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A verdade morro abaixo: o Código Florestal e as enchentes no Rio de Janeiro

POR ALDO REBELO

ESPAÇO ABERTO

EM 25/01/2011

4 MIN DE LEITURA

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Não é o Código Florestal Brasileiro que guarda relação com os fatos ocorridos na Região Serrana do Rio de Janeiro, como faz acreditar a matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, edição de 16 de janeiro (Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia).

A Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano - e que sequer foi mencionada na matéria - é o marco legal ao qual a matéria deveria se reportar.

É preciso deixar claro que o Código Florestal vigente no País e as mudanças em andamento na Câmara dos Deputados tratam apenas da ocupação de módulos rurais, deixando a questão urbana para a legislação específica.

Tanto o atual Código Florestal quanto o projeto por mim relatado apenas reproduzem dispositivos que destacam a diferença entre áreas destinadas à atividade rural daquelas indicadas para uso urbano, ou daquelas caracterizadas por uso urbano.

Encostas - A Lei federal estabelece que são os planos diretores municipais ou leis municipais que indicam as áreas destinadas a loteamentos e ocupações. A norma também proíbe o parcelamento do solo em regiões que ofereçam algum risco às atividades humanas, como "terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes" (art 3o).

O atual Código Florestal, que considera como Áreas de Preservação Permanente as encostas acima de 45º de declividade, não abrange as áreas indicadas na matéria (ilustração 1).


Ilustração 1. O erro da Folha: o Código Florestal não trata das áreas citadas na matéria

E o projeto de lei que tramita na Câmara não altera esse dispositivo, conforme o quadro abaixo demonstra:



Não é verdade, portanto, que "o novo código libera" construções acima de 45° (ilustração 2).

Os autores da matéria deixaram de notar, por desleixo intelectual ou má-fé, que muitos pontos criticados em meu projeto de lei foram copiados literalmente da versão atual do Código. Os fraudadores haverão de explicar porque não os criticam na lei em vigor. A explicação é simples, embora humilhante: não leem, não pesquisam, portanto não sabem o que dizem.


Ilustração 2. Mais um erro da Folha: o Código Florestal e o projeto de lei consideram como áreas de preservação permanente as encostas acima de 45º de declividade e não "liberam", como quer o jornal, a ocupação dessas áreas.

E mais. Tanto o atual Código Florestal como o projeto de lei que o altera especificam que, na inclinação acima de 25º e até 45º (quando começa a Área de Preservação Permanente), a única atividade permitida é o manejo florestal. O uso do solo para fins agrícolas nessas áreas relaciona-se apenas com a silvicultura, nada mais.

Topos de morros - No caso dos topos de morros, a matéria também veicula informações erradas.

O jornal não informa que a Lei federal nº 6.766/79 não permite o parcelamento do solo em "terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação" (art. 3). A legislação florestal também não permite e, tanto o Código Florestal atual quanto o projeto de lei são idênticos nesse aspecto:



A ilustração da Folha sobre esse tema também é simplista e equivocada (ilustrações 3 e 4). A casa idealizada pela Folha não seria permitida nem pelo atual Código, nem pelo projeto de lei em tramitação.

Há duas falhas no desenho: parte da casa está numa encosta com mais de 45º; e, por estar numa formação de tabuleiro, a mesma só poderia ser construída no limite de 100 metros antes da linha de ruptura.


Ilustração 3. A casa da ilustração da Folha é ilegal hoje e permanece ilegal no projeto de lei do Código Florestal


Ilustração 4. Exemplo de formação em tabuleiro com base plana, área protegida pelo Código e pelo projeto de lei

Se, dentro de uma estreita possibilidade de se explorar o topo de morro para fins agrícolas, viesse tal área a ser inserida na zona urbana, e caso se pretendesse lotear e edificar a mesma, isso não seria permitido. Para atividade rural, sim, mas para fins urbanos, há proibição expressa, o que demonstra a impossibilidade de ocupação humana dessa área.

Ainda assim, houvesse qualquer dúvida de que as metragens e salvaguardas não fossem suficientes, tanto o atual Código Florestal quanto o projeto de alteração do mesmo permitem que o Presidente da República, o governador ou o prefeito, por simples decreto, transformem qualquer área em Área de Preservação Permanente. Compare-se:



Lamentavelmente, a matéria se aproveita da tragédia para tentar criar dificuldades no aperfeiçoamento de uma legislação anacrônica, que coloca hoje na ilegalidade quase 100% das propriedades rurais do País, principalmente as pequenas, onde vivem e trabalham milhões de brasileiros.

O tipo de denúncia promovido por certos consultores e organizações não governamentais e acolhidos por jornalistas desavisados transforma-se em macarthismo ambiental, à semelhança da campanha contra os comunistas promovida pelo senador Joseph McCarthy nos anos 50, nos Estados Unidos, cuja ação dispensava qualquer tipo de prova ou verificação.

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FERNANDO PENTEADO CARDOSO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 04/03/2011

Nessa confusão toda, faço uma pergunta:-Ha diferença de deslizamento entre encostas recobertas de mata e enconstas recobertas de pasto? Caso alguém tenha observação a respeito que venha relatar. Ha que lembrar que os engenheiros para proteger obras limpam e impermeabilizam as enconstas para reduzir a infiltração. Vejam por exemplo a proteção da ferrovia da FEPASA entre Mairink e a baixada santista. Abraço.
JOSÉ RICARDO SKOWRONEK REZENDE

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 28/02/2011

Parabens deputado pela defesa da racionalidade contra a ideologia barata de muitos ambientalistas de plantão em nossos jornais.
PAULO CESAR BASSAN GONCALVES

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 25/02/2011

Caro Deputado e Brasileiro de valor Aldo Rebelo seu posicionamento nesta questão tem sido de uma coerência e coragem poucas vezes vista por aqui. Os mesmos veículos de informação que por estarem desinformados e sem base sustentável, para suas matérias, estão lhe negando o direito essencial da defesa de nossas idéias. Sei que não lhe faltam obstinação e perspicácia para continuar nesta luta que é de todos Brasileiros. Saudações!!.
LUIZ SIMONI

UMUARAMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 23/02/2011

Para os ambientalistas que acham que devem ser controlados o peido e o arroto do boi, a Amazônia, emitiu gás metano equivalente a toda queima de produtos de derivados de petróleo dos EUA, após as secas recentes. Desde antes de Cristo que a Amazônia tem períodos secos e chuvosos. As vezes a chuvas caem acima da média, também às vezes as secas ocorrem acima da média. Quando é tempo seco, caem folhas das árvores, quando alagam se decompõem e geram o gás metano. Diziam os "especialistas" que eram as derrubadas que estavam influindo no clima local. A maior seca ocorreu em 1900, quando o mundo era intocado.
Agora com os morros acontece o mesmo. Quem conhece Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, sabe que desde antes do século 19 os italianos e alemães, foram ocupando as serras e mantanhas destes estados, com o cultivo de uva, frutas diversas e agora maçã. Com a lei atual, estão na ilegalidade.
Novamente os Ambientalistas tentam confundir a população. As áreas montanhosas invadidas no Rio, São Paulo, Zonas urbanas do Vale do Itajai entre outras, que sempre desabam em períodos chuvosos, teriam seus riscos aumentados caso o novo Código fosse aprovado.
Agora que o Novo Código está para ser aprovado está batendo desespero nas "Autoridades" Ambientalistas.
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/02/2011

Creio que a irresponsabilidade de alguns que escrevem sem conhecimento da materia apenas serve para acirrar as diferenças entre aqueles que defendem alterações mais profundas no Codigo florestal e a maioria que deseja um codigo que apenas retrire do produtor rural o papel de vilão do degradação ambiental no país, quando sabemos que o meio urbano é o principal degradador e não é cobrado por isso. Ou será que os lixões são originados nas propriedades rurais? As ocupações irregulares de encostas com construções ocorre nas milhares de áreas ocupadas pela agricultura familiar brasileira? è uma hiprocisia afirmar que o agricultor brasileiro não protege o meio ambiente. É óbvio que há alguns que não respeitam a legislação, mas são a minoria e devem ser punidos exemplarmente. Porém a maioria depende do meio ambiente para sobreviver e hoje com o avanço da tecnologia têm conseguido produzir cada vez mais com menos recursos ambientais. Agora, a ineficiência do Estado BRasileiro em fazer cumprir a lei ao longo destes 45 anos de criação do Código Florestal não podem servir de desculpa para punir o agricultor brasileiro, mais uma vez...
PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVA

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2011

Parabéns ao Deputado Aldo Rebelo.

Interessante: nunca tinha visto um deputado federal corrigir a Folha de São Paulo com tanta propriedade. Inverteram-se os papeis.

Os editores da Folha já se manifestaram em relação e esta matéria tão mediocre?
PAULO LUÍS GONÇALVES CAMPELO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/02/2011

Na minha opinião, a Folha de São Paulo perdeu uma grande oportunidade de ficar calada, cometeram um erro maior que o desastre ecológico ocorrido na Região Serrana do Rio.
DECIO BARB0SA FREIRE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 17/02/2011

Parabens Deputado Aldo Rebelo>
Que resposta brilhante, completa.
O problema que enfrentamos em relação ás normas ambientais, é do mesmo naipe:pouco estudo, muto achismo.
Arenciosamente Decio Flavio Barbosa Freire
CELSO DE ALMEIDA GAUDENCIO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/02/2011

Fixar em 20% a soma da APP e da ARL é inconcebível, para o Domínio Ecológico Florestas e Campos meridionais (Embrapa, ECO 92) sem considerar o sistema produtivo (sem considera, por exemplo, se o sistema é cultivo de chá ou pastagem ou mesmo culturas anuais com rotação ou sucessão de cultivos, com cobertura vegetal verde do solo e na prática de plantio direto.
Diminuir a PP de 60 metros para 30 m para cursos de água até 5 metros de largura (15 m na margem esquerda e 15 m na margem direita) não apresenta diminuição da Floresta, pois diminuindo a APP, há necessidade da aumentar ARL para totalizar os 20% fixado para cada propriedade

Falta de gramados e pastagens na região serrana do Rio

Áreas de topografia acidentada como a região serrana do Rio necessitam de ampliação constante de áreas com gramados ou pastagens ao redor de construções e habitações. Da mesma forma nos: aterros, cortes, caixa de contenção das valetas das estradas, cabeceiras de pontes e em partes dos barrancos dos cursos de águas.
Nas florestas a infiltração e armazenamento de água são enormes, quando ocorrem chuvas prolongadas seguidas de tromba de água, ocasionam erosão e deslizamento de terra e de árvores. Os deslizamentos de árvores carreadas pela enxurrada aumentam exponencialmente o poder destruidor a qualquer tipo de construção ou de lavoura. As gramíneas por sua vez acumulam menor quantidade de água e propiciam maior vazão desimpedida das torrentes de água.
Quanto maior for à ocupação humana maior devera ser a área gramadas em especial nos sopés de serras íngremes, com construção de escoadouros trapezoidais invertidos gramados para facilitar e ramificar a força dos fluxos de águas provenientes das precipitações pluviométricas e também das originárias nas fontes de águas, situadas quase sempre na meia encosta das serras.
É necessários criar parques fluviais gramados, com a menor presença possível de árvores.
Celso de Almeida Gaudencio - Adepto a corrente Ecológica Evolucionista
LUIZ SIMONI

UMUARAMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 10/02/2011

O Brasil experimentará forte avanço na produção agrícola nos próximos anos e precisará dispor de mais terra para o cultivo, destacou estudo divulgado ontem (24-01-2011) pelo governo do Reino Unido. Mas, em vez de condenar o avanço da fronteira agrícola, os pesquisadores acreditam que o País poderá realizar o chamado "desmatamento bom".
As conclusões fazem parte de um amplo estudo sobre agricultura conduzido por 400 especialistas em mais de 35 países, incluindo o Brasil. O governo britânico quis traçar as perspectivas para a produção de alimentos e os impactos sobre o mundo nos próximos 40 anos.
Conforme o estudo, nos próximos 20 anos a produção das principais culturas nacionais avançará para atender o consumo, estimulada também pelo preços das commodities. Para abarcar toda essa produção, principalmente de cana e soja, o Brasil precisará de uma área de 50 milhões de hectares destinada à agricultura, ou seja, um aumento de 13,5 milhões de hectares em relação ao registrado em 2006. O estudo mostra que a produção global de alimentos passará por pressões profundas nos próximos 40 anos. A população mundial deve sair dos atuais 6 bilhões e atingir 9 bilhões até 2050. A competição por terra, água e energia deve se intensificar, juntamente com os efeitos do aquecimento global.
O custo da comida deve subir nos próximos anos, o que aumenta a possibilidade de conflitos. "Nada mais do que um redesenho de todo o sistema é necessário para trazer sustentabilidade", diz o estudo.
A reportagem é de Daniela Milanese, para o jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
Mantendo a taxa de crescimento dentro 100 anos a população será de 13,7 bilhões. Ai o Brasil terá de plantar 100 milhões de hectares. Não sobrará ávores no planeta.
JOAO VALDRIGHI FILHO

CONCHAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/02/2011

Parabens Deputado Rebelo, Vossa Excêlencia me fez ver que, jornal de estirpe da Fôlha permita que pessoas despreparada e de má fé faça uso desse veiculo de comunicação que por longo tempo ousei acreditar.
ANTONIO MARINGONI

BARREIRAS - BAHIA

EM 31/01/2011

Parabens Deputado ! Desonestidade Intelectual anda crescendo neste país.
ALCIDES PIANTOLA

CONCEIÇÃO DE MACABU - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2011

Deputado Aldo Rebelo;

Parabéns pelo artigo claro e bem fundamentado.
Esclareceu que além dos já conhecidos radicais com quem temos que conviver, existem também aqueles que oscilam entre a má fé editorial e o despreparo técnico puro e simples.
BRUNO MANOEL REZENDE DE MELO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 28/01/2011

Esta noticia da Folha representa bem o que acontece em nosso país, porque muitas pessoas ditas esclarecidas dizem o que querem pensando que só porque são "esclarecidas" as pessoas tem que aceitar o que falam ou escrevem, isto acontece muito na minha cidade, alguns falam o que não sabem e querem estar certo disto...Temos que ser reativos diante de barbaridades como essas..
Há gostei muito das idéias de, José Antonio Padial Posso, acerca do Código Florestal, elas refletem bem o que acontece na minha cidade...
FABIO MARTINS GUERRA NUNES DIAS

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

Deputato,
Excelente resposta. Clara e fundamentada.
Parabens!
JOSÉ VOLNI COSTA

ITUPORANGA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

Parabens ao deputado Aldo Rebelo, porque , apesar de ser um político, esclareceu as inverdades publicadas na Folha utilizando-se apenas de conhecimento técnico cintíficos e de legislação. Um órgão de imprensa com a abrangência e credibilidade que sempre teve, se prestar a um deserviço a sociedade como o que ocorreu, com apresentação de inverdades técnicas e de legislação, deixa uma dúvida e uma pergunta no ar. A quem interessa estas mentiras ?
Provalvemente são informações de algum dossiê de alguma ONG irresponsável que não está a serviço dos interesses da sociedade brasileira . E esta afirmação não é apenas um argumento para disfocar o tema . Prova disso é a confissão de cientistas ingleses que prestam serviço a ONU que teriam falsificado dados sobre o aquecimento global para a COP 15.
Enquanto órgãos de imprensa se prestarem a serem instrumentos de pessoas e/ou instituiçoes que não se tem com claresa a quem servem e com intenções claras de confundir a opinião pública sobre a questão ambiental, teremos a divergência . A matéria do dep. Aldo Rebelo mostrou claramente que a questão de sustentabilidade no planeta é uma questão puramente técnica e não ideológica como querem alguns. É com tecnologia adequada de utilização dos recursos naturais que o planeta se tornará sustentável. A ideologização da questão ambiental divide as opiniões e as forças que querem e necessitam lutar pela sustentabilidade.
Como a própria legislação separa as regras de uso e ocupação do solo em áreas urbanas e rurais, o que o artigo da Folha quis negar, as perdas de vida e economicas nas áreas urbanas são de única competênia legal das prefeituras que em seus planos diretores determinam as áreas a serem ocupadas. Assim, quando um prefeito não determina a desocupação destas áreas , ou emite alvarás de construção, está ilegal e senteciado estas pessoas a serem atores destas tragédias . E tudo isto para não perder os votos e cabos eleitorais destes bairros.
Para as grandes degradações que existem nas áreas urbanas e que originam as tragédias, a mídia não dá cobertura na mesma proporção que dá nas áreas rurais. Seria porque todos as concentraçoes de resíduos sólidos e liquidos, a ocupação de todas as áreas de preservação permanente de forma altamente agressivas, a utilização de veículos de alto consumo apenas por prazer, etc, OCORRE NAS POPULAÇÕES URBANAS?
Que tal a Folha publicar matérias que discutam o tema com opiniões de cientistas que não estão recebendo salários de ONGs sustentadas por recursos que não se conhece a origem. A questão ambeintal só tem solução com verdades científicas.
LEANDRO DA SILVA ALMEIDA

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

O que deixa margens, para este tipo de discussão é que o codigo devia realmente ser único, Zona hurbana e Zona Rural, ai queria fazer estes tipos de materia senzacionalistas e sem fundamento . Pois imagine ter os 30 metros de APP, no Rio Tiete dentro de São Paulo, ao invés da marginal tiete. Ai queria ver o que seria feito e falado!

Parabens Aldo!!!! Pela proposta e materia!
EDUARDO LUIZ SIQUEIRA NEJAIM

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

Excelente trabalho!!!!!! parabéns mais uma vez pela cultura aprofundada no assunto, com certeza, dentre todos os deputados o mais capacitado para avaliar as questões ambientais!!!
GUILHERME DA SILVA OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

O grande problema em relação ao Novo código Florestal é que todo munda critica, mas parece que ninguém nunca leu o projeto de lei.

Parabéns ao Aldo Rebelo pela resposta aos desinformados
MARCELO ERTHAL PIRES

BOM JARDIM - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/01/2011

O Culpado foi o Dom Pedro I,

que mandou os suiços dá 1a. Colônia não latina para a Nova Friburgo, antigo Morro Queimado.
Gente eu estou no olho do furacão.

Perdi famíliares, amigos e conhecidos, meu enteado e meu filhos ficaram desalojados...... será que existe alguma pessoa mais capaz de dar um depoimento, sobre os fatos de Nova Friburgo ?

As áreas que deslisaram, foram as mais preservadas de vegetação em 90% dos casos.
O que houve foi uma junção de fenômenos climáticos.
Olha que não existe verdade nas estimativas de mortos, pois são muito mais do que estão nos noticiários...

Senhores a Deputado Aldo Rabelo esta de parabéns ! Cresceu muito no meu conceito com uma avaliação equilibrada.

meus respeitos à quem merece
marcelo

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