente em todos os rinções desse país, trabalhando, dedicando, persistindo e sonhando com um futuro mais próspero. O que precisa é isso mesmo, aumentar a representatividade política do produtor de leite para que tenha mais força e respaldo em suas demandas.
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 09/03/2010

Penso que os Sindicatos dos Produtores Rurais deveriam cumprir esta função política. O que será que falta? Nós produtores estamos escolhendo mau os nossos representantes? Temos assistido pelo menos os nossos representantes do mais alto escalão do sistema sindical defender eficientemente a nossa classe? Me desculpem mas ou estou um pouco à margem das informações ou isso realmente não tem ocorrido na amplitude que poderia?
Quantos sindicatos de produtores rurais temos no Brasil? Quantos votos poderiam ser direcionados para eleger um representante legítimo, que realmente defenda os nossos interesses?
A organização da classe de produtores rurais deve passar pelo sindicato. O conjunto de todos os sindicatos deve eleger as representações estaduais e federais com o maior critério, analisando o passado de cada candidato, o que ele já fez no passado ao ser colocado como representante do produtor rural.
Espero que muitos produtores se manifestem neste artigo, caso contrário, teremos uma confirmação de que o produtor está desligado e deixando seu destino nas mãos de outrem

um grande abraço

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