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Novartis responde: em sua maioria, as mastites se manifestam na forma subclínica?

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 28/02/2011

2 MIN DE LEITURA

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Um usuário do MilkPoint entrou em contato com a Novartis com o seguinte questionamento: "As mastites ambientais costumam ser muito severas e a maioria se manifesta na forma de mastite clínica. E a maioria das mastites infecciosas, se manifestam na forma clínica ou subclínica? Em sua maioria, as mastites se manifestam na forma subclínica?"

Confira a explicação de Octaviano Alves Pereira Neto, Médico Veterinário, Mestre em Produção Animal e Gerente Técnico da Linha de Bovinos - Novartis Saúde Animal

"Suas perguntas estão muito bem colocadas, pois o raciocínio é exatamente este.

A divisão das mastites entre clínicas e subclínicas é um fato mais acadêmico do que real, ou seja, trata-se mais de uma classificação relacionada à gravidade do quadro da doença (patogenicidade). Uma mastite subclínica apresenta impactos menos severos que uma clínica, esta é a diferença básica.

As mastites causadas por agentes contagiosos, tais como o Staphylococcus aureus, Streptococcus dysgalacteae, Corynebacterium bovis, entre outros, podem causar quadros de doenças severos (mastites clínicas) ou mais brandos (mastite subclínica), sendo neste último caso inclusive inaparentes à inspeção visual (leite com aspecto normal e úbere sem maiores alterações).

A resistência natural do animal, sua nutrição, o momento da lactação, a virulência da cepa de bactéria envolvida, entre outros aspectos envolvido no caso podem determinar se o caso se manifestará de uma forma grave (clínica) ou mais amena (subclínica). Há casos comuns que uma situação evolui para outra, por exemplo uma vaca com uma mastite subclínica pode agudizar o quadro e manifestar uma clínica (por exemplo se sofrer estresse por calor).

Já as causadas por coliformes fecais (E. coli, Enterobacter sp, etc...), principais causadores das mastites ambientais, produzem infecções graves da glândula mamária, com inchaço, queda ou suspensão da produção de leite no teto afetado, presença de sangue no leite, perda de apetite, podendo causar inclusive coma e morte da vaca, quando atinge a corrente sanguínea.

Os casos de mastites subclínicas podem representar 80 a 90% dos casos de mastite. Este é um inimigo silencioso da produção leiteira, reduzindo a produtividade da glândula mamária entre 10 e 20%. O produtor pode achar que é uma falha de nutrição ou de genética em suas vacas, porém a produção está menor que o potencial em decorrência de enfermidades no úbere.

A forma de combater a mastite subclínica é através da detecção dos animais enfermos pelo teste de CMT e seu tratamento no momento da secagem. Nesta fase, na qual a vaca passa 60 dias recuperando sua glândula mamária para a próxima lactação, os resultados do tratamento são muito bons.

A Novartis Saúde Animal possui em sua linha de antibióticos intramamários o Vetimast PLUS VS para uso na secagem, compostos por dois antibióticos (cefalexina e neomicina) e um antimicótico (miconazol) os quais em alta concentração irão eliminar os microrganismos que estejam alojados no úbere.

O tratamento das mastites subclínicas durante a lactação (neste caso nosso produto é o Vetimast PLUS VL) é uma decisão do produtor que deve levar em conta o número de animais afetados e a possibilidade dessas vacas contaminarem as demais do lote. Após o CMT é fundamental separar as positivas em um lote que será ordenhado ao final de cada sessão de ordenha, evitando dessa maneira que contamine a linha do leite.

Um abraço e espero ter contribuído com seu questionamento.

Octaviano"




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