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A importância da IN-51 está também em ser um motivador

POR PAULO FERNANDO MACHADO

ESPAÇO ABERTO

EM 14/03/2011

3 MIN DE LEITURA

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Os questionamentos feitos pelos usuários do MilkPoint sobre a aplicação ou não das novas normas da IN-51 sobre a qualidade do leite são muito interessantes. Eles me levaram a fazer uma reflexão mais profunda sobre o problema e eu gostaria de compartilhá-la com os leitores.

Todos, de uma maneira geral, consideram que deve haver melhoria na qualidade do leite. Que isto será bom para a cadeia em geral. O que se discute é a forma de melhorar a qualidade do leite.

A IN-51 foi promulgada em 2002. Já se vão oito anos. Os dados da Clínica do Leite mostram que não houve melhoria na média da qualidade do leite. É claro que o leite de algumas empresas melhorou consideravelmente, mas somente no quesito contagem bacteriana. A CCS e os componentes do leite (gordura, proteína, sólidos totais) continuam exatamente os mesmos. Mais interessante, ainda, é analisarmos os resultados de CCS dos diferentes laboratórios. Os valores são muito próximos, da ordem de 500 mil céls/mL, mostrando que independentemente da região, raça, manejo, etc. a ocorrência de mastite no país é semelhante. Isto indica que temos um equilíbrio biológico na infecção das vacas e que este equilíbrio leva a uma CCS do tanque da ordem de 500 mil cels/mL.

Para alterarmos este equilíbrio será necessário a adoção de técnicas de manejo trabalhosas, como higiene de ordenha, regulagem de equipamentos de ordenha, uso de antibióticos na secagem, descarte de vacas a partir de exames microbiológicos, entre outras. A execução destas técnicas de manejo exige esforço humano, conhecimento e recursos financeiros. Para tanto, em primeiro lugar, os produtores precisam estar motivados para executá-las. Coisa que parece que não estão até então.

A pergunta que se faz é porque não estão motivados?

Não conheço nenhum trabalho científico feito no Brasil que mostre claramente as razões da falta de motivação. De posse de informações da literatura internacional vou fazer algumas considerações.

As informações da literatura mostram que o fator humano nas diferenças de CCS entre tanques é da ordem de 45%. Ou seja, 45% da variação de CCS entre tanques são devidos ao fator humano. Como fator humano entende-se a intenção de mudar, o conhecimento de técnicas de manejo para mudar e as condições para mudar. A motivação é função do conhecimento dos riscos da alta CCS (perda de leite, custo da mastite, perda de mercado - valores de CCS acima do da IN-51 e a sensação de que é possível resolver o problema).

Como ninguém sofreu, até então, o risco de sair do mercado devido a infringir a IN-51, de uma maneira geral, em minha opinião, nossos produtores até acreditam que a mastite é um problema, mas, realmente somente se preocupam com ela quando a mastite clínica, em suas propriedades, ultrapassa um determinado nível que eles consideram razoável. Como poucos possuem dados da ocorrência de mastite clínica, esta sensação de não conformidade ocorre somente quando uma vaca que é especial para ele perde o teto ou morre devido à mastite. Além disso, como a prevalência da mastite clínica não tem alta correlação com a CCS do tanque, ele não é incentivado a reduzir a CCS. Esta seria, para mim, a principal razão da não melhoria da qualidade do leite desde a implantação da IN-51- falta de motivação para mudar.

É certo, no entanto, que, além de motivação, os produtores precisariam ter conhecimento do que fazer para mudar e condições para adotar estas alterações.

Daí a importância da IN-51. Ela será um motivador para que o produtor trabalhe para reduzir a CCS, desde que, de fato, haja sanções às não conformidades. No entanto, para que haja melhoria na qualidade do leite, haverá necessidade de informar ao produtor o que deve ser feito e dar condições para que ele execute as alterações. Isto tudo é um trabalho conjunto que deve envolver a todos - produtores, indústria, consultores - principalmente veterinários, órgãos de fomento, universidades, governo e instituições de classe como a CNA. O produtor, isoladamente não conseguirá reduzir a CCS do seu rebanho.

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NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/04/2011

Bom dia a todos;

Hoje estou na produção de leite, trabalhei na extensão rural de Minas Gerais, e foi inumeras vezes em visitas as comunidades rurais, falei sobre a qualidade do leite, realizei por anos consecutivos, semana do produtor rural nos municípios de Aimorés e Mutum, realizei seminário, simpósio, dia de campo e cursos para produtores familiares e retireiros, sempre focando a qualidade do leite. Hoje quando encontro com produtores em algum evento ou na cidade, o discurso é o mesmo; não temos tempo para implantar, a lei está muito rigorosa, se for assim teremos de parar com nossas atividades, o pequeno é o mais prejudicado etc.Eu sempre dizia e ainda digo, produzir alimento com qualidade é obrigação, qual o produtor vai pegar o leite para consumo proprio no seu tanque a qualquer hora? Será que para fazer a mamadeira ou para o café da manhã com sua família, ele separa a vaca? o balde? lava as tetas diferente? lava a ordenhadeira separado? ou as mãos na ordenha manual? Então é um dever produzirmos com qualidade independente da quantidade ou da técnica usada, se é pequeno médio ou grande. E qual é a proporção de pequenos, médios e grandes produtores de leite no país?
Acredito que tem que haver também mudanças de atitudes em toda a cadeia, os governos nas politicas (rever impostos, incentivos p/o produtor), pois não sei se o que existe hoje realmente chega ao produtor, mudança de atitude das indústrias, cooperativas, pagamento diferenciado por qualidade também é um incentivo, não paga por quantidade? Veja o café por exemplo, quanto melhor a bebida maior o valor do produto, pago diretamente ao produtor na hora da comercialização. Outro exemplo, qual é outro produto que você entrega, recebe só dai trinta dias, e mesmo assim ainda não sabe por quanto você vai receber, se é por mais ou por menos que recebeu no mês anterior? também é outra forma de motivar, é uma mudança de atitude, mudança de atitude das entidades, com mais cobranças dos governos, propagandas para aumento do consumo, alguém ja viu em novelas, oferecer leite no lugar de whisky? propaganda nas escolas, supermercados, tome leite promoção da semana, etc. Sabe quanto custa uma dose de cachaça no boteco da esquina, o do copo sujo? R$1,00. E o litro da cachaça de pior qualidade, que não tira a cabeça e a calda, ou se faz uma mistura depois que os alambiques falam que vão igualar o produto R$5,00 a R$10,00 E o copo de áqua mineral? e o copo de "café com leite" na padaria? nos pontos ou paradas de ônibos? onde circulam milhões de pessoas, que acham melhor tomar uma coca-cola que um copo de leite, sabem porque? propaganda (beba uma coca-cola, ou beba leite).Markting do leite?
Temos de provocar mudanças de atitudes, na produção, na indústria, nos governos e na nossas representações CNA,FAEMG,Sindic.Assoc.Cooperativas,Assist.Técnicas,ongs até mesmo os ambientalistas, esterco e urina de vaca agora é poluente, deixou de ser adubo orgânico. E os esgotos da cidade?
Nelsomar P.Fonseca
FRANCISCO AMARO MIRA

ITUVERAVA - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 07/04/2011

Valeu Paulo Guimarães

Faço minhas suas palavras e acredito que teria que ter maior comprometimento também das indústrias, governos em todos os níveis, fscalização mais eficiente, pois ainda hoje consome-se leite in natura, distribuidos em recipientes pet, na garupa de motos, carroças, carrocerias de caminhonetes, anúncios em portas de mercearias (isto na minha cidade ITUVERAVA-SP)

O valor econômico de 19/11/2010 MAURO ZANATTA escreve alguma coisa sôbre mediação de relações em cadeias produtivas, talvez seja uma pequena lamparina ou candeeiro para iluminar e esclarecer porque a matéria prima principal(leite ) tem tão pouco valor para o produtor e origina preços altíssimos nas gondolas dos nossos super-mercados. Talvez seja hora de rever impostos, estudar subsídios e principalmente P R O F I S S I O N A L I Z A R .


FRANCISCO AMARO MIRA - xicomira@terrra.com.br
BACSOL - INDUSTRIA DE INSUMOS AGROPECUARIOSLTDA
MICHAEL WARKENTIN

PALMEIRA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/04/2011

Bom dia a todos os leitores!

Bem a meu ver a IN51 está sendo bem entendida e graças a Deus a maioria é favorável à sua implantação também aqui no Brasil. Temos, contudo, lembrar que este ano teremos que reduzir os níveis para ainda mais baixo e não será tarefa fácil nem na região em que trabalho.
Como zootecnista sempre lutei pela produção animal e o que mais se houve neste nosso Brasil é: " O que eu ganho por produzir um leite com mais qualidade?" ou em outro assunto " O que eu ganho se eu preservar o meio ambiente?"...
Reconheço que sem remuneração não teremos como nos adeuqar às mais diversas exigenciais que são impostas de cima para baixo, mas temos também de nos conscientizar de que para receber mais pelo leite teremos que ter um produto diferenciado e aí entra a qualidade de leite.....Enquanto nós nos darmos por satisfeitos em exportar para Venezuela, Paquistão ou Afeganistão e tantos ÃOS a mais nunca teremos como agregar um bom valor ao nosso produto. Para isso necessitamos nos enquadrar e ter sim um resfriador de leite ao invés de galões de plástico colocados na entrada da chácara num sol de 40ºC ao meio dia. teremos também de usar um pré e pós dipping ao invés daquele paninho que já fez aniversário por diversas vezes e raramente ainda se encontra sem rasgos, teremos sim tratar a nossa vaca que anda doente ao invés de esperar que por milagre ela volte a ficar boa e produza a mesma quantia de leite que produzia antes, teremos sim de tratar as nossas vacas com forrageiras de qualidade ao invés de esperar que ela sobreviva num piquete barrento em épocas de chuva ou num pasto ralo em épocas de seca. O Brasil não tem constância na produção, o Brasil não tem a qualidade do leite exigida na união européia maaasssss, recebe hoje, mesmo com todos estes problemas, um dos preços mais altos no cenário internacional pelo litro de leite.

Não é esperando algo em troca que iremos mudar qualquer coisa neste nosso país, onde aquele que deve a cinco anos faz acordo para pagar a dívida acaba pagando menos do que àquele que paga à vista. Creio que o caminho certo seja fazermos por nós e para nós. A recompensa certamente será melhor.

Um abraço a todos
Michael
JULIANO SANTOS

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/04/2011

A pouca adesão a IN-51 por parte dos produtores rurais com certeza é o resultado da falta de informações e principalmente da falta de recursos financeiros, pois grande parte das propriedades produtoras de leite são de pequeno porte e a renda líquida da atividade mal paga os custos de produção. No entanto a redução da CCS não é algo tão difícil de ser alcançado nem demanda muitos recursos, ações simples na ordenha e na higiene dos animais (vacas em lactação e vacas secas), já proporcionariam bons resultados.
Destaco também a falta de interesse das indústrias, que não dispõem de pessoal capacitado para ações de campo, disponibilizando assim, mais conhecimento para os seus associados. Uma forma de incentivar os produtores seria através da bonificação seja pagando um pouco a mais para aqueles produtores que melhoram a qualidade do leite seja através de descontos na compra de insumos, medicamentos, cursos de capacitação, etc..

Um abraço a todos!!

Juliano Santos, mestrando do PPGZ da UFSM
PAULO GUIMARAES

DATAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/04/2011

IN-51 não é um misterio e sim uma necessidade,porque somos diferentes ?Temos sim que nos adaptarmos e pronto.Não tem essa de que produtores estão desanimados fica quem quer este papo de desgaste é papo furado a tecnologia tem que chegar a todos os cantos do país para que sejamos competentes perante o mundo e principalmente com nosso povo que cada vez mais cobra a qualidade.

Vamo nessa.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/04/2011

Prezado Dr. Paulo: O grave problema é que muitos preferem deixar a atividade do que se profissionalizar nela. A grande maioria dos pequenos produtores acham que ideal é tirar o leite de seus animais, uma vez só, debaixo de sol e chuva, no barro, sem pré e pós dip, sem quaisquer cuidados sanitários, e receber o que vier do laticínio. Qualidade, em sua concepção é frescura de ricos. O resultado é o óbvio: sumir do mercado, como vem acontecendo na região do nosso amigo Antônio Carlos Guimarães Costa Pinto. Quantos pequenos têm a assistência de um médico veterinário em seus rebanhos? Pouquíssimos, pois acham que é um gasto desnecessário. A implantação da Instrução Normativa 51, já deveras tardia, vai selecionar o joio do trigo, deixando só os profissionais sobreviverem no mercado, com ganhos indeléveis para o produtor, para o laticínio e, principalmente, para o consumidor. A motivação será a melhoria do preço, que, embora tímida, tem aparecido para os de maior qualidade e tende a ser expandida. Temos que, em caráter de emergência, falecer a política do "se for bom, bem, se não for, também", citada pelo Carlos E. Guedes, que, aos profissionais, nos envergonha e nos impede de nos tornar de importadores em exportadores mundiais de leite.
Parabéns pelo artigo.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
CARLOS E GUEDES

ÁGUAS DA PRATA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2011

Prezado dr. Paulo,
parabéns pelo lúcido artigo. também a mim parece que, a qualidade do leite virá na exata proporção da motivação que vier a ser sentida pelos produtores e esta não advirá da adoção de qualquer norma e sim, da percepção/necessidade da industria do benefício econômico da qualidade de seu insumo básico. quando isto ocorrer, a qualidade será valorizada e o defeito penalizado. por consequência, os produtores estarão motivados a produzir um produto adequado ao mercado ou a sair dele. o que nãomuda nada é a situação atual: ser for bom, bem, se não for, também. um abraço de seu discípulo.
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2011

Acredtio que o pequeno produtor , não esta acostumado a fazer contas e como acha que está perdendo alguns centavos por litro de leite, não se importa em perder. Os programas de compra dos programas dos governos sejam federais , estaduais, e municipais , pagam um preço relativamente bom nos seus programas de compra direta, mas não deixam margem para que parte deste valor seja pago por qualidade, e como o pequeno produtor sempre recebeu valores muito pequenos, ele se acomoda , pois, está recebendo um preço maior do que se entregasse para os grandes laticinios. Somos a única Cooperativa de Leite do DF, pagamos um bom valor pela qualidade, e temos tido dificuldade para mudar a realidade. Temos conseguido uma boa evolução quando fazemos contas e mostramos para os nossos cooperados qual a diferença entre o melhor leite e o pior leite ,fazemos a conta de quanto o produtor perde em um dia, um mes e um ano e dá uma diferença incrível.
RENATO CALIXTO SALIBA
PRESIDENTE DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO LTDA
DISTRITO FEDERAL
ANTONIO CARLOS GUIMARAES COSTA PINTO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/03/2011

Os produtores estão tão desanimados e empobrecidos, que se essa nova normativa for mesmo exigida , haverá um grande abandono de produtores. A minha região(Luz-mg) já está sofrendo um processo lento e silencioso de retirada da atividade. A maioria dos produtores reduziram sua produção, tirando apenas o necessário p/ pagar o funcionário, partindo para outra atividade. A cadeia de lácteos só existe da porteira p/ fora. Estão matando a galinha de ovos de ouro. O nosso empobrecimento é gritante. Quando comparamos a variação do preço do leite dos últimos anos com outras coisas(combustível, remédios, água mineral, cerveja, etc) nos dá um sentimento de grande desânimo e revolta. Acho que num cenário breve, o Brasil irá se tornar um dos maiores importadores de leite do planeta, e nós produtores, alugaremos nossas terras p/ as usinas de açucar e alcool . E todo mundo ficará feliz: os laticínios reidratando leite em pó da china e vendendo do mesmo jeito, o governo feliz pelo leite não gerar inflação, e o povo bebendo barato. E nós produtores, vivendo de aluguel da terra e bebendo muito refrigerante. Já ia me esquecendo: o pessoal do meio ambiente caladinho, pois com as usinas eles não tem coragem de mexer...
Abraços
PAULO MARTINS MEIRA JUNIOR

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/03/2011

acho que a in 51 deveria sim entrar em pratica,mas como é possivel para o produtor que vive da atividade conseguir por em pratica se o preço do leite que recebe geralmente não cobre seus custos,como ser um motivador,se não tem como pagar os insumos necessarios (sal mineral de qualidade,secar uma vaca com intramamario,etc),comprar equipamentos(tanque de expansão,ordenhadeira,etc)fica muito dificil,vivo da atividade e sei como é dificil ,acho que para termos qualidade deveriamos ser melhor remunerados,e menos taxados pelo governo,ai sim seriamos um motivador da atividade,conseguindo não só sobreviver como tambem investir em melhorias como pastagens ,genetica,equipamentos,mão de obra,etc
GERALDO VICTOR RODRIGUES

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/03/2011

concordo sim com o autor. atualmente trabalho com pequenos produtores rurais no norte de minas gerais e o que se percebe é realmente isso.

PS.: temos diversos trabalhos publicados sobre o assunto, quem tiver interesse nos trabalhos pode entrar em contato geraldinhovito@hotmail.com.
GISELA FILGUEIRAS DE AZEVEDO

CENTRAL DE VENDAS - MINAS GERAIS

EM 15/03/2011

Concordo plenamente com suas afirmações e ponderações. Os produtores são mal informados, a grande maioria por falta de vontade deles mesmos, infelizmente. Claro que com um trabalho bem organizado, por órgãos e pessoas competentes e interessadas em cooperar, essa postura poderia ser mudada. Lembro de uma reunião que eu coordenava no município, como presidente de uma associação rural e presidente do CMDRS, quando do adiamento das datas da IN 51 - Fiz uma apresentação da IN 51 no data show, levamos curso do SENAR sobre qualidade do leite, li a normativa na íntegra no programa que faço na rádio... - Vários produtores falaram que "isso não ia funcionar aqui no Brasil, era mais uma lei de papel", e até riram da preocupação em tentar informá-los. Muitos produtores, já não acreditam nem na própria capacidade e importância, como iriam acreditar e se preparar para a IN 51. Grande parte do interior de nosso país precisa de "ajuda" urgente. Não sei como conseguiremos melhorar a qualidade dos produtos e a renda dos produtores com falta e ou deficiência de assistência técnica, falta de políticas rurais voltadas "realmente" para o desenvolvimento rural sustentável, falta de ética, falta de espírito associativista e cooperativista, falta de apoio ao voluntariado, falta de capacitação e, acima de tudo, falta de auto-estima daqueles que são produtores rurais de verdade.

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