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A revolução da agricultura familiar |
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JOSÉ CARLOS RODRIGUES DA LUZSERRA TALHADA - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 11/02/2014
Olá Senhores!
Antes, quero lembrar-lhes de que o Brasil é dividido em quatro partes (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste) pois bem, as leis, regras, e determinações que funcionam em uma, deixam a desejar em outras; e isto, pelo fato de termos clima, solo e povos de diferentes formações cultural , econômica e social. É preciso que cada governante e seus gestores municipais sejam patriotas o suficiente para encontrarem suas próprias capacidades de produção e assim desenvolvê-las de maneira auto-sustentável o suficiente para tornar seus cidadãos e agricultores familiar com o mesmo respeito, ou mais, que o recebem àquela meia dúzia de empresas classificadas por: AGRONEGÓCIO, cuja a produção destes não chegam à nossa mesa e utilizam grandes quantidade de agrotóxicos (movimentam grandes indústrias produtoras de veneno) porém, o seu propósito de exportadores geram divisas de dólar para o Brasil. Ao contrário da AGRICULTURA FAMILIAR que por falta de vontade política Estaduais e Municipais vem sendo sucumbida pelas verbas milionárias e mal aplicadas em seu próprio benefício de sustentabilidade como a Transposição do São Francisco, a construção de milhares de cisternas no Nordeste e o tão famoso programa do Bolsa- Familia Brasil, que mal administrados servirá apenas de amparo ao Agronegócio . O sucesso da Agricultura Familiar dará mais trabalho aos gestores do que o recebimento de verbas pelo fracasso registrado e repassado ao Governo Federal . Muda Brasil! Muda Povão! Qual resultado social, cultural e econômico ao Agricultor Familiar e demais cidadãos nos trará esta Copa Mundial que está para acontecer e demais eventos em 2014. Imaginem se estes bilhões gastos em estruturas que serão abandonadas ou mal utilizadas no futuro? Imaginem tudo isto aplicado em nosso benefício? o resultado seria realmente auto-sustentabilidade social e econômico para a nação familiar e não da FIFA e demais grandes Empresários da Construção Civil.?????!!!!!!! Abraços!!!!José Carlos - Técnico em Zootecnia e Agricultor Familiar !!!! |
GESSÉ ANTÔNIO DE SOUZAMANHUAÇU - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 30/01/2014
Prezado Sérgio.
Gosto da figura de Gilbeto Freire - Casa Grande e Senzala, que explica bem o complexo da mediocridade brasileira. A casa grande falida, a senzala destruída. A casa grande detentora do poder e do mando e a senzala: faminta, analfabeta, doente e caquética de corpo d`alma e enroscada em sua própria história. Hoje, o estado brasileiro (Casa Grande) revela - se arrogante, burramente interventor, que vigia e detém os empreendedores, matando as boas iniciativas. As dificuldades que temos no Brasil é produção do arranjo político ideológico, no qual estamos submetidos, por força de nos mesmos. Precisamos desatar o nó do estado grande e falido, derrubar o muro que separa o povo (nação) do estado (casa grande) e sair das amaras ideológicas que povoam as mentes da falsa intelectualidade brasileira. Continuamos umbilicalmente dependentes de uma Casa Grande esbanjadora, escandalosa e que alega ter direito de determinar os rumos de seus filhos. |
SERGIO SARETTOBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL EM 30/01/2014
Acredito que as politicas agricolas Brasileiras deviam deixar um pouco a hipocrisia de segregar em "coitadinhos" e "capitalistas". Temos que pensar na industria do campo como uma cadeia produtiva que é estratégica para nós, ainda mais num pais com os recursos que possuímos em termos de terra e clima. Não importa o tamanho da terra, mas sim o incentivo ao empreendedorismo, que mesmo quem esta na cidade deve ter incentivo de investir no campo e com isso melhorar as condições de quem esta por la. Sem dinheiro não se produz isso é fato, mesmo o agricultor familiar. O Brasil tem que aproveitar o crescimento da classe média para incentivar as pequenas industrias na propriedades. Não precisamos de financiamento, precisamos de incentivo fiscal e trabalhista pois os custos são absurdos. E que parem de discriminar quem esta investindo em uma pequena propriedade para ganhar dinheiro, pois este não tema acesso a nenhum incentivo fiscal. Mais do que a agricultura familiar, o importante é a produção viável da pequena propriedade, não importa quem seja o proprietário. Adorar um modelo mais europeu e menos americano na agricultura e pecuária. Ai não precisaremos de esmola para o pobrezinho produzir.
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GESSÉ ANTÔNIO DE SOUZAMANHUAÇU - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 29/01/2014
A Agricultura Familiar tem alguns problemas que destaco dois, a saber: insustentabilidade decorrente da falta de escolas de viés rural, que tenha a qualidade das escolas urbanas. Um jovem que trabalha durante o dia e estuda à noite (curso noturno inferior e discriminado pelas políticas educacionais) não tem condições de competir em igualdade de condições com os jovens urbanos. o segundo problema que destaco é agravado pelo primeiro, isto é, a propriedade sendo pequena e a família sendo grande (tendência da agricultura familiar) ocorre a glebalização da propriedade inviabilizando-a ou apenas um descendente fica com a terra e os demais terão que enfrentar o êxodo rural em condições precárias de competição com os jovens urbanos. Tal vulnerabilidade do camponês aliado a outros fatores instabilizantes o coloca sob estresse motivacional, favorecendo baixa autoestima, baixa autoimagem e consequente desmotivação, acompanhada de pessimismo e aumento da tendência à drogadicção no campo. Falar em Agricultura Familiar sustentável, a meu ver, é ainda uma utopia ou um sonho ingênuo.
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NEI ANTONIO KUKLAUNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/01/2014
Muito oportuna a abordagem.
Interessante ainda o trecho "O apoio à Agricultura familiar não faz oposição à Agricultura especializada de grande escala, que também tem um papel importante para garantir a produção mundial de alimentos e enfrenta seus próprios desafios, incluindo a adoção de enfoques sustentáveis. " Sempre defendi que tanto a agricultura familiar quanto a agricultura empresarial não são confrontantes uma com a outra, mas sim se integram, pois como o mesmo texto diz, é da agricultura familiar que saiu diversas tecnologias para a agricultura empresarial. Atividades como bovinocultura de leite, hortifruticultura, ovinocultura, enfim, são atividades que a agricultura familiar tem mão-de-obra para explorar. |
FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 28/01/2014
Ilmo. senhor Dr. José Graziano,
DD. Diretor Geral da FAO Prezado senhor, Quero inicialmente parabenizá-lo pelo excelente artigo, sobre a Agricultura Familiar. Acredito também que este modelo de agricultura seja um dos pilares de sustentação para se reduzir a enorme fome ainda existente no mundo, em especial nos países da África Subsaariana. Sou uma pessoa muito preocupada com a fome, em especial de crianças, que morrem a cada ano em consequência da mesma. No mundo atual, onde alimentos sobram em vários países desenvolvidos e em desenvolvimento,e faltam em tantos outros, ceifando vidas de milhões de seres humanos, que morrem de fome a cada ano. Fico contente ao ler um artigo como este, escrito por um Engenheiro Agrônomo, que exerce tão relevante cargo na ONU. Acredito, senhor Diretor Geral, que o leite e seus derivados, sejam umas das melhores fontes de alimento, em especial para crianças acima de um ano de idade e suas mães, por ser um dos alimentos mais completos existentes na face da Terra. Sabemos que a OMS recomenda amamentação no seio das mães no mínimo até os seis meses de idade. Deixo aqui, no entanto, uma pergunta: como pode uma mãe subnutrida amamentar seu filho? Com certeza não terá leite suficiente para tão nobre missão, tanto em quantidade como em qualidade. Quem sabe, essas mães também necessitem do leite em suas dietas, tanto na gestação quanto na lactação. Atenciosamente, Fernando Melgaço. |
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